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Análise da Música

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Curso de Psicologia
ÁNALISE DE MÚSICA BASEADO NOS PRECEITOS DE FREUD.
Jaqueline de Faria C475BF-8
Vinicius Aquino C750EH-7
Allan Nicolas Bueno C383EG-6
Priscilla Cristina C47704-4
Lucimeire Karen da Silva B17CHJ-5
SANTOS
2017
Análise da Música – A Minha Alma
A musica A Minha Alma, cantada pelo grupo o Rappa nos apresenta uma descrição de como se constitui o “ego”, que é aquela imagem que temos de nós mesmos e que ilusoriamente acreditamos resolver o problema da eterna pergunta “Quem sou eu?”
Nos primórdios da Psicanálise em que a hipnose era o método de tratamento vigente, Freud já compreendia que a origem do sofrimento neurótico dos pacientes situava-se num conflito entre a imagem que o paciente idealizava de si mesmo e as fantasias sexuais. Quer dizer que o paciente não aceita a imagem que ele tem de si mesmo, ele não consegue aceitar o que realmente ele deseja, gerando assim um conflito interno.
A partir de então, o ego pode ser vista como um grande obstáculo durante o tratamento, visto que o apego do paciente “ as premissas” do ego o impede de reconhecer os seus verdadeiros desejos. Tamanha é a força do ego que reside na capacidade no individuo frente aos impulsos sexuais, por meios de mecanismos de defesa, a fim de dirimir as suas vontades. 
O ego tenta dissipar quaisquer vestígio desses impulsos da consciência, deixando os marginalizados, tal como a sociedade capitalista faz com aqueles que perdem na guerra do consumo, obrigando-os a viver em favelas, sem condições favoráveis a qualidade de vida.
Assim, ao mesmo tempo em que o ego nos protege de nos conhecermos como perverso ele nos prende a imagem que não nos permite termos acesso ao nosso verdadeiro desejo. O Rappa demonstra isso ao cantar a segunda parte da musica A Minha Alma.
“As grades do condomínio
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão”
O duplo sentido apresentado no trecho desta canção, pode ser interpretado como uma ocultação do verdadeiro eu, assim como o ego, influenciando na visão da realidade concreta do individuo, afetando o seu nível de angustia que é um sinal eminente dos impulsos reprimidos. 
Excluindo do campo da consciência os impulsos sexuais perversos, o ego promove uma aparente paz na vida mental. Na medida em que os impulsos se tornam inconscientes, o sujeito passa a fazer de conta que eles não existem, permanecendo aferrado à imagem ideal de si. Porém, como diz a música, essa é uma “paz sem voz” que acaba revelando-se um medo disfarçado. Medo de reconhecermos para nós mesmos que somos capazes de ter tais fantasias.
Essa paz implicada no processo de defesa do ego que acaba produzindo uma sensação também ilusória de felicidade
E a partir dai cabe o questionamento provocado na musica.
“Qual a paz que eu não quero conservar,
Pra tentar ser feliz?”
O trabalho de análise é justamente a resposta o que o autor demanda quando pede para que não o deixe “sentar na poltrona num dia de domingo, procurando novas drogas de aluguel”. É colocar voz na paz…
Letra da Música
A Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)
A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
"Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz?"
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
"Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz?"
A minha alma tá armada e apontada
Para a cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem, paz sem voz
Não é paz é medo
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
"Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz ?"
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
"Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz ?"
As grades do condomínio
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo (domingo!)
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
"Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz?"
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
"Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz?"
As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo (domingo!)
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixa sentar na poltrona
No dia de domingo! (domingo!)
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido
É pela paz que eu não quero seguir admitido
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitido
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitido

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