Buscar

Epidemiologia VE NaraMelo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Epidemiologia 
Vigilância Epidemiológica
Conceitos Básicos
Nara Melo
SMS - Recife
Epidemiologia Histórico
Grécia antiga 
(ano 400 a.C.)
Hipócrates Dos Ares, Águas e 
Lugares
Era Moderna 
(século XVII)
John Graunt Padrões de natalidade, 
mortalidade e ocorrência 
de doenças 
Meados do 
século XIX
Willian Farr Coleta e análise 
sistemática das estatísticas 
de mortalidade 
Século XIX John Snow Ensaio sobre a Maneira de 
Transmissão da Cólera 
- Hipóteses causais
- Teoria do contágio
- Sistematização da
metodologia epidemiológica
Epidemiologia Histórico
Final século XIX Europa-EUA Doenças infecciosas 
agudas
Século XX 
(1915)
Joseph 
Goldberger
Doenças não infecciosas 
- Etiologia carencial da pelagra
Pós segunda 
Guerra Mundial
Doll e Hill Doenças crônicas
Tabagismo x Câncer de pulmão 
Doenças cardiovsculares
Década de 80 Descobrimento da Aids
como doença (1981) dois 
anos antes da identificação 
do vírus HIV
OMS
Processo saúde-doença na sociedade
Epidemiologia
Epidemiologia Clínica
População Indivíduo
Instrumento
de Pesquisa
Ciência que estuda o processo saúde-doença em 
coletividades humanas, 
analisando a distribuição e os fatores
determinantes das enfermidades, danos à saúde e 
eventos associados à saúde coletiva, 
propondo medidas específicas de prevenção, 
controle, ou erradicação de doenças, 
e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao 
planejamento, administração e avaliação das ações 
de saúde. 
(ROUQUAYROL; GOLDBAUM, 2003)
ConceitoEpidemiologia
Associações estatísticas entre os eventos de 
saúde-doença
Apropria-se do conhecimento
Clínica, Estatística, Ciências Sociais, Demografia
Epidemiologia
• Descrever a distribuição e a magnitude dos 
problemas de saúde nas populações humanas
• Conhecer dados essenciais para o planejamento,
execução e avaliação das ações de prevenção e 
promoção da saúde, controle e tratamento das 
doenças, estabelecendo prioridades para 
melhorar cada vez mais o nível de saúde da 
população
• Identificar os fatores etiológicos das doenças
ObjetivosEpidemiologia
Método 
Epidemiológico
Para explicar o processo saúde-doença é
necessário um sistema de pensamentos
Estabelecer um diagnóstico da situação de saúde
Determinar as causas da ocorrência das doenças, 
Identificar os riscos epidemiológicos e as medidas de 
controle
Epidemiologia
Levanta pistas que permitirão elucidar as causas 
(determinação) das doenças
DESCRITIVO ANALÍTICO
Estuda os atributos 
(dados), que são 
sistematicamente 
analisados
Comprova as 
associações causais
Método 
Epidemiológico
Epidemiologia
Epidemiologia Método 
Epidemiológico
É preciso responder aos seguintes questionamentos:
Onde ocorreram os agravos?
Quem adoeceu?
Quando adoeceu?
Há grupos especiais mais expostos?
Há regiões mais atingidas?
Há alguma faixa etária mais atingida?
Há uma classe social de maior ou menor risco?
Alguma elemento hipotético determina o seu surgimento?
Epidemiologia
Pessoa – Quem foi afetado?
Tempo - Quando foram afetados?
Lugar - Onde foram afetados?
Epidemiologia 
Descritiva
Como?
Por quê?
Método 
Epidemiológico
Epidemiologia 
Analítica
Epidemiologia Descritiva
Estuda a distribuição de freqüência das doenças e 
agravos à saúde coletiva, em função de variáveis 
ligadas ao tempo, ao espaço – ambientais e 
populacionais – e às pessoas, possibilitando o 
detalhamento do perfil epidemiológico.
(ROUQUAYROL; BARRETO, 2003)
Variáveis Relativas à Pessoa Quem?
• Sexo
• Idade
• Estado civil
• Grupo étnico
• Religião
• Renda
• Ocupação
• Educação
• Classe social
• Paridade
• História familiar
• Composição familiar
• Ordem de nascimento
• Peso e peso ao nascer
• Altura
• Grupo sanguíneo
• Tipo de comportamento
• Estilo de vida
• Hábito de fumar
• Fonte de água, leite, comida
• Imunização
• Contato com pessoas doentes
Variáveis Relativas à Pessoa Quem?
Demográficas
Idade 
Sexo
Grupo étnico
Estilo de Vida
Sociais
Ocupação
Renda
Instrução
Estado civil
Uso de drogas ilícitas
Consumo alimentar
Atividade física
Religião
Variáveis Relativas à Pessoa Quem?
• Expor a situação de saúde de subgrupos da
população
• Fornecer subsídios para explicações causais 
(ou levantamento de hipóteses)
• Definir prioridade de intervenção para proteger os
grupos enfermos ou com maior risco
Variáveis Relativas à Pessoa Quem?
Estudo da distribuição das doenças entre segmentos 
populacionais
GRUPO INFANTIL 
(menores de 1 ano)
Período Neonatal (0 a 27 dias) 
• óbitos por anomalias congênitas
• intercorrências na gestação e parto
Período Pós-neonatal (28 dias a 1 ano) 
• mais vulnerável a D. infecciosas (diarréia, 
IRA, difteria, sarampo, coqueluche)
CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR 
(1 a 4 anos)
• Distúrbios nutricionais (desmame)
• Início do processo de socialização 
Exposição a verminoses e viroses
CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR 
(5 a 9 anos)
• Acidentes (causas de óbito) 
• Mais resistentes a D.infecciosas
• Violência
• Uso de drogas (cola sapateiro)
Subgrupos Populacionais Criança
Envenenamento por agrotóxicos
DST
Causas externas
• acidentes de trânsito
• violência
Gravidez
Consumo de drogas
Prostituição infanto-juvenil
ADOLESCENTES 
(10 a 19 anos)
ADULTOS
(20 a 49 anos)
Início da atividade profissional
Doenças ocupacionais
Acidentes de trabalho, acidentes de 
trânsito, homicídio, DST
Câncer
Doenças do aparelho circulatório
ADULTOS MADUROS E 
IDOSOS (50 anos e mais)
Doenças crônico-degenerativas
Doenças do aparelho circulatório 
Câncer
Enfisema
Diabetes
Subgrupos Populacionais AdolescenteAdulto
0
50
100
150
200
250
0 a 9 a 10 a 19 a 20 a 59 60 e mais
0 a 9 a 5,2 8,7 31,2 76,1 100 219,7
10 a 19 a 7,9 7,5 40,6 73,7 53,1 203,9
20 a 59 13,7 10,3 34,7 73,0 35,7 207,7
60 e mais 5 5,7 27,2 46,9 24,5 101,9
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Coeficiente de incidência (por 100.000 hab.) de 
dengue segundo faixa etária. Recife, 2003-2008
Mudanças na Faixa Etária
Fonte: DVS/Secretaria do Recife
* Dados provisórios 
Idade
Subgrupos Populacionais Idade
Fonte: DVS/Secretaria de Saúde do Recife
* Dados provisórios 
Coeficiente de detecção (100.000 hab) de casos Aids
em crianças e adolescentes segundo ano diagnóstico. 
Recife, 2001 – 2007* 
Sexo
Diversidade biológica e social
Disparidades quanto à exposição a riscos
Subgrupos Populacionais
DEMOGRAFIA
• Nascimentos vivos masculinos Æ superior aos femininos
• Maiores coeficientes de mortalidade geral no sexo masculino
• Maior Longevidade entre as Mulheres Æ Feminização do 
envelhecimento
• Mortalidade por violência Æ Maior em homens adolescentes 
e jovens
Subgrupos Populacionais Sexo
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
Masc 28,56 32,79 39,90 36,88 39,75 38,54 34,76 28,56
Fem 11,30 13,93 18,39 16,42 17,47 18,52 17,60 14,84
Total 19,33 22,70 28,39 25,93 27,83 27,83 25,58 21,22
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Coeficiente de Detecção (100.000 hab) de casos Aids, 
segundo sexo e ano diagnóstico. Recife, 2000 – 2007
Baixo risco - <= 9,4/100.00 hab
Médio risco – 9,5 a 18,9/100.00 hab
Alto risco - >= 19,0/100.00 habFonte: DVS/Secretaria de Saúde do Recife
* Dados provisórios 
Grupo 
Étnico
Subgrupos Populacionais
Conjunto de pessoas com maior grau de 
homogeneidade
Doenças em relação a grupos étnicos
• Anemia falciforme
• Formação de quelóides
• Melanoma
Negros
Brancos
Subgrupos Populacionais Raça/Cor
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%IGN 65 54,6 44,7 17,8 15,6 18,9 18,6 15
Parda 18,9 26,8 31,3 47,3 46,4 46,8 51,7 52
Indígena 0,4 0 0,3 0 0 0 0,5 0
Amarela 0 0 0,3 0,3 0,3 0,5 0,3 0,3
Preta 4,4 5,8 4,4 10,9 10,8 10,2 8,9 12
Branca 11,2 12,8 19 23,8 26,9 23,5 20 20,7
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Distribuição percentual de casos Aids segundo ano de 
diagnóstico e raça/cor. Recife, 2000 – 2007
*Dados provisórios até 17/11/2007
Fonte: SINAN - Secretaria de Saúde do Recife
Variáveis Relativas ao Tempo Quando?
Estudo da distribuição das doenças no tempo
• Compreensão da epidemiologia de uma doença
• Previsão de ocorrência da doença
• Busca etiológica 
(distribuição temporal + fatores de risco etiologia)
• Prevenção e diagnóstico precoce de doenças
• Avaliação do impacto de intervenções em saúde
Variáveis Relativas ao Tempo Quando?
Análise do acompanhamento temporal das doenças
Quando?Variáveis Relativas ao Tempo
• Registrar a história do evento ao longo do tempo
(variação da freqüência num dado intervalo)
• Estudar a tendência secular do agravo
• Mostrar o tipo de variação do agravo (atípica, cíclica, 
sazonal)
• Estudar a forma de ocorrência dos agravos (casos 
esporádicos, endemias, epidemias, surtos)
-
50
100
150
200
250
300
350
400
450
T otal 2 7 6 44 57 103 104 134 155 152 188 218 263 234 346 276 275 323 404 369 396 396 364 302 
1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Número de casos de Aids e tendência linear, segundo 
ano de diagnóstico. Recife, 1984 – 2007*
* Dados provisórios até 17/11/2008
Fonte: SINAN - Secretaria de Saúde do Recife
Tendência Secular Aids
0
20
40
60
80
100
120
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano
C
o
b
.
 
v
a
c
i
n
a
l
 
(
%
)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
C
o
e
f
.
 
I
n
c
i
d
ê
n
c
i
a
 
p
o
r
 
1
0
0
.
0
0
0
h
a
b
.
Cobertura Vacinal Incidência
Antes da vacina Depois da vacina 
Coeficiente de incidência de Meningite por Haemophilus
influenzae b em menores de 5 anos e cobertura vacinal. 
Pernambuco, 1993 - 2005 
Fonte: SES/UNIEPI/SINANW
Avaliação de Impacto
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39
Média Lim Máx 2008
Diagrama de controle da dengue. Recife, 2008 
Fonte: SINAN / SMS Recife
Dengue
SE
Detecção de Epidemia
Variáveis Relativas à Lugar Onde?
Variáveis Relativas ao Lugar Onde?
• País
• Região
• Estado
• Município
• Distrito
• Bairro
• Rua
• Residência
• Instituição
• Edifício
• Urbano-rural
• Código postal (CEP)
• Tamanho da comunidade
• Latitude e longitude
Estudo da variação espacial dos eventos permite:
Onde?Variáveis Relativas ao Lugar
Indicar riscos a que a 
população está exposta
Acompanhar a 
disseminação de eventos
Fornecer subsídios para 
explicações causais
Definir as prioridades de 
intervenção
Avaliar o impacto das 
intervenções
Fazer comparações 
geográficas
Ex: Risco de malária na região 
amazônica
Ex: Cólera na América Latina
Ex: Consumo de pescado e doença 
coronariana
Ex: Comparação coeficientes de 
mortalidade infantil
Ex: Controle da esquistossomose
Ex: Melanoma na Europa e na 
América do Sul
Aids em 
Crianças
Número de casos segundo bairro de residência. 
Recife, 2001 – 2007
Fonte: SINAN / SMS Recife
Distribuição Espacial
Distribuição dos municípios com população até 50.000 
habitantes segundo a notificação de casos de Aids e o 
período. Brasil, 1990 - 1996
Aids
Szwarcwald, CL. A Disseminação da Epidemia da Aids no Brasil (1987-1996)
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(Sup. 1):7-19, 2000
Distribuição Espacial
Sífilis 
Congênita 
Assistência Pré-natal
I - Melhor CD 4,14
II - Regular CD 9,26
III - Pior CD 14,01
p < 0,0001
Idade Materna 
I - Melhor CD 4,62
II - Regular CD 9,28
III - Pior CD 14,52
p < 0,0001
Condição de Vida
I - Melhor CD 4,33
II - Regular CD 8,59
III - Pior CD 13,78
p < 0,0001
Coeficiente de detecção (1000 NV) em estratos de bairros definidos 
segundo indicadores socioeconômicos e de assistência pré-natal. Recife, 
2004-2006
Melo, NGDO. Diferenciais Intraurbanos de Sífilis Congênita. Dissertação de Mestrado Profissional em Vigilância sobre
Saúde (UPE). Recife, 2009
Subsídios para Explicação Causal
Levanta pistas que permitirão elucidar as causas 
(determinação) das doenças
DESCRITIVO ANALÍTICO
Estuda os atributos 
(dados), que são 
sistematicamente 
analisados
Comprova as 
associações causais
Método 
Epidemiológico
Epidemiologia 
Como? Por quê?
• Estudos Descritivos
• Estudos Analíticos
• Experimentais
• Ensaio clínico randomizado
• Observacionais
• Estudo de coorte (ou seguimento)
• Estudo de caso-controle
• Estudo transversal
• Estudos ecológicos
Tipos de Estudos
Vigilância Epidemiológica
• Lei nº 6.259 de 30/10/1975
Dispõe sobre a organização das ações de VE, sobre o
PNI, estabelece normas relativas a notificação 
compulsória de doenças, e dá outras providências
• Decreto nº 78.231 de 12/08/1976
Regulamenta a lei nº 6.259 de 30/10/1975
• Constituição Federal
• Lei nº 8.080 de 16/09/1990
• Portaria nº 5 , de 21 /02/2006
Define a relação das DNC para todo o território nacional
• Portaria nº 3.252 de 22/12/2009
Respaldo Legal da VE
“Conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes
de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e 
controle das doenças ou agravos”
(Lei nº 8.080)
Vigilância Epidemiológica Conceito
“Informação para a ação”
Vigilância Epidemiológica
• Acompanhar o comportamento epidemiológico das 
doenças sob vigilância
• Detectar surtos e epidemias
• Propiciar a adoção oportuna de medidas de 
controle
• Aprofundar o conhecimento sobre as doenças
• Avaliar as medidas, programas, intervenções de 
prevenção, controle, erradicação 
ObjetivosSistema de Vigilância Epidemiológica
• Detecção de casos
• Investigação epidemiológica
• Produção, consolidação e análise de informações
• Recomendação e implementação de medidas de 
controle
• Retroalimentação do Sistema
• Divulgação de informações
• Avaliação das atividades
EtapasSistema de Vigilância Epidemiológica
• Agravos de Notificação Compulsória
- Portaria nº 5 SVS/MS de 21/02/06
- 41doenças
• Agravos de interesse nacional
• Surtos
• Agravos de interesse estadual
e municipal
SINANO que notificar?
Seleção de Agravos Critérios 
•• Magnitude: elevada freqüência
• Potencial de disseminação: elevado poder de transmissão
• Transcendência: severidade, relevância social e econômica
• Vulnerabilidade: disponibilidade de instrumentos específicos 
de prevenção e controle
• Compromissos Internacionais: controle, eliminação 
ou erradicação de doença
• Regulamento Sanitário Internacional
• Ocorrência de epidemias, surtos e agravos inusitados
à saúde: situações emergenciais
Cólera
Coqueluche 
Dengue, FHD
Difteria
D. meningocócica e outras meningites
Esquistossomose
Febre tifóide
Hanseníase
Hepatites virais
Gestante HIV(+) e crianças expostas ao 
risco de transmissão vertical
Leptospirose
Leishmaniose tegumentar/ Leish. visceral
MeningHaemophilus influenzae
Paralisia Flácida Aguda
Poliomielite
Raiva humana
Rubéola
Síndrome da rubéola congênita
Sarampo
Sífilis congênita
Sífilis em gestante
Síndrome da Imunodeficiência 
Adquirida (AIDS)
Tétano
Tuberculose
Doenças de Notificação Compulsória Nacional
(Portaria SVS/ MS Nº 5, 21 de fevereiro de 2006)
Botulismo
Carbúnculo ou “antraz”
D. de Chagas - casos agudos
D. de Creutzfeldt - Jacob
Eventos adversos pós-vacinação
Febre amarela
Febre do Nilo
Febre maculosa
Hantaviroses
Influenza humana por novo subtipo 
(pandêmica)
Malária
Peste
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Tularemia
Varíola
A ocorrência de agravo 
inusitado à saúde, 
independentemente de constar 
desta relação deverá também ser 
notificado imediatamente às 
autoridades sanitárias.Surtos
Doenças de Notificação Compulsória
(Portaria SVS/ MS Nº 5, 21 de fevereiro de 2006)
Nacional
Agravos de Interesse Nacional
- Acidentes por Animais Peçonhentos
- Atendimento Anti-rábico Humano
- Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST
Nacional
Filariose – DNC (Recife-PE)
Portaria Municipal Nº 64 (7/08/02) 
Doenças de Notificação Municipal
Varicela (Interesse Municipal 2005)
Vigilância do Óbito Materno
Vigilância do Óbito Infantil
Monitoramento da Criança de Risco para Morte Infantil
Grupos Populacionais de Vigilância 
Doenças de Notificação Compulsória Municipal
Normas e Diretrizes Técnicas Ministério
da Saúde
SVE
Fontes de 
Notificação
Vigilância Universal
Vigilância Sentinela SVE
ƒ Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas
ƒ Unidades de Referência para Vigilância do Sarampo
ƒ Unidades de Referência para Vigilância das 
Paralisias Flácidas Agudas
ƒ Unidades Sentinelas para Vigilância da 
Influenza Sazonal
ƒ Unidades Sentinelas para Vigilância das 
Gastroenterites pelo Rotavírus
Fluxo da Informação SINAN
Unidades de Saúde
Distrito Sanitário
SMS
SES
Ministério da Saúde
ƒ Unidades Notificadoras
(UBS, Maternidades, laboratório)
ƒ Coleta:
- Recepção passiva (NEPIH)
- Busca ativa (em hospitais)
Municipais
Estaduais
Universitários
Forças Armadas
Privados
Município
- Caso suspeito*
- Notificação de surto
- Notificação negativa 
(notificação da não 
ocorrência de DNC, na
área de abrangência da US)
Ficha de 
Notificação 
SINAN
* Casos de Aids, Sífilis em Gestante, Sífilis Congênita, DST, TB e 
Hanseníase notificar casos confirmados.
Instrumento de Notificação
ƒ Roteiro de investigação
de casos e epidemias
(distinto para cada agravo)
ƒ Identifica
- fonte de infecção
- mecanismos de transmissão
- áreas de maior risco
- grupos mais atingidos, etc
Ficha Individual 
de Investigação
SINANInstrumento de Investigação
Banco de Dados -- Principais variáveis
ƒ Idade, sexo, estado civil, escolaridade, ocupação habitual, raça/cor, 
endereço (logradouro, nº, bairro)
ƒ Antecedentes Epidemiológicos (Fatores de risco)
ƒ Dados clínicos
ƒ Atendimento
ƒ Tratamento
ƒ Dados laboratoriais
ƒ Medidas de Controle
ƒ Conclusão
SINANConsolidaConsolidaçção dos Dadosão dos Dados
Taxa de incidência* de aids, segundo região de 
residência e ano de diagnóstico. Brasil, 1998 - 2008
Análise dos Dados
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais.
Aids
* Por 100.000 hab
Notificação do caso
Consolidação
Análise dos dados
Encerramento do casoInvestigação
INFORMAINFORMAÇÇÃOÃO
Situação Epidemiológica
Medidas de Intervenção e controle
Políticas de saúde
Vigilância Epidemiológica Etapas
Retroalimentação e Divulgação das Informações
SVE
Assistência
Atenção básica
Laboratório
VigilânciaAssistência
Atenção básica
Laboratório
Vigilância
Desafios
Obrigada!
Nara Melo
namelo@recife.pe.gov.br

Outros materiais