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As Funções do Ego resumo de psicanálise

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As Funções do Ego
Freud definiu o Ego como sendo um conjunto de funções e de representações a nível inconsciente e consciente. Na Psicanálise Clássica a preocupação era com os conflitos que se processavam no plano inconsciente entre as pulsões e as defesas; já na Psicanálise Contemporânea Vincular, embora persista a valorização da abordagem clássica, é concedida grande importância a muitos outros aspetos do plano consciente.
As Funções Egóicas apresentam implicações inconscientes mas manifestam-se principalmente no plano consciente. Estão intimamente ligadas aos órgãos dos sentidos, contatam diretamente a realidade externa com a finalidade adaptativa.
As funções inconscientes do Ego são os mecanismos de defesa e a ansiedade.
Atividades com participação consciente do Ego:
Percepção: é como o indivíduo percebe o mundo exterior e a possível intenção dos outros, e como o indivíduo percebe a si próprio.
Pensamento: a capacidade para pensar de forma eficaz tem origem no plano inconsciente do ego. Depende da capacidade do sujeito se deprimir para possibilitar a formação de símbolos que permitam a generalização e abstração do pensamento. O ato de pensar requer o estabelecimento de confrontos e correlações entre idéias, fatos presentes e passados e entre aspectos contraditórios de si mesmo.
Juízo Crítico: supõe a capacidade do ego em articular e discriminar diversos pensamentos que são separados entre si, relaciona-se a capacidade de raciocínio (articulação de diversos juízos).
Capacidade de Síntese: consiste em juntar e integrar os mesmos elementos que estão sendo pensados, mas com um novo arranjo combinatório de modo a possibilitar um novo significado.
Conhecimento: função egóica importante na prática psicanalítica pois permite tomar ciência das verdades penosas, externas e internas.
Linguagem e Comunicação: dá boa ou má resolução das funções do pensamento e conhecimento, e resultará na qualidade da estrutura lingüística e comunicacional.
Ação: função do ego que se refere ao plano comportamental. Depende da harmonia entre as funções de pensamento de conhecimento com as funções de conduta (ação). A falha nesta função egóica acarretará na reprodução das vivências de impotência infantil e na descarga da ansiedade na forma de actings e de condutas sintomas.
Diferença entre a visão Psicanalítica da visão Behaviorista do comportamento: os Psicanalistas valorizam a participação do Ego (mundo interior) na conduta do indivíduo, já os Behavioristas preocupam-se apenas com os estímulos positivos e inibitórios provenientes do ambiente, que geram a resposta ou conduta exterior.
Atividades com participação inconsciente do Ego:
Formação de ansiedade: divide-se em dois tipos de angústia. A angústia automática ocorre quando há um excesso de estímulos que o Ego não consegue processar e, por isso, reprime-os. A angústia sinal é concebida como "sinal" emitido pelo ego diante de uma ameça, para então processar-se a repressão.
Mecanismos de defesa, também são uma atividade inconsciente do Ego.
Ansiedades e Angústias identificadas por Freud
Ansiedade: receio sem relação com qualquer contexto de perigo de causa psicológica inconsciente.
Angústia: ansiedade ou aflição intensa.
Angústia de Nascimento: situação traumática primal.
Angústia de Desamparo: deriva da incapacidade do ego em processar os traumas psíquicos e pode ser considerada como o protótipo de todas as demais angústias. Manifesta-se com uma terrível sensação de desvalia e abandono.
Angústia de perda: ocorre em momentos de separação do objeto catexizado.
Angústia de perda do amor dos pais: ocorre no complexo de édipo e é importante no desenvolvimento psicossexual da criança.
Angústia de castração: também ocorre no complexo de édipo. Quando mal resolvida pode gerar problemas como insegurança.
Angústia de culpa e medo diante do Superego: ameaça de punição em nível de vida mental caso houver transgressão do código de valores impostos pelo Superego.
Angústia devido à presença do instinto de morte (thanatos): desejo inato ao ser humano de autodestruição.
1ª. Teoria da Ansiedade: a ansiedade é resultado da descarga de um represamento inadequado da libido. A ansiedade era a libido transformada em uma manifestação patológica.
2ª. Teoria da Ansiedade: a ansiedade é o problema central da neurose e tinha uma base biológica herdada. Sendo o ego o local de todas as emoções, a ansiedade deveria, portanto, ser sentida no ego. Quanto mais desenvolvido for o ego mais ele será capaz de dominar ou descarregar os estímulos produzidos quer sejam eles de ordem interna ou externa. A situação se tornaria traumática apenas quando esses estímulos superarem a capacidade do ego de digerí-los adequadamente.
Diferença entre a 1ª Teoria da Ansiedade e a 2ª Teoria da Ansiedade: na primeira teoria a ansiedade é originada por estímulos internos, na segunda teoria a ansiedade pode tanto ser originada por estímulos internos quanto externos.
http://psicologiarg.blogspot.com.br/2007/09/resumo-de-psicanlise.html

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