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DOENÇAS REPRODUTIVAS
Principais falhas na reprodução: má concepção; mortalidade embrionária;
Mortalidade fetal
Natimortalidade
Mortalidade perinatal
Mortalidade neonatal
Nascimento de animais fracos
Falhas na reprodução
Endêmicas: Lepto, brucelose, BVD, IBR, neosporose
Várias femeas acometidas (Sem sinais clínicos)
Fetos com problemas
Epidêmicas: fácil observação
Vários animais acometidos
Leptospirose bovino e nos pequenos ruminantes = problema reprodutivo.
Sorologia pareada* serve para auxilio para diagnostico – titulação tiver mais que 4x
Região alagadiça (SC), agravante zona rural: arrozais 
Equino = problema, porém, não se vê na pratica (icterícia, febre).
Brucelose – doença zoonótica
ETIOLOGIA
Brucella bovis
Brucella ovis
Brucella canis: macho – orquite
Femeas: problemas reprodutivos abortivos
Grande resistência ambiental
FISIOPATOGENIA
Bactéria gram – intracelular... se ela não encontra condições ideias ela fica nos linfonodos (dentro de macrófago) impede processo de vacuolização (Destruição) 
Problema imunológico – ela sai e faz processo de replicação
Principal problema: quando a femea entra em processo de gestação (Tem imunossupressao e síntese de diversas substancias -> ERITRITOL)
Brucella percebe presença de eritrirol -> se replica na corrente sanguínea – até chegar no feto.
cotilédones fetais (se replica principalmente)
EPIDEOMIOLOGIA
ZOONOTICA
Transmissão:
Excreções e secreções – sêmen
E excreções e secreções vaginais
Tratamento apenas brucelose cão 
Porta de entrada não é só sexual, mas também trato respiratório superior (entrando em contato)
DIAGNOSTICO
Diagnostico direto (menos utilizado): Isolamento 
Teste molecular – PCR para Brucella (do produto de aborto ou sêmen ou secreção vaginal)
Testes mais utilizados: INDIRETOS (sorologia)
Testar: femeas com idade igual ou superior a vinte e quatro meses, se vacinadas com a b19
B19 – mais imunogênica (ag. O completo na parede celular da bactéria - lisa)
RB51 – estimula mais a resposta celular (rugosa)
ATT – TESTE DO ANTÍGENO ACIDIFICADO TEMPONADO 
Teste de triagem
TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL (2-ME)
Teste confirmatório (avalia IgG – mais específica)
Vacina
B19
RB51 (rugosa) 
Estados com menos de 2% de brucelose, não existe obrigatoriedade de vacinação. (Em SC, inclusive, é proibido vacinar para brucelose)
TRATAMENTO
ABATE SANITARIO
Cão – atb
DIARREIA VIRAL BOVINA – BVD
Etiologia
Família: Flaviviridae Gênero: Pestivirus Vírus da BVD
Vírus envelopado: proteínas de capsídeo, e de envelope (gp 48 gp 25 gp 53)
Proteínas não estruturais: NS 2/3
Peste suína clássica
Doença das fronteiras
Infecção interespecífica
DOENÇA ESPECIE ESPECIFICA
Ex: o suíno pode entrar com o vírus do bovino e produzir acs.
Problema: falso positivo no diagnóstico
Alguns vírus são citopaticos outros não
Citopatogenicidade: atividade biológica do vírus
Algumas cepas são citopatogenicas (as células são lisadas)
 
Epidemiologia
Acontece bastante no Brasil
Pode causar casos diarreicos, corriqueiramente quadros respiratórios e principalmente problemas reprodutivos. 
Normalmente o macho não tem sinais clínicos relevantes.
Femeas vazias: quadro respiratório leve, febril, anorexia e apatia, diarreia severa
Porta de infecção: oronasal
Multiplica-se trato respiratório -> FAZ VIREMIA -> se o animal tiver boa resposta imunológica pode ser que ele não tenha muitos sinais (70-90% das infecções são assintomáticas)
PROBLEMA!
Infecção na vaca prenhe
Ela é vacinada
A produção de acs impede a infecção fetal, volta para o quadro anterior (não tem infecção fetal)
Vaca prenhe soronegativa (vírus ultrapassa barreira transplacentaria)
0-45 dias: vírus ultrapassa BT e mata embrião (MORTALIDADE EMBRIONARIA) ocorre reabsorção.
Proprietário percebe retorno ao cio da femea.
45-125 dias: o feto está reconhecendo todas as proteínas (reconhece o que é dele e o que não é). Processo de identificação imunogênico. Entrou o vírus no momento e então, ele é reconhecido como próprio. 
*Se entrar MUITO VÍRUS (Carga viral alta) pode matar feto!!!
Matou com 45-125 dias por ser feto= ABORTO
Se a carga viral for baixa e esse feto não morrer pode nascer: PROBLEMA QDO ELE NASCE, ELE É UM ANIMAL QUE TEM UMA QUANTIDADE DE VÍRUS ALTA! DISSEMINADOR, ANIMAL FRACO, DE TAMANHO MENOR.
O bezerro nunca vai ter ac, o vírus se replica com muita facilidade.
P.I = PERSISTENTEMENTE INFECTADO, não responde antigenicamente e dissemina vírus pela propriedade.
Variante não citopática (ns 2/3) do vírus que infectou, do tipo 1 ou 2. Pode ser que esse vírus sofra uma mutação, NA PROTEÍNA NS 2/3. SE ESSA MUTAÇAO ACONTECER, ELE VAI PRODUZIR UMA PROTEINA NS2 E NS3
A NS3 FAZ LISE CELULAR -> CITOPATICA 
Lisa epitélio e mucosa ->o bezerro começa a defecar mucosa, sangue junto -> DOENÇA DAS MUCOSAS
Entretanto ele pode demorar 2 anos parar morrer, enquanto isso o P.I. fica disseminando.
NO REFUGO: DIAGNOSTICO DIRETO
SORONEUTRIZAÇÃO DIRETO
RT PCR 
120-170 dias: vai produzir acs (já reconhece que o vírus não é dele).Vírus negativo, ac positivo. 
Nesse período ocorre problemas congênitos, hipoplasia cerebelar, má formação 
Carga alta = morte, aborto.
Baixa: vírus negativo, acs positivo (pode nascer com problemas)
170 dais até o final da gestação:
Carga viral alta: aborto, morte
Carga viral mais baixa – normalmente o próprio feto consegue eliminar
Nasce normal
Diagnostico
ELISA OU SORONEUTRLIZAÇAO INDIRETOS
Pesquisa de BVD no sêmen; (direto)
-VACINAÇÃO
IBR – RINOTRAQUEITE INFECCIOSA BOVINA
Etiologia
Herpes vírus bovino 1 – boHV1
Sorotipos: 1.1 e 1.2
1.2 – Está mais relacionado a quadros de VULVOVAGILITE PUSTULAR INFECCIOSA e também BALANO POSTITE POSTULAR INFECCIOSA.
Exame ginecológico e andrológico –>alteração de mucosas que podem auxiliar no diagnóstico de IBR
Observar lesões postulares. Padrão de vulvovaginite e balanopostite.
Também os animais podem ter problema respiratório -> auxilia no diagnóstico clínico na propriedade (JÁ SE DIRECIONA PARA IBR OU BVD) aí observar vulva…etc.
Vertical – feto
Horizontal – secreção excreção respiratória
*HERPES (gânglios) -> situação de estresse -> volta o quadro de hespes.
70%-80% Bovinos brasil tem IBR
Fisiopatogenia
Vírus replica – faz via axonal antirretrogada – fica nos gânglios (ANIMAL LATENTE)
Vírus se replica também na região de cotilédano – >lesiona -> perde propriedade de fixação -> aborto!
DIAGNOSTICO: sorológico
Principalmente ELISA INDIRETO
Técnicas diretas: produtos de aborto (PCR, ELISA DIRETO)
E o vírus no animal latente? Vírus está no gânglio e muitos destes latentes não são mais soro reagentes além disso!

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