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sintese final sobre a história da educação no Brasil

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes
Licenciatura em Matemática
Disciplina: História da Educação II
Professora Melissa Salaro Bresci
Síntese Final
Aluno: 
Gabriel Henrique Batista
RA: 10161000453
Inconfidentes, 28 de Junho de 2017
Introdução
	A disciplina de História de Educação II esteve focada na educação brasileira. Nela vimos que antes da colonização dos europeus, nossa terra não detinha de uma organização educacional formal, isso só surgiu com a chegada dos jesuítas que vieram para expandir a fé cristã. Ao longo do tempo, houve várias tentativas de organizar a educação de um modo que ela tivesse características próprias do país, no entanto por muitas vezes o Brasil apenas copiava um modelo educacional que vinha dando certo em países mais desenvolvidos e como consequência se deparava com uma série de barreiras que impedia que o modelo de educação fosse implantada.
	A consequência dessas tentativas falhas de implementação de um modelo educacional é um grande atraso do país em comparação com os demais no quesito educacional. Em toda a história da educação no Brasil, vemos um grande favorecimento das elites, aqueles que detinham de maior poder econômico. Em determinado período, apenas a classe dominante tinha direito a educação, pois os filhos dos mais ricos não precisavam trabalhar para garantir seu sustento, enquanto o restante da população deveria estar dedicada ao trabalho exclusivamente. Em outro período, a educação se tornou um direito de todos, no entanto o direito a educação não garante a acessibilidade de todos os níveis socioeconômicos. Vimos também que ao decorrer do tempo surgiram ideias que poderiam revolucionar o quadro educacional no país, o tornando condizente a época que estava presente, mas como tudo nesse país é influenciado pelas elites, as reformas, leis, normas, entre outras manobras para colocar a educação os trilhos eram, eram ainda são distorcidas para que não exista uma educação de igual qualidade para todos.
A Educação Jesuítica
	A educação como conhecemos hoje foi trazida ao Brasil por meio de padres jesuítas chefiados por Manoel de Nóbrega. O objetivo principal era o de impôr a cultura europeia na população indígena que vivia na terra recém-descoberta, essa imposição era feita soterrando todos os costumes locais, quebrando valores, dando a religião nativa como errada e principalmente, “trocando” a língua nativa pelo português.
	Devemos destacar nesse fase da educação do Brasil o começo da ideia de segregação da classe dominante em relação aos demais no cenário brasileiro. Os jovens indígenas e os da baixa nobreza eram educados no mesmo contexto, mas a formação dos indígenas era direcionado a catequese e posteriormente a um ensino mais prático da agricultura, já os mais ricos optavam pela formação mais avançada, na continuação dos estudos e até uma futura viagem a Europa. Tal organização se concretizou com a chegada da companhia de Jesus, destinando o ensino formal para as elites e o ensino básico e catequético destinado aos indígenas.
	Apesar de ser direcionada a uma pequena parcela da população, a companhia de Jesus trouxe muitos avanços para a educação na época, isso se deu devido à influência que a igreja exercia no estado, os dois estavam fortemente ligados, pois a educação por meio da catequese ajudava no processo de colonização e o processo de colonização ajudava na expansão da fé cristã, era uma cooperação entre as partes. 
	Apesar dessa cooperação, a grande influência que os jesuítas tinham sobre os senhores de engenho e imensa arrecadação de dízimos para a igreja fizeram com que o estado expulsasse a companhia de Jesus em 1759. Esse fato fez com que a educação brasileira se desestruturasse, perdendo todo o progresso que havia ganhado. Vemos então, uma preocupação majoritariamente econômica e social por parte da coroa, sendo a educação apenas uma ferramenta para a obtenção de lucros e expansão da cultura europeia, com esse pensamento a educação nunca se tornou uma prioridade, sendo um privilégio das classes dominantes para que pudessem comandar os indivíduos “inferiores”.
A Vinda da família Real ao Brasil
	Sabemos que Pombal veio querendo acabar com todas as regalias que existiam no Brasil, pretendendo trazer diversas melhorias para a coroa e amenizar o atraso econômico dos portugueses. Devido ao seu radicalismo, ele não conseguiu se manter no poder. 
	Com a eminente invasão Francesa, o príncipe regente Dom João VI junto a coroa Portuguesa vieram ao Brasil como forma de fuga. Tal fato promoveu profundas transformações no cenário político e econômico e educacional brasileiro. 
	Podemos dizer que a educação em tal período nada mais foi do que uma tentativa de preenchimento da lacuna deixada devido a expulsão dos jesuítas. Antes um modelo educacional com estruturas e pedagogias definidas deu lugar a uma educação desestruturada, que variava seu modelo de acordo com a região brasileira.
	Nessa fase da educação estavam presentes as aulas régias, aulas avulsas de conhecimento específico nas áreas mais nobres como medicina, direito, entre outros. As aulas eram custeadas pelo estado, no entanto, somente a camada mais rica da população tinha direito a ela, pois com o conhecimento, poderiam comandar os negócios da fazenda. Essas aulas culminariam ainda em uma viagem de aprofundamento dos conhecimentos na Europa.
	Enquanto isso, os mais pobres ficavam somente com o ensino primário, onde era ensinado a ler e a escrever. O ensino da leitura e da escrita era precário, por meio dos “aulões”, grupos de muitos alunos eram colocados e um mesmo ambiente e tentavam adquirir conhecimentos básicos. A precariedade era tão grande que nesses “aulões” que os professores escolhiam os melhores alunos da classe para ajudarem no andamento das aulas, pois ele sozinho não conseguia passar o ensinamento para a grande massa de alunos.
A tentativa de mudança – período imperial
	Com toda a bagunça no sistema educacional, era preciso reorganizar toda a área para que ela pudesse tomar ares de melhoria. A parte principal dessa melhoria foi a criação do Colégio Dom Pedro II, que propôs um ensino regular, seriado e adaptado à sociedade da época. O colégio contava com ideais iluministas, que visava a incorporação do saber científico, chamado de moderno com os conhecimentos humanistas e literários: “Neste colégio serão ensinadas as línguas latina, grega, francesa e inglesa, retórica e os princípios elementares de geografia, história, filosofia, zoologia, mineralogia, botânica, química, física, aritmética, álgebra, geometria e astronomia” (MOACYR, 1936, p.276). Tais ideias vinham com o nome de ensino secundário, uma escola que viria depois do ensino primário e antes do ensino superior, era um intermédio entres as duas modalidades de ensino.
	A independência do Brasil teve como consequência imediata a constituição de 1824, em que surgiram vários ideais educativos, tais como o direito de educação gratuita para todos os cidadãos e universidades com ensino voltado para as ciências, artes e belas artes. Contudo, sabe-se que a sociedade brasileira ainda era escravista, latifundiária, exportadora e com economia voltada para o campo, logo, tais leis nunca saíram do papel, o contexto social não condizia com o que estava previsto nas leis, pois apesar de o país ser independente politicamente, a independência econômica estava longe de ser uma realidade, a economia brasileira dependia diretamente da Inglaterra, destino exclusivo do que era produzido aqui. Nesse contexto social, a educação continuava a ser um privilégio da elite, pessoas que poderiam dedicar seu tempo com o aprimoramento do intelecto sem se preocupar com o trabalho, com a fonte de renda.
	O ato adicional de 1834 agravou essa elitização ainda mais. O governo central ficou responsável apenas pelo ensino secundário e superior, deixando o ensino primário gratuito como responsabilidade das províncias. O resultadodisso, já que as províncias não tinham muito poder econômico, era uma educação básica gratuita de péssima qualidade. Tal educação básica era ocupada pela parcela pobre da população, os mais ricos optavam pelas escolas particulares, de melhor qualidade, que futuramente os daria acesso ao ensino secundário.
	No ensino secundário vemos um meio de afunilar ainda mais a elite da população brasileira. A reforma de Couto Ferraz fez com que o ensino secundário se dividisse em duas modalidades: os que não continuariam no ensino superior viriam a receber uma educação científica e prática, com objetivo de inserção imediata no mercado de trabalho, já os que tinham a oportunidade de continuar seus estudos recebiam uma educação preparatória para o futuro ingresso no ensino superior, com disciplinas humanísticas e literárias. Vemos claramente que o primeiro grupo citado acima pertencia a uma população com menos bens econômicos, pois precisavam trabalhar para garantir seu sustento e o segundo grupo são as pessoas da elite, opostos ao grupo acima. A maneira como o modelo educacional trata as diferentes parcelas da população causa indignação a maioria das pessoas que comparam com o modelo educacional dos países mais desenvolvidos no mesmo período temporal. Tal indignação faz com que relacionemos o grande atraso no desenvolvimento do Brasil com incessante interesse pelo dinheiro, com as incontáveis vantagens que a população rica tinha em relação aos demais, algo presente até nos dias atuais.
A primeira república – conflito de ideias
	O início do século XX foi marcado por inúmeras tentativas de mudanças no sistema de ensino defasado da época, tais tentativas colocaram em conflito linhas de pensamento que eram opostas, tais como o positivismo e escolanovismo com o catolicismo e o conservacionismo.
	Devemos destacar nesse período a reforma de Benjamin Constant em 1890, que propôs mudanças no enfoque da educação, que era humanística, para uma formação baseada no positivismo, corrente de ideias que visava o conhecimento científico e prático e priorização das matérias matemáticas e científicas em relação as pedagógicas. Desse modo o indivíduo seria mais bem preparado para o mundo real, para o trabalho e para a pesquisa. Com isso a formação tenderia a ser melhorada, gerando indivíduos com capacidades de questionar a atual organização política e até mesmo a religião. Com esse receio, a igreja católica e o governo não permitiu que a reforma entrasse em ação, frustrando os ideais que poderiam colocar o Brasil em uma posição melhor ao quadro anterior no quesito educacional.
	A reforma proposta por Sampaio Dória e a corrente de ideias chamada de anarquismo vinham comungando de ideias semelhantes às de Constant, incrementando com o ensino gratuito, laico, igualitário, sem privilégios e uma formação técnica voltada para o mercado de trabalho. No entanto, as reações revolucionárias, que deveriam promover grandes avanços, eram sempre freadas pelo governo conservacionista juntamente a igreja católica. A disputa pelo controle da sociedade era colocada em um patamar muito acima da educação, que estava longe de ser um mecanismo de melhoria da organização social, as escolas eram vistas como um meio de controle intelectual da população e desse modo a preocupação com sua qualidade estava longe de ser colocada em primeiro plano. Como consequência dessa briga de poder, o modelo educacional brasileiro era sempre mudado, avanços que serviriam de base para uma futura melhora eram destruídos repentinamente para dar lugar a um modelo que deu certo há séculos, em um contexto histórico-cultural totalmente diferente do presente, essas ações refletem o atraso da educação brasileira.
O período ditatorial
	A revolução de 1930 foi o movimento armado que culminou com o golpe de Estado, que depôs o presidente da república Washington Luís. Tal revolução provocou um abandono no modelo agrário-exportador brasileiro para aderir ao urbano-industrial, este que valorizava cada vez mais a classes que possuíam maior capital econômico, prezava na valorização do produto nacional, inicialmente voltado para a classe de baixa renda e posteriormente destinada ao mercado das elites. Essa fase política do Brasil, em que o poder das elites era cada vez mais hegemônico, implicava na educação de melhor qualidade voltada para elas, uma realidade que sempre esteve presente na sociedade brasileira.
	No período de 1930 a 1946, estão presentes as reformas de Francisco Campos e Capanema, as duas de modo geral reforçaram a ideia de que o ensino secundário deveria ser dual, um sendo preparatório para o mercado de trabalho e outro uma preparação para o ensino superior. Desse modo, vemos que nenhuma delas propôs uma reforma na organização do estado capitalista vigente, apenas reforçaram as ideias ditatoriais.
	As duas reformas tiveram vários aspectos em comum, entre eles podemos destacar a abrangência nacional, que acontecia pela primeira vez. As ideias foram colocadas em prática em todo território nacional, e como consequência, foi visto que elas eram limitadas e defasadas devido a sua complexidade e demanda de tempo. Tal limitação só poderia beneficiar uma parte da população: a elite. É incrível como toda a organização educacional que vinha sendo colocada em prática no território brasileiro sempre tendia para os interesses da população rica, é como se fosse um buraco negro, tudo é atraído para seu interior.
	Em suma, o ensino secundário da época se tornou um meio de seleção do onde os que detinham de melhores condições e habilidades eram guiados para o ensino superior, deixando a maioria que não estava preparada para trás, a espera de uma oportunidade. Ao fazermos uma relação com a sociedade atual, vemos que toda a regressão continua presente, 	a atual reforma do ensino médio é um exemplo de regressão idêntica à da época, o corte de algumas disciplinas de formação humana básica é um verdadeiro desrespeito com a população que não tem bens econômicos para garantir uma educação a altura das elites, a única opção é uma educação limitada pública.
Período pós-guerra até a atualidade
	O fim da segunda guerra mundial marcou também o fim do primeiro regime militar do Brasil. Não querendo sair de cena na educação, que era um meio importantíssimo de conquistar fiéis e expandir os dogmatismos, a igreja e os conservadores impediam a aprovação de leis que poderiam trazer avanços na educação nacional. Cheios de tanta manipulação, uma parcela da população clamava por uma escola para todos e laica, então organizavam protestos e campanhas para defender seus interesses.
	O conflito de interesses foi um dos motivos da aprovação da lei de diretrizes e bases em 1961. Tal lei, como já sabemos, era infundada e um fracasso, os problemas educacionais junto as ideias defasadas culminavam em uma lei que reafirmava o atraso educacional brasileiro.
	Nesse meio tempo, um nome importante foi ganhando espaço no cenário educacional nacional: Paulo Freire. Suas ideias que interessavam ao estado se baseavam na alfabetização do ser humano, no ensino da leitura e da escrita, Freire foi destaque nesse quesito pois organizava uma alfabetização era baseada na sociedade, em palavras já conhecidas pelos alunos. O interesse do estado estava por conta das eleições, na época só tinha direito ao voto os que eram considerados alfabetizados, dessa forma, o bloco político populista investia na disseminação da pedagogia de Freire para que toda a massa populacional fosse alfabetizada, implicando no aumento no número de eleitores. Com a briga de poder político, a expansão da alfabetização era sempre freada pelos outros blocos políticos, com receio de não conseguirem mais controlar a política brasileira.
	Vemos novamente um fato lamentável da sociedade brasileira, sociedade que nunca visou a educação de qualidade para todos como prioridade, apenas como um mecanismo que ajudava na briga pelo poder político e econômico da nação.
	Mais adiante, com a volta da ditadura militar em 1964, temos um período repleto dereformas educacionais, sem bases fixas e sem planos, com o intuito maior de fazerem do Brasil uma potência, reforçando o poder do trabalho. Assim como tudo que não é bem planejado, a organização do ensino foi um fracasso, pois não resolveu o analfabetismo, causou um alto índice de desemprego dos profissionais formados no ensino superior, a qualidade do ensino primário era péssimo, pois não detinha de medidas pedagógicas. Isso tudo combinado a um professor mal formado, que recebia salários baixíssimos e que não tinha prestígio algum na sociedade explica como era a educação pública oferecida a população pobre, em quanto a elite desfrutava de uma educação particular.
	Devemos destacar uma grande luta por parte dos que defendiam uma educação melhor contra o governo radical, que não atendia as reivindicações que eram propostas.
	Após o período ditatorial, a educação brasileira teve ares de melhoria, no entanto novamente freados, agora pela dívida externa. A dívida criada pelo empréstimo de dinheiro do banco mundial fez com que o Brasil não tivesse mais autonomia nos seus investimentos, cortando gastos em áreas importantes como a educação. O reflexo disso está presente até nos dias atuais, o gasto com os alunos nas escolas vem sendo reduzido cada vez mais, a aprovação automática dos alunos no ensino fundamental é um exemplo disso, pois o indivíduo que é reprovado gera gastos extras que poderiam ser investidos em outros alunos. 
Conclusão
	Com toda essa história do desenvolvimento da educação no Brasil, a conclusão está clara: a educação nunca foi o objetivo principal na sociedade e a formação de qualidade sempre foi um privilégio da elite.
	Desde o período colonial ate hoje, nas manobras educacionais sempre estavam implícitas as manipulações econômicas e políticas. Sempre que haviam tentativas de mudanças que prejudicassem o sistema atual (igreja católica e política conservacionista), havia uma repressão das ideias que deveriam melhorar o cenário da educação. Já é sabido a muito tempo que a educação pode influenciar diretamente na sociedade, isso foi provado inicialmente com a educação Jesuítica no período colonial, dessa forma, a população rica sempre corria atrás de uma formação de qualidade e o sistema político sempre elaborava reformas para que o seu poder nunca fosse contestado.
	A parcela pobre da educação por sua vez nem sabia do que estava se tratando, apenas seguiam ordens, eram manipulados e deixados para trás, algo muito semelhante ao que vemos hoje. A educação limitada e lúdica do ensino primário brasileiro junto aos meios de comunicação e a internet moldam a maioria dos homens, pois não receberam uma educação crítica, não foram libertos da sociedade fechada nem humanizados. Dessa forma, vemos que tudo o que foi problema no passado, está presente até os dias de hoje, tal como a manipulação da população com interesses políticos, o corte de investimentos na educação, as reformas infundadas que retrocedem o pequeno avanço conquistado, a educação de qualidade sendo um privilégio daqueles que possuem dinheiro, as salas de aula do ensino fundamental com superlotação, a infraestrutura precária de alguns estabelecimentos de ensino, e por fim o analfabetismo, dessa vez o “funcional”, consequência da educação pública de péssima qualidade juntamente a aprovação automática.
Referências Bibliográficas
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira; a organização escolar. 20ed. Campinas/SP: Autores Associados.
FEEREIRA Jr. Amarílio. História da educação Brasileira: da Colônia ao século XX. São Carlos/ SP: EdUFSCar, 2010.
ZOTTI, Solange Ap. O ENSINO SECUNDÁRIO NO IMPÉRIO BRASILEIRO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FUNÇÃO SOCIAL E O CURRÍCULO DO COLÉGIO D. PEDO II.
MAGALHAES, Lívia Diana Rocha. A EDUCAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
ZOTTI Solange Aparecida. O ensino secundário nas reformas Francisco Campos e Gustavo Capanema: um olhar sobre a organização do Currículo escolar.
Meireles, Elisa. Primeira República: um período de reformas.

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