Buscar

Aula 1 Diagnóstico por Imagem Fundamentos da Técnica Radiográfica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
Medicina Veterinária – Campus Em Seropédica
Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Fundamentos da Técnica Radiográfica
Röetgen – Físico que “descobriu a radiologia”: Possibilitou a observação de estrutura interna sem técnicas invasivas.
Radiação X
É uma radiação eletromagnética, ou seja, é dependente de frequência e comprimento de onda. Dependente disso, tem um poder de penetração maior ou menor.
Os átomos ionizados se juntam ou se repelam. O átomo pode causar alteração na multiplicação celular, pois o átomo pode se juntar a uma célula e produzir uma célula filha diferente da célula mãe. O risco dessa técnica é o indivíduo que está sempre exposto.
Quando menor o comprimento de onda e a alta frequência mais alto o poder de penetração. Exemplo do Raio X. Já o rádio possui alto comprimento de onda e baixa frequência, resultando em um baixo poder de penetração.
Velocidade constante = velocidade da luz
DDR x CR
DDR = sistema de radiologia digital direta. Precisa entrar no processador e ser revelado
CR = sistema de radiologia computadorizada
Produção de Rx
	Ampola de vidro a vaco com catodo e anodo. Liga o equipamento e determina a miliamperagem (aquecimento), determina quando de filamento de cobre ou tungstênio será aquecido (muito aquecido maior será o compromento) no catodo. No anodo tem um alvo de tungstênio. O Kv faz uma diferença ede voltagem entre o anodo e o catodo. Kv alto, a diferença faça com q a atração seja grande e viagem com força pra formar o feixe e a imagem. Faz com que a velocidade da nuvem seja maior ou menor. Tem um terceiro fator, o tempo.
	mAs = miliamperagem x tempo (seg) – quando mais tempo, mais feixe ela vai emitir
3 parâmetros para definir a técnica de exame.
O aquecimento e o diferencial de voltagem fortalece ou enfraquece o feixe.
Deve-se ajustar o equipamento de acordo com a espessura a ser ultrapassada. E o tipo de tecido também deve ser analisado
Chassis é posicionado mais próximo possível do objeto de análise, encostado no paciente.
Imagem Radiográfica
O filme sofre emulsão nos sais de prata na fábrica. Com base nos microcristais, fazendo os filmes serem caros. Ele vem azulado ou esverdeado da fábrica. Pronto para ser montado no chassis. Dispara e revela.
Um filmes esbranquiçado (radiopácido) feixe fraco de mais. Um feixe deve ultrapassar, ser partialmnete absorvido e passar. Nesse caso, a radiação veio e não conseguiu sensibilizar o tecido. Feixe fraco, não conseguiu passar adiante.
Um filme escuro (radioluscência) feixe muito forte para ultrapassar essa região.
Locais superexpostos vão tender a radioluscência. Locais subexpostos vão tender a radiopacidade.
Radioluscente Ou Radiotransparente (preto) são tecidos de baixa densidade sais de prata - > prata metálica.
Radiopaco – branco – tecidos de alta densidade absorção do Rx.
Media radiodensidade são de tecidos de média densidade.
Densidade em uma radiografia
Ar
Gordura
Agua
Osso
Metal – mais radiopático
Ordem crescente de radiodensidade (25 tons).
Emulsão fotográfica
Parte preta do raio x é radioluscente. Tá preta porque a radiação não teve obstáculo na sua passagem. Transformou os sais de prata em prata metálica que tem imagem preta. Nos locais que ela não sensibilizou, vai ficar branca. Ficará cinza em locais parcialmente sensibilizados.
Grau de cinza
Influenciado pelo Kv, pelo MA ou pelo tempo de exposição.
Outros fatores como a distância entre o feixe e o paciente/filme também influenciarão, de modo que quanto mais próximo, maior será a sensibilização do filme. 
Distância foco-filme. A padronização de distância é entre 80cm a 1m.
Taxa de absorção do tecido. Cada tecido terá uma taxa de absorção do feixe diferente.
Detalhamento
	Movimentação do paciente – baixo tempo de exposição. 
O que faz uma radiografia ter um bom detalhamento? Boa contensão do animal. Trabalha-se com um tempo de exposição pequeno para evitar borrão na imagem por conta do movimento dos animais. As vezes é necessário sedar o animal. 
Distância foco-filme – A padronização de distância é entre 80cm a 100cm.
Mesa Bucky. Possui uma grade com faixas de alumínio é utilizada para captar feixes secundários, terciários que acabam “sujando” a imagem.
Distorção 
Posicionamento. O mal posicionamento do paciente acaba causando uma distorção na imagem, podendo até formar uma imagem magnificada (maior), podendo prejudicar futuros procedimentos como por exemplo uma cirurgia.
Revelação e Análise da Radiografia
Pode ser manual ou automática. Deve ser feita em um quarto escuro.
Etapas: Fixação, lavagem, secagem.
Análise – negatoscópio 
Nomenclatura
Região Mais Clara: Radiopaco
Região Mais Escura: Radioluscente
Região Média: Média Radiodensidade
Parâmetros
Através do raio X você tem capacidade de avaliar o tamanho, formato, contorno, topografia, densidade.
Equipamentos
Podem ser transportáveis ou estáticos. Existem também portáteis que são pouco utilizados atualmente.
Equipamentos portáteis menos potente e usualmente utilizado em grandes animais devido a necessidade de deslocamento do médico veterinário
Raio X Analógico versus Digital
O Analógico tem filme, o digital funciona por sensibilidade de pixels.
Sistema DICOM – permite o envio da imagem com toda a qualidade: Teleoradiologia
Radioproteção
Uso de restritores de feixe
Uso de ecrans – tem cristais que ampliam a luminosidade. Somente 5% da radiação antes utilizada hj é utilizada devido a amplificação da luminosidade com o uso de ecrans
Avental de chumbo
Óculos pumblifero
Luva de chumbo
Limitações e Riscos do Raio x
Efeitos ionizantes – Preocupantes para tecidos alta multiplicação celular como glândulas, pele, folículo piloso. O cristalino dos olhos também é uma região que deve-se ter uma atenção especial pois tende a ficar opaco (catarata) com exposição frequente e constante.
Mutações
Abortos e anomalias fetais
Suscetibilidade às neoplasias
Catarata
Evolução Técnica – restritores de feixe, écrans. Diminuíram efeitos deletérios do procedimento. Colimador é um restritor de feixe que se adequa perfeitamente à anatomia da região a ser radiografada. Ecrans intensificadores são formados por cristais que intensificam a luz da radiação, fazendo com que a intensidade da radiação usada seja menor, sendo intensificada por estes écrans. Hoje utiliza-se menos radiação do que antes e utiliza-se os EPIs. Os EPIs são de chumbo e não permitem a penetração da radiação x. Avental de chumbo, protetor da tireóide, luva, óculos de chumbo.
Penetração 
Cálculo do Kv
(espessura x 2) + constante (que varia de 25 a 40)
A medida que o aparelho vai envelhecendo, tende-se a aumentar a constante. Aparelho novo = constante pequena (mais próxima a 25), aparelho velho = constante alta (mais próxima a 40).
Exemplo: 
Área de exame – boleto equino
Posição: latero-medial = 15cm de espessura
Kv = (15x2) + 30
Kv = 60.
Equipamento Portátil – Capacidade máxima de 100mA.
A faixa sugerida de mAS é de 5 – 15.
Espessura pequena – calibrar para 5mAS
É só dividir 5 por 100 = 0,05 que obtem-se o tempo
Tempo = 0,05 segundos

Outros materiais