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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Medicina Veterinária – Campus Em Seropédica Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Aquecimento no fio de cobre ou tungstênio, forma uma nuvem que viaja do anodo para o catodo e quando é refletido, ultrapassa a região de escolha e faça com que aja (luminosidade trazida pela onda X) os sais de prata se formam em sais metálicos. Se o feixe primário transpassou sem obstáculos, vao transformar sais metálicos em sais metálicos fazendo a imagem ficar radioluscencia. Feixe forte pouca absorção imagem radioluscente (preto) Feixe forte muita absorção imagem radiopaca (branco) Fatores que interferem na qualidade da imagem: distância, densidade do tecido (principal motivo para ter absorção maior ou menor). Termos utilizados: radiotransparência e radiodensidade (densidade do tecido implica na radiodensidade da imagem). A radiação X precisa de proteção, maioria das vezes de chumbo. O substituto da porta de chumbo se faz com massa + pó de chumbo chamada barita, assim como o chumbo, participam das normativas de proteção do uso da radiação. E os EPI (equipamentos de proteção individual) são todos de chumbo, plumbíferos. Alguns de 0,25, outros 0,5. Hoje utiliza-se feixes com 5% de intensidade do que antes devido aos ecrans . São critais colados no estojo do chassi. Ampliam a luminosidade, necessitando de uma intensidade menor. Restritores de feixe colimador. Se não tiver, o feixe sai para todas as direções. Com o colimador, ajusta-se o feixe na largura e comprimento ideal. Diminuindo a contaminação ambiental. O equipamento digital diminui a contaminação ambiental pois evita a repetição de imagens. Se o animal mexeu, a imagem será borrada, mas se foi calculado o feixe errado, pode-se tratar a imagem com brilho e contraste na tela. A grade filtra o feixe que sensibiliza o filme. As paredes da sala de exame devem ser protegidas por chumbo, barita ou concreto, vistoriados pelo CNEN. Não pode ter janela. A porta tem que ter uma lâmina de chumbo. Dosímetro 1 para cada indivíduo. Deve ser colocado no bolso do avental e no ambiente. Lida por uma empresa credenciada pelo CNEN. E se ultrapassar, o funcionário entra em férias compulsória. Muitas vezes tem um biombo móvel de chumbo, ou uma parede de proteção para o técnico. Indivíduos gestante não devem ser expostas a esse ambiente sem necessidade extrema. E crianças abaixo de 18 anos. Pois são mais susceptíveis a radiação devido a alta divisão celular. Limitações e Riscos do Raio x Efeitos ionizantes – Preocupantes para tecidos alta multiplicação celular como glândulas, pele, folículo piloso. O cristalino dos olhos também é uma região que deve-se ter uma atenção especial pois tende a ficar opaco (catarata) com exposição frequente e constante. Mutações, Abortos e anomalias fetais, Suscetibilidade às neoplasias, Catarata – exposição constante que trás opacidade ao cristalino. Evolução Técnica – restritores de feixe, écrans. Diminuíram efeitos deletérios do procedimento. Colimador é um restritor de feixe que se adequa perfeitamente à anatomia da região a ser radiografada. Ecrans intensificadores são formados por cristais que intensificam a luz da radiação, fazendo com que a intensidade da radiação usada seja menor, sendo intensificada por estes écrans. Hoje utiliza-se menos radiação do que antes e utiliza-se os EPIs. Os EPIs são de chumbo e não permitem a penetração da radiação x. Avental de chumbo, protetor da tireóide, luva, óculos de chumbo. Penetração Ar é mais radioluscente Gordura Água Osso Metal é a estrutura de maior radiodensidade de toda a escala. Deve-se primeiro ter uma suspeita clínica. Cálculo do Kv e mAS KV = (espessura x 2) + constante (varia de 25 a 40) mA do equipamento é fixo mAs é sugerida faixa por região Região do corpo Faixa de mAS Tórax de cão e gato 5 – 10 Abdome de cão e gato 6 – 8 Esqueleto de cão e gato 2,5 – 8 Extremidade distais cavalos 5 - 15 mAS – miliamperagem por segundo A constante é o potencial que o aparelho possui. A constante corrige a potência do feixe em relação a espessura. A medida que o aparelho vai envelhecendo, tende-se a aumentar a constante. Aparelho novo = constante pequena (mais próxima a 25), aparelho velho = constante alta (mais próxima a 40). A constante é particular de cada equipamento. OBS: A subexposição é radiopaca. Feixe sai fraco e não chega aos sais de prata. Exemplo: Área de exame – boleto equino Posição: latero-medial = 15cm de espessura Kv = (15x2) + 30 Kv = 60 Equipamento Portátil – Capacidade máxima de 100mA. A faixa sugerida de mAS é de 5 – 15. Espessura pequena – calibrar para 5mAS É só dividir 5 por 100 = 0,05 que obtem-se o tempo Tempo = 0,05 segundos POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO Posição Radiográfica O Posição radiográfica é por onde o feixe entra e por onde o feixe sai, o que é diferente do decúbito do animal na mesa. Posicionamentos (Equinos) Sky-line ou Tangente/Tangencial: Suspeita de possível lesão discreta na região da face dorsal do membro. Não dá pra ver a lesão na posição dorso-palmar devido à sobreposição, por isso escolhe-se esta posição. Pode-se complementar com as posições oblíqua lateral e oblíqua medial. Osteofitose: Lesão causada por uma pontinha óssea e causa dor. Pequenas fraturas. Posicionamentos (Animais de Companhia) Decubito – que região está em contato com o solo. Diferente de posicionamento. Mesa book tem um filtro abaixo dela que permite a captação de radiações secundárias e terciárias evitando que “sujem” a imagem radiográfica. Caudo-cranial ou Cranio-Caudal: são usadas mais frequentemente para a entrada do feixe. Processo anconeu e coronóide na articulação úmero-radio-ulnar são acidentes importantes. Latero-lateral Dorso-ventral Radiografias Contrastadas Meios de Contraste Por muitas vezes não usa-se o contraste para usar-se a ultrassonografia, devido a sua melhor capacidade de observar tecidos moles. Positivos Sulfato de Bário: Verificação de estruturas cavitárias onde tem orifício de acesso. Bexiga. Intuito de melhorar o contrate dessa bexiga em relação a tecidos vizinhos, possibilitando a visualização do contorno da bexiga, podendo-se observar possíveis alterações. Suspeita de obstruções, tenta entrar o contraste e por vezes ele para na uretra. Pode ser usado também para visualização do TGI, fazendo-se análise seriada com algumas radiografias para análise do trânsito do contraste ao longo do trânsito gastro intestinal. Se o esôfago tem contorno regular e contorno pequeno e na passagem do contraste ele marca um contorno aumentada, observa-se então um megaesôfago ou mesmo uma obstrução por um corpo estranho, sendo que a passagem do contraste seria prejudicada. (2-5mL/Kg). Não deve-se usar quando houver suspeita de perfuração no órgão em questão porque o sulfato de bário induz uma peritonite clínica se extravasar para dentro da cavidade, é irritante, nesses casos deve-se usar o Iodo Orgânico. Iodo Orgânico (Solúvel em água): É eliminado pelos rins. Usar quando quer verificar a função renal, por exemplo. O iodo será absorvido e após um tempo filtrado pelos rins. Marca a pelve renal, o ureter, a bexiga e uretra. Verificação vascular. (7mL/Kg) Negativos Ar ou dióxido de carbono: O ideal é ter uma bombinha de ar comprimido, filtrado que injeta-se para dentro da bexiga do animal ou outra região que deseja-se observar. Bebida carbonada 30-60mL: A presença do gás faz um bom contraste. Porém não se usa mais. Duplos: pode associar o positivo e negativo. Pode complementar. Não é muito recomendado, mas é possível Tomografia Computadorizada É basicamente um raio X que é feito com base em cortes de 360º e utiliza a mesma radiação, só que essa radiação sai de uma ampola e é recebida por uma placa digital. Radiação emitida em leque em rotação – helicoidal (3ª geração – evita que uma lesão entre os cortes não seja vista) Atenuada pelos tecidosSensibilização da placa receptora Imagem enviada para o computador Janelamento (ex: janelamento toráxico: sai o pulmão, coração e fica só a estrutura de interesse) Computador faz empilhamento e depois faz-se o janelamento onde especifica-se o que é desejado, por exemplo: Janelamento vascular permite a visualização anatomicamente mais compatível com a realidade e sem sobreposição, observa-se a vascularização sem coluna e outras partes não interessantes. Por meio do janelamento facilita-se o acesso às estruturas. O animal sempre em anestesia geral. Tem que estar dormindo, não pode se mexer durante o exame. Alta resolução anatômica. Duração de exposição e quantidade de contraste limitam a repetição. O tempo de duração do exame costuma ser maior do que o Raio x porém a intensidade de radiação é menor. Nomenclatura: Hiperdenso ou hiperatenuados: Branco = radiopaco (raio x) – Hemorragia, mineral, metal, contraste. Isodenso: Densidade semelhante. Hipodenso ou hipoatenuados: Preto = radioluscente (raio x) – Cisto, edema, necrose, gordura, ar. Vantagens da tomografia*: Tira a sobreposição (ao invés de sobrepor como no raixo-X, ela fatia, é uma anatomia seccional); Define bem a estrutura. OBS: ar é o contraste natural no Raio-X e consequentemente na tomografia Escala de Hounsfield (UH) Densidade na TC Ar tem menor atenuação imagem preta (hipodensa) Gordura cinza escuro Agua cinza médio Osso branca
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