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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Medicina Veterinária – Campus Em Seropédica Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Endoscopia e Ressonância Magnética ENDOSCOPIA Técnica de diagnóstico por imagem que através de um instrumento próprio permite avaliação macroscópica de órgãos internos. Alguns classificam como método semiológico. Endo: interior Skopien = olhar ou observar com um fim. Equipamento se divide em 2 modelos: Fibroscópio – transmitem a imagem através de milhares de fibras opticas de vidro. Não tem monitor, olha diretamente para o aparelho. Vídeo endoscopia – mais sofisticado, imagem eletrônica, de melhor qualidade. Utiliza um monitor, visualiza a cavidade interna através de um monitor. Qualidade de imagem melhor. Mais caro. Microcâmera 100x. Tipos: Rígidos – avalia trato respiratório superior (vias áreas superiores, cavidade nasal) Flexíveis - avalia esôfago, estômago. Aparelho Consiste no monitor, fontes de luz halógena (normalmente são duas), microcâmera, gravador (componente adicional para arquivamento da imagem para laudar). Possui região onde o operador manipula. Região com “furos” que injeta água e ar. Materiais acessórios necessários: Pinças de biópsia (vários formatos e tamanhos) e para retirar corpos estranhos Cateter para fazer lavagem traqueal Endoscopia muda a nomemclatura de acordo com a região inspecionada: Rinoscopia – cavidade nasal Laringoscopia – laringe Traqueobroncoscopia - traquéia e brônquios Endoscopia digestiva alta – esôfago, estômago e duodeno (raro avaliação, somente de animais de porte médio e depende da raça – endoscópio tem limitação de comprimento e diâmetro) Colonoscopia – intestino grosso Uretrocistoscopia – uretra e bexiga (realizada somente em fêmeas) Vaginoscopia – vagina Modalidade da especialidade endoscópica Vídeo-cirurgia, denominada como: Toracoscopia – abertura do tórax Laparoscopia - abdômen Artroscopia – articular Endoscopia do trato digestório T. D. alto Esôfago e estômago Preparo prévio – jejum de 12 a 14 horas de alimento e 3 a 4 horas de líquido Exceção: emergência que deglutição de corpo estranho. Colonoscopia Jejum mais prolongado. *Principal indicação é para neoplasia - carcinoma Jejum sólido de 24-48 horas e de água: 8 horas Dieta anterior: pastosa e depois líquida. Laxantes Enema – forma de mamadeira, injeta óleo e faz limpeza da porção final (reto). Necessidade de sedação, logo é necessário exames: Animais baixo risco: Hemograma, perfil hepático e perfil renal. Animais alto risco: Hemograma, perfil hepático, perfil renal, eletrocardiograma (ECG), ECO, RX tórax. Protocolo de exame Anestesia geral inalatória: Propofol ou Isofluorano Entubar. O animal deve estar em decúbito lateral esquerdo. Via oral. Deve ser monitorado durante todo o exame. Técnica de exame Introduz o tubo endoscópio. Utilizando os botões, inflando (insuflar), lavando (lavar), observa (TUDO) e escolher ponto para biópsia. Coletar quantos fragmentos forem necessários. Fragmento armazenado em formol a 10% para ser enviado ao laboratório. Auxilia o clínico, o endoscopista consegue retirar alguns corpos estranhos (bolas, panos, chapinha de refrigerante, prego). É importante pois não submete o animal a uma cirurgia, porém em alguns casos é necessário. Pode ocorrer sangramento, porém, normalmente é leve. Um paciente com problema de coagulação pode ser um de risco. Ao coletar a biópsia, ter respaldo do coagulograma do paciente. Colonoscopia Avalia a mucosa do reto, cólon e alguns casos o íleo. Indicação: observa sinais crônicos de alterações no IG (cólon e reto), sem resposta a tentativa terapêutica com antimicrobianos e a mudança na dieta. Normalmente não é o exame de primeira escolha, salvo casos de corpo estranho e outros. Cólon Indica para visualizar fissuras, nódulos, tumores, que normalmente provoca sangramentos. Endoscopia Respiratória Avaliação macroscópia de quase toda extensão do sistema respiratório. Com a endoscopia consegue avaliar: Conformação do lúmen Aspecto da mucosa Relação entre estruturas Presença e aparência das secreções Aspirados, Lavados e Biópsias O diâmetro do aparelho não consegue entrar em bronquíolos e alvéolos. Chega até os brônquios. Equipamento Limitante para alguns exames. Comprimento entre 100 a 110 cm é suficiente para realizar o exame até o aspecto proximal da traquéia de um equino adulto. Diâmetro do tubo de inserção varia de 7,8 a 11mm. Aplicabilidade em pequenos animais Doenças respiratórias que não são diagnosticadas com a radiografia ou ultrassom, ou animais que não respondem ao tratamento. Realização de procedimento: citologia, cultura e biopsia. Coleta de material através de lavados bronquiais com solução salina estéril e escovas especiais (acopla ao material, desde e escarifica um pouco, sendo usado para coletar material, coleta mais material do que com swab). Em pequenos animais: anestesia geral para facilitar deglutição e para proteger o aparelho. Em grandes animais: normalmente faz sedação. *Endoscopia é sempre cavitária. Consegue diagnosticar ulceras, tumores. Ideal é coletar tecido de vários fragmentos de várias regiões. Laringe Muito utilizada para equinos (cavalo roncador). Epiglote, aritenoide, etc. Trato respiratório inferior Traquéia e brônquio principal Consegue visualizar e coletar secreção, consegue fazer lavado, fazer aspirado. Vantagens Não envolve radiação Auxilia na oercepção e localização Exame rápido, baixo custo (em relação a ressonância magnética), indolor, não necessita de contraste, nem sedação (em pequenos animais é necessário anestesia geral, já que em grandes entra pela narina). Desvantagens Pequenos animais precisam de anestesia geral Limitação do equipamento, não consegue relizar em todos os animais Nem sempre o veterinário dispõe de todas as pinças, e materiais necessários daquela espécie Custo (custo do exame, anestesia e procedimento) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) No rio só tem 1 equipamento (em Itaipava – horse center). Método que usa ondas de radiofrequência e um forte campo magnético para obter informações detalhadas dos órgãos e tecidos internos do corpo, sem a utilização de radiação ionizante (NÂO TEM RADIAÇÂO). O raio-X e a tomografia (tem mais ainda) tem radiação. Imagens visualizadas em tons de preto, branco e cinza. Com detalhe muito maior do que visualizada no raio-X. Permite imagens mais nítidas do tecido moles próximos aos ossos. Sensível para avaliar coluna e articulações. As imagens permitem que identifique mesmo pequenas rupturas e lesões em ligamentos, tendões e músculos. Muito útil na vavaliação de órgãos e estruturas abdominais e pelve. Imagem de alta definição do cérebro. Vantagem: tem a possibilidade de visualizar pequenas lesões que o raio-X não consegue visualizar. É fatia, como na tomografia. Porém, o espaçamento da RM o corte é menor. Consegue visualizar tumores, nódulos que ainda não aparece na ultrassonografia e no raio -x. Faz diagnósticos mais precocemente. *Vantagens: Imagem de alto padrão, digital, alta qualidade e de lesões que normalmente não seriam detectadas por outras técnicas, visualiza em 3D. Exame de RM O corpo encontra-se envolvido por um campo magnético muito potente e sujeito a pulsos de ondas de rádio. A máquina cria uma imagem com base na forma como os átomos de hidrogênio do corpo reagem com o campo magnético e com as ondas de rádio. Os sinais da RM proporcionam várias imagens de múltiplos “cortes” de um órgão ou de parte do corpo Desalinhando e rearrajando os ions, fazem com que o computador combine estes cortes de forma a produzir imagens tridimensionais. Uma vez que a água é sensível, é muito sensível para detectar edemas e derrames. Dentro do aparelho existe um grande campo magnético (imã), onde as moléculas de hidrogênio que compõe o corpo do paciente ficam alinhadas com o campo magnético. O aparelho coloca os íons de hidrogênioparalelos. Quando desliga o aparelho. O aparaelho calcula a diferença entre o desarrajndo, alinhamento do aparelho e desarranjo novamente. Calculo complexo (feito pelo computador). *O desalinhamento e rearranjo e o novo desalinhamento feito pelo magnetismo, o computador vai interpretar e formar a imagem em preto, branco e cinza. Formação da imagem na quantidade de íons hidrogênio daquele tecido. Magnetismo dos átomos de H+. Tesla – unidade padrão de potência da RM. Aparelho Campo fechado ou de alto campo, campo aberto. Magneto (cubo com abertura po onde o paciente entra) – gera o campo magnético – adquire as imagens. Mesa Bobinas Sistema de computação Consoles operacionais Vantagens Não utiliza radiações ionizantes e não existe riscos comprovados para o doente ou profissional. Uso de meio de constrantes com menos risco que os iodados usados na TC Imagens com diversos planos, sem necessidade de reposicionamento e perda da qualidade de imagem Produz menos artefato; tem potencial para determinações de fluxos e para visualizar os vasos sanguíneos. Pode ponderar imagens (mudar a tonalidade e intensificar contrastes), tendo maior sensibilidade que a TC para detectar alterações das propriedades químicas dos tecidos moles. Tem grande potencial para detecção de área de hemorragia. Desvantagem Tempo de analise superior a outras técnicas, como por exemplo a TC, e euanto se realiza o exame o aniaml tem que permanecer absolutamente imóvel, o que torna necessária anestesia geral Está contra indicado em doentes com marca-passos, corpos estranhos metálicos Menos sensível que a TC para tecidos moles, calcificados, fraturas por afastamento ou proliferação óssea. Método extremamente caro. Preparo do paciente Anestesia geral Exames pré-anestésicos Jejum de 12h de sólidos e 3h de líquidos. Planos seccionais Transversal Sagital Dorsal Terminologia Hiperintenso – fica branco Hipointenso Isointenso Sequencias Ponderações: T1, T2 (são opostos), FLAIR e STIR (o operador escolhe) saber a densidade real Contraste: gadolínio, pode dar alergia. T1 = é mais anatômica – líquido fica hipointenso (escuro) e osso ao contrário T2 = é mais patológica – líquido fica hiperintenso (claro) TERMOGRAFIA Técnica não invasiva de mapeamento térmico do corpo. Utilizado para inflamação, onde aumenta a temperatura. O pelo mascara o resultado (tem que fazer tricotomia da área a ser analisada) Técnica Uso de câmaras de infravermelho, exibindo graficamente os padrões de temperatura relacionados a superfície do corpo (mapa térmico). Vermelho = maior elevação de temperatura CINTILOGRAFIA Técnica que detecta a radiação emitida por um corpo após administração endovenosa de radiofármacos. Radiofármaco : Tcnécio 99 – meia vida de 6h O radiofármaco vai para o local e consegue mapear, por exemplo, uma tireoide e se tem nódulo, tumor, fica falhada. Unidade: Becquerel (1Bq por segundo) Câmara de cintilação – processamento e armazenamento da imagem. Fases: vascular (imediata), tecido mole (20 minutos) e óssea (2 a 5 horas).
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