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EN2611 Comunicação Digital Prof. Ivan R. S. Casella ivan.casella@ufabc.edu.br 3T2013 Apresentação da Disciplina Cronograma Aula Data Conteúdo Labs Listas 1 06/nov Apresentação da Disciplina, Representação e Critérios de Desempenho, Transmissão Banda-Base x Transmissão Passa-Faixa 2 08/nov Transmissão PB - Modelagem e Análise da Sinalização Polar 1a lista 3 13/nov Transmissão PB - Receptor Ótimo Binário para Sinalização Polar 4 15/nov 5 20/nov 6 22/nov Transmissão PB - Representação Geométrica de Sinais 2a. Lista 7 27/nov Transmissão PB - Receptor Ótimo M-ário 8 29/nov Transmissão PB - Receptor Ótimo M-ário 9 04/dez Transmissão PB - Desempenho de Sistemas M-ários 10 06/dez Transmissão PB - Formatação de Pulsos - 1o Critério de Nyquist 3a. Lista 11 11/dez Transmissão PB - Formatação de Pulsos - 1o Critério de Nyquist 12 13/dez Transmissão PB - Formatação de Pulsos - 2o Critério de Nyquist 13 18/dez ENTREGA DA PROPOSTA DE PROJETO e 1ª Prova? Lab 1 14 20/dez 1a Prova Cronograma Aula Data Conteúdo Labs Listas 15 08/jan Transmissão PF - Sistemas M-ários 4a. Lista 16 10/jan Transmissão PF - Sistemas M-ários 17 15/jan Transmissão PF - Sistemas M-ários 18 17/jan Transmissão PF - Sistemas M-ários Lab 2 19 22/jan Transmissão PF - Sistemas M-ários 20 24/jan Transmissão PF - Desempenho de Sistemas M-ários 21 29/jan Sincronismo 5a. Lista 22 31/jan Sincronismo Lab 3 23 05/fev 2a Prova 24 07/fev Sub Projeto 25 12/fev Lançamento de Notas [1] Lathi, B. P., Sistemas de Comunicação Analógicos e Digitais Modernos, LTC, 4a ed., 2012 [2] Sklar, B., Digital Communications – Fundamentals and Applications, Prentice Hall, 2a ed., 2001 [3] Proakis, J.; Salehi, M., Fundamentals of Communication Systems, Prentice Hall, 2a ed., 2005 [4] Haykin, S., Sistemas de Comunicação, Bookman, 4a ed., 2004 Referências Bibliográficas [5] Proakis, J., Salehi M., Proakis, J. et al., Contemporary Communication Systems Using Matlab, Brooks Cole, 2a ed., 2002 [6] Carlson, A. B., Communication Systems, McGraw-Hill, 4a ed., 2002 [7] Kurzweil, J., An Introduction to Digital Communications, John Wiley and Sons, 1a ed., 2000 [8] Ziemer, R. E., Tranter, W. H., “Principles of Communications”, John Wiley and Sons; 6a Ed., 2008 [9] Hsu, S. H., “Comunicação Analógica e Digital”, Bookman, 2a Ed., 2006 Referências Bibliográficas Provas – 1a Prova Teórica - 30% – 2a Prova Teórica - 40% – Prova Substitutiva Avaliações Complementares – Projeto - 25% – Laboratórios - 5% – Listas de Exercícios (usadas para Arredondamento de Nota e como Base de estudo para Provas) Avaliação Proposta de Projeto – No mínimo 2 páginas contendo: • Integrantes, tema escolhido, introdução, descrição e referências – Entrega em 18/12/2013 (em papel e por email) – Redução por dia de atraso (D) por exponencial negativa (e-0.05D) Projeto – Prático (circuitos, sistemas microprocessados etc) ou de simulação (preferencialmente em matlab) – Relatório deve conter, além do conteúdo estrutural (capa, sumário, referências etc), pelo menos 10 páginas de texto técnico- acadêmico, com: • Introdução, descrição do tópico (sobre o assunto), descrição do projeto (sobre o que foi feito) e resultados (gráficos, medidas etc) – A não entrega do projeto no dia especificado acarretará na não convalidação da nota de projeto Avaliação PROJETO!!!!! – Aproveitem para fazer algo interessante e que complemente os conhecimentos adquiridos na disciplina – Exemplos de Temas: • Técnicas Modernas de Modulação e Transmissão – Spread Spectrum (CDMA), OFDM, MIMO (STBC) etc • Técnicas de Sincronismo em Sistemas M-ários – PSK, QAM etc • Modem Acústico por Software – Equalização – Sincronismo • Modem Microprocessado ou por Circuito • Outros! Avaliação Características das Aulas – Aulas Teóricas – Exemplos no Matlab – Aulas Práticas com Kits Didáticos e Circuitos – Listas de Exercícios Teóricos / Matlab – Projeto no Matlab / Prático Apresentação Conhecimentos Necessários – Geometria Analítica • Vetores • Projeção Ortogonal • Produto Escalar – Sinais e Sistemas Lineares • Potência e Energia de Sinais • Convolução • Série e Transformada de Fourier – Sinais Aleatórios • Função de Densidade de Probabilidade • Média e Função de Correlação • Densidade Espectral de Potência • Ruído Passa-Baixa e Ruído Passa-Faixa Avaliação – Princípios de Comunicação • Modulação • Amostragem • Transmissão Digital Avaliação Introdução aos Sistemas de Comunicação Digital Sistema de Comunicação – Modelo Básico Introdução à Comunicação Fonte de Sinal Transmissor Sinal Recuperado Receptor Canal de Comunicação Sistema de Comunicação Digital – Modelo Mais Detalhado Introdução à Comunicação Fonte de Sinal Codificação de Fonte Sinal Recuperado Demodulação Digital Canal de Comunicação Modulação Digital Codificação de Canal Decodificação de Canal Decodificação de Fonte Sincronismo Sistema de Comunicação Digital – Modelo Mais Detalhado Introdução à Comunicação Fonte de Sinal Codificação de Fonte Sinal Recuperado Demodulação Digital Canal de Comunicação Modulação Digital Decodificação de Fonte Sincronismo Sistema de Comunicação Digital Atuais Introdução à Comunicação MSC PSTN O que são sistemas de comunicação digital? Quais as vantagens de termos a informação na forma digital? Informação Analógica – Variação contínua da amplitude no tempo – Número infinito de símbolos Informação Digital – Variação discreta da amplitude no tempo – Número finito de símbolos Introdução a Comunicação Digital 1 –1 Transmissão Analógica – Informação pode ser analógica ou digital – Sinal transmitido pelo canal é analógico – Sinal é atenuado com a distância • Podem ser usados amplificadores no processo de retransmissão, porém o ruído também é amplificado Introdução a Comunicação Digital Conversão AA Informação analógica sinal analógico Transmissão de um sinal de voz pelo sistema telefônico em banda-base Transmissão de um sinal de música pelo ar empregando modulação analógica Conversão DA Informação digital sinal analógico Transmissão de dados por um celular pelo ar empregando modulação digital Transmissão Digital – Informação pode ser analógica ou digital – Sinal transmitido pelo canal é digital – Sinal é atenuado com a distância • Podem ser usados regeneradores no processo de retransmissão: – Não ocorre amplificação do ruído mas, dependendo da intensidade do ruído e da presença de interferências, podem ocorrer erros Introdução a Comunicação Digital Conversão ADC Informação analógica sinal digital (Digitalização da informação analógica) Transmissão de um sinal de voz digitalizado pelo sistema telefônico (PCM) Conversão DDC Informação digital sinal digital Transmissão de dados de um computador em banda-base Comunicação Digital (informação digital) – Transmissor envia uma forma de onda que pertence a um conjunto finito de formas de onda possíveisdurante um intervalo limitado – Receptor decide qual forma de onda foi transmitida a partir do sinal recebido com ruído • Sistemas Analógicos: Receptor deve reproduzir com fidelidade a forma de onda enviada, porém existem infinitas formas de onda possíveis • Sistemas Digitais: Receptor conhece o conjunto de formas de onda possíveis (alfabeto) e deve determinar qual delas foi transmitida num dado intervalo de tempo – Tarefa bem mais simples que a realizada pelos sistemas analógicos – Sistema mais robusto a ruído e interferência Introdução a Comunicação Digital Medida de desempenho importante em sistema digitais Probabilidade de uma decisão errada (probabilidade de erro de bit ou de símbolo) Comunicação Analógica (informação analógica) Introdução a Comunicação Digital Comunicação Digital (informação digital) Introdução a Comunicação Digital Fonte: J.Proakis, M.Salehi, Comm. Systems Engineering Os sistemas de comunicação convertem a informação em formas de onda adequadas para serem transmitidas de forma eficiente pelo canal Os sistemas de comunicação digitais convertem a informação digital (e.g. bits) em sinais adequados para a transmissão pelo canal (formas de onda analógicas ou digitais) – Os bits são uma representação da informação “0” e “1” • A maioria da informação pode ser convertida em bits • Computadores geram naturalmente a informação na forma de bits • Sinais analógicos podem ser convertidos em digitais através dos processos de amostragem e quantização (Conversão A/D) Introdução a Comunicação Digital Vantagens da Comunicação Digital (informação digital) – Maior imunidade ao ruído e distorção do canal • Capaz de percorrer longas distâncias em canais de baixa qualidade • Regeneração do sinal empregando repetidores (TX noise free) • Códigos Corretores de Erro • Receptor necessita distinguir apenas um número finito de símbolos – Multiplexação mais simples e eficiente (TDM) – Facilidade de criptografia no domínio digital – Permite o armazenamento dos dados – Possibilita a compressão da informação – Custo relativamente baixo dos dispositivos digitais (CIs) – Permite explorar eficientemente o range dinâmico do sinal • Por isso os CD´s apresentam alta qualidade – Capacidade de transmissão Multimídia Introdução a Comunicação Digital Sistemas de Comunicação Digital Passa-Baixa x Passa-Faixa Sistema de Comunicação Passa-Baixa (Banda Base) – Um sinal real xbb(t) é denominado banda base (BB) quando ele possui componentes de freqüência próximas da componente DC – O sinal BB é geralmente o próprio sinal original proveniente da fonte de informação ou um sinal decorrente de uma modificação das características espectrais do sinal original – O processo de modificação do sinal banda-base para possibilitar uma transmissão eficiente pelo canal de comunicação banda- base será denominado de Modulação Banda-Base ou Codificação Banda-Base – Exemplos de Modulação Banda-Base • Códigos de linha • PCM • PWM Sinal Banda Base x Sinal Banda Passante Sistema de Comunicação Digital Passa-Baixa Sinal Banda Base x Sinal Banda Passante Fonte de Sinal Transmissor Sinal Recuperado Receptor Canal de Comunicação 0V 5V -12V 12V Polar NRZ Sistema de Comunicação Passa-Faixa (Banda Passante) – Um sinal real x(t) é denominado sinal em banda passante quando suas componentes de freqüência estão centradas em torno de uma freqüência c = 2fc e sua componente DC é próxima de zero – O sinal BP é geralmente obtido pela translação em frequência do sinal original proveniente da fonte de informação (de forma linear ou não-linear) – O processo de modificação do sinal banda-base para possibilitar uma transmissão eficiente pelo canal de comunicação passa-faixa será denominado de Modulação Passa-Faixa ou simplesmente Modulação – Exemplos de Modulação Passa-Faixa • Modulação Analógica (AM, PM, FM) • Modulação Digital (ASK, BPSK, QPSK, FSK) Sinal Banda Base x Sinal Banda Passante Sistema de Comunicação Digital Passa-Faixa Sinal Banda Base x Sinal Banda Passante Fonte de Sinal Transmissor Sinal Recuperado Receptor Canal de Comunicação QAM Análise no domínio da frequência • Sistema de Comunicação Banda Base • Sistema de Comunicação Banda Passante Sinal Banda Base x Sinal Banda Passante 0 |Xbb()| m -m o –o |X()| o + m o – m B=m W=2m 0 Comunicação Digital Passa-Baixa Modulação Passa-Baixa Comunicação Digital em Banda-Base (Passa-Baixa) – Pode ser realizada com ajuda do processo de Modulação Passa- Baixa • Os símbolos do sinal de informação digital são transformados em uma forma de onda em banda-base, representada por uma sequência de pulsos, mais adequada para a transmissão por um canal de comunicação passa-baixa • Esta conversão permite aumentar a imunidade a ruídos, interferências e outras formas de degradação presentes, facilitar o sincronismo, detectar erros, eliminar nível DC etc Comunicação Digital em Banda Base A modulação passa-baixa pode ser obtida pela conversão ou codificação do sinal de informação numa nova forma de onda mais adequada para transmissão por um canal de comunicação passa-baixa Comunicação Digital Passa-Baixa (Banda-Base) – Os processos de amostragem e quantização, permitem representar um sinal de informação em banda base analógico e contínuo através de um conjunto finito de valores digitais de tempo discreto – Essa representação normalmente não se encontra na forma mais apropriada para a transmissão pelo canal de comunicação – Para tornar o sinal em banda base mais adequado à transmissão pelo canal de comunicação e mais imune a ruídos, interferências e outras formas de degradação presentes, torna-se necessário o emprego das técnicas de Codificação de Linha Comunicação Digital em Banda Base Codificação de Linha Comunicação Digital em Banda Base Unipolar NRZ (2 Níveis) Problemas na transmissão (Nível DC) Polar NRZ (2 Níveis) Bit 0: Nível -A Bit 1: Nível +A Dificuldade de sincronismo (seq. Longas) Unipolar RZ (2 Níveis) Problemas na transmissão (Nível DC) Pulso menor que intervalo de tempo Tb Bipolar AMI (3 Níveis) Nível DC zero! Sincronismo fácil Bit 0: Nível 0 Bit 1: Nível +A e –A alternadamente Manchester (2 Níveis) – Ethernet Sincronismo fácil (transição no centro do bit Comunicação Digital Passa-Faixa Modulação Passa-Faixa Comunicação Digital Passa-Faixa (Banda-Passante) – Pode ser realizada pelo processo de Modulação Digital Passa- Faixa • O sinal de informação em banda-base é convertido para banda- passante, através da translação do espectro do sinal original para uma faixa de frequência muito mais elevada com a ajuda de um sinal de portadora de alta frequência Comunicação Digital em Banda Passante A modulação passa-faixa pode ser obtida pela variação da amplitude, fase ou freqüência do sinal de portadora de alta freqüência, ou uma combinação destes parâmetros, de acordo com a variação do sinal de informação Por que usar altas freqüências? – A transmissão direta do sinal em banda-base de uma dada fonte de informação sobre um determinado canal pode ser irrealizável – Na Radiopropagação, a dimensão dos elementos irradiantes (antenas) deve ser proporcionalao comprimento de onda Comunicação Digital em Banda Passante Tx l/2 Antena Dipólo de Meia-Onda f c l Para f=100 kHz Antena=1,5 km (l/2) Para f=1 GHz Antena=15 cm (l/2) Principais vantagens de usar modulação passa-faixa – Permitir uma transmissão eficiente pelo canal de comunicação • Permite a transmissão a longa distância – Possibilitar uma redução da complexidade do hardware • Filtros mais fáceis de serem construídos – Possibilitar uma redução dos efeitos de interferência e ruído • Técnicas como a modulação FM (troca de banda por SNR) – Permitir uma ocupação mais adequada da banda de freqüência • Compartilhar o canal de comunicação para diferentes serviços – Possibilitar a multiplexação de vários sinais banda-base em faixas de freqüência não sobrepostas • FDM Comunicação Digital em Banda Passante Modulação Digital Passa-Faixa – O Sinal de informação aplicado na entrada do TX faz parte de um conj. finito de valores (símbolos) – Objetivo é determinar o símbolo transmitido • Detalhes da forma de onda não são relevantes (sinal digital), normalmente forma de onda é conhecida “a priori”, basta saber qual símbolo foi transmitido – Critério de desempenho: BER (Bit Error Rate) e SER (Symbol Error Rate) Comunicação Digital em Banda Passante Modulação Digital Comunicação Digital em Banda Passante Mensagem Digital Portadora Senoidal Modulador ASK FSK PSK QAM 1 0 1 0 Características da Comunicação Digital Esquema de Comunicação Digital Binário – Utiliza apenas 2 símbolos diferentes para a transmissão da informação desejada – Deste modo, cada símbolo representa um único bit Esquema de Comunicação Digital M-ário – É possível utilizar um esquema de comunicação digital mais complexo composto por M símbolos diferentes para a transmissão da informação desejada – Neste caso, cada símbolo pode representar vários bits Características da Comunicação Digital Considerando o caso geral de um esquema de comunicação digital com M símbolos diferentes, pode-se definir os seguintes parâmetros: – Taxa de Símbolos (Baud Rate) • Quantidade de símbolos transmitidos por segundo (Rs) – Taxa de Bits • Quantidade de bits transmitidos por segundo (R) Características da Comunicação Digital b b T R 1 s s T R 1 Bit Rate x Baud Rate Características da Comunicação Digital Dado que o no de bits por símbolo seja: Pode-se relacionar a taxa de bits e a taxa de símbolos por: De modo que a duração de bits e a duração de símbolos são relacionadas por: Características da Comunicação Digital MNb 2log MRNRR sbsb 2log M T T sb 2log Bit Rate x Baud Rate Características da Comunicação Digital Tb Ts = 4Tb Ts = 4Tb Codificação de Linha Modulação Digital -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 Constelação - 16-QAM Real Im ag Considerando o Teorema da Amostragem de Nyquist: Pode-se verificar que a máxima taxa de símbolos que pode ser transmitida em Banda-Base (Codificação de Linha) numa banda de frequência B é dada por: Assim, a capacidade do sistema em Banda-Base sem ruído é dada por: Características da Comunicação Digital BRs 2 MBRb 2log2 max2 ffsamp B Tsamp 2 1 Para um Baud Rate fixo (banda), pode-se aumentar a taxa de dados (bits), aumentando o no de bits por símbolo Porém um aumento do no de bits por símbolo acarreta normalmente num aumento da potência necessária para uma mesma taxa de erro Características da Comunicação Digital Faixa de Frequência Banda de Frequência - Sistemas Digitais Passa-Baixa – Considerando o Teorema de Nyquist, a Banda Mínima ocupada por um sinal BB pode ser representada por: – Dada a relação entre taxa de bit e taxa de símbolo, tem-se que: Faixa de Frequência 2 sRB M R B b 2log2 )(2 NyquistBRs Banda de Frequência - Sistemas Digitais Passa-Faixa – Para Sistemas de Modulação Digital Lineares, o sinal BP resultante ocupa uma Banda Mínima de RF igual a WRF = 2B (2x a banda do sinal BB), desta forma, tem-se que: – Dada a relação entre taxa de bit e taxa de símbolo, tem-se que: Faixa de Frequência sRF RW M R W bRF 2log )(2 NyquistBRs Algumas outras Definições de Banda de Frequência Faixa de Frequência a) Banda de Meia-Potência (3dB) b) Banda Equivalente de Ruído c) Banda Nulo-a-Nulo d) Banda Essencial (fração da potência) e) Densidade Espectral Limitada f) Banda Absoluta (frequência mais alta) (a) (b) (c) (d) (e)50dB |H()| o (f) Banda Essencial para Sistemas Passa-Baixa – Para um filtro real, tem-se: – Defini-se a banda essencial a X % como: Faixa de Frequência 4.BN |H()| Hmax dHE 2 2 1 BE em Hz o = 0 W = 2.BN W -W 1002 2 2 2 XdHdH E E B B Banda Equivalente de Ruído para Sistemas Passa-Baixa – Para um filtro “Brickwall”, tem-se: – Para um filtro real, tem-se: Faixa de Frequência 4.BN |H()| Hmax N B B BHdHE N N 2 max 2 2 2 max 2 2 1 dHE 2 2 1 dH H BN 2 2 max4 1 BN em Hz o = 0 W = 2.BN W -W Exemplo: Encontre BN para um filtro passa-baixas com a seguinte resposta de frequência: – Assim, chamando a = RC, tem-se que: – Deste modo, tem-se que: Faixa de Frequência 1 1 CRj H 222 1 1 1 1 aCR H du ua d a dH H B au N 0 2 0 22 2 2 max 1 1 2 1 1 1 4 2 4 1 CRa u a BN 4 1 22 1 arctan 2 1 0 Logo, Hmax= 1 Exemplo: Qual seria a banda essencial BE de 90% para o mesmo problema? Faixa de Frequência Como se poderia calcular a Banda Essencial e a Banda Equivalente de Ruído para Sistemas Passa-Faixa? Faixa de Frequência Exemplo de Sistema Passa-Faixa no Matlab Exemplo de Canal Passa-Faixa Fs = 100; t = (1:100)/Fs; s1 = sin(2*pi*t*5); s2=sin(2*pi*t*15); s3=sin(2*pi*t*30); sin = s1 + s2 + s3; figure; plot(t, sin); xlabel('t(s)'); ylabel('Sinal de Entrada'); % Filtro para s2 (15 Hz) [b,a] = ellip(4, 0.1 ,40, [10 20]*2/Fs); [H,w] = freqz(b, a, 512); figure; plot(w*Fs/(2*pi),abs(H)); xlabel('Freq.(Hz)'); ylabel('Magnitude'); grid; % Sinal após filtragem sfil = filter(b,a,sin); figure; plot(t, sfil); xlabel('t(s)'); ylabel('Sinal Filtrado'); axis([0 1 -1 1]); Faixa de Frequência Exemplo de Canal Passa-Faixa % Análise de Freqüência w = (0:255)/256*(Fs/2); Sin = fft(sin, 512); Sfil = fft(sfil, 512); figure; plot(w, abs([Sin(1:256)' Sfil(1:256)'])); xlabel('Freq.(Hz)'); ylabel('Magnitude'); grid; legend({'Sinal de Entrada', 'Sinal Filtrado'}); Faixa de Frequência Exemplo de Filtro Elíptico Passa-FaixaFaixa de Frequência 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 t(s) S in al d e E nt ra da 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 -1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 t(s) S in al F ilt ra do 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 Freq.(Hz) M ag ni tu de 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 10 20 30 40 50 60 Freq.(Hz) M ag ni tu de Sinal de Entrada Sinal Filtrado Relação Sinal-Ruído Relação Sinal-Ruído – Pode-se definir a relação sinal-ruído (SNR) de um sistema de comunicação como a relação entre a potência do sinal e a potência do ruído – Desta forma, tem-se que: • Onde a relação Es / N0 é a relação entre a energia de símbolo pela densidade espectral de potência do ruído – O uso de Es / N0 acaba sendo bastante interessante, visto que o processo de detecção depende da energia de símbolo Relação Sinal-Ruído N S P P SNR WN RE WN TE P P SNR ssss N S 00 W R N E SNR ss 0 – Considerando ainda que: – Pode-se obter uma outra relação bastante interessante: – A vantagem desta nova relação é que ela depende da energia de bit ao invés de símbolo – Isto permite uma comparação entre diferentes esquemas de modulação mais justa em função da energia gasta por bit Relação Sinal-Ruído MEE bs 2log MRR bs 2log WNM R MESNR s s R b E b 02 2 1 log log W R N E SNR bb 0 Exemplos Exemplo: Qual é a taxa de bit necessária para digitalizar um sinal de voz analógico que possui banda de 4 kHz se forem empregados 8 bits (256 níveis de quantização diferentes)? Qual é a banda necessária se for usada um modulação passa-baixa linear binária (e.g. codificação de linha polar NRZ)? Se o sistema opera com uma SNR = 7 dB, qual deve ser a Eb/N0? – Rb = 2 4000 8 = 64 kbps – Rs = Rb / log2 (2) = 64 ksps – B = Rs /2 = 32 kHz (pulso de Nyquist) – Eb/N0 = SNR B / Rb = 2.5 Eb/N0 = 3.99 dB Exemplos B R N E SNR bb 0 Exemplo: Qual é a taxa de bit necessária para digitalizar um sinal de vídeo analógico que possui banda de 4 MHz se forem empregados 16 bits (65536 níveis de quantização diferentes)? Qual é banda necessária se for usada um modulação passa-faixa linear 16-ária (e.g. 16-QAM)? Se o sistema opera com uma SNR = 15 dB, qual deve ser a Eb/N0 correspondente? – Rb = 2 4 10 6 16 = 128 Mbps – Rs = Rb / log2 (16) = 32 Msps – WRF = Rs = 32 MHz (pulso de Nyquist) – Eb/N0 = SNR WRF / Rb = 31.6 / 4 = 7.9 Eb/N0 = 8.97 dB Exemplos RF bb W R N E SNR 0 Eficiência de Energia e Eficiência de Banda Eficiência de Energia – É a relação entre a energia de bit e a densidade espectral de potência do ruído para uma dada taxa de erro de bit (BER) – Descreve a habilidade de um dado esquema de modulação em preservar a qualidade da informação quando o nível de energia dos pulsos detectados são baixos em relação ao nível de ruído presente (AWGN) • Quanto menor E melhor é o esquema • Quanto maior a energia de bit maior a imunidade a ruído obtida – O quanto de energia de bit será necessária, irá depender do esquema de modulação usado Eficiência do Sistema 0N Eb E Eficiência de Banda – É a relação entre a taxa de bit numa dada largura de banda ocupada pelo sinal modulado – Descreve a habilidade do esquema usado em acomodar a taxa de dados transmitida numa banda de frequência limitada • Em geral, quanto maior a taxa de dados menor a largura do pulso transmitido maior a banda de RF usada – O quanto maior depende do esquema usado Eficiência do Sistema W Rb B Compromisso entre Eficiência de Banda e de Potência – A eficiência de banda e de potência podem ser relacionadas através da seguinte expresão: – Sistemas M-ários • Reduzem E e aumentam B – Diminui a largura de banda para uma dada taxa de dados – Aumenta a potência recebida necessária para uma dada taxa de erro – Códigos Corretores de Erros • Aumentam E e reduzem B – Aumenta a largura de banda para uma dada taxa de dados – Reduz a potência recebida necessária para uma dada taxa de erro Eficiência do Sistema EBE bbb N S W R N E W R P P SNR 0 Eficiência de Largura de Banda Eficiência do Sistema Reproduced from: http://www.tm.agilent.com/tmo/Notes/pdf/5965-7160E.pdf Exemplos Quantos bits/símbolo são transmitidos empregando a modulação: – QPSK – 16-QAM – 64-QAM Se o sistema utiliza uma banda de RF de 200 kHz, qual seria a máxima taxa de bits possível para a modulação: – QPSK – 16-QAM – 64-QAM Eficiência do Sistema Quantos bits/símbolo são transmitidos através da modulação: – QPSK (2 bits/símbolo) – 16-QAM (4 bits/símbolo) – 64-QAM (6 bits/símbolo) Se o sistema utiliza uma banda de RF de 200 kHz, qual seria a máxima taxa de bits possível? – Se a banda de RF é 200 kHz, o baud rate é ~200 ksps. Assim: – QPSK (200 ksímbolos/s * 2 bits/símbolo = 400 kbps) – 16-QAM (200 ksímbolos/s*4 bits/símbolo = 800 kbps) – 64-QAM (200 ksímbolos/s*6 bits/símbolo = 1.2 Mbps) Eficiência do Sistema sRF RW MNb 2log Exemplo: Sistema de modulação 4-ASK (Passa-Faixa) Sequência de Dados: 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 – Quantos símbolos fazem parte do alfabeto do 4-ASK? – Qual é a quantidade de bits por símbolo? – Qual é a taxa de símbolos por segundo (Baud Rate)? – Qual é a taxa de bits por segundo? – Qual seria a banda ocupada se fossem usados pulsos de Nyquist (ideal)? – Se a SNR é de 10 dB, qual deve ser a Eb/N0 correspondente? – Represente o sinal modulado correspondente no domínio do tempo levando em consideração o tempo de símbolo obtida e que cada símbolo apresenta uma diferença de 1 V Eficiência do Sistema Façam em Casa! Canal de Comunicação LTI Canal de comunicação gera forte degradação do sinal – Ruído, “Path Loss”, “Shadowing”, “Multipath” limitam as aplicações sem fio Análise do Canal Interferência Intersimbólica (ISI) Análise do Canal Time Time Time Transmission signal Received signal (short delay) Received signal (long delay) 1 0 1 Propagation time Delayed signals Canal como um Sistema Linear Invariante no Tempo (LTI) Análise do Canal - Transformada “Resposta do canal” a cada impulso Onda original “Resposta do canal” à onda de entrada x(t) h(t) y(t) dthxthtxty Conhecendo a resposta ao impulso de um sistema, pode-se determinar sua saída para qualquer sinal de entrada através da “Convolução” HXY Ruído – Ruído é uma variação aleatória indesejada do sinal – Sem o efeito do ruído, uma mensagem poderia ser transmitida com um potência infinitesimal sobre distâncias infinitas • Fontes naturais e sinais externos interferentes • Ruído térmico, causado pelo movimento aleatório dos elétrons Análise do Canal Canalde Comunicação Sem Distorção Representação Passa-Baixas do Canal de Comunicação – Considere que o canal de comunicação possa ser modelado como um sistema linear invariante no tempo cuja resposta ao impulso h(t) é limitada numa faixa de 0 à W rd/s – Utilizando essa hipótese passa-baixas, tem-se que: – Usando uma representação polar, tem-se: Canal de Comunicação Sem Distorção canaldoamplitudeemrespostaaéH canaldofasederespostaaé WH ,0 jeHH Canal de Comunicação Sem Distorção – Uma transmissão através de um canal de comunicação é dita sem distorção se o sinal de saída for uma réplica do sinal de entrada a menos de uma constante multiplicativa e de um atraso no tempo – Assim, a resposta em amplitude do canal |H()| deve ser constante e a resposta de fase () deve variar linearmente com a frequência na faixa de frequência de interesse: Canal de Comunicação Sem Distorção ty Sistema de Comunicação Ideal (sem distorção) tx t = 0 t = txkty WeA X Y H j , AH H Resp. de Amplitude cte Resp. de Fase Linear Modelos Matemáticos de Canal Utilizados Canal com Ruído Gaussiano Branco Aditivo (AWGN) – O sinal x(t) não sofre nenhuma distorção causada pelo canal – O sinal x(t) é apenas corrompido por um processo aleatório n(t) com as seguintes características • Processo aleatório Gaussiano - N(0 ,N 2) • Ruído branco composto por componentes distribuídas igualmente em todas as freqüências do espectro – No caso do ruído térmico, o espectro de freqüência pode ser considerado constante até ~1012 Hz (To=290K) • Efeito Aditivo Modelos Matemáticos de Canal Utilizados tntxty )( )(tx )(tn Modelos Matemáticos de Canal Utilizados Ruído Branco – AWGN – Additive White Gaussian Noise 2 2 2 2 1 )( N Nmn N N enf n fN(n) mN N2 1 SN() No/2 Densidade Espectral de Potência 2, NNmN Função de Densidade de Probabilidade RN() Função de Autocorrelação tN 2 0 Modelos Matemáticos de Canal Utilizados Densidade Espectral de Ruído Branco – AWGN – No= k . T Watts/Hz Potência de Ruído Branco – AWGN – PN = k . T . B Watts k: Constante de Boltzmann k = 1,38 . 10 -23 Watts/K.Hz T: Temperatura em Kelvin T = 290K (ambiente) B: Banda de Frequência Exemplo: Determine a densidade espectral e a potência de um ruído do tipo AWGN para T=290K e B = 1MHz Densidade Espectral de Ruído No= k . T = 1,38 . 10 -23 . 290 No= 4 . 10 -21 W/Hz – Considerando em dBm No = 10.log10(4 . 10 -21 / 1 . 10 -3) No = -173,97dBm/Hz Potência de Ruído PN = No . B = 4 . 10 -21 . 1 . 106 PN = 4 . 10 -15 W – Considerando em dBm PN = 10.log10(4 . 10 -15 / 1 . 10 -3) PN = -113,97dBm Modelos Matemáticos de Canal Utilizados Canal Linear Invariante no Tempo (LTI) com AWGN – O sinal recebido y(t) é obtido pela convolução do sinal transmitido x(t) e da resposta ao impulso do canal h(t) • O sinal x(t) pode sofrer distorções causadas pelo canal – O sinal na saída do canal é corrompido por um processo aleatório AWGN n(t) Modelos Matemáticos de Canal Utilizados tnthtxty )( )(tn h(t) )(tx tndthxty - )( Canal Sem Memória – O sinal recebido y(t) no instante t depende apenas do sinal transmitido x(t) no instante t – O canal AWGN é um canal sem memória Modelos Matemáticos de Canal Utilizados tthAH tntx tndtx tndthxty - - )( )( Canal Com Memória – O sinal recebido y(t) no instante t depende do sinal transmitido x(t) no instante t e nos instantes antes de t – Neste caso a banda de freqüência é limitada. Essa limitação de banda gera uma distorção do sinal transmitido x(t) – Essa distorção é denominada de interferência intersimbólica (ISI) Modelos Matemáticos de Canal Utilizados tthfH tndthxty - )( Sistema de Comunicação Digital Ótimo? Como saber se o sistema é ótimo do ponto de vista de minimização da Perro? Teorema de Shannon - Hartley – Estabelece a taxa de transmissão máxima da informação sobre um canal de comunicação de banda limitada e na presença de ruído branco gaussiano aditivo (AWGN) Limites da Comunicação Onde, Bch é a banda do canal, SNR é a relação sinal-ruído (PN = No Bch) SNRBC chch 1log2 A Capacidade de Canal pode ser definida como: – A taxa de transmissão máxima para que seja possível obter uma transmissão confiável da informação – De acordo com o teorema de Shannon, é possível obter transmissão confiável da informação se R Cch Se R Cch, então existe uma técnica de codificação que torna possível a transmissão de informação com uma probabilidade de erro da mensagem recebida arbitrariamente pequena A Capacidade em canal AWGN pode ser expressa por: http://www.bell-labs.com/news/2001/february/26/1.html Exemplo: Seja um sistema de comunicação que transmite na faixa de 3KHz. Considerando que a SNRdB = 30 dB, qual é a capacidade máxima do sistema? – Faixa de frequência ocupada • Bch = 3 KHz – Relação SNR • SNRdB= 10 log10(SNR) SNR = 10 (SNRdb/10) • SNR = 1000 (vezes) – Aplicando a fórmula de Shannon • Cch = Bch log2(1 + SNR) Cch= 3e 3 log2(1+ 1000) • Cch 30Kbps Limites da Comunicação Esquema de Modulação Digital Modulação Digital Fonte de Mensagem – Transmite um símbolo mi que pertence a um alfabeto de M símbolos a cada Ts segundos – Considerando símbolos equiprováveis, tem-se que: Transmissor – Transforma cada símbolo mi num sinal real si de duração finita Ts com energia: Modulação Digital M mP i 1 sT ii dttsE 0 2 Canal – Normalmente, se assume que o canal é linear com largura de banda suficiente para transmitir o sinal sem distorção – Normalmente, se considera que o ruído presente é AWGN Receptor – Principal objetivo é minimizar a probabilidade de erro de símbolo média: – Assim, tem-se que: Modulação Digital i M i iie mPmmmPP 1 ˆ e mm P iˆ minarg Transceptor Digital Genérico Modulação Digital FIM
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