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Estudo Dirigido de Desenvolvimento da Infância e Adolescência

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ESTUDO DIRIGIDO – DESENVOLVIMENTO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
PROFESSORA ANDRÉA JANNOTTI
O que os cientistas do desenvolvimento estudam?
Descreva as fontes de influência no desenvolvimento humano.
Descreva a Teoria do Apego e os estudos de Ainsworth. Exemplifique com situações práticas.
Cite e explique os principais conceitos desenvolvidos por Winnicott.
Descreva cada fase do desenvolvimento psicossexual de Freud.
Algumas Observações:
As perguntas são amplas de forma a orientar o estudo dos alunos. Logo, é importante que sejam respondidas da forma mais completa possível.
É fundamental o estudo do material didático e a presença nas aulas.
Bom estudo,
Andréa Jannotti
Respostas: 
Os cientistas do desenvolvimento estudam mudanças físicas, cognitivas e psicossexuais relacionadas à idade, tanto quantitativamente como qualitativamente, bem como a estabilidade de características como as de personalidade.
As fontes de influencia no desenvolvimento humano podem ser normativas e não normativas. Normativas são aquelas que ocorrem com a maior parte da população e não normativas são eventos específicos daquele individuo. Exemplo: ser criado por animais na selva é uma fonte de influencia não normativa. Já a criança que aprende a falar aos dois aos é fonte de influência normativa.
O apego é adaptativo, serve para motivar um vinculo entre cuidadores e bebês. Na teoria do apego, o vinculo mãe filho e sua importância ocorre na interação que as crianças possuem com os adultos, procurando aproximarem-se deles para encontrar proteção e se desenvolverem, assim, dependentes dos cuidados dos outros. Os bebes que possuem apego tem maior chance de sobrevivência. O apego se dá na medida em que o bebê se assusta com algo ou sente fome, fadiga ou estresse ocasionando uma aproximação com seu cuida dor. Esse comportamento gera sensação de segurança e conforto, possibilitando assim, uma autonomia, uma capacidade de exploração.
Os estudos de Ainsworth sobre o apego investigou fatores determinantes da proximidade, intimidade expressa no comportamento de interação de crianças com suas mães. Ainsworth inventou um procedimento chamado situação estranha para observar relacionamentos de apego entre um cuida dor e uma criança. Neste procedimento de situação estranha, a criança é observada brincando por 20 minutos enquanto cuidadores e estranhos entram e saem da sala, recriando o fluxo de presença familiar e estranha da vida da maioria das crianças. A situação varia em estresse e as reações da criança são observadas.
Winnicott desenvolveu esses principais conceitos: mãe suficientemente boa, verdadeiro e falso self, objeto transicional e holding.
Mãe suficientemente boa é composta não só pela mãe, mas também pelo ambiente, pois a mãe atende as necessidades da criança, identifica-se com ela e adapta-se perfeitamente ás suas necessidades.
Verdadeiro self: a mãe se adequando de uma forma suficientemente boa, não interfere no desenvolvimento da criança. A mãe deve funcionar como um ego auxiliar da criança. Quando a sustentação da mãe for bem sucedida, acriança a vive como uma continuidade existencial.
Falso self surge pela incapacidade materna de interpretar as necessidades da criança.
Objeto transicional é um objeto que ajuda a suportar a ausência da mãe, representando a mãe e conforto que ela fornece, pode ser um paninho, uma pelúcia, assim reduzindo sua angustia. 
Holding se refere à capacidade de proteger o bebê de perigos físicos, tem relação também com o modo como segura a criança. É uma sustentação.
As fases do desenvolvimento psicossexual de Freud são: fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência e fase genital. 
Fase oral (0 - 1,5 anos): ao nascimento a estrutura sensorial é a boca. É pela boca que se conhece o mundo. O seio é a descoberta afetiva e o primeiro objeto de ligação. Neste momento a libido está organizada na zona oral. O ego se forma na fase oral e a zona erógena é a boca. O desmame corresponde a um dos primeiros conflitos e frustrações vividos pela criança.
Fase anal (1,5 a 3 anos): a organização psicomotora de base (falar, andar e o próprio controle dos esfíncteres) leva a libido a passar de uma organização a outra. A fantasia neste período está ligada aos primeiros produtos, as fezes. A zona erógena é o ânus. 
Fase fálica (3 anos): a erotização passa a ser dirigida para os genitais. Desenvolve-se o interesse infantil por eles. Nessa fase ocorre o complexo de Édipo e a zona erógena é a região genital. 
Período de latência (5/6 anos – puberdade): com a repressão do Édipo, a energia da libido fica temporariamente deslocada dos seus objetos sexuais. É canalizada para o desenvolvimento intelectual e social da criança. Sem zona erógena especifica. 
Fase genital: os adultos que conseguiram integrar satisfatoriamente os estágios anteriores surgem nesse estágio interesse mais sincero pelos outros e uma sexualidade madura. A zona erógena é os genitais.

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