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Capítulo 60, Guyton - Sistema Nervoso Autônomo (SNA)

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Sistema Nervoso Autônomo e Medula Adrenal
SISTEMA NERVOSO
SOMÁTICO 
A: periféricas
E: músculos esqueléticos
VISCERAL – SNA (Simpático e Parassimpático)
A: viscerais
E: glândulas, músculos liso e cardíaco 
Sistema Nervoso Autônomo = Funções Viscerais: controle da P art, motilidade gastrointestinal, esvaziamento da bexiga, sudorese, T corporal... >>>>> HOMEOSTASIA
Muito rápido, muito intenso
Ativado por centros da ME, do tronco e do HT
Córtex cerebral pode influenciar o controle autônomo (principalmente córtex límbico)
Reflexos viscerais (sinais sensoriais subconscientes da víscera) >>>> A
Resposta reflexa subconsciente (controle das atividades viscerais) >>>> E pelo SNS e SNPS
Diferenças entre nervos esqueléticos motores e nervos autônomos
NM = 1 feixe de fibras mielinizadas e colinérgicas; estimulação em alta frequência para ativação completa dos efetores
NA = 2 feixes de fibras, um mielinizado e outro amielínico, um sempre colinérgico e outro principalmente adrenérgico no SNS e sempre colinérgico no SNPS; estimulação em baixa f.
SN Simpático ---- toracolombar 
Cadeias de gânglios paravertebrais (cadeia simpática)> interconectadas com os n espinhais
Gânglios pré-vertebrais = celíacos, corticorrenais, mesentéricos, hipogástrico e renais
Nervos > dos gânglios aos tecidos/órgãos internos
Fibras saem da ME pela coluna intermediolateral junto com nervos espinhais/motores (raízes anteriores da ME) entre T1 e L2 até a cadeia pelo ramo comunicante branco (camada de mielina) >>> neurônios pré-ganglionares >>> podem seguir cursos diferentes:
Fazem sinapse com neurônios pós-ganglionares no gânglio da cadeia simpática
Se direcionam pra cima ou pra baixo na cadeia para fazer sinapse em outro gânglio
Passam direto pela cadeia e fazem sinapse nos gânglios pré-vertebrais
Podem passar diretamente pelos dois gânglios (para e pré-vertebrais) e ir direto pra Medula Adrenal >> Inervação direta: saem de T5-T9 e T10-T11 e vão para o gânglio celíaco da MA onde fazem sinapse com neurônios secretores de epinefrina e norepinefrina
Alguns neurônios pós-gangliosares podem entrar no nervo esquelético e ir pros órgãos ou podem entrar no ramo comunicante cinzento (fibras amielínicas) pra voltar pro nervo espinhal e ir para 3 tecidos especiais:
Vasos sanguíneos
Glândulas sudoríparas
Músculos piloeretores
Distribuição segmentar das fibras simpáticas >>> localização do órgão (embrionária)
De T1 = cabeça
De T2 = pescoço
De T3-T6 = tórax
De T7-T11 = abdome
De T12, L1 e L2 = pernas
SN Parassimpático ---- craniossacral
 Neurônios pré-ganglionares longos >> vão direto ao órgão
Deixam o SNC pelos nn cranianos (III, VII, IX, X) e pelo II e III nn sacrais
75% da inervação suprida pelo n vago (X) - regiões torácicas e abdominais > rins, coração, pulmões, estômago, piloro, cólon, intestino, válvula ileocecal, ureteres, fígado, vesícula biliar...
III NC (oculomotor) > gânglio ciliar > esfíncter pupilar, músculos ciliares do olho
VII NC (facial) > gânglio esfenopalatino ou submandibular > glândulas lacrimais e nasais ou submandibular
IX NC (glossofaríngeo) > gânglio ótico > glândula parótida
NS > cólon descendente, reto, bexiga, ureteres, genitálias externas
Na parede do órgão >>>> neurônios pós-ganglionares (fibras muito curtas) colinérgicos
Neurotransmissores
Fibras que secretam AcH (transmissor parassimpático) >> colinérgicas
Fibras que secretam epinefrina (adrenalina – transmissor simpático) >> adrenérgicas
Liberação pelas terminações nervosas pós-ganglionares nas células efetoras ou no tecido conjuntivo adjacente às células
Varicosidades: dilatações nos filamentos > sintetiza e armazena vesículas transmissoras; gde número de mitocôndrias (ATP pra síntese)
PA > despolarização > Ca entra > vesícula libera o NT
	OBS. TODOS OS NEURÔNIOS PRÉ-GANGLIONARES SÃO COLINÉRGICOS; TODOS OS NEURÔNIOS PÓS-GANGLIONARES PARASSIMPÁTICOS SÃO COLINÉRGICOS; QUASE TODOS OS NEURÔNIOS PÓS-GANGLIONARES SIMPÁTICOS SÃO ADRENÉRGICOS.
Exceções: neurônios pós ganglionares simpáticos >> AcH >> glândulas sudoríparas, músculos piloeretores e vasos sanguíneos.
Acetilcolina 
Síntese e armazenamento: varicosidades (neurônio pós-ganglionar)
Acetil-coA + colina > Colina acetil-transferase > Acetilcolina
Rapidamente retirada pela acetilcolinesterase (fica no TC local) e é degradada novamente para que o aa colina seja reciclado (síntese de nova AcH)
Norepinefrina
Começa a síntese no axoplasma e é captada em uma etapa intermediária
Tirosina > (Hidroxilação) > DOPA > (Descabozilação) > Dopamina > (Empacota em vesículas para as varicosidades) > Dopamina > (Hidroxilação) > Norepinefrina
99% das secreções das terminações simpáticas
Na Medula Adrenal: Norepinefrina > (Metilação) > Epinefrina (80% é convertida antes de ser secretada) ----> Sangue (LEC) ativa mais tempo, até ser metabolizada
Removida por:
Recaptação para a terminação nervosa por transporte ativo
Difusão para fora (LEC) > metabolizada no fígado (secretadas pela MA)
Destruição por enzimas teciduais (monoamina oxidase)
Receptores nos Órgãos Efetores
A ligação da substância ao receptor pode causar alteração conformacional, excitando ou inibindo, por:
Causar alteração da permeabilidade de íons
Ativar ou inativar a enzima do outro lado do receptor (proteína G)
Acetilcolina
Receptores Nicotínicos
Gânglios autônomos nas sinapses entre pré-ganglionares e pós-ganglionares
Receptor ionotrópico >> Abre canais de Na >> Excitatório
Receptores Muscarínicos
Células efetoras
Receptor metabotrópico >> Proteína G >> Excita ou Inibe
Norepinefrina
Receptores Adrenérgicos (metabotrópicos)
α (1 e 2) 
Vasoconstrição
Midríase 
Contração de esfíncter intestinal
β (1, 2 e 3)
Vasodilatação (2)
Taquicardia (1)
Broncodilatação (2)
Estimulação Simpática e Parassimpática
Estimulação simpática causa excitação em alguns órgãos e inibição em outros, assim como o parassimpático
Os dois sistemas podem agir antagonicamente (não é regra)
A maioria dos órgãos tem um sistema que predomina
Principais Efeitos:
Olhos
S: dilatação da pupila (midríase) > contrai as fibras meridionais da íris > est: períodos de excitação
PS: constrição (miose) e focalização do cristalino (ficar convexo) > contrai o músculo circular da íris > est: via reflexa devido à luz excessiva
Glândulas Sudoríparas
S: secreção (suor = colinérgicas) > est: centros do HT (PS)
PS: NADA
Coração
S: aumenta frequência e força de contração 
PS: diminui frequência
Vasos Sanguíneos
S: vasoconstrição principalmente (r. adrenérgicos α1; β2 dilata)
PS: NADA
Medula Adrenal
80% secreta norepinefrina no sangue -> princ. receptores α-adrenérgicos
Epinefrina -> princ. receptores β-adrenérgicos; efeito 5-10x mais forte
Mesmo efeito da estimulação simpática direta sobre o organismo
Efeitos são mais prolongados e mais intensos
Maior efeito metabólico sistêmico
Meia vida maior quando secreta direto no sangue
Mecanismo duplo de inervação simpática >> fator de segurança
Órgãos estimulados duas vezes, uma diretamente pelos nervos simpáticos e outra pelos hormônios da MA;
Se destrói as vias simpáticas diretas, não abole a estimulação simpática > hormônios são liberados no sangue e causam estimulação indireta.
Se perde as medulas adrenais, vias diretas cumprem os deveres necessários de estimulação
Tônus Simpático e Parassimpático - um só sistema aumenta ou diminui a atividade do órgão
TS > arteríolas sistêmicas contraídas até cerca de metade do diâmetro máx (possibilita que possam ser dilatadas quando se diminui a estimulação)
TPS > trato gastrointestinal com motilidade normal
A secreção basal de epinefrina e norepinefrina são suficientes para manter a P sanguínea quase normal (mesmo sem as vias simpáticas) => contribui para o tônus total do SN
Perda do TS >> vasodilatação máxima >> reflexo de estiramento do músculo liso >> compensação intrínseca >> vai se restaurando (semanas)
Perda do TPS >> taquicardia extrema >> não restaura tão facilmente (meses)
Supersensibilidade de desnervação> norepinefrina e acetilcolina (up regulation dos receptores das membranas pós-sinápticas das células efetoras)
Reflexos autônomos cardiovasculares:
P sanguínea arterial (reflexo barorreceptor)
Reflexo de estiramento das paredes das carótidas internas e do arco da aorta
Aumenta a pressão > barorreceptores > tronco cerebral > inibição simpática e excitação parassimpática para o coração e para os vasos > P art volta ao normal
Reflexos autônomos secretores gastrointestinais:
Parte mais superior do TGI
Ex. Cheiro da comida > sinais para os núcleos vagais, glossofaríngeos e salivatórios do tronco > sinais pelos nervos parassimpáticos > glândulas secretoras da boca e do estômago 
Reflexo antecipatório
Reflexos autônomos de defecação gastrointestinais:
Reto
Material fecal preenche o reto > reflexo de estiramento > porção sacral da ME > sinais pelos nervos parassimpáticos sacrais > parte distal do cólon > peristaltismo
Outros reflexos autônomos:
Esvaziamento da bexiga com inervação dupla (simpática - relaxamento; parassimpático - contração)
Reflexos sexuais: ereção (parassimpática) e ejaculação (simpática)
Secreção pancreática
Esvaziamento da vesícula biliar
Sudorese
Concentração de glicose no sangue
Estimulação em Algumas Circunstâncias
Descarga em Massa
Todas as porções do SNS descarregam como unidade completa
Pode ocorrer em porções isoladas do SNS (Ex. Calor = sudorese e fluxo sanguíneo)
HT é ativado por medo ou terror, ou por dor intensa > sinais pra formação reticular do tronco > sinais pra ME > descarga simpática maciça > reação de luta ou fuga
Gera uma resposta de alarme ou de estresse:
Aumenta P art
Aumenta fluxo sanguíneo pros músculos ativos
Diminui fluxo sanguíneo pros órgãos não necessários para movimento
Aumenta metabolismo celular em todo corpo
Aumenta concentração de glicose no sangue
Aumenta a glicólise no músculo e no fígado
Aumenta força muscular
Aumenta atividade mental
Aumenta a coagulação (velocidade/intensidade)
Midríase
Respostas Localizadas Específicas
Funções controladas pelo SNPS
Reflexos cardiovasculares >> agem apenas no coração (frequência)
Secreção salivar
Esvaziamento retal
Muitas funções parassimpáticas são associadas:
Secreção salivar e secreção gástrica (+ secreção pancreática)
Esvaziamento retal e esvaziamento vesical
Controle Bulbar, Pontino e Mesencefálico do SNA
Trato solitário e núcleos especiais
P art, frequência cardíaca, secreção glandular no TGI, peristaltismo no TGI, grau de contração da bexiga...
Fatores mais importantes controlados pelo tronco: P art, F cardíaca e F respiratória
Transecção acima do nível médio-pontino > controle basal da P art mas sem modulação pelos centros superiores (HT)
Transecção abaixo do bulbo > P art cai pra menos da metade do normal
Centros regulatórios cardiovasculares do tronco = funções involuntárias (não autônomas)
Controle dos centros autônomos do tronco por áreas superiores
HT e telencéfalo
HT posterior > ativa os centros de controle cardiovasculares bulbares > aumenta a P art mais que o dobro do normal
Até certo ponto os centros autônomos do tronco funcionam como centros de retransmissão para controlar atividades iniciadas nos níveis superiores do encéfalo (HT principalmente)
Respostas comportamentais mediadas
Pelo HT
Por áreas reticulares do tronco
Pelo SNA

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