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Adriana Alves, secretária, residida no estado de São Paulo com seus pais, engravida do seu namorado e não conta a notícia ao companheiro e nem aos seus pais ou amigos. Sob acusação de prática de homicídio, matou afogado seu filho em uma bacia de água quente e se desfez do corpo jogando-o em um rio. A ré, sem saber por qual motivo, não fez o acompanhamento pré-natal, agindo de forma cruel e com intuito de enganar as pessoas com quem convivia, passou a usar cintas que apertavam a barriga e em outras vezes usava roupas largas para não notarem o crescimento do bebê que estava em seu ventre. Tendo premeditado toda a ação, teve a quebra de seus planos no momento em que o parto não transcorreu tranquilamente, com as complicações, puxou a criança à força, logo em seguida, agindo de forma desumana, desamorosa, parecendo não ter nenhum laço sanguíneo com a criança, acaba matando o recém nascido em uma bacia de água quente. O passo seguinte foi desfazer-se do corpo em um rio próximo e ir à busca de um hospital, mesmo assim, continuou ela com a regra de não saber explicar o que aconteceu e manter em sigilo tudo que havia praticado. Adriana deve ser condenada por homicídio doloso, art.121 do CP, com pena de seis a vintes anos, seguindo as circunstâncias judiciais da ré. A indiciada não se enquadra no crime de infanticídio uma vez que exames comprovaram que ela não estava sob o estado puerperal, que é uma das características do infanticídio.
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