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DIREITO EGÍPCIO Faraó ↓ Nobres e Sacerdotes ↓ Escribas ↓ Comerciantes ↓ Artesãos ↓ Camponeses ↓ Escravos O Egito não nos transmitiu códigos ou livros jurídicos. A Aplicação das leis ficava a cargo da classe sacerdotal. Os costumes foram superados pelo Direito escrito, a principal fonte do Direito Egípcio. Direito que surgiu a mais de 2000 anos antes do Direito Romano. O processo era escrito, em grande parte. Havia um local próprio para a conservação dos atos judiciários e dos registros civis. Fragmentos de contratos, testamentos, decisões judiciais e atos administrativos foram encontrados. Apesar da ausência de códigos, o Direito egípcio era bastante desenvolvido. O faraó era centralizador. Primeiro magistrado e sacerdote supremo. Governava controlando a economia, a administração, a religião e ditando as normas de conduta: o Direito. A lei era promulgada pelo faraó. Entre os cidadãos, os contratos eram comuns e celebrados por escrito, obrigatoriamente. Primeiros, os próprios cidadãos os redigiam, depois, os escribas (as partes só o assinavam). Havia a venda, o arrendamento, a doação, entre outros contratos. Todos eram considerados iguais perante a lei. No âmbito familiar: marido e mulher eram iguais. Os filhos – homens e mulheres – eram iguais, sem privilégios. Não havia o direito de primogenitura nem privilégio de masculinidade. Os filhos poderiam ser emancipados. Havia a liberdade de testar. Os bens – imóveis e móveis – eram alienáveis. No plano penal, os egípcios tinham penas menos severas, comparados a outros povos da antiguidade. Havia previsão de penas cruéis: trabalhos forçados, chicotadas, abandono aos crocodilos, entre outras. Aquele que mentia (perjúrio) perante o tribunal (KENBET) receberia a pena de morte. Crimes contra o Estado e o roubo de tumbas eram crimes graves: em geral, o criminoso era atirado aos crocodilos. O Direito Penal era mais severo. A pena de morte era comum: fogueira, forca, afogamento ou empalação. A mutilação dependia da ofensa.
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