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relatorio de fibras

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Daniele Fernanda Pereira
Larissa Carolina S.V.Gonçalves
Nathália Trunckle Baptista
Tatiane Gonçalves
Determinação de fibras em amêndoas
Lavras – MG
2011
1-Introdução
A fibra alimentar (fibra dietária – FD) foi definida de várias maneiras. Uma das primeiras definições foi “o conjunto de celuloses, hemiceluloses e ligninas”. A FD foi definida por Trowell (1974) como “o esqueleto restante de células vegetais resistentes à hidrolise pelas enzimas do homem.” Uma definição similar está nas Guias do Códex sobre rotulagem nutricional como “material vegetal ou animal comestível não hidrolisado pelas enzimas endógenas do trato digestivo humano” (Códex, 1998). Entretanto o material de origem animal não é um fator significativo na consideração da fibra alimentar.
Em sua Sessão 27ª de maio de 2006, o Comitê do Códex sobre Nutrição e Alimentos com Usos Dietéticos Especiais avançou até uma definição decidida em comum para fibra. Essa última definição estabelece que: “O termo fibra dietária indica polímeros de carboidratos com um grau de polimerização (DP) não menor do que três, os quais não são digeridos nem são absorvidos no intestino delgado. O grau de polimerização não inferior a três está dirigido a excluir os mono e dissacarídeos. Não está dirigido a refletir o grau de polimerização média de uma mistura. A fibra alimentar consiste em um ou mais:
- polímeros de carboidratos comestíveis presentes naturalmente nos alimentos na forma em que esses são consumidos.
- polímeros de carboidratos que foram obtidos de material alimentício cru por métodos físicos, enzimáticos ou químicos, ou de polímeros de carboidratos sintéticos”.
Os tipos de material vegetal incluídos dentro das definições de FD podem dividir-se em duas categorias sobre a base de sua solubilidade em água:
- fibra dietária insolúvel (IFD), que inclui celuloses, algumas hemiceluloses e lignina.
- fibra dietária solúvel (SFD), que inclui Beta-glucanos, pectinas, gomas, mucílagos e algumas hemiceluloses.(IFST,2007)
	Este relatório tem como objetivo mostrar os resultados obtidos na determinação das fibras brutas, FDN e FDA presentes na amêndoa. Para isso o procedimento foi dividido em 3 etapas de determinação e cada etapa possui 2 repetições.
2-Referencial teórico
As fibras alimentares não fornecem nutrientes para o organismo, entretanto são elementos essenciais na dieta. As fibras, que formam o esqueleto dos vegetais, consistem de celulose de vegetais e outros elementos na alimentação que não conseguimos digerir. As fibras são um paradoxo porque não alimentam, mas são essenciais à saúde. A fibra bruta é o resíduo orgânico obtido após sucessivas extrações e lavagens com éter, ácido sulfúrico diluído, hidróxido de sódio diluído e álcool.
Importância:
· Medir o valor nutricional de alimentação de animais: digestibilidade da fibra bruta é baixa e alimentos com alto teor de fibras brutas, têm baixo valor nutritivo;
· Análise de Alimentos: detectar adulterações (limites estabelecidos);
· Qualidade de vegetais: conteúdo de fibra bruta varia com a maturidade.(Antonio,Park-2006)
	A determinação de fibras em alimentos pode ser dividida em: fibra bruta,fibra em detergente ácido e fibra em detergente neutra.	
Fibra Bruta é a porção dos carboidratos totais resistente ao tratamento sucessivo com ácido e base diluídos, sendo em maior parte constituída por celulose, que apresenta baixa digestibilidade para a maioria dos animais, com exceção dos ruminantes, se tornando fonte de energia para esses animais, promovendo o bom funcionamento intestinal e estimulando os movimentos peristálticos. 
	O método para a determinação de fibra bruta foi desenvolvido em 1864 por Weende, que segundo o procedimento consiste na extração das fibras por meio de uma solução ácida e posteriormente alcalina.( Barioni Jr. W.)
O teor de fibra em detergente neutro (FDN) é normalmente utilizado para cálculo do consumo de forragens (Waldo, 1986). No entanto, o teor de fibra em detergente ácido (FDA) e lignina tem sido mais utilizado para cálculo da digestibilidade dos alimentos volumosos, principalmente de gramíneas (Harlan, 1991). O uso do FDA para cálculo da digestibilidade de alimentos, no entanto, não possui sólida base teórica, mas somente associação estatística (Van Soest, 1994).
3-Material e métodos
3.1-Fibra bruta
	Este método envolve o tratamento da amostra do alimento com ácidos, o que produz a hidrólise da maioria dos constituintes do alimento, tornando-os solúveis. A fração residual não digerida é determinada gravimetricamente.
	Colocou-se no cadinho:
-0,5 g de matéria seca
-17,5 mL de acido acético 70%
-1,2 mL de HNO3 
-0,5 g de ácido tricloro acético sólido
	O cadinho foi colocado em um difestor de fibras em uma temperatura de 100 graus Celsius por trinta minutos. Após a digestão, lava-se o cadinho para retirar o resíduo ácido e volto o cadinho para a estufa ate secar completamente.
	O material seco obtido do cadinho é a fibra bruta.
3.2-Fibra detergente ácida (FDA)
	Este método consiste em tratar a amostra com uma solução de ácido sulfúrico 1M sob refluxo. O resíduo não digerido contendo celulose e lignina é determinado gravimetricamente como fibra ácida.
	Colocou-se no cadinho:
-0,5 g de matéria seca
-25 mL de reagente para FDA (ácido sulfúrico 1M)
-0,5 mL de decalina (anti-espumante)
	Colocou-se o cadinho no digestor de fibras por uma hora a 100 graus Celsius.Após a retirada do cadinho do digestor, resfriar e filtrar para a retirada do resíduo ácido.Logo após coloca-se o cadinho em uma estufa a 105 graus Celsius durante 18 horas.
	O resíduo que permanecer no cadinho será a FDA.
3.3-Fibra detergente neutra
	Este método consiste em aquecer a amostra até a ebulição numa solução neutra(detergente). Essa solução remove carboidratos, proteínas e lipídeos.
O resíduo obtido após a filtração é dosado gravimetricamente como fibra neutra e contem celulose, lignina e hemicelulose.
4-Resultados e discussão
4.1-Determinação de fibra bruta
X=peso do cadinho
Y=peso do cadinho+fibra
Z=tomada de ensaio
4.1.1-Repetição 1
X=27,5980g
Y=27,634g
Z=0,502g
→ % fibra= (Y-X) x 100/Z 
 % fibra=(27,634-27,5980)x100/0,502 = 0,072% de fibra na MSD
→ MSD = MI-EE
 EE na MS = 47,4+47,9 /2 = 47,65% na MS
 MSD = 100-47,65 = 52,35%
0,072% de fibra na MSD ---------- 100g de MSD
	A ----------- 52,35g de MSD
A= 0,038% de fibra na MS
→ MI=MS+U
U na MI=3,01
MS=100-3,01=96,99%
0,038% de fibra na MS ---------- 100g de MS
	B ----------- 96,99% de MS
B=0,04% de fibra na MI
4.1.2-Repetição 2
X=25,610g
Y=25,643g
Z=0,506g
→ % fibra= (25,643-25,610)x100/0,506 
 % fibra=0,065% de fibra na MSD
→ MSD=52,35%
0,065% de fibra na MSD ---------- 100g de MSD
	A ---------- 52,35g de MSD
A= 0,034% de fibra na MS
→ MI=MS+U
U=3,01
MS=96,99%
0,034% na MS ---------- 100g de MS
	B ---------- 96,99% de MS
B= 0,033% de fibra na MI
4.2- Determinação de fibra detergente neutra
4.2.1-Repetição 1
X=25,607g
Y=25,619g
Z=0,509g
→ % fibra=(25,619-25,607)x100/0,509
 % fibra=2,36% de fibra na MSD
→ MSD=52,35%
2,36% de fibra na MSD ---------- 100g na MSD
	A ---------- 52,35g de MSD
A= 1,23% de fibra na MS
→ MS=96,99%
1,23% de fibra na MS ---------- 100g de MS
	B ---------- 96,99g de MS
B= 1,19% de fibra na MI
4.2.2-Repetição 2
X=24,203g
Y=24,218g
Z=0,499g
→ % fibra=(24,218-24,203)x100/0,499
 % fibra=3,01% de fibra na MSD
→ MSD=52,35%
3,01% de fibra na MSD ---------- 100g na MSD
	A ---------- 52,35g de MSD
A= 1,57% de fibra na MS
→ MS=96,99%
1,57% de fibra na MS ---------- 100g de MS
	B ---------- 96,99g de MS
B= 1,52% de fibra na MI
4.3-Determinação de fibra detergente ácida
4.3.1-Repetição 1
X=21,307g
Y=21,318g
Z=0,502g
→ %fibra=(21,318-21,307)x100/0,502
 %fibra=2,19% de fibra naMSD
→MSD=52,35%
2,19% de fibra na MSD ---------- 100g de MSD
	A ---------- 52,35g de MSD
A= 1,15% de fibra na MS
→ MS=96,99%
1,15% de fibra na MS ---------- 100 g de MS
	B ---------- 96,99g de MS
B= 1,11% de fibra na MI
4.3.2-Repetição 2
X=22,082g
Y=22,096g
Z=0,533g
→ %fibra=(22,096-22,082)x100/0,533
 %fibra=2,63% de fibra na MSD
→MSD=52,35%
2,63% de fibra na MSD ---------- 100g de MSD
	A ---------- 52,35g de MSD
A= 1,37% de fibra na MS
→ MS=96,99%
1,37% de fibra na MS ---------- 100 g de MS
	B ---------- 96,99g de MS
B= 1,33% de fibra na MI
5-Conclusão
	A amostra em análise continha 0,0335% de fibra bruta, 1,355% de FDN e 1,22% de FDA na matéria integral.
 
6-Referências bibliográficas
-WALDO, D.R. 1986. Symposium: Forage utilization by the lactating cow. Effect of forage quality on intake and forage-concentrate interactions. J. Dairy Sci., 69(2):617-31
-VAN SOEST, P.J., MERTENS, D.R., DEINUM, B. 1978. Preharvest factors influencing quality of conserved forage. J. Anim. Sci., 47(3):712-20.
-HARLAN, D.W., HOLTER, J.B., HAYES, H.H. 1991. Detergent fiber traits to predicty productive energy of forages fed free choice to nonlactating dairy cattle. J Dairy Sci., 74(4):1337-53.  
-PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA A DETERMINAÇÃO DE FIBRA BRUTA COM NYLON BAGS Souza G.B.¹; Del Santo V.R ¹. Barioni Jr. W.1
-Fibra alimentar-Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Reino Unido (IFST) 2007

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