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Apostila Cistos Odontogênicos

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Cistos Odontogênicos
“Cavidade patológica revestida por epitélio, cujo conteúdo é líquido ou semi-sólido.” (Sampaio RKPL in Prado & Salim)
Cistos Odontogênicos
De desenvolvimento
Inflamatórios
Cistos de desenvolvimento
-Cisto dentígero(folicular)
-Cisto de erupção
-Cisto periodontal lateral
-Cisto gengival do adulto
-Cisto gengival (alveolar) do recém nascido (pérolas de Epstein)
-Cisto odontogênico glandular
Cistos Inflamatórios
-Cisto Radicular:
a-Apical
b-Lateral
c-Residual
-Cisto paradental (colateral inflamatório, mandibular bucal infectado)
Tumores Odontogênicos – Classificação da Organização Mundial de Saúde 2005
TUMORES BENIGNOS: (classificação histológica)
I - Tumores de epitélio odontogênico maduro, estroma fibroso sem ectomesênquima odontogênico:
Ameloblastoma, sólido/tipo multicístico
Ameloblastoma, extraósseo/tipo periférico
Ameloblastoma, tipo desmoplásico
Ameloblastoma, tipo unicístico
Tumor odontogênico escamoso
Tumor odontogênico epitelial calcificante
Tumor odontogênico adenomatóide
Tumor odontogênico ceratocístico
II - Tumores de epitélio odontogênico com ectomesênquima odontogênico, com ou sem formação de tecidos duros:
Fibroma ameloblástico
Fibro-dentinoma ameloblástico
Fibro-odontoma ameloblástico
Odontoma
 Odontoma, tipo complexo
 Odontoma, tipo composto
Odontoameloblastoma
Tumor odontogênico cístico calcificante
Tumor dentinogênico de células fantasmas 
III- Tumores de mesênquima e/ou ectomesênquima com ou sem epitélio odontogênico:
Fibroma odontogênico
Mixoma odontogênico/mixofibroma
Cementoblastoma 
Cistos Odontogênicos de Desenvolvimento
-Cisto dentígero(folicular)
-Cisto de erupção
-Cisto periodontal lateral
-Cisto gengival do adulto
-Cisto gengival (alveolar) do recém nascido (pérolas de Epstein)
-Cisto odontogênico glandular
Cisto Dentígero (Cisto Folicular)
Etiologia
Desenvolve-se associado à coroa de um dente incluso, pelo acúmulo de líquido entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e o esmalte dentário.
A coroa do dente penetra no interior da cavidade cística.
É muito raro na dentição decídua.
Existe uma teoria que acredita que possa haver uma inflamação periapical num dente decíduo estimulando a formação de um cisto folicular no respectivo permanente
Características Clínicas
Os homens são mais afetados que as mulheres e parece que os brancos apresentam maior número de casos, principalmente na 2ª e 3ª décadas de vida.
O 3º molar é o dente mais envolvido, seguido pelo canino superior.
É assintomático podendo desenvolver aumento de volume.
Por ser assintomático, muitas vezes é um achado radiográfico. 
Radiograficamente
Apresenta-se radiograficamente como uma área radiolúcida unilocular, de limites bem definidos, exceto em casos de infecção.
Associado a coroa de um dente incluso que poderá estar deslocado pela pressão do líquido cístico.
Os dentes permanentes adjacentes podem estar com as raízes deslocadas ou reabsorvidas.
É o cisto odontogênico que mais reabsorve raízes. 
Classificação do cisto folicular ou dentígero
Central
Lateral
Circunferencial
Tratamento
O tratamento é cirúrgico e o prognóstico é excelente sem relatos de recidiva.
Cisto de Erupção (Hematoma de Erupção)
ETIOLOGIA:
Patogenia desconhecida, porém a possibilidade de tecido fibroso denso na região e trauma tem sido responsabilizada pelo seu desenvolvimento.
Características clínicas
Alguns autores consideram como uma variante do cisto dentígero.
Pode ser rompido durante a mastigação.
Acomete tanto a dentição decídua como a permanente.
Mais comum na 1ª década de vida.
Apresenta-se como uma tumefação mole, flutuante, usualmente indolor, a menos que esteja infectado, localizado na mucosa alveolar, com coloração normal ou azulada, quando recebe a denominação de hematoma de erupção, devido à hemorragia.
Radiograficamente
Não apresenta imagem radiográfica, pois se localiza sobre a coroa de um dente em fase de erupção, já extra-ósseo. 
Tratamento
Cirúrgico com excelente prognóstico.
Cisto Periodontal Lateral
Etiologia:
Possivelmente se origina de remanescentes da lâmina dentária ou do epitélio reduzido do esmalte.
Características Clínicas
Representa 1% dos casos de lesões císticas.
Pode ocorrer em qualquer idade, mas com média de 50 anos.
Os homens são pouco mais acometidos que as mulheres, aparecendo mais em mandíbula e comumente em região de premolares e caninos.
É assintomático e, normalmente, descoberto em exame radiográfico de rotina.
Encontra-se lateralmente ou entre raízes de dentes com vitalidade pulpar.
Radiograficamente
Área radiolúcida unilocular bem delimitada de 1cm, entre a crista alveolar e o ápice radicular, lateralmente à raiz do dente.
Pode acarretar divergência de raízes.
Quando é multilocular recebe o nome de cisto botrióide
Cisto Periodontal Lateral
Cisto Periodontal Lateral- Botrióide
Tratamento
O tratamento é cirúrgico, com remoção do cisto e preservação dos dentes, não havendo recorrência.
Cisto Gengival do Adulto
Etiologia:
Relaciona-se com restos epiteliais da lâmina dentária (restos de Serres) ou com a implantação traumática de epitélio da mucosa bucal.
Características clínicas
Menos de 1% das lesões císticas, extremamente rara.
Afeta mais pacientes da 5ª e 6ª décadas de vida, na região de premolares e caninos inferiores, geralmente pelo lado vestibular.
Crescimento lento, indolor, com menos de 1 cm de diâmetro, de coloração normal ou azulada, de consistência mole ou flutuante e com superfície lisa.
É considerado a variante extra-óssea do cisto periodontal lateral.
Características Radiográficas
Não apresenta
Tratamento
O tratamento é cirúrgico conservador, não havendo recidivas.
Cisto Gengival do Recém-Nascido (Cisto Alveolar do Recém-Nascido, Cisto da Lâmina Dental do Recém-Nascido)
Etiologia
Origina-se dos remanescentes da lâmina dentária.
Características clínicas
É uma pequena elevação que ocorre na mucosa alveolar do recém-nascido.
Durante muito tempo confundiu-se com as pérolas de Epstein ou nódulos de Bohn.
Numerosas pápulas de cor amarelada ou branca, de 1 a 3 mm de tamanho.
Ocorre com mais freqüência na mucosa alveolar da maxila e, algumas vezes, confunde-se com dente natal ou neonatal.
Como se rompem com facilidade raramente são encontradas após os 3 meses de idade e não necessitam tratamento.
Pérolas de Epstein e Nódulos de Bohn
Etiología:
Pérolas de Epstein: Derivam de microcistos dos restos da lâmina dental. 
Nódulos de Bohn: se originam a partir dos restos epitelias aprisionados na zona de fusão das apófises palatinas.
Características Clínicas
Pérolas de Epstein: Aparecem na mucosa alveolar do recém nascido como múltiplas elevações esbranquiçadas de 2-3 mm de diâmetro.
Nódulos de Bohn: São semelhantes e aparecem na linha média do palato. 
Características Radiográficas
Não apresentam aspecto radiográfico.
Características Histológicas
São bem delimitados apresentando um epitélio escamoso estratificado fino, com paraceratose e a cavidade é preenchida por ceratina, o que dá a coloração amarelada ou esbranquiçada, observada clinicamente.
Cisto Odontogênico Glandular(Cisto Sialo-odontogênico, Cisto Odontogênico Mucoepidermóide, Cisto Odontogênico Polimorfo)
Etiologia
É de etiologia desconhecida
Características Clínicas
Aumento de volume que pode ser doloroso ou indolor, de 1cm a vários centímetros de tamanho.
Em 87% dos casos ocorre na mandíbula, principalmente na região anterior.
Tem predileção pelo sexo masculino e a média de idade é de aproximadamente 50 anos.
Características Radiográficas
Apresenta-se de forma radiolúcida, multilocularem 62% dos casos e unilocular em aproximadamente 38% dos casos.
Os limites costumam ser bem definidos e as raízes dos dentes podem ser deslocadas.
Tratamento
Como é uma lesão localmente agressiva, o tratamento varia de ressecção marginal à curetagem com enucleação, pois em alguns casos há recorrência.
Cistos Odontogênicos Inflamatórios
-Cisto Radicular:
a-Apical
b-Lateral
c-Residual
-Cisto paradental (colateral inflamatório, mandibular bucal infectado)
Cisto radicular
Etiologia
O conceito mais aceito é de que células epiteliais dos restos de Malassez do ligamento periodontal estão relacionadas com o revestimento do cisto.
A formação do cisto está relacionada a um dente com necrose pulpar.
Características Clínicas
Ocorrem em diferentes faixas etárias e são muito raros na primeira década de vida, incidem mais na terceira, quarta e quinta décadas, sendo um pouco mais freqüente em homens.
É raro o desenvolvimento de cisto radicular nos dentes decíduos.
São assintomáticos, exceto quando sofrem agudização.
Crescem lentamente, causando abaulamento do osso, que se torna fino, permitindo que ao ser feita a palpação, apresente crepitação.
Na maxila, o aumento de volume pode se dar pela vestibular ou palatina, porém, na mandíbula, raramente é pela lingual.
A mucosa que o recobre é normal.
Radiograficamente
Aparece como uma lesão radiolúcida unilocular na região periapical do dente que apresenta necrose pulpar e, ocasionalmente, na superfície lateral da raiz associado a um canal lateral do dente com necrose da polpa.No caso do cisto residual ele ocorre numa área onde houve, anteriormente, uma exodontia.
A maioria dos autores acredita ser impossível em 100% dos casos fazer a diferença radiográfica entre cisto periapical e granuloma dentário.
Tratamento
A maioria dos autores preconiza o tratamento endodôntico com posterior cirurgia paraendodôntica, na possibilidade de se preservar o dente afetado..
O prognóstico é excelente, não havendo recidiva.
No caso do cisto residual o tratamento é cirúrgico com excelente prognóstico.
Cisto Paradental (Cisto Colateral Inflamatório, Cisto Mandibular Bucal Infectado)
Etiologia
Três teorias são citadas:
a - bolsa periodontal profunda , que se dilataria formando o cisto,devido à natureza frouxa dos tecidos na área do terceiro molar.
b - Proliferação de células dos restos epiteliais de Malassez, por extensão da inflamação da pericoronarite.
c - Origem do epitélio reduzido do esmalte.
Cisto Paradental
Características Clínicas
Localiza-se na mandíbula, na região de terceiros molares, e afeta principalmente os homens, em 60% dos casos na terceira década de vida.
Características Histológicas
Apresenta um revestimento epitelial escamoso estratificado não-ceratinizado, de espessura variada e, a cápsula do tecido conjuntivo possui um intenso infiltrado inflamatório crônico.
Tratamento
O tratamento é a remoção cirúrgica, acompanhada muitas vezes da remoção do terceiro molar.
Bibliografia
Patologia Oral e Maxilofacial-Neville e cols.
Cirurgia Bucomaxilofacial-Roberto Prado e Martha Salim.
Patologia Bucal-Regezi e Sciubba.
Patologia Bucal-Shafer e cols.
Cistos Da Região Bucomaxilofacial-M. Shear.
Sapp JP, Eversole LR, Wysocki GP. Contemporary and maxillofacial pathology. 2. ed. London: Mosby; 2004.
AGRADECIMENTOS AO PROF. ROSEMIRO DE MENESES MACIEL POR CEDER GENTILMENTE MATERIAL

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