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15/05/2017
1
Matérias-Primas para 
Rações de Monogástricos:
Alimentos Protéicos e 
Energéticos
1
Alimentos Energéticos
� São alimentos que possuem menos de 20%
de PB e menos de 18% de FB na MS. São
constituídos pelos grãos de cereais e seus
subprodutos, frutos, raízes, tubérculos,
gorduras e óleos de origem animal ou vegetal.
(Fialho et al., 2003)
2
15/05/2017
2
Alimentos Energéticos
• Milho � 60% das rações/ micotoxinas, fedegoso;
• Arroz � rancidez oxidativa;
• Sorgo � tanino;
• Milheto � sem compostos carotenóides;
• Trigo � absorção de água/ xilanases, pellets;
• Triticale � trigo x centeio � inibidores de tripsina;
• Óleos e gorduras � rancidez oxidativa;
• Glicerina � metanol;
• Soro de leite/ leite em pó � custo.
3
Alimentos Protéicos
• Caracterizam-se por apresentarem um mínimo de
20% de PB e máximo de 18% FB na MS. A
principal finalidade das fontes protéicas é
fornecer aminoácidos com o objetivo de
suplementar os alimentos energéticos,
propiciando desta forma o balanceamento
adequado dos nutrientes na ração, para
atenderem as exigências nutricionais dos animais
em cada fase do ciclo de produção.
(Fialho et al., 2003) 4
15/05/2017
3
Soja
• Importante produtor mundial
• Ruminantes: soja crua/semiprocessada
• Monogástricos: processamento c/ temperatura + pressão
• Farelo de soja, soja integral: principais fontes de proteína
• Ração inicial frangos (milho/fo soja): 70% PB
• Processo de extração do óleo ⇒ farelo (42 - 45% PB)
farelo Hypro (46 - 48% PB)
• Soja integral: processamento c/ vapor + pressão
5
Soja e produtos
• Grão integral moído � sem processamento
• Grão integral tostado e moído � moagem após 
tratamento térmico
• Farelo semi-integral de soja (extração mecânica) �
extração parcial do óleo após tratamento térmico
• Farelo de soja (solvente): c/ casca ou sem casca �
tostado e extração do óleo por solventes
• Casca de soja � parte externa do grão
• Proteína texturizada de soja � extrusão da farinha 
desengordurada 6
15/05/2017
4
Grãos de Soja
7
Farelo de Soja
8
15/05/2017
5
Cascas de Soja
9
Farelo de soja super-
processado
10
15/05/2017
6
Algodão
• Mais usual fonte de proteína vegetal p/ bovinos
• farelo de algodão 45% (solvente)
• farelo de algodão 38-40% (solvente, c/ casca)
• farelo de algodão com casca (solvente, + cascas e resíduos 
da refinação do óleo)
• Caroço de algodão, torta, casca de algodão
• Problemas: 
� monogástricos - limitações: alto teor fibra / presença
gossipol (polifenol + Fe = anemias, modificações cor
gema e albumen, sangue na gema)
11
Farelo de Algodão
12
15/05/2017
7
Caroço de Algodão
13
Farelo de Canola
• 37 a 39% PB
• 10 a 13% FB
• 2.640 (NRC) a 3.100 (Embrapa) kcal EM/kg
• Comparada à proteína da soja:
- ↓ Lisina
- ↑ aac’s sulfurados
• Fatores antinutricionais: - glicosinolatos
- tanino
- sinapina
- ácido erúcico
Atividade goitrogênica � aumento do peso da tireóide �
mais de 10% de inclusão afeta desempenho
14
15/05/2017
8
Farelo de Canola
15
– Aves: > 10%
• Corte: problemas nas pernas
• Poedeiras: ovos pequenos
Efeito do farelo de canola no desempenho de suínos em
crescimento e terminação
Fonte: Thacker (1990)
 Crescimento Terminação
Far. Canola, % 0 9,3 19,8 0 6,1 12,6
GDP (kg/dia) 0,64a 0,63a 0,55b 0,62 0,58 0,58
CDR (kg/dia) 1,67 1,68 1,63 2,36 2,25 2,24
CA 2,63a 2,67a 2,96b 3,80 3,87 3,87
a,b (P<0,05)
16
15/05/2017
9
17
FARELO DE GIRASSOL
• Girassol ( Helianthus annuus L.)
– originário da América do Norte
– se reproduz por meio de sementes
– quarta fonte de óleo vegetal mais consumida
• cada t de grãos de Girassol = 400 a 500 kg de óleo
• subprodutos
– casca . de 200 a 250 kg
– farelo . de 350 a 400 kg
• elevado teor de AG poliinsaturados (50 a 70%)
– ácidos linoléico e oléico
• < teor de gordura saturada
• Gossipol: fator antinutricional
18
• Farelo de girassol
– Boa palatabilidade
– Sem casca
• 45 a 47% PB
• baixo teor de fibra
– Com casca
• alto teor de fibra
• baixa digestibilidade
– Proteína
• pobre em lisina, aas sulfurados, histidina, leucina e 
triptofano
15/05/2017
10
Farelo de Girassol
• Suínos: fêmeas em gestação e crescimento
• EM e lisina < Farelo de SOJA
• Baixa digestibilidade lisina
• ↑ fibra ↓ CR
(Thacker; Kirkwood et al., 1990)
19
Farelo de Girassol
20
15/05/2017
11
Efeito dos diferentes níveis de farelo de girassol sobre o
desempenho de suínos em crescimento e terminação
Fonte : Silva et al. (2002)
Não houve diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05)
 FARELO DE GIRASSOL
Variáveis 0% 7% 14% 21%
GDP (g/dia) 832 812 813 839 11,05
CDR (g/dia) 2622 2595 2544 2571 8,22
CA 3,16 3,20 3,14 3,08 7,69
CV %
21
Torta de Girassol
• Processo mecânico de extração do óleo �
produto com 18% gordura
• Extração ↓ lisina (reação de Maillard)
• Características intermediárias entre o grão 
e o farelo 22
15/05/2017
12
 TORTA DE GIRASSOL
Variáveis 0% 5% 10% 15%
GDP (g/dia) 946 924 960 940 5,34
CDR (g/dia) 2606 2448 2594 2545 9,71
CA 2,75 2,64 2,70 2,73 7,34
CV %
Desempenho de suínos em crescimento e terminação alimentados 
com níveis de torta de girassol na dieta
Fonte: Costa et al., 2005
Não houve diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05)
23
Produtos de destilaria – leveduras
• Saccharomyces cerevisiae
• Produção de álcool: levedura de cana desidratada (obtida
no processo de fermentação etanólica, após termólise e
secagem)
• Palatabilizante
• Fonte de proteína, vit. compl. B, mananoligossacarídeos
(CHOs complexos)
24
15/05/2017
13
Produtos de destilaria – leveduras
25
Proteína Microbiana
Levedura Seca
• 30 a 45% PB
• 3.100 kcal EM/kg (2.655 a 3.407)
• Rica em: - Lisina
- vit. complexo B
• Deficiente em Metionina
• Palatável
• Limitações: preço
26
15/05/2017
14
Proteína Microbiana
Levedura Seca
27
Fonte: Miyada et al. (1997)
Efeito da levedura seca no desempenho de leitões na fase de
creche (10-28 kg de PV)
 Levedura na ração, %
0 5 10 15 20
GDP (kg/dia) 0,646 0,642 0,637 0,633 0,650
CDR (kg/dia)a 1,24 1,23 1,22 1,16 1,19
CAb 1,92 1,91 1,91 1,82 1,83
aTendência linear (P < 0,10)
bEfeito linear (P < 0,0003)
28
15/05/2017
15
29
INGREDIENTES PROTÉICOS
(origem animal)
30
LEGISLAÇÃO
• IN 15, 17/07/2001
15/05/2017
16
Farinha de carne e ossos
• valor biológico (PB, gordura, Ca, P, aminoácidos, vit. B12)
• farinhas c/ 35, 40, 45, 50 e 55% PB
• grandes variações de qualidade: processamento
• doença da vaca louca (BSE): 1996 MAPA proibiu uso de 
FCO e cama de aviário em rações de ruminantes
• abatedouros: digestores (temperatura/umidade/pressão)
• armazenamento: teor umidade/gordura (antioxidantes)
• contaminação microbiana (salmonellas)
31
32
FARINHA DE CARNE E OSSOS
• Proteína de alto valor biológico
• Fatores que afetam qlde
– Umidade, queima nas paredes do digestor, moagem, 
excesso de gordura
– Contaminações:
• Não deve conter chifres, cascos, sangue, pêlos, sal, couro 
e resíduos do TGI
– Tempo entre o sacrifício e processamento
• Ideal mesmo dia ao abate!!!!
– Teor de PB
• Inversamente proporcional ao teor de ossos incorporados 
no processo
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17
33
• Índice de peróxidos
– Indica a ocorrência de rancidez!!!
• Contaminação microbiana
– Salmonellas e outros micros a T superiores a 100 
oC
– Maiores fontes de contaminação
• Construções e equipamentos
• Contato entre MP eproduto acabado (botas, pás...)
• Roedores
• Embalagem imprópria ou contaminada
34
• Característica dos subprodutos de abatedouro e 
graxaria
– Farinha de carne e ossos (35/40% de PB)
• Ossos e resíduos de tecidos animais, após a desossa da 
carcaça de bovinos
• Não deve conter cascos, chifres, pêlos, conteúdo 
estomacal, sangue e outros materiais estranhos
– Farinha de carne e ossos (45/50% de PB)
– Farinha de carne (55% de PB)
• Produto oriundo do processamento industrial de tecidos 
animais
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18
Farinha de Carne e Ossos
35
Desempenho de suínos nas fases de crescimento e terminação
em função do nível de inclusão de farinha de carne e ossos bovina
e suína.
suína em suas rações
Não houve diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05).
FONTE: Gomes et al. (1982).
 Tratamentos
Nº de animais 16 16 16 16 16
GDP (g/dia) 705 634 654 643 681
CDR (kg/dia) 2,43 2,41 2,38 2,4 2,36
CA 3,46 3,78 3,75 3,85 3,46
Variáveis
Fr. de 
carne 
bovina 
(6%)
Fr. de 
carne 
suína 
(6%)
Fr. de 
carne 
suína 
(3%)
Fr. de 
carne 
(0%)
Fr. de 
carne 
bovina 
(3%)
36
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19
Farinhas de subprodutos de aves
• aproveitamento nas rações: qualidade processamento
• digestor: temperatura+umidade+pressão
• variações na composição: matéria-prima empregada
Farinha de penas e vísceras (penas, vísceras �
carcaças, sangue, gordura)
Farinha de penas hidrolizadas (cocção sob pressão de
penas não decompostas � sangue)
Farinha de vísceras (processamento de vísceras �
cabeça e pés; NÃO � penas, resíduos de incubatório)
Farinha de resíduos de incubatório (cascas e ovos não
eclodidos)
Farinha mista (vísceras + ossos, vísceras + resíduo de
incubatório) 37
Farinha de Peixe
• Fonte de proteína de alto valor biológico
• Quantidades equilibradas dos aminoácidos
lisina e metionina
• Boa fonte de cálcio, fósforo e outros minerais
• Susceptível a peroxidação lipídica!!
38
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20
 Farinha de Peixe
Variáveis 0% 4% 8% 12% 16% 20%
GDP (g)
0-14 d 204 209 236 209 236 204
0- 35 da 373 404 418 409 404 400
CDR (g)
0-14 d 236 236 236 236 254 213
0- 35 da 504 529 586 595 545 527
CA
0-14 d 1,14 1,16 1,00 1,13 1,08 1,07
0- 35 d 1,34 1,31 1,40 1,44 1,36 1,32
a 
= Efeito Quadrático (P<0,01)
Desempenho de leitões alimentados com dietas com níveis
crescentes de farinha de peixe
Fonte : Stoner et al. (1990) 39
40
FARINHA DE SANGUE
• Excelente fonte de lisina, mas pobre em isoleucina
• Problemas
– Palatabilidade, baixos índices de crescimento e empenamento
• Características dos produtos
– Farinha de sangue: sangue após cozimento e secagem através de 
tambores
– Plasma: centrifugação do sangue, concentração do plasma, resfriamento 
e secagem
• Ou imunoglobulinas plasmáticas
– Concentrado de hemácias: centrifugação do sangue, hemólise, remoção 
das membranas celulares, remoção da fração HEME, filtração e secagem
• Ou Hemoglobina animal desidratada
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21
41
Farinha de sangue
42
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22
Plasma Sanguíneo
SDAP (spray-dried animal plasma)
• 78% PB; rico em lisina (6,8%)
• ↑ CR, GP pós-desmame (Ermer et al., 1992; Hansee et al., 1993)
• ↓ incidência de diarréia pós-desmame (Russel et al.,
1996; Harrell et al., 2000) (ação de proteínas funcionais =
globulinas)
• Efeito protetor intestino delgado (Torrallardona et al., 2003;
Gatnau et al., 1995)
43
Desempenho de leitões de 14 a 28 dias de idade alimentados com
dietas com diferentes níveis de plasma sangüíneo em pó
Fonte : Gattás et al. (2008)
 PLASMA
Variáveis 0% 4% 6% 8%
PI (kg) 4,32 4,3 4,34 4,32 - -
PF (kg) 5,18 5,46 5,69 5,69 - -
GDP1 (g/dia) 61 83 96 98 0,01 14,7
CDR1 (g/dia) 114 142 164 169 0,01 11,66
CA 1,87 1,71 1,71 1,72 - -
CV %Sig 
1 Efeito linear P <0,01
Não houve diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05)
44
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Ingredientes Minerais
Fosfato Bicálcico
• P abundante no organismo, deficiente nos solos tropicais
• fornecimento na ração (monogástricos)
• P inorgânico: jazidas de apatita (qualidade ác. fosfórico)
• Ác. fosfórico fertilizante ⇒ purificação
• Fosfato bicálcico: 24% Ca e 18% P
45
Ingredientes Minerais
Calcário Calcítico/Ostras
• Fontes de Ca (inorgânico/orgânico)
• Tamanho das partículas (Aves em postura)
• Solubilidade do Ca (qualidade das jazidas)
• Calcário Calcítico: 37% Ca, 1% Mg
• Calcário Dolomítico: 36% Ca, 3,5% Mg 
• Ostras: 35% Ca
46
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24
Ingredientes Minerais
Sal (Cloreto de Sódio - NaCl)
• Fonte de Na (importante para o equilíbrio da pressão
osmótica, absorção de vit. hidrossolúveis, pH sanguíneo,
processos enzimáticos, contrações musculares)
• produtos de origem vegetal: pouco Na (suplementação)
• monogástricos: deficiência ou falta de sal (redução do
consumo); excesso de sal (↑ consumo água: diarréia)
• origem marinha, mineração ou sintético
• umidade/granulometria: empedramento
• 2% umidade, 97% pureza, 38% Na
47
Profª. Drª. Sheila Tavares Nascimento
2017
Aditivos de rações
48
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25
Aditivos
• Alimento nutricionalmente completo:
• Reduzir stress;
• Minimizar deficiências;
• Melhorar competência imunológica;
• Produzir carcaça de qualidade;
• Melhor desempenho;
• Maior lucratividade.
49
Aditivos
Para os nutrientes serem ingeridos, digeridos,
protegidos da destruição, absorvidos e
transportados às células do organismo
50
Aditivos
Microingredientes
de alimentação
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26
Aditivos
• Substâncias intencionalmente adicionadas aos 
alimentos (rações), que não sejam prejudiciais 
aos animais, ao homem, não deixem resíduos nos 
produtos de consumo, não contaminem o meio 
ambiente e que sejam utilizados sob 
determinadas normas.
(Decreto 76.986 de 06/01/1976, artigo 4º, item VII, que regulamenta a lei 
6198 de 26/12/1974) 
51
Aditivos
Normas para utilização dos aditivos:
– Melhorar o desempenho de maneira efetiva e 
econômica
– Ser atuante em pequenas dosagens
– Não apresentar resistência cruzada com outros 
microingredientes de alimentação
– Permitir a manutenção da flora gastrointestinal normal
– Não podem ser tóxicos para animais ou humanos, nas 
dosagens recomendadas
– Não podem ser mutagênicos ou carcinogênicos
– Não devem ter efeitos deletérios ao meio ambiente
52
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27
Grupos ou Categorias
Classificados em grupos de acordo com natureza e função, 
divididos em classes conforme o modo de ação e característica 
funcional
53
Categorias de aditivos 
Instrução Normativa MAPA no 13 (30/11/2004)
Grupo I - Tecnológicos
• Adsorventes
• Aglomerantes/Antiaglome-
rantes
• Antiumectantes
• Conservantes
• Emulsificantes
• Estabilizantes/Antioxidantes
• Espessantes/Gelificantes
• Umectantes/Aglutinantes
Grupo II - Sensoriais
• Corantes/Pigmentantes
• Aromatizantes
• Palatabilizantes
• Flavorizantes
Grupo III - Nutricionais
• Vitaminas/Pró-vitaminas
• Oligoelementos ou 
compostos de 
oligoelementos
54
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28
Categorias de aditivos
Grupo IV - Zootécnicos
• Enzimas
• Probióticos
• Prebióticos
• Simbióticos
• Ácidos orgânicos
• Antifúngicos
• Nutracêuticos
• Melhoradores do 
Desempenho/Promotores do 
Crescimento/Eficiência 
Alimentar -
Antimicrobianos
Grupo V - Anticoccidianos
• Químicos
• Ionóforos
55
Classes:
56
GRUPOS A B C
Acidificantes/conservantes * *
Adsorventes * * *
Aglutinantes * *
Anticoccidianos * *
Antifúngicos * *
Antioxidantes * * *
Aromatizantes * *
Corantes *
Enzimas *
Palatabilizantes * *
Prebióticos * *
Probióticos * *
Promotores do 
Crescimento 
* *
Nutracêuticos * *
Classes
A – Pró-nutrientes
B – Coadjuvantes de 
ElaboraçãoC – Profiláticos
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29
Classes:
57
Classes
A – Pró-nutrientes
B – Coadjuvantes de 
Elaboração
C – Profiláticos
Produtos de origem vegetal ou animal em seu estado natural, fresco 
ou preservado, bem como produtos derivados de processamentos 
industriais, substâncias orgânicas ou inorgânicas, utilizadas 
isoladamente ou em misturas, fornecidas oralmente aos animais, em 
doses pré-estabelecidas através de ensaios biológicos.
Classes:
58
Classes
A – Pró-nutrientes
B – Coadjuvantes de 
Elaboração
C – Profiláticos
Substâncias que demonstrem um efeito sobre as características físicas 
dos alimentos, tais como: cor, odor, consistência, dureza e estado de 
conservação, devendo ser livre de contaminantes que possam 
prejudicar o estado nutricional dos animais.
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30
Classes:
59
Classes
A – Pró-nutrientes
B – Coadjuvantes de 
Elaboração
C – Profiláticos
Microingredientes utilizados de maneira preventiva em doses pré-
estabelecidas através de ensaios químicos, com a finalidade de evitar 
a oxidação e a destruição de vitaminas e de ensaios biológicos 
observando-se os aspectos do metabolismo, farmacocinética, 
resíduos e resistência bacteriana para a prevenção quanto o 
aparecimento de enfermidades ou intoxicações causadas pela 
presença de microrganismos patogênicos (bactérias, fungos, 
leveduras, protozoários), que normalmente estão presentes no meio 
ambiente, podendo também estar presente nos ingredientes que 
compõe o alimento destinado aos animais.
Acidificantes/conservantes
• Ácidos orgânicos: redução do pH do trato 
digestivo para facilitar a digestão e dificultar a 
colonização de bactérias patogênicas
• Ác. fórmico, propiônico, formaldeído, ác. 
cítrico, fumárico, fosfórico, butírico e misturas
60
A) Pró-nutrientes; C) profiláticos
Quantidade adicionada depende do pH e da capacidade tamponante
Conservantes � atuam diretamente sobre microrganismos indesejáveis
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31
Adsorventes
• Não são absorvidos no trato e ligam-se às 
micotoxinas transportando-as para fora do 
trato, impedindo a intoxicação
• Argilas e aluminosilicatos
• Não podem adsorver vitaminas, microminerais
• pH ácido � intestino grosso
• pH básico � intestino delgado
• (aflatoxina, ocratoxina, fumonisina, 
zearalenona) 61
B) Coadjuvantes de elaboração; C) profiláticos
Aglutinantes
• Naturais ou artificiais
• Aumentam a capacidade de peletização dos 
ingredientes
• Melhoria da qualidade do pelete e produtividade no 
processamento
• Condensado de ureia/ formaldeído: lignosulfonato, 
polimetilcarbamida (peixes e camarões)
• Proteína isolada de soja (cães e gatos), subprodutos 
de trigo 62
A) Pró-nutrientes; B) Coadjuvantes de elaboração
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Anticoccidianos
• Coccidiose aviária: protozoários do gênero 
Eimeria (epitélio intestinal)
• Especificidade com hospedeiro: prejuízos elevados 
para aves 
• Doença com sérios prejuízos para avicultura 
(morbidade, ↓ ganho peso e ↑ CA)
• Controle: manejo (higiene), imunidade, vacinação 
e uso de aditivos
63
A) Pró-nutrientes; C) profiláticos
Quimioterápicos Ionóforos
Anticoccidianos
– Quimioterápicos (ex: 
nicarbazina)
– Ionóforos (ex.: monensina, 
salinomicina)
• Compostos quimioterápicos (sintéticos) ou 
ionóforos (obtidos da fermentação de microorg.)
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Coccidicidas
(mata os 
parasitas)
Coccidiostáticos
(interrompe o 
ciclo dos 
parasitas)
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Antifúngicos
• Prevenir ou eliminar fungos em matérias-primas, 
evitando a produção de micotoxinas e perda de 
valor nutritivo
• Associação com controle da umidade e 
temperatura
• Ác. propiônico, hidroxiquinilona, cobre 
elementar, violeta de genciana
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A) Pró-nutrientes; C) profiláticos
Antioxidantes
• AG poliinsaturados = alta susceptibilidade a 
oxidação (óleos e gorduras)
• Sintéticos ou naturais capazes de neutralizar os 
radicais livres e inibir ou retardar a oxidação
• Neutralizar os radicais livres doando íons H+ e 
estabilizando sua molécula novamente
• Naturais: tocoferóis, flavonóides (vit. E natural 
ou sintética, extratos de ervas, condimentos e 
plantas)
• Artificiais
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A) Pró-nutrientes; B) Coadjuvantes de elaboração; C) profiláticos
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• Polifenóis conhecidos
– Alecrim, sálvia (ácido rosmarínico)
– Orégano (carvacrol, timol)
– Cravo (eugenol)
– Pesquisas de novas alternativas 
(erva mate: diversos compostos)
– Utilização como aditivos em rações
Antioxidantes Naturais
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Aromatizantes/Palatabilizantes
• Conferir aroma e melhorar a aceitação do alimento
• Melhoram paladar e consumo
• Escolha depende do produto e finalidade 
• Artificiais ou naturais
• Hidrolisados de origem animal (fígado, aves) = “pet 
food”
• Rações pré-iniciais de suínos, equinos e bovinos 
(leite, lactose, plasma), cães e gatos
• Aves: pouca sensibilidade (papilas gustativas = 24, 
bovinos = 25.000 e humanos = 9.000)
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A) Pró-nutrientes; B) Coadjuvantes de elaboração
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Corantes
• Conferem ou intensificam a cor (cães e gatos)
• Naturais: Açafrão, carmin, páprica, beterraba, 
urucum
• Artificiais: azul brilhante, amarelo crepúsculo, 
amaranto, etc.
• Químicos (inorgânicos): perigo de contaminação 
com metais pesados
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B) Coadjuvantes de elaboração
Pigmentantes
• Naturais ou sintéticos
• Pigmentar os produtos para consumo humano
• Poedeiras, frango de corte, camarão, truta, 
salmão
• Naturais: alfafa, subprodutos de milho, pétalas 
de Marigold (xantofila=6500 mg/kg, milho = 
25 mg)
• Artificiais: cantaxantina, citranaxantina, 
astaxantina, ác. carotenóico
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A) Pró-nutrientes
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Pigmentos 
carotenóides
Enzimas
• Melhoria na digestibilidade da dieta (EUA –
centeio e cevada)
• Década de 70 (milho e soja); década de 90
• Betaglucanases, proteinases, lipases, fitases, 
endoxilanases, alfa-amilases, pectinases, 
pentosanases
• Redução do impacto ambiental (P)
• Instáveis em altas temperaturas (> 70oC) 72
A) Pró-nutrientes
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Efeitos das enzimas
• Melhor digestibilidade de CHO´s 
complexos
• Aumento da utilização de energia
• Melhor atividade no lúmen e consistência 
das excretas
• Melhor digestibilidade de lipídios em 
animais jovens
• Melhor utilização do P
• Menor eliminação de N e P no meio 
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Probióticos/Prebióticos/Simbióticos
• Séc. 19: camponeses da Bulgária que ingeriam 
resíduo de leite fermentado com lactobacillus
acidophilus tinham sobrevida maior (colonização 
intestinal prevenindo efeitos maléficos de 
patógenos intestinais)
• Probióticos: suplementos alimentares à base de 
microrganismos vivos que afetam beneficamente 
o animal hospedeiro, melhorando o balanço 
microbiano intestinal.
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A) Pró-nutrientes; C) profiláticos
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Probióticos
• Probióticos: lactobacillus, bifidobacteria, 
enterococcus, streptococcus
Humanos: resistência a doenças intestinais
redução de carcinogênios
Animais: aumento do ganho de peso e da 
eficiência da produção
aumento da resistência a doenças
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Probióticos
• Modos de ação:
– Competição por sítios de ligação: Exclusão 
competitiva: aderência dos probióticos a sítios de 
ligação no epitélio intestinal, competindo com outras 
bactérias
– Antagonismo direto: capacidade de inibir patógenos 
através da produção de substâncias bactericidas 
(bacteriocinas e ácidos orgânicos) e enzimas (ação 
inibitória)
– Estímulo ao sistema imune (↑ na produção de 
anticorpos, ativação de macrófagos, prolif. céls. T)
– Competição por nutrientes: competição entre bactérias 
por nutrientes específicos 76
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Prebióticos
• Ingredientes alimentares não digeríveis que 
beneficiamo animal por estimular seletivamente 
o crescimento e/ou a atividade de uma ou poucas 
espécies de bactérias no intestino, melhorando a 
saúde do animal.
• Oligossacarídeos: frutoligossac. (FOS)
glucoligossac. (GOS)
mananoligossac. (MOS)
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Prebióticos
FOS : naturais (derivados de plantas) n=12 ou n=4
sintéticos (polímeros de frutose)
GOS e MOS: obtidos de parede celular de levedura
MOS (Saccharomyces cerevisiae): estrutura complexa 
de manose fosforilada, glicose e proteína
• Modo de ação: favorecem as espécies benéficas
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Probióticos/Prebióticos
• Simbióticos
• Fornecimento de microrganismos probióticos 
juntamente com substâncias prebióticas 
específicas que estimulem seu desenvolvimento 
e atividade, potencializando o efeito de ambos 
os produtos
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Promotores de 
Crescimento/Eficiência Alimentar
• Melhorar o rendimento de aves e suínos, uma vez 
que bactérias deprimem o desempenho
• Déc. 50: atividade agropecuária (antimicrobianos)
– Fermentação de fungos/bactérias: avilamicina, 
virginiamicina, tilosina, bacitracina, flavomicina
– Compostos químicos sintéticos: halquinol, ác. 3-nitro
– Elementos orgânicos:cobre, zinco e sais
• Antimicrobianos específicos: antibióticos 
(fermentação) ou quimioterápicos (síntese química)
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A) Pró-nutrientes
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Antibióticos
• Grande número de substâncias com eficácia comprovada 
em melhorar a produtividade de animais
• efeito dos antibióticos: resultado de sua ação sobre a 
microbiota intestinal
→ aves e suínos germ-free apresentam desempenho 
superior a animais convencionais X animais 
convencionais tem bom desempenho qdo tratados com 
antibióticos
→ aves e suínos germ-free não se beneficiaram do efeito 
promotor de crescimento (Whitehair eThompson, 1956; 
Forbes e Park, 1959) 81
Antibióticos
• eficácia foi mantida ao longo do tempo
• vantagens maiores em condições de campo
• quase a totalidade dos frangos recebem antibióticos: 
constituintes importantes das rações
Rosen (1996): resultados de 12.153 experimentos com 
antibióticos como promotores de crescimento
→ 72% com respostas positivas no desempenho
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