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Artigo Cientifico nº2017 04 Metodologia de Investigação Cientifico

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RESUMO DE METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICO 
ABSTRACT OF SCIENTIFIC RESEARCH METHODOLOGY 
2017 
AMARAL, Evandro José Coelho do1 
 
 
RESUMO 
 
Este Artigo foi realizado, como forma de contribuir na Metodologia de Investigação Cientifico, 
para estimular novo investigadores, para resolução de determinados problemas em sua área de 
estudo e bem como da sociedade. Foi abordado tipos de conhecimento, procedimentos didáticos 
numa investigação/Pesquisa cientifica, etapas da investigação/pesquisa bibliográfica, objetivo 
da leitura, o fichamento, a resenha, a resenha, citação, elaboração de um trabalho de acordo 
com uma norma de publicação cientifica, estrutura do trabalho de conclusão de 
curso/monografia, cinco dicas para planejar, executar e concluir sua monografia ou seu TCC, 
cronograma, orçamento, Lei da Protecção dos Direitos de Autor e conexão e Artigos 
Científicos. 
 
Palavras-chave: Metodologia de Investigação Cientifico, Conhecimento e TCC. 
 
 
ABSTRACT 
 
This article was done as a way of contributing to the Scientific Research Methodology to 
stimulate new researchers to solve certain problems in their area of study and in society. It was 
approached types of knowledge, didactic procedures in an investigation / Scientific research, 
stages of research / bibliographical research, objective of reading, writing, review, review, 
citation, elaboration of a work according to a standard of scientific publication, structure Of 
course completion work / monograph, five tips for planning, executing, and completing your 
monograph or your CBT, schedule, budget, Copyright Protection Act and connection and 
Scientific articles 
 
Key words: Scientific Research Methodology, Knowledge and CBT
 
1 Graduando no Curso de Administração Pública, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações 
Internacionais (CIS), evandro.amaral2015@hotmail.com; 
 
 
 
 
 
 
 
“O sucesso depende da preparação prévia e sem 
essa preparação seguramente haverá fracassso” 
(Confúcio)
 
 
ÍNDICE 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1 
 
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................... 2 
1.1. Definição de Conceitos ........................................................................................................ 2 
1.1.1.Metodologia ................................................................................................................... 2 
1.1.2. Pesquisa ........................................................................................................................ 2 
1.1.3. Metodologia Científica ................................................................................................. 2 
1.1.4. Plágio ............................................................................................................................ 2 
1.2. Fundamentação Teórica ....................................................................................................... 3 
1.2.1. O Conhecimento Científico e Outros Tipos de Conhecimento .................................... 3 
1.2.2.Tipos de Conhecimento ................................................................................................. 3 
1.2.2.1.Conhecimento Popular ........................................................................................... 3 
1.2.2.2.Conhecimento Cientifico ........................................................................................ 4 
1.2.2.3.Conhecimento Filosófico ........................................................................................ 4 
1.2.2.4.Conhecimento Religioso......................................................................................... 5 
1.2.3.Procedimentos Didácticos numa Investigação/ Pesquisa Cientifica ............................. 5 
1.2.3.1.Etapas da Investigação / Pesquisa Bibliográfica .................................................... 6 
1.2.3.2. Objectivos da Leitura............................................................................................. 6 
1.2.3.3. O Fichamento ........................................................................................................ 7 
1.2.3.4. A Resenha .............................................................................................................. 8 
1.2.4.Citação ......................................................................................................................... 12 
1.2.4.1.Citação Directa ..................................................................................................... 12 
1.2.4.2.Citação Indirecta ................................................................................................... 13 
1.2.4.3.Citação da Citação ................................................................................................ 13 
1.2.5. Elaboração de um Trabalho Cientifico de Acordo com as Normas de Publicação 
Cientifica .............................................................................................................................. 14 
 
 
 
 
1.2.5.1. Norma Portuguesa ............................................................................................... 14 
1.2.5.2. Norma Brasileira - Associação Brasileira de Normas Técnicas –ABNT ............ 22 
1.2.5.3. Norma da American Psychological Association – APA ..................................... 41 
1.2.6.Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso/Monografia .................................... 60 
1.2.6.1. Desenvolvimento do Corpo do Trabalho............................................................. 61 
1.2.6.2.Cinco dicas para planear, executar e concluir sua monografia ou seu TCC ........ 71 
1.2.7.Cronograma ................................................................................................................. 74 
1.2.8. Orçamento .................................................................................................................. 74 
1.2.9. Organograma .............................................................................................................. 76 
1.3. Artigos Científicos ............................................................................................................. 77 
1.4. Lei da Protecção dos Direitos de Autor e Conexos ........................................................... 82 
 
Capitulo II- Enquadramento Metodológico ......................................................................... 91 
2. Metodologia .......................................................................................................................... 91 
2.1. O Método Utilizado ........................................................................................................... 91 
2.2. Análise Documental .......................................................................................................... 91 
Conclusão ................................................................................................................................. 92 
Referencias Bibliográficas ........................................................................................................ 93 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DE TABELAS E FIGURAS 
 
Tabela nº 1.Características dos quatro tipos de conhecimento: .................................................. 3 
Tabela nº 2. Exemplo de subalínea ........................................................................................... 25 
Tabela nº 3. Abreviaturas utilizadas em textos ......................................................................... 42 
Tabelanº 4.Lista de Verbos para Construção de Objectivo Geral e Especificos ..................... 63 
Tabela nº 5. Exemplo de Cronograma ...................................................................................... 74 
Tabela nº 6.Exemplo de Orçamento Detalhado ........................................................................ 75 
 
Figura nº 1.Exemplo de uma Recensão Critica ........................................................................ 11 
Figura nº 2. População e Amostra ............................................................................................ 70 
Figura nº 3.Exemplo Representação do Poder Executivo Angolano no Organograma ........... 77 
 
 
1 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O Presente trabalho intitulado " Resumo De Metodologia De Investigação Científico", 
com a finalidade de apoio na disciplina de Metodologia de Investigação Científico (MIC), o 
foco primordial são os estudantes, atendendo o défice de bibliografias existente no país. 
 Neste trabalho foi mencionado sobre citações e referências bibliográficas, procurou-se 
definir oque é um plágio e trazendo a legislação angolana que aborda sobre a Protecção dos 
Direitos de Autor e conexos, devido muitos plágio que tem acontecendo na sociedade angolana, 
principalmente no ensino superior. 
 Ainda é trazido temáticas incentivadoras e motivacionais para estimular os 
investigadores e os futuros investigadores, com técnicas básicas de iniciantes de MIC. 
 As normas de publicação científica mais utilizado em Angola, resumida para ajudar o 
leitor. 
Com base o argumento apresentado formulou-se os seguintes objectivos que servirão de 
bússola para a consolidação: 
 
Objectivo Geral 
- Conhecer os métodos de investigação científica. 
 
Objectivos Específicos 
- Contribuir na elaboração de projecto de pesquisa; 
- Desenvolver habilidades para a construção da Monografia; 
- Fornecer aos estudantes um conjunto de normas que facilitem a elaboração dos trabalhos, de 
acordo com as regras aceites a nível internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
1.1. Definição de Conceitos 
1.1.1.Metodologia 
Para Prodanov & Freitas (2013, p. 14), “A Metodologia é aplicação de procedimentos e 
técnicas que devem ser observados para construção do conhecimento, com o propósito de 
comprovar sua validade e utilidade nos diversos âmbitos da sociedade.” 
 
1.1.2. Pesquisa 
Pesquisa é um procedimento racional e sistemático tem como objectivo proporcionar 
respostas aos problemas que são propostos. (…). A pesquisa é desenvolvida mediante o 
concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros 
procedimentos científicos (…) ao longo de um processo que envolve inúmeras fases, desde a 
adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos resultados, (Tozoni-Reis, 
2009, p. 8 Apud Gil, 1996). 
 
1.1.3. Metodologia Científica 
Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para a 
elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos empregados para a 
pesquisa e a formulação de uma produção científica.2 
 
1.1.4. Plágio 
O plágio (diz-se também plagiarismo ou plagiato) é o acto de assinar ou apresentar uma 
obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra 
audiovisual, etc.) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os 
créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra 
intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria.3 
 
2 Disponível em <https://www.significados.com.br/metodologia-cientifica/> 
3 Disponível em <https://www.pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1gio> 
 
 
3 
 
1.2. Fundamentação Teórica 
1.2.1. O Conhecimento Científico e Outros Tipos de Conhecimento 
Conhecimento4 é a incorporação de um conceito novo ou original, sobre um facto ou 
fenômeno qualquer. 
O conhecimento não nasce do vazio, mas das experiências que acumulamos em nossa 
vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros 
e artigos diversos, (Nogueira, 2011, p. 3). 
 
1.2.2.Tipos de Conhecimento 
Tabela nº 1.Características dos quatro tipos de conhecimento: 
Conhecimento 
Popular 
Conhecimento 
Cientifico 
Conhecimento 
Filosófico 
Conhecimento 
Religioso (Teológico) 
Valorativo Real (factual) Valorativo Valorativo 
Reflexivo Contingente Racional Inspiracional 
Assistemático Sistemático Sistemático Sistemático 
Verificável Verificável Não verificável Não verificável 
Falível Falível Infalível Infalível 
Inexacto Aproximadamente 
exacto 
Exacto Exacto 
Fonte: (Lakatos & Marconi, 1992, p. 15). 
 
1.2.2.1.Conhecimento Popular 
O conhecimento popular (empírico, vulgar ou senso-comum) é valorativo por 
excelência, pois se fundamenta numa selecção operada com base em estados de ânimo e 
emoções: como o conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um lado o 
sujeito cognoscente e, de outro, o objecto conhecido, e este é possuído, de certa forma, pelo 
cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objecto conhecido. É também reflexivo, mas, 
estando limitado peia familiaridade com o objecto, não pode ser reduzido a uma formulação 
 
4 Paro o filósofo grego Platão, o conhecimento é aquilo que é necessariamente verdadeiro e justificável. 
 
 
4 
 
geral. A característica de assistemático baseia-se na “organização” particular das experiências 
próprias do sujeito cognoscente, e não em uma sistematização das ideias, na procura de uma 
formulação geral que explique os fenômenos observados, aspecto que dificulta a transmissão, 
de pessoa a pessoa, desse modo de conhecer. É verificável, visto que está limitado ao âmbito 
da vida diária e diz respeito àquilo que se pode perceber no dia-a-dia. Finalmente é falível e 
inexacto, pois se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do objecto. 
Em outras palavras, não permite a formulação de hipóteses sobre a existência de fenômenos 
situados além das percepções objectivas, (Lakatos & Marconi, 1992, p. 16). 
 
1.2.2.2.Conhecimento Cientifico 
O conhecimento científico é real (factual) porque lida com ocorrências ou factos, isto 
é, com toda “forma de existência que se manifesta de algum modo” (Trujillo Ferrari, 1974, p. 
14). Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses têm a sua 
veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação e não apenas pela razão, como 
ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático, já que se trata de um saber ordenado 
logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e 
desconexos. Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações 
(hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se 
em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, 
é aproximadamente exacto: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem 
reformular o acervo de teoria existente, (Lakatos & Marconi, 1992, pp. 17-18). 
 
1.2.2.3.Conhecimento Filosófico 
 
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em 
hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação: “as hipóteses filosóficas baseiam-se 
na experiência, portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da experimentação” 
(Trujillo Ferrari, 1974, p. 12); por este motivo, o conhecimento filosófico é nãoverificável, já 
que os enunciados das hipóteses filosóficas, ao contrário do que ocorre no campo da ciência, 
não podem ser confirmados nem refutados. É racional, em virtude de consistir num conjunto 
de enunciados logicamente correlacionados. Tem a característica de sistemático, pois suas 
hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada, numa 
tentativa de apreendê-la em sua totalidade. Por último, é infalível e exacto, já que, quer na 
 
 
5 
 
busca da realidade capaz de abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz 
de apreender a realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são submetidos ao 
decisivo teste da observação (experimentação), (Lakatos & Marconi, 1992, p. 16). 
 
1.2.2.4.Conhecimento Religioso 
O conhecimento religioso, isto é, teológico, apoia-se em doutrinas que contêm 
proposições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas pelo sobrenatural (inspiracional) 
e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exactas); é um 
conhecimento sistemático do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de 
um criador divino; suas evidências não são verificadas: está sempre implícita uma atitude de 
fé perante um conhecimento revelado. Assim, o conhecimento religioso ou teológica parte do 
princípio de que as “verdades” tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em 
“revelações” da divindade (sobrenatural). A adesão das pessoas passa a ser um acto de fé, pois 
a visão sistemática do mundo é interpretada como decorrente do acto de um criador divino, 
cujas evidências não são postas em dúvida nem sequer verificáveis. A postura dos teólogos e 
cientistas diante da teoria da evolução das espécies, particularmente do Homem, demonstra as 
abordagens diversas: de um lado, as posições dos teólogos fundamentam-se nos ensinamentos 
de textos sagrados; de outro, os cientistas buscam, em suas pesquisas, factos concretos capazes 
de comprovar (ou refutar) suas hipóteses. Na realidade, vai-se mais longe. Se o fundamento do 
conhecimento científico consiste na evidência dos factos observados e experimentalmente 
controlados, e o do conhecimento filosófico e de seus enunciados, na evidência lógica, fazendo 
com que em ambos os modos de conhecer deve a evidência resultar da pesquisa dos factos ou 
da análise dos conteúdos dos enunciados, no caso do conhecimento teológico o fiel não se detém 
nelas à procura de evidência, pois a tomada causa primeira, ou seja, da revelação divina, 
(Lakatos & Marconi, 1992, p. 17). 
 
1.2.3.Procedimentos Didácticos numa Investigação/ Pesquisa Cientifica 
1. Conhecer o tema que se pretende investigar; 
2. Seleccionar bem as leituras (os livros que tratam do assunto que se pretende investigar); 
3. Priorizar livros, cujos autores incluam além de dados, elementos de análise e de 
interpretação; 
 
 
6 
 
4. Escolher textos que apresentem abordagens diversificadas do fenómeno que se pretende 
estudar; 
5. Fazer intervalos regulares entre as leituras, dedicados à reflexão pessoal, e trocas de 
experiencia com colegas e pessoas experientes; 
6. Pedir conselhos à especialistas (docentes, investigadores, responsáveis de organizações, 
etc.); 
7. Procurar em bibliotecas modernas, novas técnicas de pesquisa; 
8. Não menosprezar revistas especializadas, pois contêm informações recentes sobre o que 
se pretende e, citam publicações a ter em consideração; 
9. Não negligenciar artigos de jornais, os dossiers de síntese e as entrevistas de 
especialistas, publicadas na imprensa, assim como publicações de organismos 
especializados; 
10. Consultar as bibliografias das obras já consultadas, que podem remeter a outros autores; 
11. Não se assustar com a espessura de determinados livros pois, deve-se consultar apenas 
os capítulos que interessam. 
1.2.3.1.Etapas da Investigação / Pesquisa Bibliográfica 
A primeira etapa envolve a escolha e delimitação do tema (assunto a pesquisa). 
A segunda etapa diz respeito a elaboração de um ficheiro bibliográfico 
(Fichamento),onde se anotam todas as informações relevantes da leitura, tais como o título do 
livro, o nome do autor, a edição e editora, o local e o ano de publicação da obra, bem como o 
(s) capítulo (s) e página (s) consultada (s) e, citações retiradas etc. 
 
1.2.3.2. Objectivos da Leitura 
Segundo (Quivy & Campenhoudt, 1995, p. 57), o principal objectivo da leitura é retirar 
dela ideias para o nosso próprio trabalho. Isto implica que o leitor seja capaz de fazer surgir 
essas ideias, de as compreender em profundidade e de as articular entre si de forma coerente. 
Como ler? 
O método de leitura é composto, segundo (Quivy & Campenhoudt, 1995, pp. 58-62), 
por duas etapas indissociáveis que são: 1.A elaboração de uma grelha de leitura e 2.A redacção 
de um resumo (para destacar as ideias ou partes principais que merecem ser retiradas). 
 
 
7 
 
1.2.3.3. O Fichamento 
Fichamento de acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Português5 é o “conjunto 
dos dados relevantes de alguma coisa, geralmente anotados, arrolados em fichas, folhas 
avulsas etc.” 
O fichamento, feito da maneira mais ampla, pode conter: 
a) Indicação da referência bibliográfica; 
b) Resumo do texto (qual o tema tratado, qual o problema e solução apresentado pelo 
autor); 
c) Registro de comentários e críticas ao texto; 
d) Transcrições do texto que poderão ser usadas posteriormente como citação em nosso 
próprio trabalho, (Jacobini, 2006, p. 31). 
 
Exemplo de Fichamento: 
Ficha de Leitura nº01/2016 
Fontes: Pinochet, L. H. (2014). Tecnologia de Informação e Comunicação. São Paulo: Campus. 
 MTTI. (2010). Tecnologia de Informação e Comunicação em Angola: Estudo Prévios 
à necessidade de implementação de medidas de desenvolvimento e promoção da indústria 
nacional do sector das TIC em Angola – A Industria das TIC em Angola. Luanda: Ministério 
das Telecomunicações e Tecnologia de Informação. 
 
Tema: Entrave para o Desenvolvimento do sector das Tecnologias de Informação e 
Comunicação 
 
É de salientar que Diversas áreas estão interligados possuem uma dependência, no uso 
da corrente elétrica. 
Para (Pinochet, 2014, p. 109), em sua obra Tecnologia da Informação e Comunicação 
em um sumário intitula “Internet Tão essencial quanto a Energia Eléctrica” diz que No início 
do século XXI, a internet torna-se tão essencial quanto a energia eléctrica. Os celulares, assim 
como os smartphones são a porta para qualquer informação, a qualquer hora, de qualquer lugar. 
Lidar com o excesso de informações talvez seja um dois grandes desafios do momento. 
 
 
5 Dicionário Electrónico Houaiss da Língua Portuguesa 2.0a – Abril 2007 
 
 
8 
 
No 6º episódio intitulado Over Logging da 12ª temporada de South Park (programa 
semanal dos Estados Unidos, que reúne humor surreal e abrange diversos assuntos da 
actualidade), apresentou um cómico enredo no qual os habitantes da cidade quando 
acordam em um belo dia descobrem que não tem mais acesso à internet, e 
consequentemente, todos cidadãos entram em pânico em função da dependência que 
todos possuíam em suas actividades pessoais e profissionais com o apoio das redes. 
Instala-se um sentimento de desespero já que ninguém consegue viver sem estar 
conectado à rede. A situação pode ser compreendida como um hábito que foi 
incorporado e que também transforma e molda os nossos próprios paradigmas. Será 
que seria possível viver sem a internet? Como as pessoas faziam as coisas antes da 
internet? (Idem). 
 
Segundo o (MTTI, 2010, p. 47), Sabe-se as dificuldades com que o país aindase depara, 
e que têm constituído um entrave a um desenvolvimento mais rápido do sector das Tecnologias 
de Informação, tais como a existência de algumas infra-estruturas básicas ainda pouco 
desenvolvidas (sobretudo ao nível da rede de energia eléctrica) e o número reduzido das infra-
estruturas de telecomunicações e de informação existentes (o que se reflecte, nomeadamente, 
no escasso número de cidadãos angolanos com acesso a computadores e à Internet). 
Sem prejuízo das muitas melhorias que ainda há a fazer neste domínio, os problemas 
têm sido colmatados com o recurso a geradores que fornecem energia eléctrica às populações, 
quando a rede de distribuição eléctrica falha. Contudo, esta alternativa é insuficiente e está 
longe de ser a ideal, nomeadamente pelos custos acrescidos que representa, pelo que urge 
encontrar formas mais eficazes de solucionar o problema (p. 10). 
 
 
1.2.3.4. A Resenha 
A resenha é o resumo crítico de uma obra, portanto segue as directrizes estabelecidas 
para a confecção tanto do resumo quanto da interpretação. Ela tem como a finalidade primeira 
a comunicação, e não a documentação. Ela busca apresentar uma obra e, nesse sentido, pode 
até definir a decisão do leitor sobre a leitura directa do texto em questão e de seu valor. Aquele 
que faz a resenha deve mostrar para o leitor “plano da obra”, ou seja, como o autor, a partir do 
seu objectivo, vai desenvolvendo o seu tema (por secções, capítulos). O autor da resenha pode 
comentar capítulo por capítulo da obra, porém deve estar claro que esses capítulos têm uma 
função na obra como um todo. Existem resenhas mais ou menos aprofundadas, dependendo dos 
objectivos da resenha e da competência e do treino de quem a faz, (Jacobini, 2006, p. 46). 
 
 
 
9 
 
1.2.3.5.Recensão Crítica 
Uma recensão crítica é um género académico que visa apresentar (recensear) e avaliar 
(criticar) um texto (um artigo, um capítulo dum livro, um livro, uma dissertação, etc.). 
Este género textual cruza uma dimensão expositiva e uma dimensão crítica, tendo o 
duplo objectivo de sumariar as ideias de um texto e, simultaneamente, avaliar o seu interesse e 
relevância para o conhecimento sobre determinado tema. 
É importante salientar que, em contexto académico, a avaliação crítica de um texto não 
pode ser feita numa perspectiva pessoal ou desinformada. Pelo contrário, esta tarefa exige um 
trabalho prévio de pesquisa e uma visão global do estado do conhecimento sobre o tema do 
texto. Só o contacto com outras fontes fornece os instrumentos necessários à análise e 
interpretação de um texto e proporciona a opinião fundamentada que a sua avaliação implica. 
 
Estrutura da recensão crítica 
1. Introdução 
a) Apresentação dos elementos de identificação do texto: autor, título, contexto de 
publicação, tema; 
b) Apresentação dos objectivos e/ou ideia principal do texto (opcional); 
c) Afirmação genérica sobre a relevância do texto para o estudo/conhecimento do tema 
(opcional). 
2. Síntese 
Exposição sintética do conteúdo do texto: tópicos, ideias-chave, conceitos, objectivos e 
organização. 
3. Análise crítica/interpretativa 
Discussão e avaliação dos aspectos positivos e negativos do texto (em confronto com 
outras fontes). 
4. Conclusão 
(Re) afirmação do resultado global da avaliação do texto, tendo em conta a sua 
contribuição para o conhecimento do tema. 
 
 
10 
 
5. Referências 
Listagem das fontes referidas ao longo do trabalho. 
 
Etapas para a elaboração da recensão crítica 
1. Leitura do texto 
a) Identificação do tema do texto; 
b) Identificação dos tópicos abordados no texto; 
c) Identificação das ideias-chave relativas a cada tópico. 
2. Pesquisa de informação 
Recolha de informação relevante em: 
 Material de aula sobre o tema; 
 Outras fontes sobre o tema. 
3. Organização da informação 
Organização da informação, extraída do texto e extraída de outras fontes, em categorias 
temáticas; 
Confronto entre a informação do texto e informação proveniente de outras fontes, 
identificando relações de: 
 Confirmação; 
 Contradição; 
 Complementaridade; 
 Ilustração/exemplificação; 
 
4. Planificação da recensão 
 Distribuição da informação pelas secções da recensão: 
 Introdução 
 Síntese (processo ou operação que consiste em reunir elementos diferentes, concretos 
ou abstractos, e fundi-los num todo coerente) 
 Análise crítica/interpretativa 
 Conclusão 
 
 
11 
 
5. Textualização da recensão 
Conversão do plano das ideias no plano das unidades linguísticas, (Magro & Nunes , 
2014, pp. 1-2). 
Figura nº 1.Exemplo de uma Recensão Critica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Magro & Nunes , 2014, p. 3) 
 
 
 
12 
 
1.2.4.Citação 
Segundo (Jardim, 2012, pp. 2-34), é a menção, no texto, de uma informação extraída 
de outra fonte, de um documento (dar o devido crédito ao autor da ideia). 
 
1.2.4.1.Citação Directa 
Transcrição TEXTUAL dos conceitos do autor consultado, reprodução EXATA do 
original, respeitando-se até eventuais incoerências, erros de ortografia e/ou concordância. 
1. A citação directa, no texto, deve ter até três linhas, deve estar contida entre aspas. 
2. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. 
Não Utilizar Itálico. O formato adoptado para indicar as citações, deverá ser seguido até o 
final do trabalho: 
No texto: 
(AUTOR, data, página) - Autor (data, página) - (AUTOR, data) - Autor (data) 
(PÁDUA, 2001, p. 22) - Pádua (2001, p. 22) - (PÁDUA, 2001) - Pádua (2001) 
Ou 
 Nota de rodapé (Nota referencial), referência completa na nota de rodapé, seguida de ponto 
final e página. 
Seguindo a norma utilizada no trabalho (norma portuguesa, APA, ABNT …). 
1CHIAVENATO, Idalberto. (1999) Gestão de pessoas: O novo papel dos Recursos Humanos nas organizações. 
Rio de Janeiro: Campus. p. 29. 
 
Citação directa curta: 
A citação directa curta, no texto, deve ter até três linhas, deve estar contida entre aspas. 
Autor (data, página): 
 
Segundo Bravo e Menezes (2007, p. 47): “O que se percebe é a continuidade das 
políticas focais, a universalização excludente, a não viabilização da Seguridade Social e a 
articulação com o mercado.” 
 
Citação directa longa: 
A citação directa, no texto, com mais de três linhas, deve ser destacada com recuo de 4 
cm da margem esquerda (texto justificado), com letra menor (tamanho 10) que a do texto: sem 
aspas e sem itálico. 
 
 
13 
 
 
 [...] directrizes da educação especial a integração e a racionalização, bem como 
definidas duas grandes linhas de programação: expansão das oportunidades de 
atendimento educacional aos excepcionais e apoio técnico para que se ministre a 
Educação Especial, (MAZZOTTA, 2005, p. 91). 
 
1.2.4.2.Citação Indirecta 
Transcrição livre do texto do autor consultado. Consiste em um resumo ou paráfrase de 
um trecho de determinada obra, da qual se quer extrair apenas algumas ideias básicas, 
fundamentais. 
Exemplo: 
Compromete-se assim, no ensino graduado, a formação de quadros académicos e 
profissionais dotados de competência crítica e compromisso público com os impasses do 
desenvolvimento da sociedade nacional em suas implicações para maioria dos trabalhadores 
brasileiros (IAMAMOTO, 2007, p. 437). 
 
1.2.4.3.Citação da Citação 
Transcrição directa ou indirecta de um texto em que não se teve acesso ao original.É 
citar um autor que foi citado no documento que se tem em mãos. 
Ex: (SILVA, 1997, p. 38 apud FARIAS, 1999, p. 534) 
Silva citado por Faria. Apud: não é escrito em itálico. 
Apud (quando um autor cita outro autor), expressão latina que pode ser utilizada no 
corpo do texto ou nota de rodapé: 
“ [...] um trabalhador que não seja mais aquele tipo de indivíduo que batia o relógio de 
ponto [...].” (TEIXEIRA apud CANÔAS; LARA, 2003, p. 121). 
 
Abreviaturas: 
Idem ou Id. (do mesmo autor), expressão latina que pode ser usada em substituição ao 
nome do autor, quando se tratar de citação de diferentes obras de um mesmo autor. 
Ibidem ou Ibid. (na mesma obra), expressão latina que pode ser usada em substituição 
aos dados da citação anterior, pois o único dado que varia é a página. 
 Op. cit., expressão latina Opus citatum, opere citato, na obra citada anteriormente, na 
mesma página, quando houver intercalação de outras notas. 
4 Cm da margem 
da esquerda 
 
 
 
14 
 
 Passim (aqui e ali) - aqui e ali; em vários trechos ou passagens, informação retirada de 
diversas páginas do documento referenciado. 
loc. Cit., expressão latina loco citato, no lugar citado - mesma página de uma obra já 
citada anteriormente, mas com intercalação de notas. 
 Cf. (confira, confronte, abreviatura usada para recomendar consulta a um trabalho ou 
notas. 
Et. seq. Expressão latina (Sequentia), seguinte ou que se segue - usada quando não se 
quer citar todas as páginas da obra referenciada. 
In - dentro de, contido em 
 
1.2.5. Elaboração de um Trabalho Cientifico de Acordo com as Normas de Publicação 
Cientifica 
 
 
Existem diversos conjuntos de normas que especificam a forma como as referências 
bibliográficas devem ser indicadas num texto. Neste artigo são apresentadas três formas 
diferentes de referenciar obras. 
 
 
1.2.5.1. Norma Portuguesa 
 
Segundo (Pereira & Poupa, 2012, pp. 62-74), a norma portuguesa para referências 
bibliográficas (NP 405) está harmonizada com a norma ISO 6906 e especifica os elementos de 
referências bibliográficas, assim como a ordem em que esses elementos devem ser 
apresentados. Esta norma encontra-se publicada num documento principal7 respeitante a 
documentos impressos e num documento complementar8 referente a “materiais não livro”. 
Encontram-se ainda publicados dois projectos de norma9 relativos a documentos não publicados 
e a documentos electrónicos. A norma portuguesa encontra-se também resumida na internet. 
A Norma NP 405 preconiza três formas distintas de citação: autor-data (AD), citação-
nota (CN) e citação numérica (CNum). 
 
1.2.5.1.1.Citação da Norma Portuguesa 
 
 
Neste ponto veremos como fazer citação e normas para referência bibliográfica, com 
base a norma Portuguesa. 
 
6 ISO – Internacional Organization for Standardization (notar que ISO não é um acrónimo, o nome deriva da 
palavra grega ISO). 
7 Norma portuguesa NP 405-1. 
8 Norma portuguesa NP 405-2. 
9 Projectos de norma portuguesa prNP 405-3 e prNP 405-4. 
 
 
15 
 
O Autor 
O nome do autor deve ser escrito da mesma forma que consta na página de rosto do 
texto, mas invertido, surgindo em primeiro lugar, em maiúsculas o último apelido, ou penúltimo 
no caso dos apelidos composto ou com relações familiares. Um exemplo típico de referência 
nestas circunstâncias é apresentado abaixo: 
Referencia a um único autor 
 
 
 
 
No caso de autores espanhóis, o primeiro apelido a surgir na referência bibliográfica é 
aquele que aparece a seguir ao nome próprio. Segue-se um exemplo. 
 
Referencia a um de nome espanhol 
 
 
 
 
 
Para uma entrada bibliográfica com dois, ou três autores, utilizam-se as seguintes regras. 
Os nomes devem ser invertidos e escritos segundo os princípios indicados para referências com 
um autor. Os nomes dos diversos autores escrevem-se separados por espaços e pelo sinal de 
ponto e vírgula. 
 
Referência a três autores/editores 
 
 
 
 
 
 
Se o número de autores é superior a três, escreve-se apenas o nome do primeiro autor, 
invertido, seguido de uma vírgula e da expressão [et al.]10. 
 
Referência a mais de três autores/editores 
 
 
 
10 Expressão de “et alli” que significa “e outros”. 
SILVA, Maria Cardeira da – Um Islão prático: o quotidiano feminino em 
meio popular muçulmano. Oeiras: Celta, 1999. ISBN 972-774-027-8. 
 
 
YÁNEZ CASAL, Adolfo – Para uma epistemologia do discurso e da prática 
antropológica. Lisboa: Cosmos, 1996. ISBN 972-762-023-x. 
 
 
GROSSBERG, Lawrence; NELSON, Cary; TREICHLER, Paula A., eds. - 
Cultural studies. New York: Routeledge, 1993. ISBN 0-415-90345-9. 
 
 
SMUTS, Barba B [et al.], eds. – Primate societies. Chicago: Uni. of Chigaco 
Press, 1987. ISBN 0-226-76716-7. 
 
 
 
 
16 
 
O livro 
A referência bibliográfica de um livro é composta por quatro elementos essenciais: o 
autor, o título, a informação de publicação e o ISBN.11 Seguida do número correspondente e de 
um ponto final. O exemplo seguinte mostra a aplicação dos princípios enunciados 
Citação de um Livro 
 
 
 
 
 
 
 
Usando o sistema autor-data, também descrito na norma NP 405, o exemplo anterior 
toma a forma seguinte. 
 
Citação de um livro (AD) 
 
 
 
 
 
 
 
Citação de um capítulo de um livro 
 
 
 
 
 
 
 
Um Capítulo 
 
A citação de uma parte, ou capítulo, de um livro, nomeadamente de livros compostos 
por textos de diversos autores, deve obedecer ao seguinte: o nome do autor do capítulo surge 
em primeiro lugar, seguido do título do capítulo, após o que se segue o termo In e areferência 
completa do livro. 
 
Citação de um capítulo de um livro 
 
 
 
 
 
 
11 Internacional Standard Book Number. Caso a publicação não possua ISBN, este elemento deverá ser ignorado. 
GEERTZ, Clifford – The Interpretation of cultures. New York: Basic Books, 
1993. ISBN 0-465-09719-7. 
 
 
GEERTZ, Clifford (1993) – The Interpretation of cultures. New York: Basic 
Books, 1993. ISBN 0-465-09719-7. 
 
 
GEERTZ, Clifford (1993) – The Interpretation of cultures. New York: Basic 
Books, 1993. ISBN 0-465-09719-7. 
 
 
KANO, Takayoshi – The bonobos peaceble Kingdom. In CIOCHON, Russel 
L.; NISBETT, Richard A., eds. – The primate anthology. New Jersey: 
Prentice-Hall, 1998. ISBN 0-13-613845-4.p. 66-73. 
 
 
 
 
17 
 
Citação de um capítulo de um livro (AD) 
Usando o sistema autor-data, o exemplo anterior toma a forma seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo 
A citação de um artigo, constante numa revista ou jornal, obedece, em grande parte, às 
normas mencionadas anteriormente. 
 
 
 
 
 
Apresenta-se, de seguida, um exemplo de citação de um jornal semanal. 
Citação de um artigo de um Jornal 
 
 
 
 
Citação no Texto 
A citação é utilizada para identificar a publicação de onde foi retirada uma ideia, ou um 
excerto de texto. De acordo com a norma NP 405, a citação de livros no texto pode ser feita 
segundo o sistema autor-data, segundo o sistema citação-nota ou segundo o sistema de citação 
numérica. Os três sistemas são tratados nesta secção. 
A citação de livros no texto, pelo sistema autor-data, deverá ter o formato seguinte: 
(Apelido do Autor, Ano de Publicação, Números das Páginas). 
Citação de um livro no texto (AD) 
KANO, Takayoshi (1998) – The bonobospeaceble Kingdom. In CIOCHON, 
Russel L.; NISBETT, Richard A., eds. – The primate anthology. New 
Jersey: Prentice-Hall, 1998. ISBN 0-13-613845-4.p. 66-73. 
 
 
REEVES, Emer P., [et al.] – Killing activity of neutrophils is mediated through 
Activation of protéases by k+ flux. Nature. London: Macmillan. ISSN 
0028-0836. 416:6878 (2002) 291-297. 
 
 
CONTRERAS, Monica – Colégios querem mais alunos. Expresso. (23 Mar. 
2002) 21. 
 
 
É sabido que “diversas populações de chimpanzés recorrem ao uso de 
utensílios oportunistas” (Vieira, 1995, p. 128), que abandonam no termo da 
acção. 
 
 
 
 
18 
 
Citação de um livro, cujo autor é referido no texto (AD) 
 
 
 
 
 
 
Lista de referência bibliográficas (AD) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os dois exemplos anteriores são apresentados de seguida, utilizando o sistema citação-
nota. 
Citação de um livro no texto (CN) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No sistema citação-nota, o facto do nome do autor surgir no texto não altera a forma da 
citação. 
 
Lista de referências bibliográficas (CN) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No sistema de citações numéricas, a bibliografia é apresentada por ordem numérica 
sequencial, não necessariamente alfabética: as entradas bibliográficas são numeradas a partir 
do número 1, pela ordem em que são referidas no texto são feitas colocando entre parênteses o 
Segundo Rocha Pinto, a cultura rural foi empurrada para o mar pela 
“brutal crise e a enorme recessão do século XIV” (1989, p. 66). 
 
 
PINTO, João Rocha (1989) – A viagem: memória e espaço. Lisboa: Sá da Co 
 -sta, 1989. ISSN 0870-595X. 
VIEIRA, António Bracinha (1995) – Ensaios sobre a evolução do Homem e 
 Da linguagem. Lisboa: Fim de Século, 1995. ISBN 972-754-075-9. 
 
É sabido que “diversas populações de chimpanzés recorrem ao uso de 
utensílios oportunistas”1, que abandonam no termo da acção. 
… 
__________________ 
1 VIEIRA, António Bracinha – Ensaios sobre a evolução do Homem e da linguagem, p. 128. 
 
 
PINTO, João Rocha – A viagem: memória e espaço. Lisboa: Sá da Costa 
 1989. ISSN 0870-595X. 
VIEIRA, António Bracinha – Ensaios sobre a evolução do Homem e da 
 Linguagem. Lisboa: Fim de Século, 1995. ISBN 972-754-075-9. 
 
 
 
19 
 
número de entrada bibliográfica seguindo, quando necessário, dos números de página. Exemplo 
de numeração de publicações na lista de referências bibliográficas. 
Lista de referências bibliográficas (CNum) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seguem-se dois exemplos de citações pelo sistema de citações numéricas. 
Citação de um livro no texto, com localização na publicação (CNum) 
 
 
 
 
 
 
Citação de um livro no texto (CNum) 
 
 
 
 
 
 
A citação de publicações com mais do que um autor, no sistema autor-data, pode 
abreviar-se, referindo apenas o nome do primeiro autor seguido de “et al.”, desde que a 
identificação da obra na lista de referências bibliográficas seja inequívoca. 
Citação, no texto, de um livro com dois autores (AD) 
 
 
 
 
No sistema citação-nota, as referencias com mais do que um autor mencionam os 
diversos autores, podendo os nomes não ser invertidos. 
 
… 
 (7) BASTOS, José Gabriel Pereira – A mulher, o leite e a cobra. Lisboa: Rol- 
 Im, 1988. 
(8) ANES, José M. – Re-criações herméticas: ensaios diversos sob o signo 
 De Hermes. Lisboa: Hugin, 1996. ISBN 972-8310-14-5. 
… 
 
Para além das cobras normais, “em Portugal há também cobras 
<encantadas> ”, assim como “as serpentes da igreja (…) que possibilitam a 
retirada de conclusões morais sobre a vida”. (7 p. 19). 
 
 
Segundo José Anes, as teorias alquímicas encontram fundamento tanto 
em cosmogonias e mitologias arcaicas, como nas modernas teorias do caos (8). 
 
 
“A migração tende a reduzir a diferenciação genética entre grupos que 
trocam indivíduos e genes” (Melnick et al., p. 133). 
 
 
 
 
20 
 
Citação, no texto, de um livro com dois autores (CN) 
 
 
 
 
 
 
 
No caso de citar mais do que uma obra do mesmo autor, a distinção pode ser feita pela 
data, no sistema autor-data, e pelo título da publicação, no sistema citação-nota. 
No sistema citação-nota, utiliza-se o formato seguinte: 
 
 
 
 
 
A segunda citação de um livro, no sistema citação-nota, pode ser abreviada, fazendo-se 
referência à nota da primeira citação, conforme o exemplo no seguinte: 
Segunda citação de um livro, no texto (CN) 
 
 
 
 
 
 
No sistema autor-data, no caso de existir mais do que uma publicação do mesmo autor, 
no mesmo ano, acrescenta-se uma letra ao ano de publicação (a, b, c, … etc.) na citação e na 
referência bibliográfica. 
Um exemplo de duas publicações, do mesmo autor no mesmo ano, referenciadas pelo 
sistema autor-data, é apresentado abaixo. Considerem-se as referências bibliográficas 
seguintes. 
 
 
 
 
“A migração tende a reduzir a diferenciação genética entre grupos que 
trocam indivíduos e genes”3. 
… 
__________________ 
3 Don Melnick; Mary Pearl – Cercopithecines in Multimale Groups, p. 133. 
 
 
__________________ 
4 SILVA, Maria C. – Um Islão prático, p. 35. 
5 SILVA, Maria C. – O suq das vaidades, p. 55. 
 
 
__________________ 
7 SILVA, cit, p. 63. 
 
 
 
 
21 
 
Referências bibliográficas do mesmo autor no mesmo ano (AD) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As citações, neste caso deverão ter o seguinte formato: (Tomé, 1977a, p. 17) e (Tomé, 
1977b, p. 16). 
Documentos electrónicos 
A referência a um documento electrónico completo, disponível na internet, tem os 
seguintes elementos essenciais: autor, título, tipo de suporte, edição, informação de publicação, 
data de actualização ou revisão, data de consulta, disponibilidade e acesso, ISBN. Se algum 
destes elementos estiver indisponível, pode omitir-se da referência. 
O autor e o título seguem a estrutura apresentada para publicações impressas. No tipo 
de suporte deve escrever-se a expressão [Em linha], que aparece antes do ponto final que 
termina o título da publicação. A edição e a informação de publicação (local, editor e data) 
seguem a estrutura apresentada para publicações impressas. A data de actualização segue a 
informação de publicação, após colocação de vírgula, e tem o formato: <actual. dia mês ano>. 
Termina com ponto final. 
A data de consulta segue a data de actualização e tem formato: [Consult. Dia mês ano]. 
Termina com ponto final. O elemento disponibilidade e acesso apresenta-se com o seguinte 
formato: <Disponível na WWW: < URL:http//>, em que a expressão url contém o endereço 
electrónico de publicação. Termina com ponto final. O ISBN, caso exista, é escrito com formato 
utilizado para publicações impressas. Termina com ponto final. Segue-se um exemplo de 
utilização de uma referência a um documento electrónico disponível na Internet. 
Referencia a um documento electrónico disponível na Internet 
 
 
TOMÉ, José Alberto Baptista (1977a) – Equivalência cíclica na interacção 
de registos de deslocamento. Lisboa: Assoc. dos Estudantes do I.S.T., 
 1977. 
TOMÉ, José Alberto Baptista (1977b) – Número e comprimento de ciclos 
No espaço de estados de um de registos geral de deslocamento. 
Lisboa: Assoc. dos Estudantes do I.S.T., 1977. 
 
COLUMBIA UP – Basic CGOS style [Em linha]. New York: Columbia Univ., 
[199-?], actual. 20 Marc. 2000.[Consult. 5 Jan. 2002].Disponível na 
WWW:URL:http://www.columbia.edu/cu/cup/cgos/idx_basic.html. 
 
 
 
 
22 
 
1.2.5.2. Norma Brasileira- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma entidade privada sem finalidade 
lucrativa, sendo o organismo responsável pela normatização técnica em todo o Brasil. 
 
Formato do papel 
Conforme (Prodanov & Freitas, 2013, pp. 182-217), citado NBR 14724 (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2011), os textos devem ser apresentados em papel branco, 
formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), digitados ou dactilografados no anverso das folhas, excepto a 
folha de rosto, cujo verso deve conter a ficha catalográfica, impressos em cor preta, podendo 
utilizar outras cores somente para as ilustrações. 
Essa NBR actualizada em 2011 prevê que os elementos textuais e pós-textuais podem 
ser digitados no verso e anverso da folha. Fica a critério da instituição e do curso ao qual o 
trabalho é submetido que avaliem a melhor forma de apresentação. 
 
Margens 
As folhas devem apresentar margens esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 
2 cm, ou seja: 
- Superior: 3 cm da borda da folha; 
- Inferior: 2 cm da borda da folha; 
- Esquerda: 3 cm da borda da folha; 
- Direita: 2 cm da borda da folha. 
“Caso o texto seja digitado no verso e anverso da folha, as margens devem ser assim 
marcadas: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, 
direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.” Citado (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, 2011, p. 11). 
Espaçamento e alinhamento: de acordo com (Prodanov & Freitas, 2013) citado NBR 
14724, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011), todo o texto deve ser digitado ou 
dactilografado com espaço 1,5, exceptuando-se as citações de mais de três linhas, as notas de 
rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e das tabelas, a ficha catalográfica, a natureza 
do trabalho, o objectivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração, que 
devem ser digitados ou dactilografados em espaço simples. 
Todo o texto deve ser justificado, com o recuo de primeira linha do parágrafo em 1,25 
cm, excepto em citação directa com mais de três linhas, a qual deve possuir recuo de 4 cm, 
partindo da margem esquerda. 
 
 
23 
 
As citações directas longas, as notas e as referências devem ser digitadas ou 
dactilografadas em espaço simples. “As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas 
entre si por um espaço simples em branco.” (Prodanov & Freitas, 2013) citado (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2011, p. 10). 
Títulos e subtítulos 
A (Prodanov & Freitas, 2013, pp. 182-217), citado NBR 14724 (Associação Brasileira 
De Normas Técnicas, 2011) prevê que os títulos das seções devem começar na parte superior 
da mancha (ficando a 3 cm da borda superior) e serão separados do texto que lhes sucede por 
um espaço 1,5, entrelinhas (o que equivale a um enter ou uma linha com espaçamento 1,5), 
grafados em caixa-alta ou versal (letra maiúscula). 
Da mesma forma, os títulos das subsecções devem ser separados do texto que os precede 
e que os sucede por um espaço 1,5, e situam-se a 3 cm da borda esquerda da página. Lembramos 
que os títulos das seções secundárias em diante também serão alinhados à esquerda, sem entrada 
de parágrafo. “Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, 
alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (Prodanov & Freitas, 2013, 
pp. 182-217), citado (Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2011, p. 10). 
- Título sem indicativo numérico: os títulos sem indicativo numérico – errata, 
agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, 
sumário, referências, glossário, apêndice (s), anexo (s) e índice (s) – devem ser centralizados, 
conforme a NBR 6024, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003). 
No texto apresentado na NBR 14724, item 4.2.2, está previsto que Introdução, 
Desenvolvimento e Conclusão são as três partes fundamentais que compõem, juntas, os 
elementos textuais da estrutura de um trabalho académico. Essa Norma refere, ainda, que a 
Introdução é parte inicial do texto; o Desenvolvimento é a sua parte principal e a Conclusão é 
a parte final do texto. 
- Indicativos de seções: o indicativo numérico de uma secção precede seu título, 
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caracteres (um único espaço). 
- Elementos sem título e sem indicativo numérico: fazem parte desses elementos a 
ficha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. 
- Paginação: conforme a NBR 14724, todas as folhas do trabalho, a partir da folha de 
rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. 
A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual (Introdução), em 
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o 
 
 
24 
 
último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais 
de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao 
último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas serão numeradas de maneira 
contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 
- Numeração progressiva das seções de um documento escrito: para evidenciar a 
sistematização do trabalho, devemos adoptar a numeração progressiva para as secções do texto. 
Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em 
folha distinta. Destacamos gradativamente os títulos das secções, utilizando os recursos de 
negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa-alta ou versal, conforme a NBR 6024, da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (2003), no sumário e, de forma idêntica, no texto. 
Dessa forma, para os efeitos da NBR 6024, aplicamos as seguintes definições: 
a) Alínea: cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra 
minúscula e seguida de parênteses; 
b) Indicativo de secção: número ou grupo numérico que antecede cada secção do 
documento; 
c) Secção: parte em que se divide o texto de um documento, que contém as matérias 
consideradas afins na exposição ordenada do assunto; 
d) Secção primária: principal divisão do texto de um documento; 
e) Secção secundária, terciária, quaternária, quinária: divisão do texto de uma seção 
primária, secundária, terciária, quaternária, respectivamente; 
f) Subalínea: subdivisão de uma alínea. 
As regras gerais de apresentação devem ser elaboradas da seguinte maneira: 
- São empregados algarismos arábicos na numeração; 
- O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele 
separado por um espaço; 
- Devemos limitar a numeração progressiva até a seção quinária; 
- O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1; 
- O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária 
a que pertence, seguido do número que for atribuído na sequência do assunto e separado por 
ponto. Repetimos o mesmo processo em relação às demais secções. 
 
 
 
25 
 
Tabela nº 2. Exemplo de subalínea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Prodanov & Freitas, 2013, p. 186) 
 
- Não utilizamos ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou 
de seu título; 
- Destacamos, gradativamente, os títulos das seções, utilizando os recursos de negrito, 
itálico ou grifo e redondo, caixa-alta ou versal. 
O título das seções (primárias, secundárias etc.) deve ser colocado após sua numeração, 
dele separado por um espaço. O texto deve iniciar-se em outra linha. Todas as seções devem 
conter um texto relacionado com elas. 
Quandofor necessário enumerar os diversos assuntos de uma secção que não possua 
título, esta deverá ser subdividida em alíneas. 
A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras: 
- O trecho final do texto correspondente, anterior às alíneas, termina em dois pontos; 
- As alíneas são ordenadas alfabeticamente; 
- As letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda; 
- O texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-vírgula, excepto a 
última que termina em ponto; 
- A segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do 
texto da própria alínea. 
Quando a exposição da ideia assim o exigir, a alínea poderá ser subdividida em 
subalíneas. Estas devem começar por um hífen, colocado sob a primeira letra do texto da alínea 
correspondente, dele separadas por um espaço. As linhas seguintes do texto da subalínea 
começam sob a primeira letra do próprio texto. 
 
 
26 
 
Os indicativos devem ser citados no texto de acordo com os seguintes exemplos: [...] na 
secção 4; [...] ver 2.2; [...] em 1.1.2.2, § 3o ou [...] 3° parágrafo de 1.1.2.2. 
 
Notas de rodapé 
As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um 
espaço simples entrelinhas e por filete de 5 cm, delimitado a partir da margem esquerda da 
página; usar fonte tamanho 10. Segundo a NBR 10520, da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (2002), essas notas são indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo 
autor, tradutor ou editor. 
Devemos utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas 
explicativas. As notas de rodapé podem caracterizar-se como Notas de referência ou Notas 
explicativas e devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira 
letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte 
tamanho 10. 
Exemplos: 
 
 
 
 
A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter 
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não iniciamos a numeração a cada 
página. A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa. 
Exemplo: 
 
 
 
 
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, 
utilizando as seguintes expressões, quando for o caso: 
a) Idem – mesmo autor – Id. 
Exemplo: 
 
 
_____________________ 
1 Vejamos como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Demo (2000). 
2 Encontramos esse tipo de perspectiva, em grande parte, no estudo de Hair et al. (2005). 
 
_____________________ 
3 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: 
Malheiros, 1994. 
_____________________ 
4 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9. 
5 Id., 2000, p. 19. 
 
 
27 
 
b) Ibidem – na mesma obra – Ibid. 
Exemplo: 
 
 
 
c) Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit. 
Exemplo: 
 
 
 
d) Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim. 
Exemplo: 
 
 
e) Loco citado – no lugar citado – loc. cit.; 
Exemplo: 
 
 
 
f) Confira, confronte – Cf.; 
Exemplo: 
 
 
g) Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.; 
Exemplo: 
 
 
 
A expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode também ser usada no texto. 
Exemplos: 
 
 
 
_____________________ 
6 DURKHEIM, 1925, p. 176. 
7 Ibid., p. 190. 
_____________________ 
8 ADORNO, 1996, p. 38 
9 GARLAND, 1990, p. 42-43. 
10 ADORNO, op. cit., p. 40. 
_____________________ 
11 RIBEIRO, 1997, passim. 
_____________________ 
12 
TOMASELLI; PORTER, 1992, p.33-46. 
13 TOMASELLI; PORTER, loc. cit. 
_____________________ 
14 Cf. CALDEIRA, 1992. 
_____________________ 
15 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq. 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.2.1.Citação da Norma ABNT 
Para os efeitos da (Prodanov & Freitas, 2013) citado NBR 10520 (Associação Brasileira 
de Normas Técnicas, 2002), aplicamos as seguintes definições: 
a) Citação: menção de uma informação extraída de outra fonte; 
b) Citação de citação: citação directa ou indirecta de um texto, sendo que não tivemos 
acesso ao original (apud); 
c) Citação directa: transcrição textual de parte da obra de um autor consultado; 
d) Citação indirecta: texto baseado na obra do autor consultado. 
As citações podem aparecer: 
1) No texto; 
2) Em notas de rodapé. 
Sugerimos apresentar as citações no texto. 
Regras gerais de apresentação de citações: nas citações, as chamadas pelo sobrenome 
do autor, pela instituição responsável ou pelo título incluído na sentença devem ser em letras 
maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
No texto: 
 
Segundo Silva (apud ABREU, 1999, p. 3), diz ser [...]. 
“ [...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura 
política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” 
(VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215). 
 
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve 
um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, 
prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear. 
 
No rodapé da página: 
_____________________ 
16 (EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3). 
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, 
conforme a classificação proposta por Authier-Revuz (1982). 
 
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma 
psicanálise de filosofia [...] ” (DERRIDA, 1967, p. 293). 
 
Segundo Shiffman e Kanuk (2000), o comportamento do consumidor estuda 
de que maneira as pessoas resolvem gastar seu tempo e dinheiro para fazer uma 
determinada compra, assim como seu esforço para consumir. 
 
 
29 
 
Especificar no texto a (s) páginas (s), o (s) tomo (s), ou a (s) seção (ões) da fonte de 
consulta, nas citações directas. Esse (s) deve (m) seguir a data, separado (s) por vírgula e 
precedido (s) pelo termo que o (s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indirectas, a 
indicação da (s) páginas (s) é opcional. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Citação directa (curta): no texto, de até três linhas, deve estar contida entre aspas 
duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. Conforme 
NBR 10520, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002), é a transcrição textual de 
parte da obra do autor consultado. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Citação directa (longa): no texto, com mais de três linhas, deve ser destacada com 
recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto, no tamanho 10, sem as 
aspas e com espaçamento simples entrelinhas. 
A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 
(MUMFORD, 1949, p. 513). 
 
Oliveira e Leonardos (1943, p. 145) dizem que “a relação da série São Roque 
com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.” 
 
Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: 
Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888 em que o Senado votou a 
lei, que a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583). 
“Uma vez que se tenha dividido os cargos por especialização do trabalho, é 
preciso agrupá-los de forma que as tarefas comuns possam ser coordenadas.” 
(ROBBINS, 2003, p. 173). 
 
Ou: 
 
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] 
ativos [...]” 
 
Ou: 
 
“Não se mova, faça de contaque está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 
72). 
 
Segundo Pereira de Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de 
conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência 
cotidiana [...]” 
 
 
30 
 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devem ser indicadas as supressões, as interpolações, os comentários, a ênfase ou os 
destaques do seguinte modo: 
a) Supressões: [...]; 
b) Interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]; 
c) Ênfase ou destaque: grifo, ou negrito ou itálico. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
Um dos pilares do pensamento de Vygotsky é a idéia de que as 
funções mentais superiores são construídas ao longo da história 
social do homem. Na sua relação com o meio físico e social que é 
mediada pelos instrumentos e símbolos desenvolvidos no interior 
da vida social, o ser humano cria e transforma seus modos de ação 
no mundo. (OLIVEIRA, 1993, p. 83). 
 
Sobre “definir”, Demo (2000, p. 13) comenta que 
 
Entre as expectativas ditas pós-modernas está a de que toda 
definição é apenas aproximativa, porque nenhum fenômeno tem 
contornos nítidos, muito menos fenômenos sociais e históricos. 
Definir é colocar limites. Quanto mais algo está fechado entre 
limites, mais claro se torna. 
 
Freitas (2007, p. 100, grifo do autor) enfatiza: 
 
Tradicionalmente, os conectivos são vistos na linguagem da lógica 
como elementos úteis para se vincular proposições explícitas e 
delimitadas (o porquê introduz os argumentos, o então e o logo 
sempre introduzem as conclusões, por exemplo). Mas sob o ponto 
de vista da Argumentação na Língua, amplia-se essa compreensão 
[...] 
 
Churchill e Peter (2003, p. 116) definem a pesquisa de marketing como 
 
[...] a função que liga o consumidor, o cliente e o público ao 
profissional de marketing por meio de informações – estas usadas 
para identificar e definir oportunidades e problemas de marketing; 
gerar, refinar e avaliar ações de marketing; monitorar o 
desempenho de marketing; e melhorar o entendimento do 
marketing como um processo. 
De acordo com Bruno (2001, p. 112), “ [...] a citação deve reproduzir o 
fraseado, a ortografia e a pontuação interna da fonte original, mesmo quando a 
fonte contém erros.” 
 
Desse modo, “ [...] esse modelo funcionou [e ainda funciona] como critério e 
medida para entendermos a vida familiar brasileira ao longo do tempo.” 
(SAMARA, 2002, p. 28). 
 
 
31 
 
Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates, 
comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando os 
dados disponíveis, em nota de rodapé. 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o facto, 
indicando os dados disponíveis em nota de rodapé. 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
Para enfatizar trechos de citação, devemos destacá-los indicando essa alteração com a 
expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o 
destaque já faça parte da obra consultada. 
Exemplos: 
 
 
 
 
No texto: 
 
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação 
verbal) 1. 
 
 
No rodapé da página: 
__________________________ 
1 Notícia fornecida por John Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em 
Londres, em outubro de 2001. 
 
 
 
No texto: 
 
Os poetas seleccionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio 
Grande do Sul, nos séculos XIX e XX (em fase de elaboração) 1. 
 
No rodapé da página: 
__________________________ 
1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser reeditado pela EDIPUCRS, 2008. 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deveremos acrescentar, após a 
chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses. 
Exemplo: 
 
 
 
Citação indirecta: conforme NBR 10520, da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (2002), é um texto baseado na obra do autor consultado. É uma paráfrase ou um 
comentário sobre a ideia de um autor. Acrescentamos, entre parênteses, o sobrenome do autor, 
em versal, e o ano; a indicação da (s) página (s) consultada (s) é opcional. Sugerimos não indicar 
o (s) número (s) da (s) página (s) consultada (s), para que não ocorra relação indevida com a 
citação directa. Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“ [...] para que tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos quer 
morais, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, 
grifo nosso). 
 
“A arte de desenvolver uma estratégia bem-sucedida e sustentável consiste em 
assegurar o alinhamento entre as atividades internas da organização e a 
proposição de valor para o cliente.” (KAPLAN; NORTON, 2000, p. 103, grifo 
nosso). 
 
“No último nível, o mais elevado, encontramos as hipóteses convalinas.” 
(KÖCHE, 2007, p. 12, grifo do autor). 
 
“ [...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, 
aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...] ” 
(CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor). 
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode 
julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 
463, tradução nossa). 
Existem seis fontes principais de barreiras de entrada: economias de escala, 
diferenciação do produto, necessidades de capital, custos de mudança, acesso 
aos canais de distribuição e desvantagens de custo independentes de escala 
(PORTER, 2004). 
 
Rocha (2004) destaca que a melhor estratégia para uma empresa aumentar seus 
ganhos financeiros é conquistar a fidelização dos seus clientes, especialmente 
os mais importantes, porque, quando as pessoas estão satisfeitas com o 
tratamento que recebem, não só preferem não mudar de empresa como fazem 
a divulgação dele para a sua família e para seus conhecidos. 
 
De acordo com Freitas (2007), os conectivos nem sempre são apresentados de 
forma explícita. O seu uso ou não uso pode constituir-se em uma estratégia do 
locutor – aquele que detém a palavra – para agir sobre o outro numa relação 
discursiva, através de implícitos linguísticos. 
 
 
33 
 
Citação de citação: segundo a NBR 10520, é uma citação directa ou indirecta de um 
texto, sendo que não tivemos acesso ao original. Identificamos a obra directamente consultada, 
o autor e a obra citada, acrescidos do termo latino apud (citado por, conforme, segundo). Nas 
referências (no final do trabalho e/ou em rodapé), somente mencionamos o nome do autor da 
obra consultada. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Citação de obras consultadas em outro idioma: em geral, utilizamos as mesmas 
obras, porém traduzidas, acompanhadas de expressa referência de que a tradução é 
responsabilidade do autor do trabalho; após a chamada da citação, devemos incluir a expressão 
tradução nossa, entre parênteses. 
Exemplo: 
 
 
 
Sistema de chamada: as citações devem ser indicadas no texto por um sistema 
numérico ou autor-data. Qualquer que seja o método adoptado, deve ser seguido 
consistentemente ao longo de todo trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências 
ou em notas de rodapé. Sugerimos utilizar o sistema autor-data. Quando o (s) nome (s) do (s) 
autor (es), da (s) instituição (ões) responsável (eis) estiver (em) incluído (s) na sentença, 
indicamos a data, entre parênteses,acrescida da (s) página (s), se a citação for directa. 
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3), diz ser [...] 
 
“ [...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura 
política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” 
(VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215). 
 
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve 
um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, 
prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear. 
 
Atitude, segundo Thurstone (2000, p. 245 apud MOWEN; MINOR, 2003, p. 
142), é “a quantidade de afeição ou sentimento a favor ou contra um estímulo.” 
 
Ou: 
Atitude é “a quantidade de afeição ou sentimento a favor ou contra um 
estímulo.” (THURSTONE, 2000, p. 245 apud MOWEN; MINOR, 2003, p. 
142). 
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode 
julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 
463,tradução nossa). 
 
 
34 
 
Exemplos: 
 
 
 
 
Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentaremos as iniciais de 
seus prenomes; se, mesmo assim, existir coincidência, colocaremos os prenomes por extenso. 
Exemplos: 
 
 
 
As citações de diversos documentos do mesmo autor, publicados num mesmo ano, são 
distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem 
espacejamento, conforme a lista de referências. 
Exemplos: 
 
 
 
As citações indirectas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos 
diferentes e mencionadas simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. 
Exemplo: 
 
 
As citações indirectas de diversos documentos de vários autores, mencionados 
simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
Sistema numérico: nesse sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única 
e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências do final do trabalho, do 
Em Teatro Aberto (1963, p. 79) relata-se a “emergência do teatro do absurdo.” 
 
Segundo Morais (1995, p. 32) assinala, “ [...] a presença de concreções de 
bauxita no Rio Cricon [...] ” 
(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965) 
 
(BARBOSA, O., 1958) (BARBOSA, Celso, 1965) 
De acordo com Resende (1927a), [...]. 
 
(RESENDE, 1927b). 
(CRUZ; CORREA; COSTA; 1958, 1999, 2000). 
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, da necessidade 
de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). 
 
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” 
no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; 
MEZIROW, 1991). 
 
 
35 
 
capítulo ou da parte, na mesma ordem em que elas aparecem no texto. Não iniciamos a 
numeração das citações a cada página. 
O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé. A indicação da 
numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha 
do texto em expoente à linha deste, após a pontuação que fecha a citação. 
Exemplos: 
 
 
 
Sistema autor-data: nesse sistema, a indicação da fonte é feita: 
1) Pelo sobrenome do autor, ou pelo nome da entidade responsável, até o primeiro sinal de 
pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso 
de citação directa, separados por vírgula e entre parênteses. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso de obras sem indicação de 
autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do documento e da(s) página(s) da 
citação, no caso de citação directa, separados por vírgula e entre parênteses; 
Exemplos: 
 
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previdendo” (15). 
 
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo”. 15 
No texto: 
A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito 
romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 
2000, p. 225). 
 
Na lista de referências: 
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max 
Limonad, 2000. 
No texto: 
Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade lembra, ao comentar esta situação, 
que os “juristas medievais justificavam formalmente a validade do direito 
romano ponderando que este era o direito do Império romano que tinha sido 
reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano.” 
 
Na lista de referências: 
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do Direito. São 
Paulo: Ícone, 1995. 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
3) Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser 
incluído na indicação da fonte. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Casos e exemplos de citações: 
a) Citação com um autor: nas citações com um autor, que aparecem no texto, as chamadas 
são feitas pelo sobrenome do autor, com a primeira letra maiúscula seguida de minúsculas, com 
a informação do ano e da página entre parênteses, ou ainda, no final da citação, com o 
sobrenome do autor em caixa alta, seguido do ano e da página entre parênteses. 
Exemplos: 
 
 
 
 
No texto: 
 
“A IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de 
avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos 
institucionais e seus compromissos para com a sociedade.” 
(ANTEPROJETO..., 1987, p. 55). 
 
Na lista de referências: 
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 
1987. 
No texto: 
E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a 
ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras 
se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos 
sem nacionalidade (A FLOR..., 1995, p. 4). 
 
Na lista de referências: 
A FLOR Prometida. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995. 
No texto: 
“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 
anos.” (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12). 
 
Na lista de referências: 
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de 
Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p. 12. 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Citação com dois autores: quando as citações incluídas possuem dois autores, as chamadas 
são feitas pelos sobrenomes dos autores, com a primeira maiúscula seguida de minúsculas, 
separados pela conjunção e, seguidos do ano e da página entre parênteses. Outra alternativa é 
colocar, no final da citação, entre parênteses, os sobrenomes dos autores em caixa alta separados 
por ponto-e-vírgula (;), seguidos de vírgula, do ano e da página, conforme NBR 10520, da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002). 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
Citação directa curta: 
Beuren (2004, p. 84) comenta que “a pesquisa do tipo estudo de caso 
caracteriza-se principalmente pelo estudo concentrado de um único caso. Este 
estudo é preferido pelos pesquisadores que desejam aprofundar seus 
conhecimentos a respeito de determinado caso específico.” 
 
Ou 
“A pesquisa do tipo estudo de caso caracteriza-se principalmente pelo estudo 
concentrado de um único caso. Este estudo é preferido pelos pesquisadores que 
desejam aprofundar seus conhecimentos a respeito de determinado caso 
específico.” (BEUREN, 2004, p. 84). 
 
Citação directa longa: 
Matarazzo

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