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Teoria do crime -
Conceito material de crime: É a opinião da soci
edade em relação à quais condutas devem ser cr
iminalizadas. Ex Art. 158,3. Afim de tutelar um be
m jurídico. Bem jurídico: é o interesse ou valor
necessário para o convívio pacífico em sociedade
. ( vida, propriedade, liberdade) Objeto materia
l: é a pessoa ou coisa sobre a qual recai a condut
a criminosa. Conceito formal de crime: É o con
ceito material devidamente formalizado pelo pod
er legislativo. O legislador positiviza a conduta. 
Conceito analítico,É o conceito formal dividido e
m categoria jurídicas que compõem o crime para
o direito penal. Fato típico: aquele que está des
crito no código penal Ação. é a exteriorização d
o movimento corporal do agente Resultado nat
uralístico, é aquele que muda o mundo físico. N
exo causal Ilicitude: fato contrário ao direito ( e
studamos à contrário sensu, estudamos as causa
s que excluem a ilicitude).Quando fato é
típico e ilícito, temos aquilo que é chamado de
injusto penal. 
Culpabilidade: juízo de reprovação social que inci
de sobre o injusto penal. Imputabilidade: é a ca
pacidade do sujeito de responder pelos seus atos
. Potencial conciencia da ilicitude: o agente deve
ter possibilidade de saber que a sua conduta é il
ícita.Exigibilidade de conduta diversa: é a possib
ilidade do agente agir de maneira diversa diante
das circunstâncias.Açãoé a exteriorização do mov
imento corporal do agente. Evolução da teo
ria do crime Direito penal está vinculado à filos
ofia dominante. 1causalismo classico (XIX): lisz
tBeling Criaram o conceito tripartido, descrito n
o quadro acima, usaram o método de observaçã
o causaefeito. A ação humana era um moviment
o corporal exteriorisado que causava uma altera
ção no mundo físico. Método “Positivismo natur
alista” , empírico e observação causaefeito. Obj
etivo principal de dotar o direito penal de métod
o científicoCulpável 1 imputabilidade 2-
dolo é culpa A ação
é um evento do mundo exterior, por isso ele est
aria na culpabilidade. A ação no causalismo class
ico éra vista como mera causa. 2) causalismo ne
oclássico (XX): Mezger Método do NeoKantismo
, o conhecimento é também valorativo é parte d
o empírico. Resolve o problema da omissão. A aç
ão continua sendo causa.Elemento normativo: ex
ige um juízo de valor por parte do intérprete afim
de que ele seja compreendido. Exemplo, ato ob
sceno Art 233 Elemento subjetivo: especial fim d
e agir Ilicitude material: efetiva a lesão ao bem j
urídico. Dolo normativo: é a vontade e a conciênc
ia somadas ao conhecimento da ilicitude.Exigibili
dade de conduta diversa:o juíz deve analisar no c
aso concreto se o sujeito podia agir conforme ou
não ao direito. Obs : ainda não resolveu o prob
1
lema da tentativa branca. 3) finalismo(XX): welz
el Método fenomenológico, contra o neokantis
mo, a ação humana não pode ser vista como me
ra causa ( estrutura lógica objetiva). Compreensã
o da essência das coisas. Método fenomenológi
co , o fenômeno tem uma essência, e isso pode s
er compreendido. Toda a ação humana tem uma
intenção. A estrutura lógico objetiva da ação hu
mana é a finalidade. Ação final: o ser humano po
r ter conhecimento do curso causal da sua condu
ta consegue agir finalisticamente. Finalidade é a
vontade prédefinida do agente.Quanto ao crime
culposo, existe uma finalidade lícita, mas que pel
os três elementos da culpa ele se torna ilícito. 
 
 
Conduta: ação, omissão, vontade, conciencia, dol
um, culpa. Para o
finalismoa conduta é a ação ou omissão voluntár
ia e consciente direcionada à uma finalidade. Açã
o: é o comportamento humano positivo, que se
manifesta na exteriorização de movimento corp
óreos. - Omissão:
é o comportamento humano negativo, caracteri
zado pela abstenção da ação. Os crimes praticad
os por ação recebem o nome de comissivos Os c
rimes praticados por omissão são chamados de o
missivos.Vontade
:é o querer ativo do agente, motivandoo a realiz
ar os atos necessários para consumação do crim
e.Consciência: é o emprego da razão para julgar
os próprios atos destinguindo o real do imaginári
o. Capacidade de juízo moral.Obs: Coação física ir
resistível, exclui a vontade. Exemplo A empurra B
encima de C.Obs: Sonambulismo. O sonambulis
mo exclui a conciência da conduta. 
Dolo: a vontade livre e consciente de realizar a conduta típica.- Dolo direto: quer o resul
tado diretamente.Dolo indeireto ou eventual: o
agente assumi o risco de produzir o resultado por
quê as consequências lhe são indiferentes. Exem
plo clássico, homicídio no trânsito por motorista
embriagado. Dolo direto de 1 grau: o agente se v
ale dos meios necessários para consumar o crime
. Dolo direto de 2 grau: ( dolo de consequências
necessárias): o agente extrapola os meios necess
ários para atrativa do crime. Gerando efeitos col
ateral.Dolo geral: o resultado inicial desejado pel
o agente tem origem em uma causa diversa não
prevista por ele. -
 Culpa:
consiste na violação de um dever objetivo de cui
dadopor imprudência, imperícia, ou negligência.
 Espécies de culpa:Imprudência: é a for
ma ativa de culpa refletindo um comportamento
precipitado.
Negligência: é a forma passiva de culpa em que o
agente atua de maneira descuidada.
2
Imperícia: consiste na falta de conhecimento téc
nico para a realização da conduta. A imperícia só
pode ser atribuída para realizar o procedimento.
 Elementos das culpa: Finalidade lícito
Resultado ilícito 
Dever objetivo de cuidado ou dever geral de cui
dado: são as regras básicas de atenção e cuidado
, impostas à todos os indivíduos. 
Previsibilidade: possibilidade do agente prever o
resultado ilícito. É comum a todos os indivíduos.
 Modalidades da culpa: 
Culpa inconsciente:é a culpa por excelência, o suj
eito tem previsibilidade mas não previsão do res
ultado ( previsão, ato de prever). O agente não pr
evê aquilo que lhe era possível. Tem previsibilida
de mas não a emprega. -
Culpa consciente:o agente tem previsão do result
ado, mas ele acredita sinceramente que este nã
o ocorre. Devido às suas habilidades pessoais. 
Resultado: existem duas teorias para explicar re
sultado 
 
Teoria do resultado naturalístico: resultado é t
odo aquele que acarreta uma mudança sensível
no mundo físico. 1.Crimes de resultado ou crim
es materiais:acarretam a transformação do mun
do natural , crimes com resultado Naturalístico. 
2.Crimes de atividadeformais, de mera conduta.
Não acarretam resultado naturalístico. Para a te
oria do resultado naturalístico é possível haver cr
ime sem resultado ( crimes de atividade) Crime
formal:é aquele que se consuma com a prática d
a conduta prevendo a possibilidade de um result
ado naturalístico. Ex. Art. 316 concussão. 
Crime de mera conduta:se consuma com a práti
ca da conduta sem prever a possibilidade de res
ultado naturalístico. Art. 150 -
invasão de domicílio. 
Teoria do resultado jurídico ou normativo: have
rá resultado sempre que um interesse penalmen
te tutelado for violado. Para esta teoria a mudan
ça não ocorre necessariamente no mundo natur
al mas sim no mundo jurídico. Todo crime possui
resultado. O CP adotou a teoria do resultado jurí
dico.Todo crime apresenta resultado (jurídico ).
Consumação: no crime consumado o agente con
cretiza todos os elementos da figura típica. 
Tentativa: ocorre quando o agente por circunstâ
ncias alheias à sua vontade não consegue consu
mar o crime. 
Iter criminis:intinerário do crime. 1.Fase intern
a: Cogitacao: é o pensamento sobre o crime. 
 Deliberação:, prós e contras R
esolução: resolve praticar o crimeounão. 
Obs: a fase interna não é passível de punição pois
não causa dano nem o perigo de dano a um be
3
m jurídico 2.Fase externa: Manifestação: é a ext
eriorização da resolução, se a manifestação for d
irecionada à vítima existe já o crime de ameaça. 
 Preparação:consite nosatos preparatórios,
que permitem a execução. Os atos preparatório
s em regra não são puníveis, mas podem vir a ser
lo dês de que estejam previstos como crimes aut
ônomos.
É punível? DEPENDE.. 
Execução: o agente dá início á conduta prevista n
o tipo. Desistência voluntária : O
agente dá início aos atos executórios mas desist
e voluntariamente de prosseguir na execução. Aç
ão voluntária, é a ação livre de coação sendo pas
sível de influências externas. Ação espontânea, é
aquela que parte do íntimo do agente sem qualq
uer influência externa.A desistência voluntária oc
orre no curso da execução. Fórmula de Frank: n
a tentativa o agente diz: “quero mas não posso.”.
Em quanto na desistência voluntária o agente di
z: “posso mas não quero”. Arrependime
nto eficaz: o agente esgota os atos executórios
mas atua para impedir o resultado
. Obs: tanto a desistência voluntária como o arre
pendimento eficaz tem natureza jurídica de excl
usão da tentativa. É punível apenas pelos atos já
praticados. Obs-
1: Arrependimentos posterior, ocorre após à co
nsumação mas
antes do recebimento da denúncia( do MP ao Jui
z). Somente para crimes praticados sem violência
ou grave ameaça à pessoa restituindo a coisa ou
reparando o dano por ato voluntário. Crime patr
imonial não violento normalmente. Natureza j
urídica do arrependimento posterior: causa de
diminuição de ⅓ a ⅔, critérios para aplicação da
causa de diminuição, extensão da reparação e o t
empo decorrido. Obs2:
crime impossível 
ineficácia absoluta do meio: meio é um instrum
ento utilizado para a pratica crime e neste caso d
eve ser absolutamente ineficaz para a consumaç
ão do crime. Se o meio for relativamente inefica
z o agente responde por tentativa. Absoluta imp
ropriedade do objeto: matar o morto Natureza j
urídica do crime impossível:
se o crime é impossível não há crime, excludent
e de tipicidade. Simula 145 do STF: flagrante pre
parado ou provocado. Para o S “TF o flagrante pr
ovocado é crime impossível. 
Diferenças entre atos preparatórios e átos exec
utórios
: 1Teoria subjetiva:áto executórios é a manifes
tação inequívoca da vontade criminosa. Que não
deixa dúvida, que é clara, óbvia. Não distingue át
os preparatórios de atos executórios. 2.Teoria o
bjetiva formal: execução consiste no início da pr
ática da conduta típica, sendo todo resto áto pre
paratório. 3. Teoria objetivo-
material:o áto executórios é o momento imediat
4
amente anterior ao início da prática da conduta t
ípica.Natureza jurídica da tentativa: A tentativa
é uma causa de diminuição da pena, Art 14 pará
grafo único do CP. Critério para aplicação: quan
to mais o sujeito avançar no Itermenor a causa d
e diminuição; quanto menos o agente percorrer
o Iter maior a causa de diminuição. 
Nexo Causal: É o elo necessário entre a conduta
do agente é o resultado por ele causado, gerand
o um fato típico. Causa para o CP:causa é toda a
ção ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido como ocorreu.Teoria da equivalência d
os antecedentes causais: (contíguo sine qua non
), todos os fatos antecedentes ao resultado se e
quivalem desde que sejam indispensáveis à cons
umação. A causa da causa também é causa daqu
ilo que foi causado. 
 
Processo hipotético de eliminação de Thyrén:ca
usa é todo antecedente que não pode ser supri
mido hipoteticamente sem alterar o resultado. O
processo hipotético de eliminação acarreta Regr
essão “ ad infinitum” 
Vedação do regresso: Frank; causa é todo o fato
antecedente ao resultado que possui dolo é culp
a tanto do agente quanto das demais pessoas.
Consiste na limitação subjetiva do nexocausal.
Não é possível ir além dos limites da vontade livr
e e conciênte de praticar a conduta típica. Espé
cies de causas: Causa absolutamente indepen
dente: (responde sempre pelo crime tentando) S
ão aquelas que produzem o resultado independe
ntemente da conduta do agente que sempre res
ponderá por tentativa. Independente da condut
a do agente.- Préexistentes
: ocorrem antes da conduta do agente. -
Concomitantes
: ocorrem simultaneamente a conduta do agent
e. Não há liame subjetivo prévio entre os agente
s (Ticio não conhece as intenções de Mevil). Na d
úvida “
indubio pro réu” benefício para o réu.Superveni
entes: ocorrem após a conduta do agente. 
Causas relativamente independentes :São as ca
usas que devem ser conjugadas com a conduta d
o agente para produzir o resultado. ( concausas ). 
Préexistentes
: ocorrem antes da conduta do agente.EX:Homic
ídio doloso consumado, agente deseja matar a ví
tima hemofílica e sabe da sua condição.Lesão co
rporal seguida de morte, dolo de causar a lesão,
porém o sujeito morre devido à hemofilía. Conc
omitante : ocorre simultaneamente a conduta d
o agente. Vítima morre por infarto devido ao dis
paro de arma de fogo contra ele. Homicídio cons
umado. Superveniente
: ocorrem após a conduta do agente.causa por s
i só produziu o resultado: rompimento do nexo c
ausal, o agente responde por tentativa. 
5
Analisar a linha do desdobramento natural da c
onduta do agente: não há o rompimento do nex
o causal, o agente responde pelo crime consuma
do.Desdobramento anatomopatológico. 
Omissão penalmente relevante: Art 13, 2. A omi
ssão penalmente relevante é aquela que o omite
nte devia e podia agir, para impedir o resultado. 
Crime omissivos próprio:
( puro ou simples) estão previstos como tipos pe
nais autônomos na parte especial do código pen
al, sendo caracterizados pela expressão “deixar
de….” No crime omissivo próprio o tipo penal im
põe uma conduta ao agente, e caso ele se omita
ele viola a norma. Ex. Art 135, omissão de socorr
o, Art 244 abandono material. Art 206 omissão d
e notificação de doença.Crime omissivos impróp
rio : ( comissivos por omissão) é um tipo penal ab
erto dependendo do juízo de valoração para con
figurar a tipicidade. Art 13, 2, a,b,c. Nos crimes c
omissivos por omissão o resultado somente se co
nsuma pela omissão do garantidor. Espécie de
garantidor:
Art 13,2,a, o garantidor legal . É aquele obrigad
o por lei a impedir o resultado ex: pais em relaçã
o aos filhos, tutelado e tutor, curador e curatelad
o, policiais, bombeiros.
O garantidor responde pelo resultado que ele nã
o evitou. Art 13,2,b,garantidor por assunção. Ass
ume a obrigação de impedir o resultado. Pode se
r por contrato ou acordo verbaArt 13,2,cgarantid
or por ingerência.É aquele que com a sua condu
ta anterior gera um perigo devendoagir para im
pedir o resultado. 
Crime omissivo impróprio( comissivos por omis
são), Dolo e culpa: a omissão do garantidorpode
ser dolosa ou culposa, se for culposa o agente s
omente responde se ouvem a previsão legal ( ho
micidio culposo por exemplo). Crimes omissivos
e tentativa:
nos crimes omissivos próprios não cabe a tenta
tiva, por a ação se confundir com a consumação.
No crime omissivo impróprio é cabível a tentativ
a, exemplo o salva-
vidas que decide não salvar o desafeto. Possibili
dade de agir: o garantidor deve ter a possibilida
de física de agir, não se podendo exigir que sacri
fique a própria vida. Tipicidade:
é a adequação da conduta do agente ao tipo pen
al abstrato. Tipicida
de penal = tipicidade formal + tipicidade materi
al. Tipicidade formal:
quando a conduta do agente se amolda a forma
legal. Tipicidade material:
consiste na efetiva lesão do bem jurídico. 
Princípio da insignificância:
aplicado pra aferir se há ou não tipicidade materi
al. É causa supra legal excludente da tipicidade
material. Construído doutrinariamente posterior
mente acatado pela jusriprudência. 
6
Critérios jurisprudênciais para aplicação da insig
nificância: 1.Mínima ofensividade da conduta: n
ão pode haver violência na conduta. 
2.Periculosidade social da ação:conceito aberto 
3.Reduzido o grau de reprovabilidade do compor
tamento:o agente não pode ter maus anteceden
tes e nem ser reincidente. Gera o direito penal d
o autor em que o sujeito é punido não pelo que
ele fez, mas pelo que ele é. 4.Inexpr
essividade da lesão provocada: é analizada confo
rme a capacidade econômica da vítima. 
 
Tipicidade por extensão : Consiste na combinaçã
o de uma norma geral com uma norma da parte
especial com objetivo de formar a tipicidade. 
Ilicitude: Teoria da “Ratio Cognescende” Todo f
ato típico é um indício de ilicitude salvo se estiver
em presentes as causas excludentes da ilicitude.
Excludentes de ilicitude: 1. 
Estado de necessidade: Elemento subjetivos : o
agente tem que saber que atua amparado pela c
ausa justificante. Justifica a conduta típica. Elem
entos objetivos: perigo atual
: é aquele que está ocorrendo no momento. 
 Involuntariedade do perigo
: quem deu causa ao perigo não pode se valer d
a excludente. O perigo pode ser causado dolosa
ou culposamente. Inevitabilidade: é imprescin
dível a lesão jurídica de bem alheio para o agent
e escapar do perigo.Direito próprio ou alheio: sa
lvar seu próprio direito ou de terceira pessoa. 
Espécies de Estado de necessidade. Estado de
necessidade defensivo:o agente se volta contra
coisa ou animal
do qual decorre o perigo. Estado de necessid
ade agressivo:o agente se volta contra animal o
u pessoa que não está gerando o perigo. Estad
o de necessidade justificante:o agente sacrifica
um bem jurídico de menor valor para salvar um
bem jurídico de maior valor. Bem jurídicos de igu
al valor (vida vs vida) para Nuti trata-
se estado de necessidade justificante, contudo p
ara Bittencourt trataseestado de necessidade exc
ulpaste.estado de necessidade exculpaste: cons
iste no sacrifício de um bem de maior valor para
salvar outro de menor valor.
O estado de necessidade exculpaste não exclui a
ilicitude. Mas sim a culpabilidade.
Por inexigibilidade de conduta diversa. 
2.Legítima defesa - Moderação dos meios nece
ssários :consiste no juízo de proporcionalidade fe
ito pelo juiz no caso concreto em relação a cond
uta do agente. Não é possível determinar a mod
eração apriori.Meios necessário : qualquer um a
o alcance da vítima.Injusta agreção: e uma 
agresão que não e peermitida pelo Direito.tem 
que ser atual, exato momento ou 
7
iminente. Atual ou iminente: aquilo que está ac
ontecendo ou está prestes a acontecer. 3.Estrit
o cumprimento do dever legal: Não existe o ele
mento objetivo na lei. Foi criado pela doutrina e j
urisprudência Elemento objetivo: consiste na r
ealização de um dever imposto por lei ainda que
acarrete a violação de um bem jurídico alheio. Po
licial que prende o indivíduo, pelotas de fuzilame
nte em caso de guerra. 4. 
Exercício regular de direito: Elemento objetivo,
doutrina e jurisprudência.Elemento objetivo: co
nsiste na realização de um direito previsto em lei
. O direito de correção dos pais em relação aos fi
lhos. Culpabilidade: É o juízo de repr
ovação social, que incide sobre o injusto penal ( f
ato típico e ilícito) Formal:é a definição abstrata
da culpabilidade enquanto elemento que integra
o conceito analítico de crime. Material: é o juíz
o de reprovação social feito no caso concreto. F
undamento: é a presença dos elementos que co
mpõe a culpabilidade na figura do agente. Limit
e da pena: Art 59 do CP. Consiste no somatório d
as circunstâncias judiciais previstas no Art 59. 
Coculpabilidade:Consiste na responsabilização d
o Estado pela prática do crime realizada pelo age
nte devido ao inadimplemento dos direitos socia
is. Atenuante nominada ou genérica do Art. 66
do CP. Imputabilidade: É o conjunto de con
dições que permitem que o agente entenda o car
áter ilícito do fato é atue conforme esse entendi
mento. Inimputabilidade: Art 26 do CP. Ini
mputáveis é aquele que por doença mental ou d
esenvolvimento incompleto ou retardado, no te
mpo da ação ou omissão era incapaz de entende
r o caráter ilícito do fato. E de atuar conforme e
sse entendimento. Critério adotado foi o biopsico
logico.Art 26 medida de segurança.-
Internação em hospital de custódia e tratament
o psiquiátrico ( equivalente à reclusão) Tratam
ento ambulatorial Obs: alcoolismo patológico. 
Desenvolvimento mental completo ou retardad
o: é a incapacidade do agente compreender os f
atos da vida pessoal e social sendo impossível a s
ua autodeterminação. Semiimputa
vel:Art 26 § único, possui perturbação da saúde
mental. A semi-
imputabilidade não afasta a culpabilidade.Art 26
§1º -
“semiimputável” “ perturbação da sanidade me
ntal” 1-
⅔ de redução da pena. Juiz pode aplicar medida
de segurança caso a perturbação seja intensa.
Adotado o critério biopsicologico para o Art 26. 
 
menoridade : Art 27 do CP. Lei 8069/90. Critério
biológico. Desenvolvimento mental incompleto.
Olhar CF Art 208. Lembrando que o menor não p
ratica crime, ele pratica ato infracional, sobre m
edida sócio educativa.Art 27. Menor de 18 anos -
8
comete ato infracional -
maior medida socioeducativa do Brasil: 3 anos. 
 Natureza jurídica d
a inimputabilidade , excludente da culpabilidade
. Natureza jurídica da semiimputabilidade,acarr
eta a diminuição da pena. De ⅓ à ⅔. O inimputá
veis que não é menor de idade prática o injusto p
enal e não recebe pena mas sim medida de segu
rança, juiz vai aplicar uma sentença absolutória i
mprópria que é a medida de segurança Art 96 à
99 do CP. Espécie de medida de segurança: 
●Internação em hospital de custódia e tratamen
to psiquiátrico, para crimes apegados com reclus
ão. ●Ou tratamento ambulatorial para penas d
e detenção.Obs: a medida de segurança dura en
quanto não acabar a periculosidadedo agente. 
Art 28. Emoção e paixão: Não excluem a imputa
bilidade. Emoção: é um estado de animo caracte
rizado por uma viva excitação do sentimento. 
“Sob violenta emoção” -
pode sofrer Minorante ( causa de diminuição de
pena normal,ente vem no artigo) ou atenuante.
Paixão: é originária da emoção, consistindo em
um desequilíbrio nervoso ou psicológico. Embri
aguez: a embriaguez voluntária e culposa não ex
cluem a imputabilidade. Embriaguez culposa: o
sujeito não quer se embriagar.Obs: ha uma presu
nção de dolo é culpa na embriaguez voluntária o
u culposa que caracteriza a responsabilidade obj
etiva. Embriaguez completa: incapaz de enten
der o caráter ilícito do fato. Caso fortuito: é a e
mbriaguez accidental, que escapa da vontade do
agente. Força maior: o sujeito é forçado à beber
. Embriaguez incompleta Caso fortuito Força
maior . 
 Potencial consciência da ilicitude : É a possibili
dade do agente saber que a sua conduta é ilícita.
●Erro de proibição,é o erro sobre a ilicitude do f
ato. -
Direto: o sujeito acredita que a sua conduta é pe
rmitida.
Indireto: recai sobre as descriminantes (causa ex
cludente de ilicitude) putativas (imaginável). O s
ujeito erra em relação à existência e em relação a
os limites da excludente. O erro dos limites das c
ausas excludentes, excesso por exemplo na legíti
ma defesa. O erro de proibição
pode ser: Inevitável : exclui a culpabilidade. Evit
ável : redução de um sexto até um terço. 
*Ignorância da lei: não exclui a culpabilidade. Art
3º, decreto 4657/42 (LDMB). Presunção legal ab
soluta. Porém a ignorância da lei serve como ate
nuante. 
 Erro de tipo: Recai sobre as elementares e sobre as circunstâncias
do tipo penal. Elementar : palavras que compõe
m o caput, Circunstâncias: parágrafos e incisos.
Pode ser: Inevitável: quando o agente com tod
a cautela possível ainda sim inside no erro, o erro
9
inimitável exclui o dolo e a culpa ou seja exclui a
tipicidade.Evitável: ocorre quando o agente viol
a o dever objetivo de cuidado. Nessa hipotese ex
clui o caso. Quando o agente possui uma falsa r
epresentação da realidade, constituise
erro de tipo. Erro de tipo p
ermissivo,
descriminante patativa fatica Recai sobre o press
uposto fático de uma excludente de ilicitude. O s
ujeito atua acreditando que está em uma situaçã
o de legítima defesa por exemplo. Caso o Oscar
Pistorio: acreditou que estava em legítima defesa
putativa. Se for Inevitável: exclui o dolo e a cul
pa Evitável: exclui o dolo mas mantém a culpa.
Obs:
o sujeito adquire esse conhecimento sobre o que
é ilícito com o convívio em sociedade. Teoria li
mitada da culpabilidade( adotada pelo CP). O er
ro sobre as descriminantes putativas relativas a e
xistência e aos limites são tratados como erro de
proibição, em quanto a descriminante putativa f
ático, é tratada como erro de
tipo. Teoria extre
mada da culpabilidade. O erro sobre todas as de
scriminantes putativas deve ser tratado como err
o de proibição. Erro so
bre a pessoa .Art 20, §
3º Erro sobre a pessoa, é um erro acidental. No
erro sobre a pessoa, desconsidera-
se as qualidades da vítima real e admitese as qu
alidades da vítima virtual ou potencial. Erro pr
ovocado por terceiro. 
Hipotese de Autoria mediata. Exigibilidade de c
onduta diversa. A exigibilidade de conduta dive
rsa consiste na possibilidade do agente atuar con
forme o direito no caso concreto. 
Causas legais excludentes da exigibilidade. ●
Coação moral irresistível: o agente devido à coaç
ão não pode agir conforme o direito ●Obediênci
a hierárquica: ocorre quando o agente obedece a
ordem não manifestamente ilegal. Dada pelo se
u superior. 
 
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