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Teoria do crime - Conceito material de crime: É a opinião da soci edade em relação à quais condutas devem ser cr iminalizadas. Ex Art. 158,3. Afim de tutelar um be m jurídico. Bem jurídico: é o interesse ou valor necessário para o convívio pacífico em sociedade . ( vida, propriedade, liberdade) Objeto materia l: é a pessoa ou coisa sobre a qual recai a condut a criminosa. Conceito formal de crime: É o con ceito material devidamente formalizado pelo pod er legislativo. O legislador positiviza a conduta. Conceito analítico,É o conceito formal dividido e m categoria jurídicas que compõem o crime para o direito penal. Fato típico: aquele que está des crito no código penal Ação. é a exteriorização d o movimento corporal do agente Resultado nat uralístico, é aquele que muda o mundo físico. N exo causal Ilicitude: fato contrário ao direito ( e studamos à contrário sensu, estudamos as causa s que excluem a ilicitude).Quando fato é típico e ilícito, temos aquilo que é chamado de injusto penal. Culpabilidade: juízo de reprovação social que inci de sobre o injusto penal. Imputabilidade: é a ca pacidade do sujeito de responder pelos seus atos . Potencial conciencia da ilicitude: o agente deve ter possibilidade de saber que a sua conduta é il ícita.Exigibilidade de conduta diversa: é a possib ilidade do agente agir de maneira diversa diante das circunstâncias.Açãoé a exteriorização do mov imento corporal do agente. Evolução da teo ria do crime Direito penal está vinculado à filos ofia dominante. 1causalismo classico (XIX): lisz tBeling Criaram o conceito tripartido, descrito n o quadro acima, usaram o método de observaçã o causaefeito. A ação humana era um moviment o corporal exteriorisado que causava uma altera ção no mundo físico. Método “Positivismo natur alista” , empírico e observação causaefeito. Obj etivo principal de dotar o direito penal de métod o científicoCulpável 1 imputabilidade 2- dolo é culpa A ação é um evento do mundo exterior, por isso ele est aria na culpabilidade. A ação no causalismo class ico éra vista como mera causa. 2) causalismo ne oclássico (XX): Mezger Método do NeoKantismo , o conhecimento é também valorativo é parte d o empírico. Resolve o problema da omissão. A aç ão continua sendo causa.Elemento normativo: ex ige um juízo de valor por parte do intérprete afim de que ele seja compreendido. Exemplo, ato ob sceno Art 233 Elemento subjetivo: especial fim d e agir Ilicitude material: efetiva a lesão ao bem j urídico. Dolo normativo: é a vontade e a conciênc ia somadas ao conhecimento da ilicitude.Exigibili dade de conduta diversa:o juíz deve analisar no c aso concreto se o sujeito podia agir conforme ou não ao direito. Obs : ainda não resolveu o prob 1 lema da tentativa branca. 3) finalismo(XX): welz el Método fenomenológico, contra o neokantis mo, a ação humana não pode ser vista como me ra causa ( estrutura lógica objetiva). Compreensã o da essência das coisas. Método fenomenológi co , o fenômeno tem uma essência, e isso pode s er compreendido. Toda a ação humana tem uma intenção. A estrutura lógico objetiva da ação hu mana é a finalidade. Ação final: o ser humano po r ter conhecimento do curso causal da sua condu ta consegue agir finalisticamente. Finalidade é a vontade prédefinida do agente.Quanto ao crime culposo, existe uma finalidade lícita, mas que pel os três elementos da culpa ele se torna ilícito. Conduta: ação, omissão, vontade, conciencia, dol um, culpa. Para o finalismoa conduta é a ação ou omissão voluntár ia e consciente direcionada à uma finalidade. Açã o: é o comportamento humano positivo, que se manifesta na exteriorização de movimento corp óreos. - Omissão: é o comportamento humano negativo, caracteri zado pela abstenção da ação. Os crimes praticad os por ação recebem o nome de comissivos Os c rimes praticados por omissão são chamados de o missivos.Vontade :é o querer ativo do agente, motivandoo a realiz ar os atos necessários para consumação do crim e.Consciência: é o emprego da razão para julgar os próprios atos destinguindo o real do imaginári o. Capacidade de juízo moral.Obs: Coação física ir resistível, exclui a vontade. Exemplo A empurra B encima de C.Obs: Sonambulismo. O sonambulis mo exclui a conciência da conduta. Dolo: a vontade livre e consciente de realizar a conduta típica.- Dolo direto: quer o resul tado diretamente.Dolo indeireto ou eventual: o agente assumi o risco de produzir o resultado por quê as consequências lhe são indiferentes. Exem plo clássico, homicídio no trânsito por motorista embriagado. Dolo direto de 1 grau: o agente se v ale dos meios necessários para consumar o crime . Dolo direto de 2 grau: ( dolo de consequências necessárias): o agente extrapola os meios necess ários para atrativa do crime. Gerando efeitos col ateral.Dolo geral: o resultado inicial desejado pel o agente tem origem em uma causa diversa não prevista por ele. - Culpa: consiste na violação de um dever objetivo de cui dadopor imprudência, imperícia, ou negligência. Espécies de culpa:Imprudência: é a for ma ativa de culpa refletindo um comportamento precipitado. Negligência: é a forma passiva de culpa em que o agente atua de maneira descuidada. 2 Imperícia: consiste na falta de conhecimento téc nico para a realização da conduta. A imperícia só pode ser atribuída para realizar o procedimento. Elementos das culpa: Finalidade lícito Resultado ilícito Dever objetivo de cuidado ou dever geral de cui dado: são as regras básicas de atenção e cuidado , impostas à todos os indivíduos. Previsibilidade: possibilidade do agente prever o resultado ilícito. É comum a todos os indivíduos. Modalidades da culpa: Culpa inconsciente:é a culpa por excelência, o suj eito tem previsibilidade mas não previsão do res ultado ( previsão, ato de prever). O agente não pr evê aquilo que lhe era possível. Tem previsibilida de mas não a emprega. - Culpa consciente:o agente tem previsão do result ado, mas ele acredita sinceramente que este nã o ocorre. Devido às suas habilidades pessoais. Resultado: existem duas teorias para explicar re sultado Teoria do resultado naturalístico: resultado é t odo aquele que acarreta uma mudança sensível no mundo físico. 1.Crimes de resultado ou crim es materiais:acarretam a transformação do mun do natural , crimes com resultado Naturalístico. 2.Crimes de atividadeformais, de mera conduta. Não acarretam resultado naturalístico. Para a te oria do resultado naturalístico é possível haver cr ime sem resultado ( crimes de atividade) Crime formal:é aquele que se consuma com a prática d a conduta prevendo a possibilidade de um result ado naturalístico. Ex. Art. 316 concussão. Crime de mera conduta:se consuma com a práti ca da conduta sem prever a possibilidade de res ultado naturalístico. Art. 150 - invasão de domicílio. Teoria do resultado jurídico ou normativo: have rá resultado sempre que um interesse penalmen te tutelado for violado. Para esta teoria a mudan ça não ocorre necessariamente no mundo natur al mas sim no mundo jurídico. Todo crime possui resultado. O CP adotou a teoria do resultado jurí dico.Todo crime apresenta resultado (jurídico ). Consumação: no crime consumado o agente con cretiza todos os elementos da figura típica. Tentativa: ocorre quando o agente por circunstâ ncias alheias à sua vontade não consegue consu mar o crime. Iter criminis:intinerário do crime. 1.Fase intern a: Cogitacao: é o pensamento sobre o crime. Deliberação:, prós e contras R esolução: resolve praticar o crimeounão. Obs: a fase interna não é passível de punição pois não causa dano nem o perigo de dano a um be 3 m jurídico 2.Fase externa: Manifestação: é a ext eriorização da resolução, se a manifestação for d irecionada à vítima existe já o crime de ameaça. Preparação:consite nosatos preparatórios, que permitem a execução. Os atos preparatório s em regra não são puníveis, mas podem vir a ser lo dês de que estejam previstos como crimes aut ônomos. É punível? DEPENDE.. Execução: o agente dá início á conduta prevista n o tipo. Desistência voluntária : O agente dá início aos atos executórios mas desist e voluntariamente de prosseguir na execução. Aç ão voluntária, é a ação livre de coação sendo pas sível de influências externas. Ação espontânea, é aquela que parte do íntimo do agente sem qualq uer influência externa.A desistência voluntária oc orre no curso da execução. Fórmula de Frank: n a tentativa o agente diz: “quero mas não posso.”. Em quanto na desistência voluntária o agente di z: “posso mas não quero”. Arrependime nto eficaz: o agente esgota os atos executórios mas atua para impedir o resultado . Obs: tanto a desistência voluntária como o arre pendimento eficaz tem natureza jurídica de excl usão da tentativa. É punível apenas pelos atos já praticados. Obs- 1: Arrependimentos posterior, ocorre após à co nsumação mas antes do recebimento da denúncia( do MP ao Jui z). Somente para crimes praticados sem violência ou grave ameaça à pessoa restituindo a coisa ou reparando o dano por ato voluntário. Crime patr imonial não violento normalmente. Natureza j urídica do arrependimento posterior: causa de diminuição de ⅓ a ⅔, critérios para aplicação da causa de diminuição, extensão da reparação e o t empo decorrido. Obs2: crime impossível ineficácia absoluta do meio: meio é um instrum ento utilizado para a pratica crime e neste caso d eve ser absolutamente ineficaz para a consumaç ão do crime. Se o meio for relativamente inefica z o agente responde por tentativa. Absoluta imp ropriedade do objeto: matar o morto Natureza j urídica do crime impossível: se o crime é impossível não há crime, excludent e de tipicidade. Simula 145 do STF: flagrante pre parado ou provocado. Para o S “TF o flagrante pr ovocado é crime impossível. Diferenças entre atos preparatórios e átos exec utórios : 1Teoria subjetiva:áto executórios é a manifes tação inequívoca da vontade criminosa. Que não deixa dúvida, que é clara, óbvia. Não distingue át os preparatórios de atos executórios. 2.Teoria o bjetiva formal: execução consiste no início da pr ática da conduta típica, sendo todo resto áto pre paratório. 3. Teoria objetivo- material:o áto executórios é o momento imediat 4 amente anterior ao início da prática da conduta t ípica.Natureza jurídica da tentativa: A tentativa é uma causa de diminuição da pena, Art 14 pará grafo único do CP. Critério para aplicação: quan to mais o sujeito avançar no Itermenor a causa d e diminuição; quanto menos o agente percorrer o Iter maior a causa de diminuição. Nexo Causal: É o elo necessário entre a conduta do agente é o resultado por ele causado, gerand o um fato típico. Causa para o CP:causa é toda a ção ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido como ocorreu.Teoria da equivalência d os antecedentes causais: (contíguo sine qua non ), todos os fatos antecedentes ao resultado se e quivalem desde que sejam indispensáveis à cons umação. A causa da causa também é causa daqu ilo que foi causado. Processo hipotético de eliminação de Thyrén:ca usa é todo antecedente que não pode ser supri mido hipoteticamente sem alterar o resultado. O processo hipotético de eliminação acarreta Regr essão “ ad infinitum” Vedação do regresso: Frank; causa é todo o fato antecedente ao resultado que possui dolo é culp a tanto do agente quanto das demais pessoas. Consiste na limitação subjetiva do nexocausal. Não é possível ir além dos limites da vontade livr e e conciênte de praticar a conduta típica. Espé cies de causas: Causa absolutamente indepen dente: (responde sempre pelo crime tentando) S ão aquelas que produzem o resultado independe ntemente da conduta do agente que sempre res ponderá por tentativa. Independente da condut a do agente.- Préexistentes : ocorrem antes da conduta do agente. - Concomitantes : ocorrem simultaneamente a conduta do agent e. Não há liame subjetivo prévio entre os agente s (Ticio não conhece as intenções de Mevil). Na d úvida “ indubio pro réu” benefício para o réu.Superveni entes: ocorrem após a conduta do agente. Causas relativamente independentes :São as ca usas que devem ser conjugadas com a conduta d o agente para produzir o resultado. ( concausas ). Préexistentes : ocorrem antes da conduta do agente.EX:Homic ídio doloso consumado, agente deseja matar a ví tima hemofílica e sabe da sua condição.Lesão co rporal seguida de morte, dolo de causar a lesão, porém o sujeito morre devido à hemofilía. Conc omitante : ocorre simultaneamente a conduta d o agente. Vítima morre por infarto devido ao dis paro de arma de fogo contra ele. Homicídio cons umado. Superveniente : ocorrem após a conduta do agente.causa por s i só produziu o resultado: rompimento do nexo c ausal, o agente responde por tentativa. 5 Analisar a linha do desdobramento natural da c onduta do agente: não há o rompimento do nex o causal, o agente responde pelo crime consuma do.Desdobramento anatomopatológico. Omissão penalmente relevante: Art 13, 2. A omi ssão penalmente relevante é aquela que o omite nte devia e podia agir, para impedir o resultado. Crime omissivos próprio: ( puro ou simples) estão previstos como tipos pe nais autônomos na parte especial do código pen al, sendo caracterizados pela expressão “deixar de….” No crime omissivo próprio o tipo penal im põe uma conduta ao agente, e caso ele se omita ele viola a norma. Ex. Art 135, omissão de socorr o, Art 244 abandono material. Art 206 omissão d e notificação de doença.Crime omissivos impróp rio : ( comissivos por omissão) é um tipo penal ab erto dependendo do juízo de valoração para con figurar a tipicidade. Art 13, 2, a,b,c. Nos crimes c omissivos por omissão o resultado somente se co nsuma pela omissão do garantidor. Espécie de garantidor: Art 13,2,a, o garantidor legal . É aquele obrigad o por lei a impedir o resultado ex: pais em relaçã o aos filhos, tutelado e tutor, curador e curatelad o, policiais, bombeiros. O garantidor responde pelo resultado que ele nã o evitou. Art 13,2,b,garantidor por assunção. Ass ume a obrigação de impedir o resultado. Pode se r por contrato ou acordo verbaArt 13,2,cgarantid or por ingerência.É aquele que com a sua condu ta anterior gera um perigo devendoagir para im pedir o resultado. Crime omissivo impróprio( comissivos por omis são), Dolo e culpa: a omissão do garantidorpode ser dolosa ou culposa, se for culposa o agente s omente responde se ouvem a previsão legal ( ho micidio culposo por exemplo). Crimes omissivos e tentativa: nos crimes omissivos próprios não cabe a tenta tiva, por a ação se confundir com a consumação. No crime omissivo impróprio é cabível a tentativ a, exemplo o salva- vidas que decide não salvar o desafeto. Possibili dade de agir: o garantidor deve ter a possibilida de física de agir, não se podendo exigir que sacri fique a própria vida. Tipicidade: é a adequação da conduta do agente ao tipo pen al abstrato. Tipicida de penal = tipicidade formal + tipicidade materi al. Tipicidade formal: quando a conduta do agente se amolda a forma legal. Tipicidade material: consiste na efetiva lesão do bem jurídico. Princípio da insignificância: aplicado pra aferir se há ou não tipicidade materi al. É causa supra legal excludente da tipicidade material. Construído doutrinariamente posterior mente acatado pela jusriprudência. 6 Critérios jurisprudênciais para aplicação da insig nificância: 1.Mínima ofensividade da conduta: n ão pode haver violência na conduta. 2.Periculosidade social da ação:conceito aberto 3.Reduzido o grau de reprovabilidade do compor tamento:o agente não pode ter maus anteceden tes e nem ser reincidente. Gera o direito penal d o autor em que o sujeito é punido não pelo que ele fez, mas pelo que ele é. 4.Inexpr essividade da lesão provocada: é analizada confo rme a capacidade econômica da vítima. Tipicidade por extensão : Consiste na combinaçã o de uma norma geral com uma norma da parte especial com objetivo de formar a tipicidade. Ilicitude: Teoria da “Ratio Cognescende” Todo f ato típico é um indício de ilicitude salvo se estiver em presentes as causas excludentes da ilicitude. Excludentes de ilicitude: 1. Estado de necessidade: Elemento subjetivos : o agente tem que saber que atua amparado pela c ausa justificante. Justifica a conduta típica. Elem entos objetivos: perigo atual : é aquele que está ocorrendo no momento. Involuntariedade do perigo : quem deu causa ao perigo não pode se valer d a excludente. O perigo pode ser causado dolosa ou culposamente. Inevitabilidade: é imprescin dível a lesão jurídica de bem alheio para o agent e escapar do perigo.Direito próprio ou alheio: sa lvar seu próprio direito ou de terceira pessoa. Espécies de Estado de necessidade. Estado de necessidade defensivo:o agente se volta contra coisa ou animal do qual decorre o perigo. Estado de necessid ade agressivo:o agente se volta contra animal o u pessoa que não está gerando o perigo. Estad o de necessidade justificante:o agente sacrifica um bem jurídico de menor valor para salvar um bem jurídico de maior valor. Bem jurídicos de igu al valor (vida vs vida) para Nuti trata- se estado de necessidade justificante, contudo p ara Bittencourt trataseestado de necessidade exc ulpaste.estado de necessidade exculpaste: cons iste no sacrifício de um bem de maior valor para salvar outro de menor valor. O estado de necessidade exculpaste não exclui a ilicitude. Mas sim a culpabilidade. Por inexigibilidade de conduta diversa. 2.Legítima defesa - Moderação dos meios nece ssários :consiste no juízo de proporcionalidade fe ito pelo juiz no caso concreto em relação a cond uta do agente. Não é possível determinar a mod eração apriori.Meios necessário : qualquer um a o alcance da vítima.Injusta agreção: e uma agresão que não e peermitida pelo Direito.tem que ser atual, exato momento ou 7 iminente. Atual ou iminente: aquilo que está ac ontecendo ou está prestes a acontecer. 3.Estrit o cumprimento do dever legal: Não existe o ele mento objetivo na lei. Foi criado pela doutrina e j urisprudência Elemento objetivo: consiste na r ealização de um dever imposto por lei ainda que acarrete a violação de um bem jurídico alheio. Po licial que prende o indivíduo, pelotas de fuzilame nte em caso de guerra. 4. Exercício regular de direito: Elemento objetivo, doutrina e jurisprudência.Elemento objetivo: co nsiste na realização de um direito previsto em lei . O direito de correção dos pais em relação aos fi lhos. Culpabilidade: É o juízo de repr ovação social, que incide sobre o injusto penal ( f ato típico e ilícito) Formal:é a definição abstrata da culpabilidade enquanto elemento que integra o conceito analítico de crime. Material: é o juíz o de reprovação social feito no caso concreto. F undamento: é a presença dos elementos que co mpõe a culpabilidade na figura do agente. Limit e da pena: Art 59 do CP. Consiste no somatório d as circunstâncias judiciais previstas no Art 59. Coculpabilidade:Consiste na responsabilização d o Estado pela prática do crime realizada pelo age nte devido ao inadimplemento dos direitos socia is. Atenuante nominada ou genérica do Art. 66 do CP. Imputabilidade: É o conjunto de con dições que permitem que o agente entenda o car áter ilícito do fato é atue conforme esse entendi mento. Inimputabilidade: Art 26 do CP. Ini mputáveis é aquele que por doença mental ou d esenvolvimento incompleto ou retardado, no te mpo da ação ou omissão era incapaz de entende r o caráter ilícito do fato. E de atuar conforme e sse entendimento. Critério adotado foi o biopsico logico.Art 26 medida de segurança.- Internação em hospital de custódia e tratament o psiquiátrico ( equivalente à reclusão) Tratam ento ambulatorial Obs: alcoolismo patológico. Desenvolvimento mental completo ou retardad o: é a incapacidade do agente compreender os f atos da vida pessoal e social sendo impossível a s ua autodeterminação. Semiimputa vel:Art 26 § único, possui perturbação da saúde mental. A semi- imputabilidade não afasta a culpabilidade.Art 26 §1º - “semiimputável” “ perturbação da sanidade me ntal” 1- ⅔ de redução da pena. Juiz pode aplicar medida de segurança caso a perturbação seja intensa. Adotado o critério biopsicologico para o Art 26. menoridade : Art 27 do CP. Lei 8069/90. Critério biológico. Desenvolvimento mental incompleto. Olhar CF Art 208. Lembrando que o menor não p ratica crime, ele pratica ato infracional, sobre m edida sócio educativa.Art 27. Menor de 18 anos - 8 comete ato infracional - maior medida socioeducativa do Brasil: 3 anos. Natureza jurídica d a inimputabilidade , excludente da culpabilidade . Natureza jurídica da semiimputabilidade,acarr eta a diminuição da pena. De ⅓ à ⅔. O inimputá veis que não é menor de idade prática o injusto p enal e não recebe pena mas sim medida de segu rança, juiz vai aplicar uma sentença absolutória i mprópria que é a medida de segurança Art 96 à 99 do CP. Espécie de medida de segurança: ●Internação em hospital de custódia e tratamen to psiquiátrico, para crimes apegados com reclus ão. ●Ou tratamento ambulatorial para penas d e detenção.Obs: a medida de segurança dura en quanto não acabar a periculosidadedo agente. Art 28. Emoção e paixão: Não excluem a imputa bilidade. Emoção: é um estado de animo caracte rizado por uma viva excitação do sentimento. “Sob violenta emoção” - pode sofrer Minorante ( causa de diminuição de pena normal,ente vem no artigo) ou atenuante. Paixão: é originária da emoção, consistindo em um desequilíbrio nervoso ou psicológico. Embri aguez: a embriaguez voluntária e culposa não ex cluem a imputabilidade. Embriaguez culposa: o sujeito não quer se embriagar.Obs: ha uma presu nção de dolo é culpa na embriaguez voluntária o u culposa que caracteriza a responsabilidade obj etiva. Embriaguez completa: incapaz de enten der o caráter ilícito do fato. Caso fortuito: é a e mbriaguez accidental, que escapa da vontade do agente. Força maior: o sujeito é forçado à beber . Embriaguez incompleta Caso fortuito Força maior . Potencial consciência da ilicitude : É a possibili dade do agente saber que a sua conduta é ilícita. ●Erro de proibição,é o erro sobre a ilicitude do f ato. - Direto: o sujeito acredita que a sua conduta é pe rmitida. Indireto: recai sobre as descriminantes (causa ex cludente de ilicitude) putativas (imaginável). O s ujeito erra em relação à existência e em relação a os limites da excludente. O erro dos limites das c ausas excludentes, excesso por exemplo na legíti ma defesa. O erro de proibição pode ser: Inevitável : exclui a culpabilidade. Evit ável : redução de um sexto até um terço. *Ignorância da lei: não exclui a culpabilidade. Art 3º, decreto 4657/42 (LDMB). Presunção legal ab soluta. Porém a ignorância da lei serve como ate nuante. Erro de tipo: Recai sobre as elementares e sobre as circunstâncias do tipo penal. Elementar : palavras que compõe m o caput, Circunstâncias: parágrafos e incisos. Pode ser: Inevitável: quando o agente com tod a cautela possível ainda sim inside no erro, o erro 9 inimitável exclui o dolo e a culpa ou seja exclui a tipicidade.Evitável: ocorre quando o agente viol a o dever objetivo de cuidado. Nessa hipotese ex clui o caso. Quando o agente possui uma falsa r epresentação da realidade, constituise erro de tipo. Erro de tipo p ermissivo, descriminante patativa fatica Recai sobre o press uposto fático de uma excludente de ilicitude. O s ujeito atua acreditando que está em uma situaçã o de legítima defesa por exemplo. Caso o Oscar Pistorio: acreditou que estava em legítima defesa putativa. Se for Inevitável: exclui o dolo e a cul pa Evitável: exclui o dolo mas mantém a culpa. Obs: o sujeito adquire esse conhecimento sobre o que é ilícito com o convívio em sociedade. Teoria li mitada da culpabilidade( adotada pelo CP). O er ro sobre as descriminantes putativas relativas a e xistência e aos limites são tratados como erro de proibição, em quanto a descriminante putativa f ático, é tratada como erro de tipo. Teoria extre mada da culpabilidade. O erro sobre todas as de scriminantes putativas deve ser tratado como err o de proibição. Erro so bre a pessoa .Art 20, § 3º Erro sobre a pessoa, é um erro acidental. No erro sobre a pessoa, desconsidera- se as qualidades da vítima real e admitese as qu alidades da vítima virtual ou potencial. Erro pr ovocado por terceiro. Hipotese de Autoria mediata. Exigibilidade de c onduta diversa. A exigibilidade de conduta dive rsa consiste na possibilidade do agente atuar con forme o direito no caso concreto. Causas legais excludentes da exigibilidade. ● Coação moral irresistível: o agente devido à coaç ão não pode agir conforme o direito ●Obediênci a hierárquica: ocorre quando o agente obedece a ordem não manifestamente ilegal. Dada pelo se u superior. 10
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