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Resumo Filosofia (Estética)

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RESUMO FILOSOFIA (ESTÉTICA)
SEMANA 1
A arte pode ser interpretada de diversas maneiras, dependendo de quem é seu espectador, pois cada um possui crenças, experiência, culturas, certezas e medos diferentes do outro; fazendo com que a interpretação de uma obra de arte seja tão singular. De uma coisa temos certeza: a arte existe para transmitir um recado e cada espectador enxerga esse recado de uma maneira diferente. 
A arte não é apenas o belo, isto é, apenas o que causa prazer, mas também aquilo que choca, causa susto, medo ou triste.
Proposta interpretativa de Duarte acerca do 11 de setembro como arte: tudo aquilo que nos parece mais concreto e firme da nossa cultura (no caso as torres gêmeas) pode desmoronar, ou seja, não é eterno. Ele compara o poder da arte (de instaurar uma composição formal de imagens) que coloca os espectadores diante do inimaginável.
"É permitido tudo à arte?"
No que se diz respeito ao processo de produção de maneira privada, não acho que a arte deve ter limites, o artista deve ser livre para criar a sua obra arte pois é assim que expressa suas emoções. Entretanto, no que se diz respeito á esfera pública, considero importante o respeito aos limites da lei para que a liberdade artística não seja banalizada.
SEMANA 2
A estética é o estudo da natureza do belo, que pode se manifestar de várias formas; está ligada à percepção do belo e como o indivíduo se sente em relação à ele.
Para Platão, a estética é a consequência da teoria das ideias - existência do mundo sensível (mundo como ele é, sua essência verdadeira) em oposição ao mundo inteligível (mundo como o interpretamos). Platão separa o mundo físico (cópia do mundo das ideias) do das ideias, sendo esse eterno e mutável.
A ideia do belo para Platão está ligada a realidade objetiva, não mutável, é mais concreta. O belo é a verdade, pertence ao domínio das ideias, não é um atributo, é próprio e independente.
Platão está preocupado com o futuro da pólis. A ética é a prioridade de sua filosofia. Portanto, tudo aquilo que tivesse uma chance de desvirtuar os cidadãos da pólis merece uma reflexão. Há obras em que Platão abandona por completo a arte, pois ela é de caráter duvidoso; em outros momentos ele apenas a critica, mas não a exclui; em outros, ele fala sobre uma arte boa e outra ruim. A ideia de Beleza, aqui, é aproximada da ideia de Bem e andam juntinhas de mãos dadas - o que mudará na Modernidade.
SEMANA 3
Para Platão, a arte é imitação da imitação e simula a realidade. A arte está submetida à visão metafísica que cobra dela um compromisso com a verdade e com a moral (perspectiva da pólis), cujo modelo é absoluto.
O belo para Platão é a definição essencial da beleza, a verdade absoluta que habita o "mundo das ideias" junto com outras existências divinas. 
Dois tipos de produção mimética (mimesis = imitação): a do artesão, que imita a ideia de cama, construindo uma cama; e a do artista, que imita a cama feita pelo artesão, chapando-a numa representação imagética, inútil e – o pior – enganadora. Assim, a arte ilude a presença da coisa através apenas de um traço, uma perspectiva, sem que o artista conheçam a verdade daquilo de que tratam, resultando sua criação numa “cópia da cópia” – equivalente às sombras na alegoria da caverna. Por isso, conclui-se, o artesão é mais valorizado do que o artista, pois o primeiro está mais próximo da realidade verdadeira das coisas, enquanto o segundo cria imagens, simulacros, ilusões. 
Resumindo: a poesia não oferece a verdade (critério do conhecimento) e não oferece a virtude (critério da moral), por isso ela é expulsa da cidade ideal no “Livro X” de A república. 
SEMANA 4 
 
A teoria aristotélica transfere o eixo da realidade para o mundo sensível, ao contrário da teoria platônica. Nisso, as artes imitativas ou miméticas passam a ter um valor mais positivo, pois estão concernentes à única realidade possível (mundo sensível). Além disso, Aristóteles apresenta que a imitação é inerente ao ser humano, ou melhor, imitamos com a finalidade de conhecermos algo . Aristóteles coloca a arte como forma natural do homem (imitar para conhecer). Sendo assim, a arte passa a ser bem vista na teoria aristotélica - diferentemente da perspectiva platônica, que não está muito satisfeita com a arte.
SEMANA 5 
A arte produzida na Idade Média tem caráter religioso, é uma imitação da obra de Deus para honrá-lo e glorificá-lo, totalmente relacionada a espiritualidade e ao catolicismo. 
Como foi um período de grande religiosidade, nada mais justo que voltar a arte, arquitetura e filosofia à admiração por Deus. Exemplo: catedrais.
SEMANA 6
Transição para o Renascentismo.(Divina Comédia: teocentrismo + individualismo + humanismo). Fica muito mais visível a figura e individualidade do artista e valoriza-se referências culturais e surge interesse pelo natural e individual.
Foi criado o Humanismo, em que há um afastamento com o divino para a valorização do ser humano, assim como sua capacidade de averiguar o certo e o errado (razão em 1º plano). Com o exercício da razão, desenvolve-se um senso crítico maior em relação as artes e tudo ao redor. 
Foi um momento de revolução de ideias, de reação à imposição religiosa da Igreja, de desenvolvimento das artes, cidades. O cenário das artes renascentistas mudam o foco de um cenário simbólico religioso, de imagens sacras e bíblicas, voltando para o terreno humano, com temas banais da vida cotidiana e, também, com uma pegada um pouco mais pagã, retratando, muitas vezes, mitos nas obras de arte. O pensamento renascentista não rompe com a vinculação da arte a uma ideia de bem, ou seja, o Belo ainda está ligado à ideia do Bem, que poderíamos dizer que é a ideia de Deus
SEMANA 7
Para Kant, o gosto deve ser discutido pois é favorável a polis já que incentiva a crítica e uso público da razão em busca de um mundo em comum.
A percepção de uma pessoa sobre o belo depende da capacidade cognitiva do ser humano, sem precisar ter um alto conhecimento filosófico para contemplar (ela não precisa ser verdadeira, mas deve fazer o observador sentir a singularidade da obra)
A priori temos o conhecimento sensível, isto é, aquele que se baseia nos nossos sentidos e, a posteriori temos organização desse sentimento que tivemos, tornando-se então uma experiência empírica. Depois disso, deve ser conceituado pela razão.
A subjetividade são nossos sentimentos de convicção e o objetividade é uma forma de justificar um conhecimento de modo que seja compreendido por todos. 
O universal se assemelha a questão racional, uma vez que é percebida por todos. Enquanto, o singularidade é particular, uma vez que por estar relacionada ao conhecimento sensível
Kant afirma que o belo é aquilo que agrada, passa um sentimento, mesmo que não possa ser justificado intelectualmente, está no sentimento particular do sujeito e não no conceito universal do objeto. Mas, deve-se ressaltar que pode haver a possibilidade de uma "universalização" desse julgamento, e é isso que buscamos, alguém que compartilhe o mesmo juízo subjetivo.
Para enxergar o belo é essencial que estejamos livres de questões externas, como a política.
O Sublime é a mistura de sentimentos contrários no sujeito que o contempla, mas se há apenas o horror, o desconforto e o medo, o sujeito se acovarda diante de tal fato e não o analisa esteticamente, perdendo toda a experiência sublime
SEMANA 8
Gênio Kantiano - o gênio é finito , sua plenitude chega em um ponto e cessa, pois ele já alcançou todo o possível, não é uma novidade nem repetição absoluta
Gênio Romântico - une a finitude do homem com a infinitude de Deus. Produz obras que são expressão do absoluto, é subjetiva busca libertar fantasias e explorar emoções. 
- ALEGORIA DA CAVERNA
A teoria das ideias, a famosa metafísica platônica divide a realidade em dois mundos: o inteligível, onde residem as ideias, e o sensível, lugar das opiniões e sentidos (cópia do mundo das ideias)
Na alegoria da caverna, Platão coloca o homem aprisionadopor opiniões do mundo sensível. O filósofo (Sócrates) consegue se desacorrentar das falsas verdades e das sombras ilusórias da caverna, seguindo seu rumo à luz. Com bastante força, o filósofo consegue chegar à "porta" da caverna e, depois de um tempo se acostumando com a luz do sol ele, finalmente, contempla o sol - que representa o Bem em si mesmo ou a Ideia de Bem. Depois, ele deve retornar à caverna para instruir os homens e direcioná-los para a verdadeira realidade. 
Assim é a metafísica platônica: um mundo falso e outro verdadeiro, que só pode ser acessado pelo intelecto. É necessário desvencilhar-se das falsas noções e opiniões para contemplar as verdades "em si mesmas". Portanto, o mundo sensório deve ser ultrapassado, para se contemplar a Verdade (descoladas da materialidade).
A questão de Platão com a arte é um pé atras: a arte pode ser enganosa. A enganação dos jovens leva à corrupção e destruição da cidade. Nesse sentido, o descarte de Platão da arte é político, pois, se ele permitir a arte, ela pode enganar e desviar os jovens do caminho verdadeiro, corrompendo-os. Logo, a arte deve ser banida para preservar os jovens e a polis.

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