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Síndrome de Osgood-Schlatte

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – FACISA
CURSO DE FISIOTERAPIA
TRABALHO DE FISIOTERAPIA APLICADA A ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
MARIANA FREITAS PACHECO - 6° PERÍODO
PROFA. DANYANE SIMÃO
PATOS DE MINAS, MG.
2009
Osgood- Schlatter
A doença Osgood Schlatter foi descrita primeiramente em 1903 quando Osgood (EUA) e Schlatter (Alemanha) descreveram isoladamente como “lesões do tubérculo tibial ocorrendo na adolescência.”
Pode ser definida como uma necrose asséptica da tuberosidade anterior da tíbia. Ocorre freqüentemente em jovens que praticam esportes de maneira ativa na faixa etária de 10 a 15 anos, e em sua maioria ocorre de forma bilateral.
A etiologia é controvertida. As duas mais prováveis hipóteses são que ocorre uma isquemia localizada, gerando necrose óssea e fragmentação do núcleo de crescimento gerando uma verdadeira necrose avascular ou apófisite isquêmica. A segunda hipótese baseia-se em estresse traumático do quadríceps. O quadríceps ao transferir sua força de tração à patela e ao tendão patelar, tracionando a inserção (tendão do quadríceps) na tuberosidade anterior da tíbia, provocando um estresse nessa região de tecido cartilaginoso. Além disso, para a extensão de joelho, o braço de alavanca é muito grande em relação ao ponto de apoio, que se faz exatamente na tuberosidade anterior da tíbia.
Inicialmente ocorre dor espontânea na tuberosidade anterior da tíbia, predominantemente após a atividade física prolongada. No exame físico, é possível observar aumento de volume de tuberosidade, sem sinais inflamatórios, porém com dor a palpação. Ao exame de raios-X, observa-se uma linha irregular na tuberosidade tibial, e pode estar presente uma avulsão óssea significativa.
O quadro clínico mais freqüente é de dor, edema e aumento de volume na tuberosidade tibial. A dor piora durante e após a atividade física, para subir escadas e durante a corrida. Ao exame físico, o joelho em si é normal, havendo presença de dor e aumento de volume da tuberosidade tibial. A dor piora a extensão ativa contra a resistência e pode ocorrer inflamação da bursa na inserção do tendão patelar. O quadríceps normalmente é retraído nestes pacientes, principalmente no lado afetado.
O tratamento é controverso no que se refere ao uso da crioterapia, pois alguns autores afirmam que a vasoconstrição causada pode prejudicar a nutrição da tuberosidade tibial. O tratamento pode incluir ainda antiinflamatórios, alongamentos, imobilização por um período de três a quatro semanas ou restrição das atividades esportivas, exercícios isométricos entre outros.
Bibliografia
Doença de Osgood Schlatter - Revisão Bibliográfica e Proposta de Tratamento
Rafael Felipe Castilho e Alexandre Sabbag da Silva
Revista Científica Inspirar, 2°Edição
Tratamento Fisioterapeutico na Patologia de Osgood Schlatter através do uso de Laserterapia e Crioterapia – Maria Cecília Ribeiro

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