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Patologias do Joelho I

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Patologias do Joelho
Centro Universitário de Patos de Minas
Danyane Simão Gomes
 Fisioterapia em Ortopedia 
 6º período
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Lesões Ligamentares
Gera prejuízos importantes
Acomete população jovem
Rotação interna e desacelaração são suficientes para gerar lesão
Lesão do LCA é a mais comum
60% associado a lesão de compartimento secundário
40% lesões isoladas
A deficiência do LCA predispõe a lesões meniscais e alterações degenerativas
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Mecanismos de Lesão
LCA
Força póstero anterior sobre a tíbia
Hiperextensão
Desaceleração (RI ou RE de tíbia)
Forte contração de quadríceps
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Mecanismos de Lesão
LCP
Força ântero posterior sobre a tíbia
Hiperextensão com força sobre 
 a tíbia
hiperflexão
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Mecanismos de Lesão
LCM
Força externa em valgo
Rotação sobre pé fixado em RE 
 de tíbia
Impacto direto sobre a parte interna do antepé
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Mecanismos de Lesão
LCL
Força externa em varo
Rotação sobre pé fixado em RI de tíbia
Impacto direto sobre a parte externa do antepé
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Testes
Stress em valgo 
Stress em varo 
Lachmam 
Gaveta anterior 
Gaveta posterior 
Slocum (ântero-medial) 
Slocum (ântero-lateral) 
Pivot shift/ Jerk 
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Sinais e Sintomas
Grau I
Ruptura parcial mínima
Habilidade funcional preservada
Ausência de edema
Testes negativos
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Sinais e Sintomas
Grau II
Ruptura parcial moderada
Alteração moderada da habilidade
Edema
Testes podem ser positivos
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Sinais e Sintomas
Grau III
Ruptura completa
Grave alteração da habilidade
Edema intenso
Presença de hemartrose
Testes positivos
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Sinergismo - Estabilizadores
Anterior
Isquiotibiais: prevenir deslizamento anterior da tíbia
Tríceps: previne hiperextensão
BIT: previne luxação de tíbia a 30º de flexão
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Sinergismo - Estabilizadores
Posterior
Quadríceps: prevenir deslocamento posterior da tíbia
Tríceps: previne anteriorização do fêmur
Poplíteo: previne anteriorização do fêmur
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Sinergismo - Estabilizadores
Medial
Pata de ganso
Lateral
BIT
Bíceps femoral
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Sinergismo - Estabilizadores
Ântero medial
Isquiotibiais (semimembranoso e semitendinoso)
Pata de ganso
Poplíteo 
Ântero lateral
Isquiotibiais (bíceps)
BIT
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Sinergismo - Estabilizadores
Póstero medial
Quadríceps
Tríceps sural
Bíceps femoral
BIT
Póstero lateral
Quadríceps
Tríceps sural
Semitendinoso e semimembranoso
Pata de ganso
Poplíteo
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Decisões - Tratamento
Verificar a magnitude da lesão primária
Existe lesões secundárias
Há instabilidade pré existente
Expectativa de vida, idade, ocupação
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Discrepância de opiniões
Precisa de cirurgia
Tipo de reparo adequado
Necessidade de imobilização
Duração da imobilização
Tempo de progressão da reabilitação
Tipo de reabilitação
Retorno às atividades
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Princípios de Tratamento
Mobilização imediata e suporte de peso
Aumentar a nutrição da cartilagem
Aumentar a produção e alinhamento do colágeno
Reduzir encurtamentos
Reduzir tempo de retorno às atividades
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Princípios de Tratamento
Enfatizar fortalecimento de estabilizadores dinâmicos (excêntricos)
Exercícios de cadeia fechada
Treinamento funcional
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Princípios de Tratamento
Propriocepção
Treinamento de mecanoreceptores para diminuição do tempo de reação e informação cinestésica e posicional
Diminuição do feedback sensorial pela lesão ligamentar, diminui a coaptação e promove a longo prazo processo degenerativo articular
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Tratamento Conservador - Indicações
Lesões parciais
Não combinadas
Pouca instabilidade
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Tratamento Conservador - Objetivos
ADM
Força
Flexibilidade
Equilíbrio articular
Capacidade aeróbica
Potência muscular
Propriocepção
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Reabilitação Conservadora
Controle da sintomatologia
Eletroterapia (US, laser, interferencial... )
Manutenção da força e flexibilidade
Enfatizar força dos estabilizadores dinâmicos
Trabalho de força, resistência e potência
Controle proprioceptivo
Proteção articular
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Tratamento Cirúrgico do LCA
Sutura ligamentar
Perda de elasticidade e dificuldade de reinserção
Ligamentos sintéticos
Degeneração após 2 anos de cirurgia
Irritação da membrana sinovial
Lemaire
Utilização do tendão do tensor da fáscia lata
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Tratamento Cirúrgico do LCA
Kennett Jones / Dejour
Utilização do terço médio do tendão patelar
Processo de necrose e revascularização
Aparência de ligamento normal de 12 a 18 meses
Complicações: fraturas, tendinites, crepitação patelar, afrouxamento do ligamento, perda de força do quadríceps
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Tratamento Cirúrgico - Indicações
Pacientes de “risco”
Possibilidades de lesões degenerativas
Lesões combinadas ligamentares e meniscais
Instabilidade intensa
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Considerações
LCA com lesão crônica leva à mudanças degenerativas
Incidência de lesões meniscais é maior em deficiência de LCA 
Cirurgia de LCA diminui instabilidade, embora não se tenha conhecimento quanto às mudanças degenerativas
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Considerações
Pacientes diferem muito quanto à expectativa após a cirurgia
Pode ser recomendado tratamento conservador até que paciente faça opção pela cirurgia
Lesões de LCA podem se tornar sintomáticas após lesão meniscal
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Primeiras 12 horas (P.O. imediato)
Crioterapia
Mobilização de patela
Exercícios para tornozelo
Mobilização passiva do joelho de 0º a 90º
Aparelho: movimento passivo contínuo 
Contração isométrica de quadríceps
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Primeiro dia (24 horas)
Alta hospitalar
Apoio para marcha (muletas – segundo critério do médico) 
Fortalecimento isométrico de quadríceps e isquiotibiais
Orientações para evitar contraturas
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Até o 8º dia
Flexão ativa de joelho
Extensão passiva do joelho
Fortalecimento e alongamento de isquiotibiais
Co-contração de isquios e quadríceps
Marcha com apoio total
Hidroterapia durante todo o período de reabilitação
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8º até o 21º dia
Início de carga progressiva para isquiotibiais
Co-contração de isquios e quadríceps
Mobilização passiva do joelho 
Alongamentos gerais
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1 a 2 meses
Exercícios proprioceptivos leves
Atividades com carga
Mobilização passiva de joelho
Treino de flexibilidade
Bicicleta estacionária com carga gradual
Exercícios resistidos concêntricos e excêntricos
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2 a 3 meses
Mobilização passiva de joelho
Reforço muscular global com ênfase para isquiotibiais
Início de corrida no plano, sem mudança de direção
Exercícios proprioceptivos avançados
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3 a 4 meses
Reforço muscular intensificado
Corridas com mudanças de direção
Saltos
Atividade esportiva leve (natação)
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4 a 8 meses
Condicionamento cárdiopulmonar
Retorno ao esporte de competição (atletas de alto nível)
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Princípios Importantes
Permitir movimento imediato do joelho
Evitar exercícios vigorosos dos isquios até o 6º mês de P.O.
Evitar atividades que provoquem o deslocamento posterior da tíbia
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Tratamento P.O.
Mobilização passiva do joelho de 0º a 90º 
Ganho de extensão do joelho
Cuidado com hiperextensão (rotura)
Flexão poderá ficar limitada até a 7ª semana de P.O.
Exercícios de flexão na posição sentada (PASSIVO)
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Tratamento P.O.
Fortalecimentos isométricos
Cuidado: movimentos que forçam a tíbia posteriormente
Alongamento de todos os músculos que inserem no joelho
Alongamento leve de isquios
Corrida e retorno às atividades após o 6º mês de P.O.
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Lesões Meniscais
Considerações (vascularização e movimentação)
Funções
Absorver impactos
Aumentar a congruência articular
Dar estabilidade
Prevenir processos degenerativos
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Mecanismos de Lesão
Forças compressivas
Rotações do joelho
Lesões degenerativas
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Tipos de Lesão
Periféricas
Centrais
A – longitudinal (alça de balde)
B – oblíqua (bico de papagaio)
C – Radial
D – Clivagem horizontal
E - complexa
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Fatores Predisponentes
Frouxidão ligamentar
Fraqueza muscular
Manutenção de posturas 
Alterações posturais
Lesões degenerativas
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Sinais e Sintomas
Logo após a lesão: travamento
Dor
Dor ao limite extremo de movimento
Dor ao agachamento
Edema
Sensação de instabilidade
Andar “de pato”
Testes: McMurray e Apley
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Tratamento Cirúrgico
Meniscectomia parcial
Meniscectomia total
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Tratamento Conservador
Eletrotermoterapia
Crioterapia, US, laser, interferencial...
Isometria de quadríceps e isquios
Flexibilidade de todos os músculos que inserem no joelho
Fortalecimento (de acordo com o menisco lesionado)
Treino proprioceptivo
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Síndrome da Banda Ílio Tibial
Irritação da bursa 
Cruzamento da BIT e a proeminência lateral do côndilo lateral do fêmur
Comum em esportes de corrida
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Considerações Anatômicas e Biomecânicas
Trato ílio tibial representa a tração dos músculos tensor da fáscia lata e glúteo máximo
BIT insere-se proximalmente na tíbia no tubérculo de gerdy
Durante a flexão/extensão do joelho, a BIT é submetida à fricção contra o côndilo lateral do fêmur
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Características da Síndrome
Induzida pela fricção ou overuse da BIT 
Acomete principalmente indivíduos magros
Associada ao varismo de joelho
Pode estar associada ao retro pé varo
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Características da Síndrome
Pode ser precipitada por contusão, corridas ou movimentos de flexo/extensão repetidas
Agravada: erros de treinamento, subir escadas, mudanças de direção, corridas longas, corridas em declive, corridas em terrenos abaulados
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Severidade da Lesão
GRAU I - início da dor após corrida sem restringir distância ou velocidade
GRAU II – dor inicia durante a atividade sem restringir distância ou velocidade
GRAU III – dor durante atividade com restrição da distância e velocidade
GRAU IV – dor severa que impede a atividade física
GRAU V – dor contínua com ou sem atividade
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Etiologia
Alteração no alinhamento do MMII
Erros de treinamento
Má condição do terreno
Variações anatômicas (Ober +)
Homens são mais propensos
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Tratamento
Correção do treinamento
Evitar corridas em aclives ou declives por 4 semanas
Calçados adequados
Medicamentos
Cirurgia de descompressão é rara
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Fisioterapia
Analgésica e antiinflamatória
Treino de flexibilidade
Correção de discrepância de membros

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