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* Centro Universitário de Patos de Minas Patologias do Quadril Fisioterapia em Ortopedia II Danyane Simão Gomes * Coxa Vara Ângulo de inclinação menor que 125º Causas Traumas Epifisiólise da cabeça femoral Artrite Pós fratura de colo de fêmur (unilateral) Congênita (bilateral) * * Aumenta a pressão no colo do fêmur Cabeça exerce pressão excessiva no acetábulo Lombalgia ou disfunção sacroilíaca pode ser a queixa principal Quadro Clínico * Bilateral Encurtamento bilateral de abdutores Unilateral Membro acometido parece menor Blástula inferior pélvica do lado da perna acometida Blástula superior pélvica do lado normal Lado acometido abduz Lado normal aduz Marcha com claudicação Teste de Trendelemburg positivo Quadro Clínico * Alongar abdutores no lado acometido Fortalecer adutores no lado acometido Tratar patologias que aparecem Tratamento conservador já não é mais eficiente Osteotomia Coxa Vara Congênita Tratamento * Coxa Valga Ângulo de inclinação maior que 125º Causas Congênitas Sequela de traumatismos Luxação de quadril Espasticidade Ausência de descarga de peso * Quadro Clínico Causar dor na coluna lombar ou disfunção sacro ilíaca Unilateral Membro acometido maior Marcha com claudicação Blástula superior pélvica no lado acometido Encurtamento de adutores no lado acometido Fraqueza de abdutores no lado acometido * Tratamento Alongamento de adutores no lado acometido Fortalecimento de abdutores no lado acometido Luxação de repetição Grande diferença de comprimento Osteotomia de MMII´s * Anteversão do Colo do Fêmur Ângulo de torsão maior que 25º Causas Crianças que sentam em “W” Postura de TV * Quadro clínico Aumento da RI do quadril Diminuição da RE do quadril Marcha com inversão dos pés Aumento do ângulo Q Pés pronados Qdo deitado, os pés ficam virados para cima Bilateral: aumento da anteversão pélvica e lordose lombar Unilateral: comprimento aparentemente menor Pode haver gonalgia e dor no pé Teste de Craig positivo * Patologias geradas Osteoartrite do quadril (desgaste rotacional) Síndromes dolorosas fêmoro patelares Fasceíte plantar Doenças degenerativas facetárias Espondilolistese * Tratamento Alongar rotadores internos Fortalecer rotadores externos Palmilhas corretivas para pronação excessiva Alongar musculatura adjacente Fortalecer glúteo máximo e abdominais Tratar patologias associadas * Retroversão do Colo do Fêmur Ângulo de torsão menor que 25º Quadro clínico Marcha com pés voltados para fora Diminuição do ângulo Q Pés supinados Aumento da rotação externa de quadril Diminuição da rotação interna de quadril Qdo deitado, pés ficam rodados para fora Bilateral: retificação lombar Unilateral: comprimento aparentemente maior * Patologias geradas Entorse de tornozelo Síndrome da fricção da banda ílio tibial Bursite trocanteriana Hérnia discal * Tratamento Alongar rotadores externos Fortalecer rotadores internos Palmilhas para corrigir supinação do pé Tratar patologias associadas * Epifisiólise da Cabeça Femoral Coxa vara do adolescente Desvio da epífise proximal do fêmur com o colo do fêmur Ocorre entre 10 e 15 anos de idade Grau I, II ou III Lesão vascular, com risco de necrose da cabeça do fêmur Causas Trauma direto Transtornos endócrinos ou metabólicos * Achados Clínicos Marcha antálgica e em rotação externa Dor na virilha, nádegas ou parte lateral do quadril Dor pode ser sentida no joelho Limitação na rotação interna do quadril Posição supina: quadril em rotação externa RX: confirmação diagnóstica * Tratamento Indicação cirúrgica sempre Fisioterapia no pós operatório Semelhante a um paciente pós fratura ADM Fortalecimento muscular Treino de marcha * Necrose Avascular da Cabeça Femoral Complicação de fraturas do colo femoral Pode haver oclusão vascular, após a imobilização Complicação de luxações da cabeça femoral A cabeça torna-se avascular no momento do trauma Pode ocorrer em qualquer tempo de PO * Quadro Clínico Dor inexplicável no quadril Paciente é incapaz de sentar Pode referir sensação de fraqueza no quadril Marcha claudicante RX pode ser normal, até que a patologia esteja avançada Sinais tardios: osteoartrite * Tratamento Idosos têm pior prognóstico Fisioterapia Manter a resistência Manter a mobilidade articular Indicar dispositivo acessório para proteger a sustentação de peso Indicação cirúrgica (protetização) Colapso completo da cabeça femoral Aumento do quadro de dor Fisioterapia no PO: reabilitação pós artroplastia de quadril * Osteoartrite de Quadril É a condição dolorosa mais comum no quadril Caracterizada por alterações degenerativas progressivas da cartilagem articular e nos ossos da articulação do quadril Cartilagem articular Composta por células, fibras colágenas e mucopolissacarídeos * Patologia Osteoartrite Perda dos mucopolissacarídeos Perda da elasticidade Diminuição da capacidade de absorção de choque estresse Fibrilação na área enfraquecida Partes soltas da cartilagem são absorvidas pela membrana sinovial Hiperplasia sinovial / fibrose capsular / sinovite * Intensa destruição cartilaginosa Osso novo é sobreposto RX Achatamento da cabeça femoral e do acetábulo Estreitamento do espaço articular Presença de osteófitos Patologia * Manifestação Clínica Deformidade em flexão, adução e RE Dor na virilha, coxa e joelho Rigidez articular (manhã) Dor na posição ortostática Fadiga fácil na deambulação Dor noturna Dificuldade para realizar as AVD´s Dor ao estender, abduzir e rodar internamente Encurtamento da perna acometida Unilateral: marcha de trendelemburg * Tratamento Fisioterapêutico Orientações Indicação da bengala Reduzir o percurso da caminhada Perder excesso de peso Calor superficial ou massagem Eletroterapia Alongamentos de todos os músculos do quadril Ênfase nos abdutores Fortalecimentos de todos os músculos do quadril Mobilizações do quadril Hidroterapia Bicicleta (ADM) Cuidado com o excesso de descarga de peso * Artroplastia Total de Quadril Indicações Paciente acima de 60 anos Fratura complexa com dificuldade de fixação e risco de falha no tratamento conservador Anquilose de quadril Dor intensa (movimento e sustentação de peso) Déficit de mobilidade Instabilidades e deformidades importantes Falhas de cirurgias anteriores Acesso Lateral Posterior * * Pré operatório Avaliação Marcha, ADM, AVD´s, força muscular, dor Treino de marcha Marcha independente e com auxílio utilizado no PO Orientações Rotina no PO, CNT, prevenção de movimentos (flexão excessiva, adução além da linha média, RI e RE), trabalho com o membro contra lateral e articulação adjacentes CNT Respiratória Padrões de respiração Exercícios de bombeamento * Pós operatório Inicial: fase inflamatória 2 a 4 dias no leito (discreta flexão, adução e rotações neutras) Utilização do sistema de polias e/ou movimentação ativo assistida de flexão máxima de 45º e adução a partir da abdução passiva Flexão e extensão de joelho, movimento de tornozelo, exercícios ativos livres e resistidos para MMSS´s e tronco Isometria para flexores e extensores de quadril Deambulação com andador, se tolerada, no dia seguinte da cirurgia (aguardar liberação médica) * A partir do 5º dia: fase de fibroplasia Sentar-se a beira do leito (45º flexão), MI abduzido Marcha com sustentação parcial (sustentação decidida a partir do tipo de osteotomia e fixação realizada – discutido com o médico) CNT de transferência no leito evitando flexão acima do permitido e adução além do neutro Exercícios de flexão e extensão ativo assistida e abdução assistida Pós operatório * 2 a 3 semanas: fase de reparo e remodelação Deambulação com andador, muletas, bengalas, sem apoio, progressivamente em até 12 semanas Movimentação ativa em todas as direções, exercícios de marcha com auxílio do espelho Utilização da posição prona para diminuição de contraturas de flexão e facilitar movimentos de extensão Bicicleta estacionária Hidroterapia (marcha, ADM, força e resistência) Retorno às AVD´s geralmente com 3 meses de PO Pós operatório * Precauções até a 12ª semana AMM precoces podem levar a luxações Incisões póstero laterais Evitar adução, flexão e RE Incisões ântero laterais Evitar RE e hiperextensão * Artroplastia Parcial do Quadril Indicações Pacientes acima de 70 anos Pouca atividade, sem prévio comprometimento do quadril Estado geral debilitado – rápida mobilização Doença neurológica associada ou fraturas patológicas * Vantagens Mobilização precoce com carga total Menor risco de necrose asséptica e não consolidação Desvantagens Menor possibilidade de nova cirurgia Artroplastia Parcial do Quadril * Pós operatório Deambulação com descarga de peso precoce CNT assistida ou ativa o mais precoce possível * Complicações gerais das artroplastias Fraturas Luxações Dor residual Afrouxamento da prótese Tromboembolismo Infecção Retardo da consolidação ou ossificação ectópica Necrose avascular * Fraturas traumáticas do Quadril Fratura Intertrocantérica Causas: forças diretas e indiretas Indireta: tração de abdutores e ílio psoas Direta: trauma direto ao eixo femoral Região vascularizada e tratamento conservador e/ou cirúrgico Comum em idosos * Fratura Subtrocantérica Menos comum, de difícil tratamento devido ao estresse muscular Geralmente por trauma direto População mais jovem Fraturas traumáticas do Quadril * Fratura do colo do fêmur É a mais comum Osteoporose Força pequena com fratura associada Mulheres mais acometidas, princ. acima de 70 anos Região de maior acometimento com mecanismo de rotação e cisalhamento (Triângulo de Ward) Ruptura de vasos leva normalmente à necrose asséptica ou necrose avascular Fraturas traumáticas do Quadril * Tratamento das fraturas traumáticas Fixação interna da fratura Artroplastia total de quadril Reabilitação: ADM Fortalecimento muscular Treino de marcha Na presença de osteoporose Reabilitação deve incluir objetivos para esta condição * Bursite Trocantérica É a mais comum Entre o tendão do glúteo máximo e a superfície póstero lateral do trocânter maior BIT move-se anteriormente com a flexão e posteriormente com a extensão * Causas Flexibilidade da BIT comprometida Apoiar sobre um pé só, com a outra perna aduzida Aumento do ângulo Q Pés supinados Diferença de comprimento dos membros Corrida em terreno arenoso * Quadro Clínico Início insidioso ou traumático Dor lateralmente no quadril e coxa, irradiando em direção ao joelho Dor durante a deambulação Dor ao cruzar as pernas Dor ao deitar sobre aquele lado Dor ao subir escadas Dor à abdução resistida Aumento de temperatura e dolorimento à palpação do trocânter maior Teste de Ober positivo ADM normal * Tratamento Fase aguda Gelo, US pulsado, TENS, interferencial Fase crônica Infra, US contínuo, TENS, interferencial Alongamento e massagem na BIT Verificação e correção da causa Marcha, postura, flexibilidade, padrão de corrida e calçados * Bursite Isquiática Entre a tuberosidade do ísquio e o glúteo máximo Inflamam em profissionais que ficam muito tempo sentados Pode ser confundida com o estiramento dos isquiotibiais * Quadro Clínico Dor sobre a tuberosidade isquiática e pode ser irradiada para os músculos isquiotibiais Dor à deambulação, ao subir escadas, na flexão do quadril e do tronco e ao assentar Carregar a carteira de dinheiro no bolso pode agravar os sintomas * Tratamento Melhorar o posicionamento Fase aguda e crônica: similar ao anterior Trabalhar a flexibilidade dos isquiotibiais * Bursite Íliopectínea Encontra-se profundamente ao tendão do músculo íliopsoas Causa comum é a osteoartrite de quadril Outra causa é a tensão do íliopsoas * Quadro Clínico Dor durante a flexão forçada ou durante a extensão do quadril Deformidade em flexão Ponto doloroso: área inguinal Dor pode ser referida para a região anterior da coxa ou joelho * Tratamento Eletrotermoterapia (similar aos anteriores) Tratamento da osteoartrite Se houver contratura do íliopsoas, este deverá ser alongado * Estiramentos Musculares Músculos da coxa: constante estresse Estiramento muscular causa lesão tecidual Inflamação e dor Músculos comumente estirados Isquiotibiais, adutor longo, íliopsoas e reto femoral * Mecanismo de Lesão Lesão de íliopsoas e reto femoral Repetidos movimentos de flexão Flexão forçada contra uma resistência Excessivo movimento de extensão do quadril Lesão do adutor longo Rotação externa forçada ou abdução Repetidas aduções forçadas Corrida com desequilíbrio pélvico Lesão de isquiotibiais Corredores, saltadores, ciclistas e esquiadores Movimento excessivo de flexão do quadril com joelho estendido Repetidos movimentos de extensão do quadril * Quadro Clínico Dor no corpo muscular Nódulo no corpo muscular à palpação Hematoma no local da lesão Rigidez Movimentos ativos e resistidos na direção da ação muscular produzem dor e fraqueza O alongamento causará dor Diminuição da atividade * Tratamento Logo após a lesão Repouso Gelo, elevação do membro e enfaixamento Calor em fase crônica US TENS Laser Alongamento da musculatura estirada Na fase indolor Exercícios isométricos Exercícios com resistência (isotônicos) Hidroterapia Prevenção é o melhor tratamento - Atletas * Síndrome do Piriforme Quadro clínico Dor póstero lateral no quadril Dormência e formigamento (parestesia) em direção à perna Dor na rotação externa ativa Dor na rotação interna passiva OBS: Examinar lombar e sacroilíaca * Tratamento Eletrotermoterapia Fase aguda Fase crônica Alongamento do piriforme Massagem de fricção profunda sobre o piriforme * Osteíte Púbica Sinonímia Síndrome do reto adutor, Síndrome de Pierson, Síndrome do grácil, osteocondrite púbica, pubeíte, pubalgia Conceito Inflamação do osso subjacente à sínfise púbica Trauma repetitivo Instabilidade da sínfise ou lesões de mobilidade * * Etiologia Trauma repetitivo em esportes de corrida, chutes, rotações do tronco, mudanças de direção, aceleração e desaceleração Diminuição das rotações do quadril com aumento de estresse na sínfise Fratura de estresse adjacente à sínfise Tensão exagerada com mudanças degenerativas na origem dos retos abdominais e adutor longo Tendinite na inserção do grácil Fratura de avulsão do tendão do grácil * Sinais e Sintomas Dor na sínfise púbica e virilha com irradiação para períneo, região dos adutores e abdominais Dor precipitada pela contração dos adutores e abdominais Dor à palpação da sínfise púbica * Classificação Leve (menos de 6 semanas de duração) Dor após atividades vigorosas Melhora com repouso Sensibilidade aumentada na sínfise Dor aumenta com adução resistida Sem alterações ao RX Moderada (mais de 6 semanas) Dor com toda atividade vigorosa Dor sobre a sínfise Dor à contração de adutores e abominais RX pode apresentar irregularidade * Severo (mais de 12 semanas) Dor com AVD´s Dor ao repouso Dor na virilha Dor à contração e alongamento de adutores e abdominais RX com erosão, fragmentações, esclerose Recorrente (mais de 6 meses ou recorrências frequentes) Dor local variando de acordo com intensidade do processo RX clássico Classificação * Diagnóstico por Imagem Nas fases iniciais o Rx é freqüentemente normal. Áreas de rarefação óssea e posteriores sinais de artrose Presença de cistos Esclerose e deslocamento vertical entre os ossos púbicos * * * Diagnóstico Diferencial Fratura por estresse Hérnia inguinal Prostatites e/ou problemas urinários Tendinites no corpo do tendão de adutores Tumores Infecções Artrite de quadril * Tratamento Repouso AINES Manutenção de atividades que não agridem a sínfise e atividades indolores Retorno lento à atividade Treino de aquecimento e flexibilidade * * * *
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