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Revisão Traumato Ortopedia

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Revisão de Traumato- Ortopedia
Fratura Exposta;
Displasia do Quadril;
Doença de Legg-Calvé-Perthes;
Epifisiólise do Quadril;
Pé torto Congênito;
Genu Varo e Genu Valgo.
Fratura Exposta
Definição
É a comunicação do foco de fratura com o meio externo, estando o osso exposto ou não.
Fratura Exposta
Atenção deve ser dada as lesões comunicações mascaradas (fraturas com comunicação para o tubo digestivo e vagina);
Fratura Exposta
Caso haja dúvida, tratar como fraturas exposta até que se prove o contrário; 
Conseqüência
Contaminação;
Desvascularização;
Perda da função;
Diagnóstico
Clínico:
Olhar a lesão!!!
Palpar pulso;
Exame neurológico
	do membro;
Radiográfico:
Classificação de Gustilo e Anderson
Classificação de Gustilo e Anderson
Tratamento
A vida do paciente é mais importante: ATLS.
Objetivo:
Evitar infecção;
Cicatrização de tecidos moles e osso (consolidação)
Restauração da anatomia;
Recuperação da função;
Tratamento
Fase Inicial:
Recobrir a ferida com curativo estéril;
Imobilização provisória;
Avaliazção vascular e neurológica;
Classificar a lesão;
Profilaxia anti-tetânica, Antibioticoprofilaxia(48-72 horas e Analgesia;
Abordagem sempre cirúrgica;
Antibioticoprofilaxia
Tratamento
Limpeza;
Debridamento;
Imobilização;
Amputação
Indicações absolutas imediatas:
FE com lesão arterial grave > 6h de evolução;
Lesão do n. tibial posterior;
Grandes esmagamentos;
Lesão muscular extensa sem reconstrução;
Risco de vida;
Imobilização
Fixadores externos(mais usados);
Placas;
Hastes intramedulares;
Displasia do Desenvolvimento do Quadril
Displasia do Quadril
É a alteração no desenvolvimento do acetábulo, torna-se deformado;
Gera instabilidade na articulação do Quadril: Contido e reduzido, mas frouxo, estável e luxável;
Diagnóstico
Deve ser precoce;
Clínico:
Assimetria de pregas
Sinal de Trendelenburg
Limitação da abdução
Sinal de Galeazzi
Manobras
Manobra de Ortolani: Abdução do quadril ao mesmo tempo que traciona a coxa para cima
 Manobra de Barlow: Adução da coxa enquanto força para baixo;
Exames Complementares
Radiografia simples (Após 3 meses)
Tratamento
0 a 6 meses: Tirantes Pavlik
Tratamento
6 a 18 meses:
	
Redução incruenta:
Redução cirúrgica em casos de falha;
>18 meses:
Tenotomia adutora + Osteotomia;
Doença de Legg-Calvé-Perthes
Necrose idiopática do núcleo de crescimento da cabeça do fêmur 
Fases Evolutivas
Fase Precoce
Fase de Revascularização e Fragmentação
Fase de Reossificação
Fase de Deformidade Residual
Fases da doença. (A) Predomínio de grande área de necrose no início da fragmentação; (B) Final da fragmentação; (C) Reossificação quase completa(D) Fase residua
Epidemiologia
Menino(4:1)
2-12anos
Bilateral em 20%
Quadro Clínico
Claudicação
Pode apresentar dor inguinal ou em face anterior da coxa
Pode apresentar dor referida no joelho
Limitação da abdução e da rotação interna do quadril
Diagnóstico
Radiografia AP e Lauenstein (Posição de rã)
Características precoces: 
Diminuição da núcleo epifisário
Aumento do espaço articular
Hiperdensidade
Fratura Subcondral – “ Sinal do crescente”
Diagnóstico
Radiografia AP e Lauenjstein (Posição de rã)
Características Intermediária: 
Fragmentação Epifisária
Deformidade Epifisária
Cisto Metafisário
Diagnóstico
RNM quando permanecer dúvidas apesar do exame radiográfico
Prognóstico
Crianças <6anos = melhor prognóstico;
Sinais de pior prognóstico em radiografia:
Subluxação lateral da epífise femoral;
Comprometimento extenso da epífise;
Reabsorção da porção lateral (Pilar Lateral);
Alargamento da Cabeça e/ou do colo femoral antes da fase de fragmentação;
Classificação de Catterall
(Extensão envolvimento epifisário)
Grupo I: envolvimento pequeno
Grupo II: 50%
Grupo III: 75%; cistos metafisários
Grupo IV: envolvimento total epífise
Prognóstico Bom
Tratamento
Tratamento
Objetivo: prevenir deformidade residual da epífise femoral;
<6anos: tratamento expectante;
Terapia precose:
>6anos
Reabsorção do pilar lateral
Perda da contenção da epífise sobre o acetábulo
Tratamento
Tto conservador (1ªalternativa):
Imobilização inguinomaleolar bilateral em abdução;
Imobilização gessada de Petrie.
Tratamento
Tto cirúrgico (2ªalternativa):
Osteotomia pélvica ou femoral
Epifisiólise do Quadril
Um deslizamento da epífise proximal em relação ao colo do fêmur;
Coxa Vara do adolescente;
Epidemiologia
Menino(2:1);
11-15anos, rara antes dos 10anos;
Fase puberal e adolescente;
Causa mais comum de dor no quadril nessa faixa etária;
Geralmente unilateral, com predileção para lado esquerdo;
Quadro Clínico
Forma Aguda (Queda) ou crõnica;
Forma Aguda:
Dor forte no quadril, impedindo a deambulação;
Forma Crônico:
Claudicação (Manca com rotação externa);
Dor crônica na região lateral do quadril;
Quadro Clínico
Exame Físico:
Limitação da rotação interna, da flexão e da abdução do quadril;
Diagnóstico
Radiografias AP e Lauestein (Rã)
Aumento da espessura da placa epifisária
Perda do aspecto serrilhado da placa epifisária
Sinal de trethovan (Linha de Klein)
Diagnóstico
Radiografias AP e Lauestein (Rã)
Classificação de Wilson
Complicações não-Tto
Necrose avascular da cabeça femoral;
Condrólise;
Incongruência articular;
Tratamento
Objetiva epifiodese;
Tto conservador tem péssimos resultados;
Tto cirúrgica preferencialmente;
Grau I: Parafusos canulados
Grau II e III: Osteotomias corretivas transtrocantérica ou subtrocantérica;
Tratamento Cirúrgico
Pé Torto Congênito
Anatomia do pé
Definição
Pé equino-varo, adução, supinação do médio e antepé, cavo.
Epidemiologia
Meninos (2:1);
Bilateral 50%;
Incidência 1:1000 nascidos vivos;
Pode estar associado com displasia congênita de quadril;
Diagnóstico
Essencialmente clínico
Exame Físico detalhado para detecção de outras morbidades, com displasia congênita de quadril;
Classificação
Postural (grau leve, flexível, corrigível com manipulação);
Verdadeiro (maior deformidade, menos flexível, bom prognóstico tto conservador);
Teratológico (grande rigidez, dificuldade de correção, altas taxas de recidivas);
Tratamento
Objetivo: Pé plantígrado, indolor, flexível, com força preservada, permita uso de calçado;
Conservador (Prioritário) ou Cirúrgico;
Tratamento Conservador
Tecnica de Ponseti (90% Sucesso);
Tratamento Conservador
Ortese de Denis-Browne:
Por 2-3meses;
Por 2-4anos durante à noite;
Tratamento Cirúrgico
Nos casos refratários;
Liberação de ligamentos, músculos e capsula articular;
Complicações:
Reicidiva;
Hipercorreção;
Rigidez;
Fraqueza muscular;
Genu Varo e genu valgo
O ângulo entre o fêmur e a tíbia é considerado NORMAL entre 5 e 10º para varo e entre 10 e 12º para valgo.
Joelho Varo Fisiológico
Retificação dos 18 a 24 meses
Rx AP com e sem carga
(joelho centrado e maléolos se tocando)
- Ângulo de varismo
- Patologias associada
Joelho Valgo Fisiológico
Entre 18 a 24m (Progressão até 4ª);
Até 15º;
Unilateral = Patológico = Tto;
OSTEOTOMIA de Fêmur distal ou Tíbia proximal;
EPIFIODESE medial 
	do joelho;
Joelho Varo Patológico
Sempre cirúrgico;
OSTEOTOMIA proximal da Tíbia ou distal do Fêmur Fixação com Pinos Gesso;
EPIFISIODESE lateral da Tíbia e do Fêmur (parada do crescimento lateral);

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