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Anatomia do Tornozelo

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Centro Universitário de Patos de Minas
Danyane Simão Gomes
 Fisioterapia em Ortopedia 
 6º período
Articulação do Tornozelo e Pé
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Anatomia
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Ligamentos
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Movimentos
Articulação do tornozelo
FP e DF
Articulação subtalar
Inversão e eversão
Articulação médio társica
Inversão e eversão
Articulações metatarsofalangeanas e interfalangianas
Combinação de movimentos
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Movimentos de inversão e eversão em cadeia fechada
Inversão/Supinação
Joelho estende
MI roda externamente
Táluz abduz e DF
Calcâneo inverte
Eversão/Pronação
joelho flete
MI roda internamente
Táluz aduz e FP
Calcâneo everte
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Função
Absorção de choque
Base de suporte
Braço rígido para impulsão na marcha
Adaptação ao terreno
Absorção das rotações da perna e tronco
Controle da estabilidade
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Pontos práticos
Alterações em quadril e joelho podem levar à alterações no pé
Para manter o contato do pé ao solo a pronação ou supinação da subtalar é compensada pela supinação ou pronação do ante pé respectivamente
Pronação ou supinação excessiva: maior movimento no ante pé
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Pronação excessiva 
aumenta a mobilidade e absorção de choque 
Diminui a estabilidade com dificuldade na impulsão
Stress nos tecidos moles
Pontos práticos
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Pé supinado
Facilidade na impulsão
Baixa capacidade para absorção de choque
Entorse de tornozelo é frequente na FP
Influência do terreno e sobrecarga nas patologias do tornozelo e pé
Pontos práticos
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Pronação excessiva
Responsável por sintomatologias em outras articulações
Deficiência muscular com pé flexível e instável
Subluxações das articulações
Ante pé hipermóvel, instabilidade e aumento de carga devido à má distribuição
Cisalhamento das cabeças do MTT sobre os tecidos moles
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DEFORMIDADES ESTRUTURAIS
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Pé Equino
Hálux valgo
Restrição de DF menor que 10º 
Calo no segundo, terceiro e quarto MTT
Artelho sobreposto
Compensação de pronação da subtalar
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Pé cavo
Aumento do arco longitudinal medial
Associação com supinação
Redução da absorção de choque
Redução da rotação interna da perna
Fraqueza de fibulares
Stress em LTFA, LTFP, LCF
Fasceíte plantar, dedos em garra
Calosidades MTT e entorses de tornozelo
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Pé plano
Pronação subtalar
Redução do arco longitudinal medial
Normal até 2/3 anos
Reduz estabilidade muscular
Associado à anteversão do colo do fêmur e genu valgo
Stress em ligamento deltóide
Esporão do calcâneo e fasceíte plantar
Disfunção fêmoro patelar e tendinite de tibial posterior
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Avaliação do Tornozelo e Pé
Anamnese
Lesões traumáticas específicas
Lesões por situações já existentes
Inspeção
Comportamento do pé estático e durante e a marcha
Deformidades lógicas ou não
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Palpação
Movimentos ativos
Movimentos passivos
Testes especiais
Gaveta anterior 1
Gaveta anterior 2 
Tilt talar
Testes de Thompson
Avaliação do Tornozelo e Pé
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Podoscópio
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Amplitudes de movimento
FP: 20º 
DF: 45º 
Inversão: 60º 
Eversão:30º 
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Fasceíte plantar
Fáscia Plantar 
Tecido conectivo
Forma triangular
IP: tubérculo medial do calcâneo
ID: articulações metatarso-falangianas
Estabilização passiva do arco longitudinal medial do pé
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Causas
Fatores Intrínsecos:
Pronação excessiva/ pé plano
Redução da DF normal
Redução da força da musculatura intrínseca
Pés cavos
Obesidade
Fatores Extrínsecos:
Erros de treinamento
Superfícies irregulares
Calçado inadequado				
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Alterações 
Intrínsecas e Extrínsecas
Repetitivos estiramentos 
da fáscia plantar
Fraqueza do tecido
Microlesões
Degenerações císticas
Resposta inflamatória localizada
Dor na base do calcâneo
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Quadro Clínico
Sintomatologia mais evidente pela manhã, após repouso, após corridas e durante sustentação do peso corporal
Palpação dolorosa: tubérculo medial do calcâneo
Pontos dolorosos: região média panturrilha e tendão do calcâneo 
Dor durante movimento de DF
Marcha antálgica
Edema local
Obs: Esporão do Calcâneo
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Objetivos da fisioterapia
Redução da dor e inflamação
Redução do estresse tecidual
Melhorar condições do tecido contrátil e não-contrátil
Correção das alterações biomecânicas 
Modificações de atividades
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Fisioterapia
Estágio Agudo
Repouso
Recursos eletroterápicos
Massagem tecidual profunda
Crioterapia
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Fisioterapia
Estágios Subagudo e Crônico
Massagem progressiva com fricção transversal
Mobilização talocrural
Alinhamento de MMII
Alongamento e mobilização da fáscia plantar
Alongamento de gastrocnêmio e sóleo
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Fortalecimento do tibial anterior e extensor dos dedos (controle excêntrico)
Fortalecimento da musculatura intrínseca do pé
Fisioterapia
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Uso de bandagens
Talas/imobilizadores noturnos
Uso de palmilhas
Uso de calçados adequados
Controle do peso corporal
Atletas: prática desportiva em terrenos apropriados, corrida na piscina, redução da distância percorrida.
Fisioterapia
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Lesão Ligamentar do Tornozelo/ Entorses de tornozelo
Estabilidade do tornozelo
Posição de suporte de peso: principal estabilizador é a estrutura óssea
O Ligamento Talofibular anterior e ligamento deltóide são as estruturas ligamentares chave
A posição de FP é a mais vulnerável
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Mecanismos de lesão
Saltos, quedas sobre o pé de outro jogador
Mudanças de direção, sobrecargas, terrenos irregulares
Lesão de LTFA: inversão excessiva acompanhado de FP ou rotação
Lesão de deltóide: eversão excessiva, acompanhada de FP ou rotação
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Trauma em inversão
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Fatores contribuintes
Encurtamento do tendão de Aquiles
Lesões prévias do tornozelo
Calçados
Frouxidão ligamentar
Musculatura fraca
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Sinais e sintomas
Dor, edema, hematoma
Dor à palpação
Diminuição da movimentação
Dificuldade de descarregar peso 
Fraqueza muscular
Aderência articular
Testes ligamentares positivos
Alteração do equilíbrio (Romberg +)
Diminuição da capacidade proprioceptiva
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Princípios de tratamento
Imobilização rigorosa não é necessária ou desejável
Sucesso do tratamento conservador depende de proteção adequada, diminuição de edema, movimentação e suporte de peso precoce
Proteção e reabilitação inadequadas produzem instabilidade crônica
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Fisioterapia
Estágio I (1 a 7 dias)
Repouso, compressão e elevação
Eletrotermoterapia
Movimentação leve
Exercícios isométricos
Alívio da descarga de peso (muletas)
Estágio II (2 a 3 semanas)
Aumentar a descarga de peso
Isométricos a isotônicos
Restaurar a ADM (CUIDADO com movimentos do trauma)
Órteses para tornozelo
Hidroterapia/ turbilhão
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Estágio III (4 a 6 semanas)
Aumentar exercícios de resistência
Treino de força
Ganho total de ADM
Trabalho proprioceptivo
Estágio IV (a partir de 6 semanas)
Treino funcional
Controle da efusão crônica
Órteses
Fisioterapia
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TREINO DE FORÇA
Trauma em inversão
Estabilizadores primários: fibulares
Estabilizadores secundários: tibial anterior, extensor comum dos dedos, extensor do hálux
Trauma em eversão
Estabilizadores primários: tibial posterior
Estabilizadores secundários: panturrilha e flexores dos dedos
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Ruptura do Tendão de Aquiles
Causas
Tendão com processo degenerativo
Saltos – quedas (excêntrica)
Contração súbita e intensa
Alongamento excessivo
Trauma direto ou repetitivo
Infiltrações de corticóides para tendinites 
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Quadro Clínico
Dor repentina e violenta na face posterior do tornozelo
Palpação característica
Edema e equimose
FP fraca
Incapacidade de ficar na ponta do pé
Deambulação dificultada com claudicação visível
Espasmo no ventre muscular
Teste de Thompson +
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Tratamento Conservador
Pacientes
mais velhos ou sedentários
Aparelho gessado após reaproximação dos fragmentos
Imobilização por 8 semanas aproximadamente de gesso longo
Reabilitação é comprometida devido à imobilização
Tratamento cirúrgico: reparo do tendão
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Fisioterapia
Eletroestimulação e laserterapia (“janelas” no gesso)
Fortalecer gastrocnêmio e sóleo precocemente (intra gesso)
ADM precoce do pé e tornozelo (a partir da segunda semana)
Drenagem linfática
Mobilização articulares 
CNT de quadril e joelho
Reeducar marcha
Hidroterapia após 6ª semana
Prática esportiva após 12 semanas

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