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Miíase: Infestação por Larvas de Dípteros

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MIÍASE
• São infestações em vertebrados vivos, incluindo o homem, por larvas de dípteros, particularmente moscas sarcofagídeos, califorídeos e cuterebrídeos que, pelo menos em parte de seu ciclo, se nutrem em tecidos vivos ou mortos ou de líquidos corporais, com lesões decorrentes destas invasões.
• As principais espécies causadoras de Miíases:
- Dermatobia hominis
- Cochliomyia hominivorax
Classificação das Miíases
• Quanto à preferência alimentar das larvas
- Biontófagas: as larvas alimentam-se, exclusivamente, de tecido vivo
-Necrobiontófagas: as larvas alimentam-se de tecidos necrosados ou em decomposição
• Quanto à forma clínica
- Cavitária: as larvas infestam cavidades naturais do hospedeiro comlesões pré-existentes
- Furunculóide: a larva infestante causa uma lesão semelhante a um furúnculo alimentando-se de secreções purulentas.
MIIASE CAVITARIA
• Ciclo evolutivo do agente etiológico: Cochliomyia hominivorax
Aspectos da biologia de Cochliomyia hominivorax
• A mosca varejeira tem tamanho médio, corpo cuto e grosso, cor verde com reflexo azul em todo tórax abdômen. No tórax encontram-se três faixas longitudinais pretas e largas e cerdas robustas; as pernas são alaranjadas. A cabeça é mio amarelo e os olhos de cor avermelhada, com pelos escuros na fronte. 
• As moscas são atraídas pelo odor de ferimentos já estabelecidos (úlceras, infecções bacterianas, traumas diversos) e são capazes de grandes deslocamentos em busca do hospedeiro adequado. 
• A fêmea deposita massas de ovos ao redor de ferimentos necróticos, nas margens de feridas recentes ou em orifícios naturais. Em menos de 24h, as larvas biontófagas eclodem e se nutrem vorazmente de tecidos vivos, formando bicheiras extensas que exalam odor atrativo para outras varejeiras. Com o acúmulo de larvas infestantes, a lesão amplia-se. Uma semana após a postura, as larvas já se encontram maduras e abandonam o hospedeiro. Enterram-se no solo, onde permanecem durante o período pupal. Os adultos emergem e, 24h depois estão prontos para o acasalamento. 
Diagnóstico e Formas clínica
• Nome popular: bicheira
• Miíase cavitária
• Apresenta um aspecto clínico característico, com as larvas em grande quantidade movimentando-se dentro da ulceração e um odor fétido.
MIIASE FURUNCULAR
Diagnóstico e Forma Clínica
• Infestação por larva de Dermatobia hominis
• Nome popular da larva: berne
• Miíase furuncular
• Apresenta nódulos inflamatórios semelhantes a furúnculos, com secreção serosa sanguinolenta; dor em ferroada, episódica e visualização dos movimentos da larva no orifício.
Ciclo evolutivo da de Dermatobia hominis
Diagnóstico e Tratamento
• observar o quadro clínico do paciente
• visualização direta (ectoscópia) ou fibroscopia
• Exames complementares de imagem (RX , TC)
• condições de higiene do paciente
• remoção mecânica (solução fisiológica 0,9% e clorofórmio 10%, hipoclorito de sódio 1%) , desalojamento ( medicamento sistêmicos ) ou desbridamento cirúrgico.
• proteger a lesão com pomada ( fibrinolítica e antibiótica) e curativos para evitar reinfestação
• medicação ( infecções secundárias e dor)
• Nos casos de miíases furuncular deve proceder a asfixia da larva antes da espremedura do nódulo (lesão)ou remoção cirúrgica da larva.
Diagnóstico: Larva de Cochliomyia hominivorax
Parasitose associada: Miíase cavitária
Características: corpo vermiforme, troncos traqueais nos quatro últimos segmentos pigmentados, bandas de espinho em cada segmento do corpo.
Diagnóstico: Larva de Dermatobia hominis
Parasitose associada: Miíase furuncular
Características: larva piriforme, fileira de espinhos na região anterior do corpo, região posterior do corpo afilada e anterior dilatada.

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