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AV Linguagens da Arte e Regionalidades

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Avaliação: CEL0247_AV_201402378815 » LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES 
Tipo de Avaliação: AV 
Aluno: 
Professor: NADIA REGINA BARBOSA DA SILVA Turma: 9005/AA 
Nota da Prova: 8,0 Nota de Partic.: 0 Av. Parcial 2 Data: 14/06/2017 17:07:01 
 
 1a Questão (Ref.: 201402577732) Pontos: 1,0 / 1,0 
Que relação há entre arte e ideologia? 
 
 
Resposta: A arte e a ideologia estão interligadas, pois a ideologia alimenta a arte e arte por si só tem o poder de 
mudar essa ideologia. A arte tem uma grande influência na vida num geral. Ela pode reafirmar um ponto de 
vista, como pode fazer com que a sociedade mude de opinião. "A arte imita a vida e a vida imita a arte". 
 
 
Gabarito: O artista está inserido no contexto da sociedade. Assim, a obra de arte que produz representa as 
ideologias de seu tempo histórico. 
 
 2a Questão (Ref.: 201402454909) Pontos: 1,0 / 1,0 
Hilda Hilst 
 
Aflição de ser eu e não ser outra. 
Aflição de não ser, amor, aquela 
Que muitas filhas te deu, casou donzela 
E à noite se prepara e se adivinha 
Objeto de amor, atenta e bela. 
 
Aflição de não ser a grande ilha 
Que te retém e não te desespera. 
(A noite como fera se avizinha) 
Aflição de ser água em meio à terra 
E ter a face conturbada e móvel. 
E a um só tempo múltipla e imóvel 
Não saber se se ausenta ou se te espera. 
Aflição de te amar, se te comove. 
E sendo água, amor, querer ser terra. 
 
Reconheça a representação feminina no poema acima da poeta Hilda Hist.. 
 
Resposta: Representa a mulher como de fato era antigamente, submissa, criada para ser a donzela que se 
casaria e seria exemplar dona de casa, mãe e esposa fiel. Que pensa e vive somente para o bem estar do 
marido, da casa e da criação dos filhos. Mas que por trás dessa mulher "perfeita" aos olhos da sociedade, 
também pensa, sente e deseja, mas se esconde. Gostaria de dar asas as suas fantasias e desejos, 
pensamentos, gostaria de ser diferente do que de fato é, e assim fica nesse dilema, se continua sendo a 
"mulher que foi criada e ensinada a ser', ou se cria asas e voa. 
 
 
Gabarito: O poema mostra a figura da mulher que se atormenta pela ambiguidade e impossibilidade de viver o 
papel tradicional da mulher ,forte. 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201402437939) Pontos: 1,0 / 1,0 
Podemos afirmar que a origem da obra de arte encontra-se: 
 
 
no cosmos 
 
no cosmos 
 
na realidade 
 
na urbanidade 
 no artista 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201402440288) Pontos: 1,0 / 1,0 
A questão do Cânone Literário é tema polêmico e tem sido objeto de análises e críticas provenientes de pontos 
de vista opostos. As próprias universidades, associações políticas e meios de comunicação social veem este 
processo de aceitar obras de grupos minoritários, como dissolução moral e pedagógica das instituições 
escolares, ao mesmo tempo que propõem um regresso à pureza dos valores da civilização ocidental e cristã. 
Essa posição revela-se: 
 
 
transgressora 
 
vanguardista 
 
inovadora 
 conservadora 
 
inusitada 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201402507898) Pontos: 1,0 / 1,0 
Embora os artistas do Renascimento voltem a valorizar a propostas desenvolvidas durante a Antiguidade 
Clássica, especialmente uma compreensão da natureza humana, eles se diferenciam dos artistas do período 
greco-romano por: 
 
 
possuírem mais talento do que os artistas gregos e romanos da Antiguidade Clássica 
 serem dotados de mais consciência, saber científico e aprimoramento técnico dos que os antigos gregos 
e romanos 
 
serem cristãos, enquanto os gregos e romanos eram pagãos 
 
acreditarem na existência da alma, enquanto os artistas gregos e romanos eram materialistas 
 
terem o apoio da monarquia, enquanto os artistas gregos e romanos não tinham reconhecimento social 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201402681124) Pontos: 1,0 / 1,0 
Por representar os valores da classe burguesa, segundo os quais os interesses individualistas prevaleceriam 
sobre os grandes ideais, o Neoclassicismo é marcado por: 
 
 
ênfase no capitalismo e na valorização da vida rural. 
 
ênfase no progresso e na representação da coletividade. 
 
ênfase na religião e na dicotomia corpo x alma. 
 
ênfase na Corte e na vida agitada das cidades. 
 ênfase no indivíduo e no caráter mais intimista do ser humano. 
 
 
 
 
 
 
 7a Questão (Ref.: 201402437975) Pontos: 0,5 / 0,5 
Sobre a relação arte e identidade, podemos afirmar que as manifestações artísticas: 
 
 
não representam a identidade de um povo, exprime somente a subjetividade do artista 
 são capazes de criar ou alterar aspectos das identidades nacionais ou regionais de um povo 
 
surgem espontaneamente a partir da identidade de um povo, mas não a alteram significativamente 
 
não interferem decisivamente na construção das identidades nacionais ou regionais 
 
são decorrentes das identidades já consolidadas, pois o artista não acrescentos elementos à 
nacionalidade. 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201402428917) Pontos: 0,5 / 0,5 
Ao reeditar seu primeiro livro – Alguma poesia –, Carlos Drummond de Andrade suprimiu dois poemas, a saber, 
“Eu também já fui brasileiro” e “Europa, França e Bahia”, mas incluiu “Sentimental”. Leia os trechos dos poemas 
abaixo para responder o que se pede: 
Eu também já fui brasileiro: "Eu também já fui brasileiro/ Moreno como vocês./ Ponteei viola, guiei forde/ e 
aprendi na mesa dos bares/ que o nacionalismo é uma virtude/ Mas há uma hora em que os bares se fecham/ e 
todas as virtudes se negam./ […]" Europa, França e Bahia: " […] Meus olhos brasileiros se enjoam da Europa./ 
[…]/ Chega!/ Meus olhos brasileiros se fecham saudosos./ Minha boca procura a "Canção do Exílio"./ Como era 
mesmo a "Canção do Exílio"?/ Eu tão esquecido de minha terra.../ Ai terra que tem palmeiras/ onde canta o 
sabiá!" Sentimental: "Ponho-me a escrever teu nome/ com letras de macarrão./ No prato, a sopa esfria, cheia 
de escamas/ e debruçados na mesa todos contemplam/ esse romântico trabalho.// Desgraçadamente falta uma 
letra,/ uma letra somente/ para acabar teu nome!/ Eu estava sonhando.../ E há em todas as consciências este 
cartaz amarelo:/ ”Neste país é proibido sonhar.”" 
Assinale a alternativa que traz uma declaração de Drummond, em carta a Mário de Andrade, que tenha relação 
com mudança na estrutura do livro. 
 
 “Também eu já estou aporrinhando de brasileirismo confessado. Meu brasileirismo agora já está 
assimilado, já faz parte de mim, não me preocupa mais. Se não enxergo errado em mim mesmo, estou 
percebendo que meus versos agora pendem para um sem-vergonhismo dos sentidos quase ingênuo de 
tão cínico, e se preocupam cada vez mais em falar de mulher, de amor, de besteiras universais, não de 
Brasil, de palmeiras, onças, papagaios, Ouro Preto etc..” (ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, 
Mário. Op. cit. p.325-326) 
 
“Tímido e inexperiente como sou, acompanho com interesse as suas pesquisas e tentativas no sentido de 
‘“estilizar o brasileiro vulgar’; não me meto nelas porque, para mim, ainda é cedo. Não fiz a volta à 
língua, nem me libertei de todo da carga filológica que todos nós trazemos do grupo escolar.” (ANDRADE, 
Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário de. Correspondência de Carlos Drummond de Andrade e Mário 
de Andrade. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2002. p.108) 
 
“Não me sinto capaz de grandes coisas, por isso também não sinto dificuldade em renunciar a executá-
las. […] E não me queira mal, se um dia eu te escrever que rasguei o meu caderno de versos.” 
(ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.208) 
 
“É sobre o Osvaldo, e não pode prestar porque, além de eu não fazer crítica que preste, foi feito em 
condições particularmentepenosas. Brinquei um pouco com Osvaldo; diga se fui injusto. Não quis sê-lo, 
isso não. O povo talvez não compreenda, mas ele, você, alguns mais compreenderão.” (ANDRADE, 
Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.165) 
 
“O resto falhou, mas a boa vontade continua. Tem muitíssimos defeitos, a colaboração é o que há de 
mais arca-de-Noé, a parte material não agrada, mas em Minas é isso mesmo, não se pode fazer muito 
melhor do que fizemos. Teu magnífico ‘Capítulo’ salvou a nossa honra literária, comprometida pelo 
inevitável passadismo de alguns colaboradores. Obrigado pelo inestimável apoio que você nos deu.” 
(ANDRADE, Carlos Drummond de & ANDRADE, Mário. Op. cit. p.133) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9a Questão (Ref.: 201402681131) Pontos: 0,5 / 0,5 
 
Passeata dos Cem Mil, realizada no Rio de Janeiro, no dia 26 de junho de 1968, contra a ditadura 
militar. Da esquerda para a direita, aparecem na fila as atrizes Tonia Carrero, Eva Wilma, Odette 
Lara, Norma Bengel e Ruth Escobar. 
 A participação das mulheres na vida política do Brasil foi consequência de muita luta pelos direitos 
femininos. Essa luta sempre esteve associada aos artistas e às diversas expressões artísticas. Sobre 
a relação entre a arte e o feminismo, é correto afirmar que: 
 
 A imagem feminina não foi representada na cultura greco-romana, porque as 
mulheres não tinham representação social. 
 A literatura romântica do século XIX representou adequadamente o ideário 
feminino, pois as personagens expressavam os interesses políticos e sociais das 
mulheres. 
 Durante a Idade Média, a condição feminina se equivaleu à condição masculina 
apenas na modalidade literária Cantigas Trovadorescas, pois tanto o eu lírico 
masculino quanto o eu lírico feminino expressavam o amor idealizado. 
 Durante a história cultural da humanidade, as mulheres sempre foram 
representadas com imagens estereotipadas, e somente a partir do século XX a 
condição feminina, segundo a ótica das mulheres, tornou-se objeto da arte. 
 A poetisa grega Safo (século VII a.C.) representou a luta pela liberdade das 
mulheres na Antiguidade Clássica, mas essa ideologia não se manifestou 
artisticamente. 
 
 10a Questão (Ref.: 201402663548) Pontos: 0,5 / 0,5 
Assinale a alternativa que contém a afirmação correta sobre o surgimento da música como expressão cultural e 
artística. 
 
 A música serviu de entretenimento à nobreza e às classes populares, seguindo uma tradição da 
Antiguidade Clássica cuja sociedade praticava atividades cotidianas acompanhadas de instrumentos 
musicais. 
 
A música sempre esteve presente nas cortes europeias com o objetivo de entreter a nobreza, porém, 
somente em fins da Idade Média, ela passa a ser utilizada também pelas classes populares. 
 
A música era utilizada pelos religiosos para fins de evangelização na Idade Média e no período Barroco, 
sendo proibidas as expressões musicais populares até o século XVII. 
 
A música tinha caráter exclusivamente instrumental até o século XIX, quando passou a ser acompanhada 
de poemas. 
 
A música foi uma expressão artística delimitada aos círculos nobres até o século XVIII, tornando-se 
popular, apenas, com a ascensão da burguesia.

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