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SN EQUIPE Bárbara Oliveira Soares1 Leonildo de Santana Silva1 1 Graduandos do 5° período OBJETIVO DESTA SESSÃO Nesta sessão, buscamos desafiar a amplitude de movimento recém- adquirida (ADM), potencializar a manutenção da força e da resistência da musculatura e ainda ofertar ao paciente uma maior segurança ao retorno as atividades normais e de vida diária (AVD). Além de reduzir alguns espasmos musculares e edema persistentes. SESSÃO ATUAL: 37° sessão TOTAL DE SESSÕES ESTIMADA: 48 INTRODUÇÃO O ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das estruturas ligamentares mais afetadas no joelho devido à alta exposição a vários mecanismos lesivos que podem comprometer a sua integridade. A participação em esportes como o futebol elevam a vulnerabilidade dos praticantes, justificando assim o aumento crescente do número de casos lesões ligamentares (MOREIRA; MOTTA, 2013). Devido à grande incidência de acometimentos de reconstrução do LCA, buscamos desenvolver um protocolo de reabilitação (de sessão única) baseado em técnicas da hidrocinesioterapia para garantirmos o melhor e mais rápido retorno as atividades de rotinas diárias. CASO CLINICO PACIENTE MSR, DO SEXO MASCULINO, 29 ANOS, ATLETA PROFISSIONAL EM ATIVIDADE HÁ 10 ANOS, SOFREU TRAUMA NO JOELHO DIREITO DURANTE UMA PARTIDA DE FUTEBOL O QUE OCASIONOU RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA). DE IMEDIATO, FOI ENCAMINHADO AO HOSPITAL, ONDE DEU ENTRADA EM EMERGÊNCIA E FOI SUBMETIDO À RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DESSA ESTRUTURA. LOGO APÓS SER LIBERADO, RECOMENDOU-SE O TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA REABILITAÇÃO A FIM DE PROPORCIONA-LO RETOMADA O QUANTO ANTES AS PRÁTICAS ESPORTIVAS. AO CHEGAR AO PONTO DE ATENDIMENTO DE FISIOTERAPIA, O MESMO APRESENTAVA ENTRE OUTROS SINTOMAS EDEMA, DOR E RIGIDEZ ARTICULAR (DEVIDO À IMOBILIZAÇÃO), CARACTERIZANDO ESTÁGIO AGUDO DO PROCESSO INFLAMATÓRIO PÓS- CIRÚRGICO. TEMPO ESTIMADO PARA ESTA SESSÃO AQUECIMENTO – 5 minutos ALONGAMENTO – 5 minutos FORTALECIMENTO – aproximadamente 20 minutos PROPRIOCEPÇÃO – aproximadamente 15 minutos RELAXAMENTO – 5 minutos UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – CAMPUS PETROLINA CURSO – FISIOTERAPIA • HIDROCINESIOTERAPIA por RENÊ AMARAL PROTOCOLO AQUECIMENTO A princípio, o terapeuta pode está orientando o paciente a caminhar de frente de um lado ao outro da piscina para reconhecimento do meio aquático e ativação da circulação sanguínea, que se dá por meia da pressão hidrostática exercida sobre o corpo do paciente submerso. Em seguida, poderá também está utilizando como alternativa a caminhada em passadas laterais combinada a movimentos de abdução e adução do ombro (abrir e fechar os braços) também de um lado ao outro da piscina, para ativação da circulação e da musculatura, não só do membro inferior como também do membro superior. Outra alternativa seria instruir o paciente a caminhar em plano inclinado (pode-se utilizar como meio a rampa da própria piscina) e orienta-lo no retorno, de forma a fazê-lo voltar de costas contra o fluxo de turbulência. Por fim, o terapeuta poderia trabalhar a corrida leve em círculo, de início a favor da turbulência e em seguida no sentido contrário, favorecendo uma melhor atividade cardiorrespiratória que o auxiliaria na execução dos exercícios que segue. ALONGAMENTO ALONGAMENTO DOS ISQUIOTIBIAIS: Posição inicial: Paciente em ortostatismo, com postura ereta, em frente a parede lateral da piscina, com ambas as mãos apoiadas em uma barra de aço. Enquanto que o terapeuta irá demonstrar o movimento, e em seguida irá analisar a performance desempenhada pelo paciente. Execução: É solicitado ao paciente que coloque uma perna em completa extensão de joelho na parede, o mais próximo da barra de aço possível, enquanto que o membro inferior contralateral apoiado deverá estar em completa extensão também. Para ampliar a percepção do alongamento, pode-se solicitar que o paciente tente aproximar a cabeça do joelho estendido, em direção a barra de aço. Mantendo a perna fixa ao piso sempre em extensão (Figura 1). Comentários: Este tipo de exercício, associado a termodinâmica e as propriedades hidrodinâmicas, apresenta potencialização do seu efeito. A água morna, favorece o aumento da extensibilidade dos tecidos, assim como promove a ação vasodilatadora melhorando a circulação de metabólitos, evitando o seu acúmulo, que levaria a fadiga, ou mesmo câimbras. Sob o efeito do empuxo, o membro estará sujeito a atingir uma ADM maior, nas articulações alongadas. Figura 1 – Representação da descrição do movimento FNP – PADRÃO DE MOVIMENTO ASSIMÉTRICO PARA MEMBROS INFERIORES: Posição inicial: Paciente na horizontal (flutuando em decúbito ventral), com flutuadores na altura do pescoço (colar cervical). Enquanto que o terapeuta no polo caudal, na posição de esgrimista, exercerá oscilações de facilitação ao movimento articular, oferecendo gradual resistência ao movimento ativo, com as mãos alternando entre o dorso e a região plantar do pé do paciente. Execução: Após esclarecido o movimento ao paciente, o terapeuta pede que este estenda uma das pernas enquanto que a outra flexione a 90°. Com uma mão no dorso do pé em flexão e a outra na região plantar (do pé em extensão), solicita-se que o paciente estenda a perna fletida, realizando o movimento final de extensão- abdução-rotação interna com flexão do joelho, vencendo a resistência manual aplicada pelo terapeuta. Ao final do movimento alterna, o membro em flexão, passa a ficar em extensão e vice-versa (Figura 2). Comentários: A medida que este exercício alonga as estruturas periarticulares ao joelho, também é destacado características de fortalecimento de baixo impacto/eficácia. Esta técnica, entretanto, favorece o alongamento da articulação, bem como a liberação de bloqueios comuns em períodos de imobilização. Quando aplicada ao membro inferior, visa ainda, melhorar a resistência e a capacidade funcional do corpo. A água facilitará o movimento e diminuirá a percepção de sobrecarga da resistência. Figura 2 – Representação da descrição do movimento FORTALECIMENTO OBS 1: nesse ponto serão trabalhadas não apenas a articulação do joelho lesionado, mas também as outras articulações adjacentes e membro contralateral. OBS 2: todos os exercícios aqui descritos serão realizados de forma ativa e independente pelo paciente que receberá em todos os momentos estímulos e comandos verbais. Exceto, o último descrito (flexão do joelho) que terá assistência do terapeuta na execução. I. FLEXÃO PLANTAR E DORSO FLEXÃO DO TORNOZELO Posição inicial: Paciente em posição ortostática com tornozeleira de peso leve presa ao calcanhar e com as mãos apoiadas na barra de aço da piscina, um pé apoiado no chão e outro em cadeia cinética aberta (CCA) para realização do movimento. Execução: Solicita-se que se realize dorso-flexão e flexão-plantar do tornozelo para fortalecimento dos músculos responsáveis por essas ações: tibial anterior e tríceps sural, respectivamente (Figura 3). Comentários: A própria ação gravitacional e a pressão exercida pela união das moléculas da água contribuirão no ganho de força que será exercida pelos músculos contra essas ações. Figura 3 – Representação da descrição do movimento II.EXTENSÃO DO JOELHO Posição inicial: Paciente ainda em posição ortostática com os pés apoiado no chão, o tronco ereto e com as mãos apoiadas na barra de aço da piscina, mantendo distância suficiente para realização do movimento. Execução: Solicita-se que ele traga a perna em extensão em direção à parede e retorne a posição inicial de forma lenta e cuidadosa (Figura 4). Comentários: Este exercício será indicado para fortalecimento do quadríceps, principal músculo responsável pela estabilidade dinâmica do joelho, e que estará sendo trabalhado na fase concêntrica do movimento, além de contar com ação dos isquiotibiais que auxiliarão no retorno a posição inicial. Figura 4 – Representação da descrição do movimento III. ABDUÇÃO DA COXA Posição inicial: Segue as mesmas recomendações da posição descrita anteriormente. Execução: Solicita-se que o paciente eleve a perna em abdução e retorne a posição inicial, respeitando o limite máximo da sua ADM (Figura 5). Comentários: Este exercício será indicado para ganho de força dos músculos abdutores, que em sua maioria se inserem próximo à região patelar. Trabalhará também a ação do ligamento colateral lateral, que tem como função a estabilização estática do joelho. Figura 5 – Representação da descrição do movimento IV. ADUÇÃO DA COXA Posição inicial: nesse caso, para realização desse exercício, o posicionamento inicial do paciente seria o início do momento em que ele retorna do movimento de abdução. Execução: O terapeuta pode está solicitando ao paciente o retorno da perna passando da linha média do corpo, fortalecendo a musculatura adutora e trabalhando o ligamento colateral medial (Figura 6). Comentários: O uso da tornozeleira, ou qualquer outro recurso aquático que sirva como resistência, ainda seria recomendado. Pois, junto com ação da gravidade e do próprio peso do membro do paciente imerso, esses recursos contribuem para uma melhor eficácia na realização do exercício proposto. Figura 6 – Representação da descrição do movimento V. FLEXÃO DO JOELHO Posição inicial: Fazendo uso de alguns pontos abordados no método de Bad Ragaz, o terapeuta pode estar trabalhando a flexão do joelho com o paciente pairando (boiando) sobre a superfície aquática, utilizando o colar cervical para melhor equilíbrio da flutuação causada pela força do empuxo. Execução: Estando o terapeuta submerso à altura dos ombros, mantendo os membros inferiores semi-fletidos, aplicará uma resistência manual nas porções dorsais dos pés do paciente e irá orienta-lo a realizar o movimento de flexão do joelho, bilateralmente, buscando sempre manter a simetria dos membros. O retorno à posição inicial seria a extensão do joelho, por assim dizer, onde o terapeuta pode estar fazendo a associação entre esses movimentos e trabalhando nos dois sentidos, uma vez que ele venha aplicar, nesse retorno, a resistência na região plantar do pé (Figura 7). Comentários: Assim como os outros exercícios acima descritos, este tem por finalidade o ganho de ADM do paciente, e garante, progressivamente, aumento da velocidade do movimento, gerando ganho de força e estabilidade da articulação, o que consequentemente proporcionará maior independência ao paciente em estágio de reabilitação. Figura 7 – Representação da descrição do movimento PROPRIOCEPÇÃO ANDAR SOBRE O MACARRÃO Posição inicial: Paciente em posição bípede, com a coluna ereta e a lateral do corpo perpendicular à parede da piscina, com ambos os pés sobre um macarrão que deveram estar um a frente do outro (calcanhar logo à frente do hálux do pé contralateral), com olhar fixo ao horizonte*. Enquanto que o terapeuta se posiciona imediatamente a lateral do paciente, analisando o desenvolvimento do exercício e lhe conferindo a segurança necessária durante o exercício. *Caso necessário, o paciente pode segurar na barra de aço lateral, para executar o movimento. Execução: Sob o estimulo verbal/auditivo, é solicitado que o paciente deambule em passos lentos e precisos sobre o rolo de espuma, localizado abaixo dos pés dele, de uma extremidade a outra. A velocidade deve aumentar gradualmente conforme o paciente ganhe segurança para realizar o movimento (Figura 8). Comentários: Durante o desenvolvimento desta marcha, o fluído em conjunto com a força do empuxo, estarão diminuindo a sobrecarga no joelho, decorrente da força gravitacional e o peso das estruturas ascendentes a esta articulação, favorecendo o desenvolvimento de movimentos ativos em ortostatismo com baixo impacto e de forma segura. Os proprioceptores profundos acionados farão com que haja mais fibras musculares recrutas, além do controle ideal da tensão dos tendões e funcionamento dos ligamentos “remanescentes”, enquanto que os localizados na articulação do joelho operem de maneira a garantir um movimento efetivo e seguro da articulação. Logo, a informação proprioceptiva auxilia na determinação apropriada entre forças sinérgicas e antagônicas periarticulares. Figura 8 – Representação da descrição do movimento TREINO SENSÓRIO MOTOR COM PRANCHAS Posição inicial: Paciente em pé, com leve flexão de tronco, membro não lesionado em semi-flexão, (estando o ápice do joelho alinhado ao hálux) sobre uma plataforma submersa estável, e o membro lesionado em neutro sobre uma prancha (flutuador plano) também submersa. Braços em posição confortável, entretanto com a palma da mão aberta. Terapeuta a frente do paciente dará os comandos iniciais e após o início do movimento ativo, o terapeuta se desloca para a lateral do indivíduo, a fim de analisar a execução do movimento, bem como checar a postura na qual o mesmo está sendo adotada. Execução*: Ofertando o estimulo verbal/auditivo, é solicitado que o paciente mantenha a postura ereta e a semi-flexão do joelho não lesionado sobre base estável, enquanto o membro lesionado fará o movimento de extensão do joelho/flexão de quadril (levando a prancha a frente do corpo) e o retorno deste movimento, extensão de quadril, mantendo também a extensão do joelho (levando a prancha para trás do alinhamento sagital corpo) (Figura 9). Caso seja necessário (no início do movimento), o paciente pode segurar na barra de aço fixa na lateral da piscina com um dos membros superiores. Entretanto, evitar que essa ação se mantenha por todo o exercício, para que o ganho possa ser otimizado. * O terapeuta deverá reproduzir o movimento fora da piscina inicialmente, garantindo um aprendizado prévio, e quando dentro da piscina, notar o feedback do aprendizado dado pelo paciente durante a execução do movimento. Comentários: A medida que este exercício é proprioceptivo, também apresenta característica de fortalecimento, visto que a execução de movimentos ativos contra a viscosidade do líquido e a pressão hidrostática, proporcionam uma ativação dos proprioceptores, recrutamento das fibras musculares do grupo muscular ativado (de maneira excêntrica/concêntrica do membro inferior e isométrica dos estabilizadores do tronco/abdominais). Além destes, o movimento ativo gera turbulência, o que proporciona em maior escala ao membro inferior, seguido do tronco, aumento e manutenção da força e resistência muscular, além da melhora doequilíbrio estático e dinâmico estimados pela instabilidade ocasionada pela turbulência. Figura 9 – Representação da descrição do movimento SALTOS NO JUMPER Posição inicial: Paciente em ortostatismo, sobre um jumper (cama elástica) com ambos os pés aplanados na superfície do equipamento, estando os pés alinhados a linha do ombro. Enquanto que o terapeuta se encontra a frente deste, dando os comandos e avaliando a execução do movimento ativo. Execução: Por meio do estimulo verbal/auditivo, solicita-se que o paciente mantenha a postura ereta, com o olhar fixo ao terapeuta, enquanto realizar o movimento de propulsão vertical (saltos simples) (Figura 10), seguido de saltos com pernas alternadas a frente do corpo (alternando a base de apoio) (Figura 11), saltos e chutes anteriores (Figura 12) e movimento em tesoura dos MMII (Figura 13). Esta alternância de apoios trata-se da transferência do apoio bipodal ao monopodal. Comentário/ Considerações: Trabalho de descarga de peso, concomitante ao trabalho de equilíbrio durante o movimento ativo. A turbulência criada durante o movimento requisita ainda mais do paciente que este mantenha a postura e o equilíbrio. Esta prática em base de apoio instável amplifica o estímulo constante da manutenção de postura e recrutamento dos grupos musculares da coxa que estabilizam o joelho (quadríceps e isquiotibiais). Além de aumentar a atividade cardiorrespiratória e vascular e movimentos peristálticos. Figuras 10 e 11 – Representação da descrição do movimento Figuras 12 e 13 – Representação da descrição do movimento BALANÇANDO Posição inicial: Paciente em pé, com semi-flexão do joelho, pés afastados alinhados com os ombros, pelve encaixada, com os membros superiores em supino, abduzidos a 90°, ombros relaxados e o olhar para o horizonte. Enquanto que o terapeuta observa o movimento, alternando sua localização sem causar turbulência dentro da piscina, certificando-se da eficácia do movimento. Execução: O terapeuta explica todo o movimento antes que o paciente execute, preferencialmente no solo, para o feedback dentro da água possa ser melhor. Só então é solicitado que o paciente, inspire profundamente, solte o ar realizando os movimentos de pronação dos antebraços, girando o tronco a direita, unindo o membro superior esquerdo ao direito, a cabeça segue o movimento, e a perna esquerda, ficará sobre apoio do antepé, com semi-flexão do joelho, enquanto que o direito ficará fletido quase que a 90° e o pé fixo firmemente ao piso. Em uma segunda inspiração profunda, supina os antebraços levando-os para atrás do corpo (finalizando o movimento em extensão), enquanto que simultaneamente a perna esquerda vai à frente do corpo. Prona os antebraços novamente o levando à frente do corpo, enquanto que, ainda, a perna esquerda, flexiona o joelho, estende o quadril. Esse movimento ocorrerá sem que a perna “balançada” toque o piso, além de ser controlada com a respiração. Este exercício deverá ser feito 5 vezes para cada lado. Tendo certo que, ao termino do lado esquerdo, o paciente retornará à posição inicial, e somente assim passará a executar os movimentos para o lado direito (Figura 14). Comentários: Conforme este exercício seja proprioceptivo, também apresenta características de fortalecimento, relaxamento e alongamento de baixo impacto. Uma vez que o movimento ativo, cria determinada turbulência, surge a força do arrasto que vai de encontro com o movimento do membro, entretanto de maneira leve. Como o apoio do movimento se concentra basicamente em um pé só, exige uma alta ativação dos grupos musculares estabilizadores do tronco e do membro fixo, aumentando a força e resistência desta musculatura, enquanto que o membro movimentado tem sua articulação, sendo mobilizadas e alongadas, sendo que o movimento suave exercido, aumenta a lubrificação das articulações, e como o membro agirá como um pêndulo, estará alongando a musculatura, melhorando a circulação periférica e reduzindo inchaços. Os proprioceptores articulares do joelho, estão em constante ativação para garantir melhor ativação muscular e das estruturas periarticulares e estabilizadoras estáticas. Em se tratando de uma técnica adaptada ao uso em agua tépida, levará a diminuição da ativação de nociceptores, reduzindo ainda espasmos musculares, melhorando a atividade respiratória. Obtendo uma melhora global. 10 11 12 13 Figura 14 – Representação da descrição do movimento RELAXAMENTO Findado todos os exercícios apresentados, o terapeuta pode está utilizando técnicas como a de Watsu, para proporcionar relaxamento ao paciente, controlando sua atividade cardiorrespiratória. De início, trabalhando o controle da respiração dele, ao que chamamos de dança da respiração, onde o paciente estará flutuando na água, estando este, sustentado pelos braços do terapeuta totalmente imóvel sem realizar movimento algum, apenas o movimento do paciente a criar uma onda corporal: durante a inspiração o corpo expande e se eleva a superfície, e durante a expiração, o corpo retrai afundando, mantendo-se nessa posição até o paciente alcançar essa sincronia. Logo em seguida, o terapeuta pode está realizando movimentos sutis de deslocamento na água, acompanhado a respiração, deslocando, por vezes na direção da cabeça do paciente, por vezes em direção ao sentido caudal, criando um ritmo longitudinal que faz com o que paciente sinta e perceba novas sensações táteis, provocando também a ativação dos proprioceptores, o que irá o relaxamento. REFERÊNCIAS moreira, B. S.; Motta, A. Entorse do Ligamento Cruzado Anterior e as Fases de Reabilitação. Caderno Unisuam, P. 136– 153, 2013. Sá, T. S. T. F.; Accacio, L. M. P. e Radl, A.L.M. Fisioterapia Aquática - Barueri, Sp: 1ed. Manole, 2007
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