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Análise de Transformação e Transações

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Análise de Transformação
A Análise de Transformação aplica-se ao DFD, ou parte do DFD, que representa uma sequência lógica em que se distinguem processo(s) que implementam a entrada de dados, processo(s) que implementam a transformação ou o transporte dos dados de entrada, gerando dados de saída, e processo(s) que implementam a saída de dados. O procedimento de aplicação da Análise de Transformação é baseado na identificação dos componentes funcionais que fazem o processamento lógico de transformação de dados de entrada em dados de saída e, a partir destes componentes, separar os componentes que tratam da entrada dedados (processos anteriores aos componentes que fazem o processamento lógico) dos componentes que tratam da saída de dados (processos posteriores aos componentes que fazem o processamento lógico).Os passos para transformar o DFD em Diagrama de Estrutura, segundo a abordagem da Análise de Transformação são os seguintes:1.ª etapa: Dividir o DFD em três partes: Ramo Aferente (entrada), Centro de Transformação(processamento) e Centro de Transação (saída).O ramo aferente inclui os processos que transformam dados de entrada do formato físico para o formato lógico. O centro de transformação é composto pelos processos independentes de considerações físicas de entrada e saída, que ligam o ramo aferente aos processos de saída. Num mesmo DFD pode haver mais de um Centro de Transformação. E um mesmo Centro de Transformação pode ser formado demais de um processo. O ramo eferente inclui os processos que transformam os dados resultantes de processamento do formato lógico para o formato físico de apresentação.2.ª etapa: Derivar o Diagrama de Estrutura. Um componente funcional é criado como raiz (processo de nível mais alto do programa, ou seja, se o DFD que está sendo processado é um DFD nível 0, por exemplo, o processo de nível mais alto é o processo que representa o sistema no Diagrama de Contexto).
Se houver mais de um Centro de Transformação, é criado um novo componente funcional para cada um, em um nível mais alto (imediatamente abaixo da raiz). Cada centro de transformação é coloca dono nível seguinte como um componente funcional. Cada ramo aferente e ramo eferente é coloca do como um componente funcional, respectivamente, antes e depois do centro de transformação respectivo, ficando para cada conjunto, três módulos de mesmo nível (ramo aferente, centro de transformação e ramo eferente).Quando o centro de transformação, ramo aferente ou ramo eferente for composto de um único processo, o nome destes módulos é igual ao nome dado ao processo correspondente no DFD. Quando o centro de transformação, ramo aferente ou ramo eferente for composto de mais de um processo, o módulo recebe um outro nome, que seja significativo para o conjunto de processos que representa, e os processos do DFD que correspondem a cada parte são detalhados no nível seguinte, sendo um módulo para cada processo do DFD, com o mesmo nome usado no DFD.3.ª etapa: Acrescentar as sub-funções requeridas pelos componentes funcionais ao Diagrama de Estrutura, através dos DFDs de nível mais detalhado ou por meio do processo de fatoração.Se houver DFD de nível mais detalhado, deve-se proceder a mesma análise usada no DFD de nível mais geral, incluindo os módulos correspondentes nos níveis seguintes do módulo correspondente ao processo do DFD que foi explodido. Outra forma de detalhar o Diagrama de Estrutura é a fatoração. Fatoração é o processo de dividir componentes funcionais em sub-funções, com o objetivo de particionar, de maneira mais adequada, a complexidade do software. Geralmente, a fatoração está associada à avaliação do projeto, por meio das métricas de acoplamento e coesão, que são apresentadas mais adiante.4.ª etapa: Acrescentar os vetores de dados e vetores de estado ao Diagrama de Estrutura. Os vetores de dados e vetores de estados são incluídos no Diagrama de Estrutura, de forma coerente com os fluxos de dados de entrada e saída dos processos do DFD. Não são representados os fluxos que têm origem ou destino em entidade externa ou depósito de dados. Somente as ligações entre processos são usadas como referência para os vetores de dados e estados que entram ou saem dos módulos.
Análise de Transação
A análise de transação é uma estratégia aplicada ao DFD que representa processamento de transações. Uma transação é uma ação atômica (indivisível) do ponto de vista do usuário, disparada por um elemento de dados qualquer. O procedimento básico para derivação do Diagrama de Estrutura usando a Análise de Transação é identificar a partir de quais ou quais processos as transações são acionadas. Esse(s) processo(s), a partir do(s) qual(is) as transações são acionadas forma(m) o centro de transação. Os processos correspondentes às ações realizadas a partir do centro de transação são as transações.
É comum não haver um processo no DFD a partir do qual as transações são acionadas. Neste caso, considera-se como centro de transação o processo de nível mais alto (no caso de um DFD nível 0, o processo de nível mais alto é o processo que representa o sistema como um todo do Diagrama de Contexto).Os passos para derivar o Diagrama de Estrutura utilizando a Análise de Transação são os seguintes:1.ª etapa: Identificar as fontes de transações. As fontes de transações são identificadas a partir dos dados ou estados que permitem gerar cada transação. Geralmente, referem-se a opções que o usuário pode escolher no momento de executar o software.2.ª etapa: Localizar o Centro de Transação. O centro de transação é o processo ou conjunto de processos do DFD a partir do qual as transações são acionadas. Localizar o centro de transação é essencial, pois os módulos de transação ficarão hierarquicamente subordinados ao módulo correspondente ao centro de transação.3.ª etapa: Identificar os módulos de transação. Os módulos de transação são aqueles que são acionados pelo centro de transação. Todos os processos do DFD que partem do processo ou dos processos que formam o centro de transação são módulos de transação.4.ª etapa: Criar o Diagrama de Estrutura. O Diagrama de Estrutura é criado, colocando-se o centro de transação no primeiro nível e os módulos de transação no nível seguinte. Se cada módulo de transação for formado por mais de um processo do DFD, deve-se criar um módulo com um nome significativo para este conjunto de processos e cada processo individualmente será alocado no nível seguinte ao do módulo mais genérico da transação. Se algum processo tiver explosão em DFD de nível mais detalhado, a mesma análise deve ser feita para tal DFD, colocando-se os módulos gerados no nível seguinte ao módulo mais genérico da transação.5.ª etapa: Fatorar os módulos de transação. Esta etapa consiste no mesmo procedimento de fatoração aplicado na estratégia de Análise de Transformação.6.ª etapa: Adicionar os vetores de dados e estados ao Diagrama de Estrutura. Esta etapa é semelhante à última etapa da estratégia de Análise de Transformação.

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