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Aspectos morfofisiológicos 
reprodutivos da fêmea
Ciências Morfofuncionais Aplicadas à Med. Veterinária
Gabriela Gonçalves, MV, MSc
Sistema genital feminino
• Ovários, trompas uterinas, útero, cérvix, vagina, vestíbulo e clitóris
• Ovários: 
- Órgão central do sist. genital da fêmea
- Principais funções: produção de gametas femininos (oócitos
secundários) e manutenção da gestação (corpo lúteo)
- Função endócrina (produção de estrógeno, progesterona...)
- Localizados na região sublombar, caudalmente aos rins
- Possuem forma ovoide, com exceção da égua (riniforme)
- Camada cortical externa e medular interna, com exceção da égua 
(cortical interna – fossa ovariana / medular externa)
Ovário
• Córtex é constituído por tecido conjuntivo denso e folículos em várias 
fases de desenvolvimento
• Assim como o testículo, possui regulação neuroendócrina (sistema 
hipotalâmico-hipofisário-ovariano)
• Epitélio germinativo: mais externo (oogônias)
• Corte histológico do córtex: folículos primordiais, primários, 
secundários e terciários (de Graaf), corpos hemorrágicos e lúteos
Tubas uterinas
• Liga os ovários ao corno uterino correspondente
• 4 regiões: infundíbulo, ampola, istmo e óstio
• O infundíbulo lembra um funil e serve para captar o oócito
• A ampola é a região mais dilatada. Local onde ocorre a fecundação
• O istmo é o trecho mais comprido e sinuoso e termina em uma 
abertura chamada óstio uterino da tuba uterina
Útero
• Nas espécies mamíferas domésticas, é bicornual (dois cornos, um 
corpo e uma cérvix) 
• Funções: 
- Receber embriões que se implantam no endométrio
- Criar e manter um ambiente adequado para o desenvolvimento dos 
mesmos até o nascimento
• A gestação ocorre nos cornos uterinos, cujo comprimento e formato 
varia entre as espécies domésticas
Cérvix, vagina, vestíbulo, vulva e clitóris
• Cérvix liga o corpo do útero à vagina, sendo um esfíncter da 
musculatura do útero
• A vagina é o órgão copulatório feminino, cuja função é receber o 
pênis durante a cópula
• Vagina propriamente dita e vestíbulo da vagina: ponto que divide 
essas duas regiões é o óstio uretral externo. Nas porcas e éguas 
jovens, que nunca foram cobertas, existe o hímen
• A vulva apresenta duas comissuras, uma dorsal e outra ventral, e dois 
lábios. 
• Próximo à comissura ventral da vulva se projeta o clitóris, que fica 
alojado na fossa clitoridiana
Fisiologia reprodutiva da fêmea
• Eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano:
- Hipotálamo secreta o GnRH, que estimula as células gonadotrópicas 
da hipófise anterior a prodizir o FSH e o LH, conhecidos como 
gonadotropinas
- O FSH e o LH irão atuar no ovário, estimulando seu funcionamento 
(desenvolvimento folicular, ovulação e função do corpo lúteo)
- Ovário estimulado pelas gonadotropinas produz estrógeno, 
progesterona (esteróides ovarianos) e inibina
Animal não-gestante
• Função ovariana cíclica: maturação rítmica sequencial dos folículos 
ovarianos, que contém o oócito > ovulação > formação do corpo 
lúteo (CL)
• Ovulação: sincronizada com ao ocorrência do estro
• Os remanescentes do folículo na superfície ovariana formam o CL, 
que regride caso a fêmea não fique gestante
• A regressão do CL é estimulada pela prostaglandina F2α (PGF2α) 
produzida pelo endométrio
Secreção de gonadotropinas 
• Pulsos irregulares e de baixa intensidade de GnRH pelo hipotálamo: 
alta secreção de FSH e baixa de LH
• Pulsos regulares e de alta intensidade de GnRH pelo hipotálamo: alta 
secreção de LH e baixa de FSH
• Há um feedback do estrógeno e da progesterona que regulam a 
produção de FSH e LH pela hipófise, o que varia de acordo com a fase 
do ciclo estral
FSH e LH
• Como o nome sugere, o FSH estimula o desenvolvimento folicular 
(exceto nos estágios iniciais)
• O LH é importante na maturação final do folículo, ovulação e 
formação do CL, sendo luteotrópico
• CL produz a progesterona
• Os folículos, cada vez mais desenvolvidos, secretam estradiol
crescentemente
Feedback dos esteróides ovarianos
• Feedback positivo e negativo sobre a produção de GnRh no 
hipotálamo e secreção hipofisária de gonadotropinas
• Após a ovulação, há a formação do corpo lúteo, que secreta 
progesterona. Esse esteroide atua com um feedback negativo sobre a 
produção de GnRH, e, consequentemente, sobre a produção de LH
• Após a regressão do CL, a secreção de progesterona diminui e a de 
estradiol aumenta
Feedback dos esteróides ovarianos
• O estradiol estimula a secreção de GnRH pelo hipotálamo, e o LH 
volta a ser liberado pela hipófise
• O folículo terciário produz estradiol até que o hipotálamo é 
estimulado a produzir GnRH ao máximo, e há o pico de LH que causa 
a ovulação 
Ciclo estral
• Duração de um ciclo estral compreende o tempo passado desde a 
ocorrência de um estro até a ocorrência de um novo estro. O ciclo 
estral varia muito entre as espécies domésticas
• Cadela: monoéstrica
• Vaca e porca: poliéstricas não-sazonais
• Égua, gata, cabra e ovelha: poliéstricas sazonais
Obs.: Gata: ovulação induzida pela cópula
Fases do ciclo estral
• Estro: período de receptividade sexual, quando ocorre a ovulação ou 
logo após. Depende da espécie: 1 dia na vaca, vários dias na égua e 
na porca, mais de uma semana na cadela...
• Metaestro: período necessário para o estabelecimento e atividade do 
corpo lúteo. Ocorre o intervalo de predominância do estrógeno e da 
progesterona nessa fase
• Diestro: corpo lúteo funcional, sendo a mais longa de todas as fases. 
Pode-se palpar o CL por via retal na vaca
• Proestro: ocorre após a luteólise, e há a diminuição da [progesterona]
Foliculogênese e oogênese
• O oócito é encontrado dentro dos folículos. A oogênese ocorre 
juntamente com a foliculogênese
• Durante a fase pré-natal, as oogônias entram em mitose e se 
proliferam
• Após o nascimento, as oogônias entram em meiose e permanecem na 
prófase I, passando a oócitos
Foliculogênese
• Folículos que ainda não iniciaram sua fase de maturação são 
denominados primordiais. São constituídos por um ovócito primário 
e uma camada de células foliculares achatadas
• Alguns folículos primordiais iniciam seu desenvolvimento 
independente do FSH, tornando-se primários, sendo formados pelo 
oócito circundado por dois tipos de células: da granulosa que 
circundam o oócito, e as células da teca
• As células da granulosa começam a formar uma membrana de ác. 
hialurônico no entorno do oócito, chamada zona pelúcida
Foliculogênese
• Coroa radiada
• Esse folículo é agora denominado secundário
• A maioria dos folículos secundários entra em atresia devido à 
estimulação insuficiente pelo estradiol nas células da teca e 
granulosa
• O FSH estimula a mitose das células da granulosa, a secreção de 
líquido folicular rico em estradiol e o aumento do antro
• O grande desenvolvimento do antro é característico do folículo 
terciário
Foliculogênese
• Quando o folículo terciário atinge seu tamanho máximo
• FSH induz a formação de receptores de LH nas células da granulosa, 
que começam a substituir a síntese de estradiol para progesterona 
(lentamente) e PF2α
Ovulação
• O estradiol produzido pelo folículo terciário estimula a produção de 
GnRH pelo hipotálamo em pulsos de alta frequência e intensidade, 
estimulando a hipófise à produção e liberação de LH
• Esses pulsos de LH estimulam a retomada da meiose do oócito
primário, que saí da prófase I e segue até a prófase II. A segunda 
divisão meiótica só será completada durante a fecundação
• O LH também irá estimular a produção de progesterona pelas células 
da granulosa, e a produção de estradiol é reduzida
Ovulação
• Ocorre a estimulação de produçãode PF2α no líquido folicular e há a 
morte celular algumas células da teca e da granulosa
• O folículo colapsa e o oócito II segue para o infundíbulo da tuba 
uterina ainda envolto por algumas células da granulosa, o cúmulos 
oophurus, seguindo para a ampola para ser fecundado
Corpo lúteo
• Após a ovulação, o LH continua atuando nas células foliculares, que 
sofrem hiperplasia e hipertrofia, formando o corpo lúteo 
(luteinização)
• O CL é considerado um órgão endócrino temporário, sendo essencial 
para a manutenção da prenhez devido à produção de progesterona 
• Primeiramente, ocorre a formação do corpo hemorrágico, devido ao 
preenchimento da cavidade antral com sangue. Após a hiperplasia e 
hipertrofia das células da granulosa (grandes células lúteas) e da teca 
(pequenas células lúteas), o CL é muito vascularizado (80% do 
suprimento sanguíneo ovariano)
Luteólise
• A progesterona causa a inibição de produção de LH pela hipófise 
durante o diestro, o que estimula a produção de PF2α pelo 
endométrio
• A PF2α atua como agente luteolítico, desintegrando o corpo lúteo. 
Com a morte das células lúteas, a área do CL é substituída por tecido 
conjuntivo, e se torna o corpo albicans
Caso clínico
• Vaca, 7 meses de prenhez
• É realizada uma ultrassonografia, 
que revela feto com morfologia 
anormal
• Proprietário decide não levar a 
prenhez a termo após o laudo, 
devido aos riscos do parto 
• Como proceder?

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