Buscar

Antivirais em Odontologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Antivirais em Antivirais em 
OdontologiaOdontologia
Prof. Esp. Igor Fonseca dos Santos
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
 Até o aparecimento do aciclovir, 1º Até o aparecimento do aciclovir, 1º 
antiviral que surgiu, praticamente não antiviral que surgiu, praticamente não 
havia como se tratar as viroses. havia como se tratar as viroses. 
 Isto principalmente devido aos vírus que Isto principalmente devido aos vírus que 
incorporam ao metabolismo da célula de incorporam ao metabolismo da célula de 
uma maneira que não se consegue uma maneira que não se consegue 
utilizar drogas que tenham ação seletiva utilizar drogas que tenham ação seletiva 
sobre esses vírus.sobre esses vírus.
 Os antivirais para terem ação tem que Os antivirais para terem ação tem que 
entrar na célula. entrar na célula. 
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
 Não existe especificidade com Não existe especificidade com 
relação aos antivirais, já que eles relação aos antivirais, já que eles 
agem no mecanismo de replicação agem no mecanismo de replicação 
viral, afetando todo o funcionamento viral, afetando todo o funcionamento 
normal da célula hospedeira. normal da célula hospedeira. 
 Podemos perceber que o fato do Podemos perceber que o fato do 
vírus ficar dentro da célula vírus ficar dentro da célula 
representa um problema para o representa um problema para o 
emprego e o desenvolvimento de emprego e o desenvolvimento de 
novas drogas antivirais.novas drogas antivirais.
INTRODUÇÃO - AIDSINTRODUÇÃO - AIDS
 A AIDS é uma doença viral, e além A AIDS é uma doença viral, e além 
disso ainda abre espaço para o disso ainda abre espaço para o 
aparecimento de viroses aparecimento de viroses 
oportunistas que também tem que oportunistas que também tem que 
ser tratadas. ser tratadas. 
 O aparecimento da AIDS foi muito O aparecimento da AIDS foi muito 
importante para o importante para o 
desenvolvimento de novos desenvolvimento de novos 
antivirais. antivirais. 
FISIOLOGIA DO VÍRUSFISIOLOGIA DO VÍRUS
 O vírus é formado por um ácido nucléico - DNA O vírus é formado por um ácido nucléico - DNA 
ou RNA – envolto por um capsídeo protéico e, ou RNA – envolto por um capsídeo protéico e, 
em alguns casos, por um envelope lipo em alguns casos, por um envelope lipo 
protéico. protéico. 
 O ácido nucléico é envolvido por um capsídeo O ácido nucléico é envolvido por um capsídeo 
de ptn e ao redor um envoltório lipoprotéico de ptn e ao redor um envoltório lipoprotéico 
que participa do mecanismo de interação do que participa do mecanismo de interação do 
vírus com o hospedeiro. vírus com o hospedeiro. 
 Alguns vírus também possuem enzimas que Alguns vírus também possuem enzimas que 
iniciam a replicação viral. iniciam a replicação viral. 
 Na maioria dos casos os vírus dependem Na maioria dos casos os vírus dependem 
inteiramente da maquinaria celular para inteiramente da maquinaria celular para 
poderem iniciar a sua própria replicação.poderem iniciar a sua própria replicação. 
O VírusO Vírus
IMPORTÂNCIA DOS ANTIVIRAISIMPORTÂNCIA DOS ANTIVIRAIS
 Para podermos agir sobre o vírus é Para podermos agir sobre o vírus é 
necessário que este esteja se necessário que este esteja se 
REPLICANDOREPLICANDO, produzindo novas , produzindo novas 
unidades de ácido nucléico e novos unidades de ácido nucléico e novos 
capsídeos. capsídeos. 
 Isso explicado devido aos antivirais Isso explicado devido aos antivirais 
interferirem em etapas que são interferirem em etapas que são 
importantes no processo de importantes no processo de 
replicação viral, interferem na replicação viral, interferem na 
produção de ácido nucléico.produção de ácido nucléico.
ANTIVIRAISANTIVIRAIS
 VIRUCIDAS:VIRUCIDAS: Inativam diretamente os vírus Inativam diretamente os vírus 
intactos (solventes orgânicos – clorofórmio, éter, intactos (solventes orgânicos – clorofórmio, éter, 
etc..., luz ultravioleta)etc..., luz ultravioleta)
Agridem tecidos do hospedeiro.Agridem tecidos do hospedeiro.
 ANTIVIRAIS (VIRUSTÁTICOS):ANTIVIRAIS (VIRUSTÁTICOS): Inibem a Inibem a 
replicação viral à nível celular (síntese de ácidos replicação viral à nível celular (síntese de ácidos 
nucléicos).nucléicos).
Não são eficazes para eliminar vírus latentes ou Não são eficazes para eliminar vírus latentes ou 
que não estão em fase de replicação.que não estão em fase de replicação.
 IMUNOMODULADORES:IMUNOMODULADORES: Aumentam ou Aumentam ou 
modificam a resposta do hospedeiro à infecção. modificam a resposta do hospedeiro à infecção. 
(Ex.: interferon em herpes zoster de (Ex.: interferon em herpes zoster de 
imunodeprimidos).imunodeprimidos).
ANTIVIRAISANTIVIRAIS
Fármacos Infecções Virais
Aciclovir
Valaciclovir
Herpes simples, Herpes zoster e 
Varicela.
Foscarnet Herpes simples e zoster resistentes a 
aciclovir
Fanciclovir Zoster em imunocompetente
Zidovudina, didanosina, 
zalcitabina, lamivudina, 
SIDA
Saquinavir, indinavir, ritonavir 
nelfinavir
Inibidores de proteases do HIV.
Alvos para ação AntiviraisAlvos para ação Antivirais
 Na síntese e na Na síntese e na 
estrutura do DNA estrutura do DNA 
viralviral
Replicação ViralReplicação Viral
1)1) Ligação célula Ligação célula 
hospedeiro;hospedeiro;
2)2) Desencapsulamento Desencapsulamento 
do vírusdo vírus
3)3) Controle produção de Controle produção de 
DNA, RNA e/ou DNA, RNA e/ou 
proteínas;proteínas;
4)4) Produção de Produção de 
subunidades viraissubunidades virais
5)5) Montagem de vírionsMontagem de vírions
6)6) Liberação dos vírionsLiberação dos vírions
Liberação dos VírionsLiberação dos Vírions
Visão terapêutica das Visão terapêutica das 
abordagens de tratamento abordagens de tratamento 
das infecções virais:das infecções virais:
 Bloqueio da ligação dos vírus às céls;Bloqueio da ligação dos vírus às céls;
 Bloqueio do desencapsulamento do vírus;Bloqueio do desencapsulamento do vírus;
 Inibição da síntese de proteínas virais;Inibição da síntese de proteínas virais;
 Inibição de enzimas específicas do vírus;Inibição de enzimas específicas do vírus;
 Inibição da montagem dos vírus;Inibição da montagem dos vírus;
 Inibição da liberação dos vírus;Inibição da liberação dos vírus;
 Estimulação do sistema imune do hospedeiroEstimulação do sistema imune do hospedeiro
FARMACOLOGIA DOS FARMACOLOGIA DOS 
ANTI-HERPESVIRUSANTI-HERPESVIRUS
 Quimicamente, os antivirais (em sua 
maioria) apresentam estrutura 
semelhante a de um nucleotídeo do 
DNA, material genético do HSV
 Como mecanismo básico de ação 
antiviral, substituem o nucleotídeo 
durante o processo de crescimento ou 
de replicação viral, produzindo DNA 
com pseudoestrutura, de modo a 
eliminar a capacidade infecciosa e 
destrutiva do HSV 
FARMACOLOGIA DOS FARMACOLOGIA DOS 
ANTI-HERPESVIRUSANTI-HERPESVIRUS
 As mais importantes deste grupo são o 
aciclovir e o valaciclovir. 
 O valaciclovir no organismo é 
convertido em aciclovir. 
 Existe uma vantagem em usar o 
valaciclovir pela via oral já que ele é 
melhor absorvido que o aciclovir. 
 O aciclovir em geral, é usado pela via 
parenteral e tópica. 
 Quando a gente deseja a via oral, 
normalmente se usa o valaciclovir.
ACICLOVIRACICLOVIR
 Aciclovir (9-[2-hidroxietoximetil]guanina): Aciclovir (9-[2-hidroxietoximetil]guanina): 
 Análogo da guanosina, apresenta potente Análogo da guanosina, apresenta potente 
ATIVIDADE SELETIVA SOBRE AS CÉLULAS ATIVIDADE SELETIVA SOBRE AS CÉLULAS 
INFECTADASINFECTADAS, pois só é ativado para sua forma , pois só é ativado para sua forma 
fosforilada pela fosforilada pela TIMIDINAQUINASE E DNA-TIMIDINAQUINASE E DNA-
POLIMERASE VIRALPOLIMERASE VIRAL. . 
 A forma trifosfato ativa se encontra em A forma trifosfato ativa se encontra em 
concentrações concentrações 40 a 100 vezes maiores40 a 100 vezesmaiores nas nas 
células infectadas que nas células sadias, células infectadas que nas células sadias, 
inibindo a replicação do DNA viral e produzindo inibindo a replicação do DNA viral e produzindo 
poucos efeitos colaterais.poucos efeitos colaterais.
 Pode ser usado por via oral, intravenosa e Pode ser usado por via oral, intravenosa e 
tópica.tópica.
ACICLOVIRACICLOVIR
 Seu principal Seu principal efeito colateralefeito colateral, quando usado por , quando usado por 
via sistêmica, é a via sistêmica, é a alteração da função renalalteração da função renal por por 
cristalização e depósito do fármaco nos rins de cristalização e depósito do fármaco nos rins de 
pacientes com grau insuficiente de hidratação pacientes com grau insuficiente de hidratação 
ou com função renal comprometida.ou com função renal comprometida.
 Por sua potente seletividade e baixa toxicidade Por sua potente seletividade e baixa toxicidade 
é, atualmente, o é, atualmente, o antiviral de escolha para o antiviral de escolha para o 
tratamento das diferentes formas de tratamento das diferentes formas de 
apresentação do HSV em humanosapresentação do HSV em humanos..
 Nome comercial: Zovirax pomada oftálmica 3% Nome comercial: Zovirax pomada oftálmica 3% 
Zovirax comprimidos de 200 e 400 mg Zovirax comprimidos de 200 e 400 mg 
 Aviral comprimidos de 200 mgAviral comprimidos de 200 mg
MECANISMO DE AÇÃOMECANISMO DE AÇÃO
 Eles são primeiramente Eles são primeiramente fosforilados pela fosforilados pela 
timidina quinase viral. timidina quinase viral. 
 O aciclovir pode entrar em qualquer célula do O aciclovir pode entrar em qualquer célula do 
nosso organismo com a mesma facilidade, mas nosso organismo com a mesma facilidade, mas 
nas células infectadas pelo vírus que a gente nas células infectadas pelo vírus que a gente 
quer tratar, uma vez dentro, ele tem muita quer tratar, uma vez dentro, ele tem muita 
dificuldade de sair (FOSFORILAÇÃO). dificuldade de sair (FOSFORILAÇÃO). 
 Na realidade o aciclovir pode agir inibindo a Na realidade o aciclovir pode agir inibindo a 
replicação/duplicação do DNA também nas replicação/duplicação do DNA também nas 
nossas células.nossas células.
 Geralmente ele Geralmente ele não faz isso com intensidade não faz isso com intensidade 
que chegue a produzir efeitos tóxicosque chegue a produzir efeitos tóxicos pois ele pois ele 
se concentra no interior das células que estão se concentra no interior das células que estão 
infectadas (ele se concentra centenas de vezes infectadas (ele se concentra centenas de vezes 
mais no interior das células infectadas).mais no interior das células infectadas).
MECANISMO DE AÇÃOMECANISMO DE AÇÃO
1.1. O aciclovir age inibindo a DNA polimerase viral. O aciclovir age inibindo a DNA polimerase viral. 
2.2. Interrompe o alongamento da cadeia de DNA e Interrompe o alongamento da cadeia de DNA e 
leva à inativação suicida da DNA polimerase. leva à inativação suicida da DNA polimerase. 
3.3. O aciclovir substitui o nucleotídeo correto. O aciclovir substitui o nucleotídeo correto. 
– Uma vez incorporado ao DNA do vírus, não é Uma vez incorporado ao DNA do vírus, não é 
possível continuar sintetizando DNA, pois a possível continuar sintetizando DNA, pois a 
estrutura química do aciclovir impede que estrutura química do aciclovir impede que 
um novo nucleotídeo seja ligado. um novo nucleotídeo seja ligado. 
 Então, o aciclovir Então, o aciclovir age inibindo a DNA age inibindo a DNA 
polimerase, interrompe o alongamento da polimerase, interrompe o alongamento da 
cadeia de DNA e leva à inativação suicida da cadeia de DNA e leva à inativação suicida da 
DNA polimeraseDNA polimerase..
Valaciclovir (VACV)Valaciclovir (VACV)
 Pró-droga do Aciclovir, atua contra HSV e Pró-droga do Aciclovir, atua contra HSV e 
VZV. VZV. 
 Usada por via oral, converte-se por ação da Usada por via oral, converte-se por ação da 
valaciclovir-hidrolase em aciclovirvalaciclovir-hidrolase em aciclovir, que por , que por 
sua vez sofre a ação da timidinaquinase sua vez sofre a ação da timidinaquinase 
viral, transformando-se na forma trifosfato viral, transformando-se na forma trifosfato 
ativa com biodisponibilidade absoluta de ativa com biodisponibilidade absoluta de 
54% 54% 
 A A biodisponibilidade do Valaciclovir oral é biodisponibilidade do Valaciclovir oral é 
consideravelmente maiorconsideravelmente maior que aquela obtida que aquela obtida 
pelo Aciclovir oral, havendo portanto pelo Aciclovir oral, havendo portanto 
necessidade de menores dosagens diárias. necessidade de menores dosagens diárias. 
 Nome comercial: Valtrex comprimidos de Nome comercial: Valtrex comprimidos de 
500 mg500 mg
FOSCARNETFOSCARNET
 Um outro antiviral também do grupo dos Um outro antiviral também do grupo dos 
anti- herpesvírus, porém menos usado, é o anti- herpesvírus, porém menos usado, é o 
foscarnetfoscarnet..
 O foscarnet tem 2 ações: O foscarnet tem 2 ações: 
– age contra os vírus DNA, impedindo o age contra os vírus DNA, impedindo o 
alongamento do DNA dos vírus, alongamento do DNA dos vírus, 
– e também e também inibe a transcriptase reversa nos inibe a transcriptase reversa nos 
retrovírusretrovírus, também agindo então nos , também agindo então nos 
retrovírus.retrovírus.
 O foscarnet possui uma O foscarnet possui uma nefrotoxicidade nefrotoxicidade 
acentuadaacentuada, também associada à formação , também associada à formação 
de cristais.de cristais.
GANCICLOVIRGANCICLOVIR
 O O ganciclovirganciclovir também é um antiviral do grupo também é um antiviral do grupo 
dos anti-herpesvírus, porém não tem atividade dos anti-herpesvírus, porém não tem atividade 
anti-retroviral como tem o foscarnet. anti-retroviral como tem o foscarnet. 
 Ele é mais tóxico que o aciclovir, por isso que Ele é mais tóxico que o aciclovir, por isso que 
fica restrito a situações em que você realmente fica restrito a situações em que você realmente 
não tem escolha. não tem escolha. 
 O problema dele é a O problema dele é a mielotoxicidademielotoxicidade, ele causa , ele causa 
neutropenianeutropenia e e trombocitopeniatrombocitopenia. . 
 Devido a esta mielotoxicidade ele Devido a esta mielotoxicidade ele pode pode 
requerer a associação de filgrastima (G-requerer a associação de filgrastima (G-
CSFCSF fator estimulante de colônia ligado aos fator estimulante de colônia ligado aos 
granulócitosgranulócitos)). . 
ANTI-RETROVIRAISANTI-RETROVIRAIS
 Os anti-retrovirais são divididos em Os anti-retrovirais são divididos em 
categorias: categorias: 
1.1. nucleosídeos, nucleosídeos, 
2.2. não nucleosídeos não nucleosídeos 
3.3. inibidores da protease.inibidores da protease.
NUCLEOSÍDEOSNUCLEOSÍDEOS
 são os que se assemelham aos nucleosídeos são os que se assemelham aos nucleosídeos 
que entram na síntese dos ácidos nucléicos.que entram na síntese dos ácidos nucléicos.
 Exemplos: Exemplos: 
– zidovudina (AZT)zidovudina (AZT) potencial de produzir potencial de produzir 
mielotoxicidade e miopatiamielotoxicidade e miopatia
– didanosinadidanosina pode produzir neuropatia e pode produzir neuropatia e 
pancreatitepancreatite
– zalcitabina (ddc), iamivudina (3-TC) e zalcitabina (ddc), iamivudina (3-TC) e 
estavudina (d4T)estavudina (d4T)
INIBIDORES DA PROTEASEINIBIDORES DA PROTEASE
 esta é uma 3ª classe de anti-retrovirais, esta é uma 3ª classe de anti-retrovirais, 
relativamente mais recente. relativamente mais recente. 
 Os inibidores da protease Os inibidores da protease agem inibindo a agem inibindo a 
clivagem e a modificação das clivagem e a modificação das 
macroproteínas virais que são os macroproteínas virais que são os 
precursores do capsídeoprecursores do capsídeo. . 
 Exemplo: Exemplo: 
 indinavirindinavir
 ritonavirritonavir
 saquinavirsaquinavirVÍRUS HERPESVÍRUS HERPES
 Sete tipos de herpes infectam o ser Sete tipos de herpes infectam o ser 
humano:humano:
– Varicela zosterVaricela zoster
– Herpes simples 1 e 2Herpes simples 1 e 2
– Epstein-barr (Mononucleose)Epstein-barr (Mononucleose)
– CitomegalovírusCitomegalovírus
– Vírus herpes humano tipo 6 (exantema)Vírus herpes humano tipo 6 (exantema)
– Vírus herpes humano tipo 7 (ex súbito)Vírus herpes humano tipo 7 (ex súbito)
– Vírus herpes humano tipo 8 (proposto) SK ?Vírus herpes humano tipo 8 (proposto) SK ?
VÍRUS HERPES SIMPLES:VÍRUS HERPES SIMPLES:
 EFICAZES: EFICAZES: 
 Aciclovir (primeira escolha).Aciclovir (primeira escolha).
 Ganciclovir (maior toxicidade, Ganciclovir (maior toxicidade, 
resistência cruzada)resistência cruzada)
 Valaciclovir (éster acíclico, maior Valaciclovir (éster acíclico, maior 
concentração sérica com VO).concentração sérica com VO).
 Fanciclovir e Foscarnet: Casos de Fanciclovir e Foscarnet: Casos de 
resistência.resistência.
HERPESHERPES
 Todos os vírus herpes podem ser difundidos Todos os vírus herpes podem ser difundidos 
pela saliva, com risco de transmissão em pela saliva, com risco de transmissão em 
ambiente odontológico.ambiente odontológico.
Infecção por herpes simples é o processo viral Infecção por herpes simples é o processo viral 
que mais freqüentemente acomete a região que mais freqüentemente acomete a região 
perioral.perioral.
Até 90% das lesões herpéticas orais primárias Até 90% das lesões herpéticas orais primárias 
são assintomáticas. Quando se manifestam, se são assintomáticas. Quando se manifestam, se 
apresentam como gengivoestomatite ou apresentam como gengivoestomatite ou 
faringite.faringite.
GENGIVOESTOMATITE:GENGIVOESTOMATITE: 
 Menores de 5 anos, apresentam erupções Menores de 5 anos, apresentam erupções 
vesiculares mucosa oral, faringe e língua, vesiculares mucosa oral, faringe e língua, 
com dor, febre e mal estar.com dor, febre e mal estar.
 Duração: 10 a 14 dias.Duração: 10 a 14 dias.
 Após infecção primária: genoma viral Após infecção primária: genoma viral 
mantém-se em gânglios nervosos sensoriais.mantém-se em gânglios nervosos sensoriais.
Fatores desencadeantes Herpes simples ⇛Fatores desencadeantes Herpes simples ⇛
labial recorrente.labial recorrente.
Herpes simples labial Herpes simples labial 
recorrente:recorrente:
 Pequenas vesículas de paredes finas e base Pequenas vesículas de paredes finas e base 
eritematosa na junção mucocutânea de eritematosa na junção mucocutânea de 
lábios que erupcionam, formando úlceras lábios que erupcionam, formando úlceras 
(palato, gengivas, superfície dorsal da (palato, gengivas, superfície dorsal da 
língua).língua).
As lesões são fontes de vírus As lesões são fontes de vírus 
contaminam pelo contato.contaminam pelo contato.
 Superfícies cutâneas podem ser infectadas: 
integridade rompida da pele.
HERPESHERPES
 VÍRUS PODEM ESTAR PRESENTES NA VÍRUS PODEM ESTAR PRESENTES NA 
SALIVA DE PACIENTES SALIVA DE PACIENTES 
CONTAMINADOS, MESMO SEM A CONTAMINADOS, MESMO SEM A 
PRESENÇA DE LESÕES (9% das PRESENÇA DE LESÕES (9% das 
crianças e adultos podem disseminar crianças e adultos podem disseminar 
assintomaticamente)assintomaticamente)
GENGIVOESTOMATITE GENGIVOESTOMATITE 
HERPÉTICA: HERPÉTICA: 
 Uso oral ou parenteral de aciclovir: Uso oral ou parenteral de aciclovir: 
Diminui a duração dos sintomas Diminui a duração dos sintomas 
(dor/hipersalivação) e a disseminação (dor/hipersalivação) e a disseminação 
viral.viral.
 Aciclovir tópico não tem benefício Aciclovir tópico não tem benefício 
clínico, não sendo indicado.clínico, não sendo indicado.
LESÕES LABIAIS LESÕES LABIAIS 
RECORRENTES:RECORRENTES:
 COM QUADRO AGUDO, TRATADOS COM COM QUADRO AGUDO, TRATADOS COM 
ACICLOVIR, TEM SEU TEMPO DE DOR ACICLOVIR, TEM SEU TEMPO DE DOR 
REDUZIDO (13 P/ 9 DIAS), FORMAÇÃO DE REDUZIDO (13 P/ 9 DIAS), FORMAÇÃO DE 
CROSTAS (13,5 P/ 9 DIAS) E CURA DAS CROSTAS (13,5 P/ 9 DIAS) E CURA DAS 
LESÕES (20 P/ 14 DIAS).LESÕES (20 P/ 14 DIAS).
 Em herpes labial o uso local de aciclovir não Em herpes labial o uso local de aciclovir não 
é indicado por ser ineficaz e propiciar é indicado por ser ineficaz e propiciar 
seleção de cepas resistentes.seleção de cepas resistentes.
 Terapia oral com aciclovir (400 mg, 5 dias) Terapia oral com aciclovir (400 mg, 5 dias) 
mostra pequeno benefício quando indicada mostra pequeno benefício quando indicada 
precocemente em casos de resistência.precocemente em casos de resistência.
VARICELA ZOSTERVARICELA ZOSTER
 Varicela: manifestação da doença em Varicela: manifestação da doença em 
indivíduo não imunizado (nunca exposto), indivíduo não imunizado (nunca exposto), 
enquanto o Zoster representa a reativação enquanto o Zoster representa a reativação 
do vírus latente em hospedeiro parcialmente do vírus latente em hospedeiro parcialmente 
imunizado.imunizado.
 Transmitido por contato ou perdigotos, Transmitido por contato ou perdigotos, 
altamente contagioso – 67-87% altamente contagioso – 67-87% 
susceptíveis.susceptíveis.
 A infecção primária por varicela-zoster A infecção primária por varicela-zoster 
quase sempre leva a doença clínica, quase sempre leva a doença clínica, 
caracterizada como varicela, com incubação caracterizada como varicela, com incubação 
de 14-15 dias.de 14-15 dias.
VARICELA ZOSTERVARICELA ZOSTER
 Lesões vesiculares intraorais são comuns, Lesões vesiculares intraorais são comuns, 
podendo ser o primeiro sinal da doença.podendo ser o primeiro sinal da doença.
 Após infecção primária, o vírus fica latente Após infecção primária, o vírus fica latente 
em gânglios da raiz dorsal da medula em gânglios da raiz dorsal da medula 
espinhal ou nervos sensitivos cranianos.espinhal ou nervos sensitivos cranianos.
 REATIVAÇÃOREATIVAÇÃO: Erupções vesiculares em pele : Erupções vesiculares em pele 
e mucosas supridas pelo gânglio sensorial e mucosas supridas pelo gânglio sensorial 
afetado.afetado.
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
– Geralmente é unilateral afetando de 1-3 Geralmente é unilateral afetando de 1-3 
dermátomos.dermátomos.
– Predomina nas regiões torácica e lombar.Predomina nas regiões torácica e lombar.
– Lesões faciais, orais e cervicais são Lesões faciais, orais e cervicais são 
comuns.comuns.
– LESÕES INTRAORAISLESÕES INTRAORAIS: Acometem : Acometem 
superfície mucosa, de distribuição superfície mucosa, de distribuição 
unilateral. Precedidas por dor, unilateral. Precedidas por dor, 
aparentemente de estruturas dentárias.aparentemente de estruturas dentárias.
VARICELA ZOSTER:VARICELA ZOSTER:
 Imunocompetentes geralmente são Imunocompetentes geralmente são 
acometidos após 60 anos de idade.acometidos após 60 anos de idade.
 Varicela em crianças normais – cura Varicela em crianças normais – cura 
espontânea.espontânea.
 Em adultos: doença mais grave.Em adultos: doença mais grave.
 Aciclovir utilizado nas primeiras 24 Aciclovir utilizado nas primeiras 24 
horas após aparecimento das horas após aparecimento das 
erupções, diminui a intensidade dos erupções, diminui a intensidade dos 
sintomas e a duração da febre.sintomas e a duração da febre.
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
 Em imunocompetente é autolimitado.Em imunocompetente é autolimitado.
 Sintomas: Desconforto / dor aguda Sintomas: Desconforto / dor aguda 
intercostal / neuralgia pós-herpética.intercostal / neuralgia pós-herpética.
 AciclovirAciclovir oral ou EV – Melhora oral ou EV – Melhora 
sintomas, principalmente em idosos, sintomas, principalmente em idosos, 
febris, e aqueles com dor à menos de febris, e aqueles com dor à menos de 
4 dias.4 dias.
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
 Benefício do tratamento é maior com menos Benefício do tratamento é maior com menos 
de 48 horas de erupção.de48 horas de erupção.
 Maioria sem necessidade de tratamento, Maioria sem necessidade de tratamento, 
principalmente com mais de 72 horas de principalmente com mais de 72 horas de 
erupção e comprometimento de somente erupção e comprometimento de somente 
um dermátomo.um dermátomo.
 Administração oral é indicadaAdministração oral é indicada::
 Em disseminação cutânea (+ de 15 lesões além dos Em disseminação cutânea (+ de 15 lesões além dos 
dermátomos primário e adjacentes).dermátomos primário e adjacentes).
 Dor muito intensa desde o início.Dor muito intensa desde o início.
 Maiores de 60 anos com patologias subjacentes.Maiores de 60 anos com patologias subjacentes.
Caso Clínico 2:Caso Clínico 2:
Paciente de 1a e 6 ms de idade foi Paciente de 1a e 6 ms de idade foi 
levado pela mãe ao dentista levado pela mãe ao dentista 
para consulta por presença de para consulta por presença de 
lesões em boca além de febre, lesões em boca além de febre, 
inapetência, irritabilidade e inapetência, irritabilidade e 
prostração há 5 dias. Ao exame prostração há 5 dias. Ao exame 
físico intra-bucal notaram-se físico intra-bucal notaram-se 
lesões ulceradas em dorso de lesões ulceradas em dorso de 
língua de aproximadamente língua de aproximadamente 
3mm de diâmetro recobertas 3mm de diâmetro recobertas 
por pseudomembrana por pseudomembrana 
esbranquiçada e delimitado por esbranquiçada e delimitado por 
halo eritematoso. Eritema halo eritematoso. Eritema 
gengival intenso também era gengival intenso também era 
observado. Dê o diagnóstico e a observado. Dê o diagnóstico e a 
conduta terapêutica (na forma conduta terapêutica (na forma 
de receita)de receita)
Caso Clínico 3:Caso Clínico 3:
Identificação:Identificação:
Paciente feminina, 13 anosPaciente feminina, 13 anos
H.D.A.: H.D.A.: 
Há 2 semanas a paciente Há 2 semanas a paciente 
observou dor do tipo queimação observou dor do tipo queimação 
em hemi-face esquerda. em hemi-face esquerda. 
3 dias após, ocorreu rash 3 dias após, ocorreu rash 
cutâneo. No dia seguinte, cutâneo. No dia seguinte, 
surgiram grupos de bolhas de surgiram grupos de bolhas de 
conteúdo fluido, transparente, na conteúdo fluido, transparente, na 
hemi-face esquerda. O conteúdo hemi-face esquerda. O conteúdo 
das bolhas então modificou-se, das bolhas então modificou-se, 
tornando-se purulento. tornando-se purulento. 
1)1) Qual o provável diagnóstico?Qual o provável diagnóstico?
2)2) Qual deve ser a sua abordagem Qual deve ser a sua abordagem 
terapêutica?terapêutica?
ANTIFÚNGICOS EM 
ODONTOLOGIA
INTRODUÇÃO
Os fungos são microganismos de estrutura mais 
complexa que as bactérias – SERES 
EUCARIONTES
A parede celular constitui-se por polímeros 
sólidos, que resiste ao ataque dos antibióticos 
Por isso, para combater os fungos é necessário 
o uso de agentes específicos chamados: 
ANTIFÚNGICOS
Dificuldade de desenvolvimento devido algumas 
semelhanças celulares com os seres humanos
CLASSIFICAÇÃO DOS 
FUNGOS
1. Patogênicos >>> Infectam 
hospedeiro hígido 
Ex: Blastomicose; Histoplasmose; 
Coccidiodomicose; Esporotricose; 
Pararcoccidiodomicose
2. Oportunistas >>> fazem parte 
da flora endógena humana 
 
Ex: Candida; Aspergillus; 
Criptococcus
FUNGOS
Odontologia os mais comuns são 
do gênero Candida, especialmente 
a Candida albicans (comensais em 
30 a 60% dos indivíduos sadios)
Vários fatores podem influenciar 
para que fungos oportunistas 
(comensais) desenvolvam 
infecções nos seres humanos
Fatores predisponentes 
para infecções fúngicas
Deficiência Nutricional
Neutropenia
Imunodeficiências primária e adquirida
Câncer
Diabete Melitus
Corticoterapia crônica
Radioterapia
Uso de antibióticos
Xerostomia
Mucosite
Próteses mal adptadas
ANTIFÚNGICOS
As cândidas representam um 
reservatório de fungos na 
cavidade oral, devendo ser 
tratadas principalmente em 
pacientes imunodeprimidos, 
como os aidéticos
ANTIFÚNGICOS
Mecanismos de ação 
 Imidazólicos e nistatina agem através do 
BLOQUEIO DA SÍNTESE do ergosterol, 
levando a deficiência na membrana celular, 
com alteração de permeabilidade e morte 
celular.
 Triazólicos agem além do mecanismo 
anterior, através da inibição do citocromo 
P450 na célula fúngica.
ANTIFÚNGICOS
COMPOSTOS IMIDAZÓLICOS SÃO A 
PRIMEIRA ESCOLHA EM MICOSES 
CUTÂNEAS E DE MUCOSAS
Os azólicos agem de forma seletiva, 
inibindo uma enzima específica 
fúngica, tendo assim menores efeitos 
adversos
1. Eficazes e pouco tóxicos
2. Geram baixos níveis de resistência
3. Têm baixo custo
Agentes Antifúngicos
Fármacos poliênicos: Anfotericina B; 
Nistatina; Flucitocina; Griseofulvina
Fámacos Imidazólicos (década de 70): 
Cetoconazol; Clotrimazol; Econazol e 
Miconazol 
Fármacos Triazólicos (década de 80): 
Fluconazol e Itraconazol
Anfotericina B
Produzida pelo Streptomyces nodosus
Agente fungicida
Mecanismo de ação (LIGAÇÃO ao ergosterol e 
ao Colesterol – maiores efeitos colaterais)
Estimula a função dos macrófagos do 
hospedeiro
Farmacocinética
Absorção oral ruim, IM tóxica. Usada 
via EV
Meia-vida de 15 dias
Excreção renal e biliar
Concentração sérica não é alterada 
por insuficiência renal ou hepática
Indicações e Resistência 
Histoplasmose
Coccioidomicose
Paracoccidioidomicose
Criptococose
Aspergilose
Meningite por algas e amebas 
de vida livre
Leishmaniose
Esporotricose
Micose de Jorge Lobo
Cladosporidiose
Candida krusei*
Candida parakrusei*
Candida lusitaneae*
Candida albicans*
Candida tropucalis*
Fusarium*
C. neoformans*
*resistência adquirida
Anfotericina B
Em infecções sistêmicas >> via Intravenosa
Em infecções locais >>>>> creme à 3%, 
pomada ou loção > ( tratam: Candida )
Efeito colaterais: a administração local não 
possui alterações significativas, já a 
administração sistêmica possui muitos 
efeitos indesejados
Efeitos Colaterais
Flebite - associar com hidrocortisona
Mal estar, calafrio, febre durante a infusão - 
fazer pré medicação com paracetamol
Cardiotoxicidade - miocardite, arritmias, 
hipotensão arterial
Anemia por diminuição da eritropoietina renal 
e hemólise
Leucopenia, plaquetopenia
Anafilaxia
Hipocalemia, hipomagnesemia
Nefrotoxicidade
NISTATINA
Estrutura semlhante a Anfotericina B
Fungicida
Insolúvel em água
Espectro de atividade (Candida, 
Histoplasma, Cryptococcus, Blastomyces)
Mecanismo de ação semelhante à 
Anfotericina B
A maior parte da droga aparece de forma 
inalterada nas fezes
NISTATINA
Não deve ser administrada por via 
parenteral, e sim por via oral
Útil principalmente no tratamento da 
Candidose
Efeitos adversos tolerados, porem 
possui gosto amargo
CETOCONAZOL
Único composto antifúngico imidazólico 
usado por via sistêmica rotineiramente
Espectro de ação amplo (Histoplasma, 
Coccidioides, Paracoccidiodes, 
Cladosporium, Phialophora, Blastomyces e 
Aspergillus)
Possui propriedades semelhantes ao do 
miconazol, entretanto, é menos tóxico e, ao 
contrário do miconazol, é absorvido no trato 
gastrointestinal (meio ácido) - antiácidos e 
anti-histamínicos reduzem sua absorção
CETOCONAZOL
Disponível de forma sistêmica (VO - 
Nizoral®, 200 à 400 mg) e na forma tópica 
(creme à 2 %) 
Metabolizada no fígado e excretada 
principalmente através da bile
Eficaz no tratamento de candidose oral em 
pacientes aidéticos
Efeito adversos: náusea e vômito
Interfere na esteroidogênese e pode levar a 
hepatite fulminante
MICONAZOL
1° agente imidazólico aprovado para uso 
tópico e parenteral
Via local de administração (creme de nitrato 
de miconazol 2%) Dactarin® - trat: 
candidose cutânea
Via sistêmica (parenteral) - trat: 
coccidiodomicose, paracoccidiodomicose, 
criptococose, candidose sistêmica e 
mucocutânea
Efeitos adversos raros (náusea e vômito)CLOTRIMAZOL
Agente Imidazólico de uso local
Espectro e o mecanismo de ação 
semelhantes ao do Cetoconazol
Tratamento da candidose oral - utilizada em 
forma de pastilha (10 mg) - 5 x ao dia -14 
dias
Sabor agradável e alta eficiência em HIV+ 
com Candida 
Cuidado em pacientes com risco de 
hepatotoxicidade (alcoólatras)
ITRACONAZOL
Triazol insolúvel em água
Amplo espectro de atividade (paracoccidiodomicose, 
blastomicose, aspergilose, histoplasmose e 
esporotricose)
Efeito clínico mais rápido
Bem absorvido pelo trato digestivo (adicionar às 
refeições)
Forma farmacêutica: cápsula (pouca 
biodisponibilidade)
Efeitos adversos: náusea e vômito 
FLUCONAZOL
Insolúvel em água;
Atividade antifúngica eficaz em 
imunocompetentes e 
imunocompromissados;
Atividade semelhante ao Cetoconazol;
Eficaz na candidose orofaríngea, na 
blatomicose e histoplasmose;
Pequeno espectro de ação;
Dose diária de 100 a 200 mg/vo;
Bem absorvido pelo trato digestivo;
Infecções fúngicas intraorais
Paracoccidiodomicose
Aspergiloses
Histoplasmose
Candidíase
Mucormicose
Criptococose
CANDIDOSE
São os fungos mais encontrados na mucosa 
oral e pertencem ao gênero Candida 
albicans, existindo como comensais no meio 
oral
Pode ser tratada com medicações tópicas.
Aguda ou crônica.
Algumas ocasiões são necessárias drogas 
sistêmicas.
Apresenta-se de diferentes formas, 
causando sensação de queimação, dor, 
halitose, disgeusia e disfagia. 
Causas de aumento do 
risco de candidose oral
 Uso de antibióticos
 Tabagismo
 Má higiene oral
 Lesões orais de natureza diversa
 Dieta rica em carboidratos
 Extremos de idade 
 Gestação
TRATAMENTO - HIV+
SISTÊMICA:
Cetoconazol- 200 a 400 mg/dia
Fluconazol- 50 mg/dia ou 150 mg (dose 
única)
Itraconazol- 50 a 100 mg/dia (caso de 
resitência)
 LOCAL:
Anfotericina B (pastilhas)
Nistatina (VO. - 400 a 600.000 UI)
Tratamento - Normal
Higienização da cavidade oral
Higienização da prótese dentária, com 
eventual substituição da mesma
Hidratação
Nistatina: 2 a 3 ml de suspensão contendo 
100.000 unidades/ml de Nistatina - 
bochechos 4x ao dia, perdurando por cerca 
de 2 a 10 dias dependendo da eliminação 
dos sintomas
Cetoconazol- 200 mg/dia por 7 dias (VO)
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49
	Slide 50
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63
	Slide 64
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67
	Slide 68
	Slide 69
	Slide 70

Outros materiais