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AULA 10: OBRAS DE ABRIGO PORTUÁRIAS – parte 2 Patrícia Dalsoglio Garcia ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Disciplina: Portos, Rios e Canais II LOCALIZAÇÃO DAS OBRAS DE ABRIGO Limites operacionais de Hs em portos marítimos mínimo máximo De recreio 0,3 Pesqueiro 0,8 30.000 0,8 30.000 100.000 1,5 30.000 0,8 30.000 100.000 carga 1,5 30.000 100.000 descarga 1,0 Carga geral 30.000 0,7 Ro-ro 20.000 0,5 Ferry boat 20.000 0,5 75.000 0,5 75.000 125.000 0,7 Contêiner 20.000 0,3 Petroleiros 100.000 250.000 1,0 250.000 500.000 1,2 GLP Granel líquido Granel sólido PORTE BRUTO (tpb) TIPO DE NAVIO Hs máx (m) Operação DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL camadas graduadas de blocos: Armadura: suporta ação direta das ondas Camadas intermediárias e núcleo: • Critérios de filtro • Amortecimento de energia das ondas • Aproveitamento da granulometria Bermas: Hidráulicas e/ou geotécnicas DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL Ante-projeto de quebra-mar de talude P armadura>P int.>P núcleo. Blocos são de enrrocamento ou concreto. Blocos de concreto podem ser armados ou não. Blocos de concreto são muito mais caros que enrrocamento. DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL Fórmula de Hudson DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL Fórmula de Hudson Critério de dano nulo e mínimo galgamento Corpo da estrutura Cabeço da estrutura Unidades de Armadura n 3 Colocação K 2 K Declivida de do talude Onda arrebentand o Onda não arrebentand o Onda arrebentand o Onda não arrebentand o cot Enrocamento: Liso e arredondado 2 Aleatório 1,2 2,4 1,1 1,9 1,5 a 3 Liso e arredondado >3 Aleatório 1,6 3,2 1,4 2,3 5 Rugoso e angular 1 Aleatório 4 4 2,9 4 2,3 5 1,9 3,2 1,5 Rugoso e angular 2 Aleatório 2,0 4,0 1,6 2,8 2,0 1,3 2,3 3,0 Rugoso e angular >3 Aleatório 2,2 4,5 2,1 4,2 5 Rugoso e angular 2 Especial 6 5,8 7,0 5,3 6,4 5 Paralelepipédic o 7 2 Especial 1 7,0 – 20,0 8,5 – 24,0 -- 5,0 6,0 1,5 Tetrápode e Quadrípodo 2 Aleatório 7,0 8,0 4,5 5,5 2,0 3,5 4,0 3,0 8,3 9,0 1,5 Tribar 2 Aleatório 3,0 10,0 7,8 8,5 2,0 6,0 6,5 3,0 Dolos 2 Aleatório 15,8 31,8 8,0 16,0 2,0 8 7,0 14,0 3,0 NOTAS: 1 Os valores de k em itálico não são fundamentados em resultados de ensaios e são fornecidos somente para fins de projeto preliminar. 2 Aplicável para taludes de 1 para 1,5 a 1 para 5. 3 É o número de unidades que compõem a espessura da camada de armadura. 4 O uso de armadura de enrocamento com uma camada composta por uma única unidade não é recomendada para estruturas sujeitas à arrebentaçâo das ondas e somente em condições especiais para estruturas sujeitas a ondas que não arrebentam. Quando utilizado os blocos devem ser cuidadosamente dispostos. 5 Até mais informação estar disponível, o uso de k deve estar limitado a taludes 1 para 1,5 a 1 para 3. 6 Colocação especial com o eixo maior do bloco disposto perpendicularmente ao corpo de estrutura. 7 Blocos de forma paralelepipédica: blocos alongados com dimensão maior cerca de 3 vezes a menor dimensão. 8 A estabilidade dos dolos em taludes mais ingrimes do que 1 para 2 deve ser verificada em ensaios em modelo para cada caso específico DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL Espessura da camada Tipos Naturais Artificiais de concreto 3 s P n DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL Fórmula de Izbash (espigões) DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL Altura mínimas recomendáveis DIMENSIONAMENTO Comprimento da obra Função do efeito da difração na estrutura Métodos: • Métodos empíricos: hipóteses deduzidas de observações da natureza; resultados pouco precisos e utilizados apenas para estudos prévios – Iribarren • Métodos físico-matemáticos: mais antigos foram apresentados por Johnson e Blue-Johnson • Modelos físicos reduzidos: representação de todos os fenômenos em conjunto DIMENSIONAMENTO Johnson e Blue-Johnson (gráficos de Wiegel) Exemplo de Ábaco para cálculo das alturas de ondas difratadas a partir de um obstáculo semi-infinito (U.S. ARMY, 1984) iH H K ´ H altura de onda Hi altura de onda incidente K´ índice de difração DIMENSIONAMENTO Johnson e Blue-Johnson (gráficos de Wiegel) exemplo Dados: Altura máxima admissível junto à linha de atracação: 0,5m Altura de onda significativa: Hs = 5,0m para direção de onda de 210° NV Comprimento de onda: L=156m dados do navio: Loa=200m, B=25m, T = 12,5m Resolução: DIMENSIONAMENTO Método de Iribarren L/4 L/4 L/4 DIMENSIONAMENTO Método de Iribarren Passo1: A partir da extremidade do quebra-mar prolongar a linha de propagação das ondas segundo a direção dada (LE). Desenhar uma partindo da extremidade do quebra-mar à 45° da linha de propagação das ondas (LE) Passo 2: desenhar uma linha paralela a desenhada no passo 1 a uma distância de L/4 (L: comprimento da onda) LE DIMENSIONAMENTO Método de Iribarren Passo 3: A partir das equações apresentadas definir valores de ai (distância da frente de ondas ao obstáculo) e calcular o comprimento do arco de circunferência da frente de ondas refratada (li) e o correspondente ângulo a. Desenhar o arco utilizando-se de transferidor ou Autocad. Repetir até que a linha resultante cruze com o cais. LE DIMENSIONAMENTO a (m) d(m) l (m) a L/2 L 3L/2 5L/2 3L ... ... ... ... a l .2 .360 a iH HLa d arccos 4 4/Ladl DIMENSIONAMENTO Método de Iribarren Passo 4: Repetir até que a linha resultante cruze com o cais. Determinar a distância final (c) entre a extremidade do quebra-mar e o cruzamento da linha (h/hi) LE DIMENSIONAMENTO Exercício de aplicação Amplitude máxima admissível junto a linha de atracação: 1,2m Período de onda: T=10s Comprimento de onda: L=235m Variação de maré: 2,5m Largura da crista do quebra-mar = 5,0m Considerar 2 berços de atracação dados do navio Comprimento Loa=290m, boca B=32,2m, calado T = 13,2m direção frequência amplitude 180° NV 40% 2,0+(0,1.n1)+(0,9.n2) 165° NV 60% 1,5+(0,1.n1)+(0,9.n2) n1: penúltimo número TIA n2: último número TIA DIMENSIONAMENTO
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