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RESUMÃO Normas da Corregedoria Geral de Justiça

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RESUMÃO
Normas da Corregedoria Geral de Justiça
Correição consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e serviços judiciários de primeira instância, bem como a fiscalização da polícia judiciária, dos estabelecimentos prisionais.
Em São Paulo essas funções foram destinadas ao Poder Judiciário e são exercidas pelo Corregedor Geral da Justiça.
Correição é o ato de corrigir; no desempenho da função correcional poderão ser editadas ordens de serviços e demais atos administrativos, correção de erros e aplicadas sanções, após regular processo administrativo, sem prejuízo das apurações civis e criminais.
A Corregedoria Permanente será exercida por um juiz.
Correição ordinária = fiscalização prevista e efetivada segundo as normas e leis de organização judiciária. São anuais, normalmente em dezembro. Estabelecimentos prisionais e outros destinados a recolhimento de pessoas terão visitas mensais.
Deve ser anunciada por Edital com pelo menos 15 dias de antecedência
O corregedor permanente depois de 30 dias de assumir o cargo deverá visitar as unidades e serventias sob sua corregedoria. Independe de edital avisando. Constará no livro de visitas e correições um termo sucinto da visita.
Cuidado!
Se o juiz assumir a corregedoria em novembro, a visita correcional ficará dispensada na correição de dezembro.
Correição extraordinária = fiscalização excepcional, sem prévio anúncio
As atas das correições deverão ser encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça em:
60 dias após a correição ordinária
15 dias após a correição extraordinária
Durante a correição, todos os funcionários ficarão à disposição do corregedor, que olhará os livros e classificadores obrigatórios.
Apuração preliminar, sindicância e processo administrativo
Esses procedimentos correcionais são realizados pelos juízes corregedores permanentes. Corregedor Geral pode avocar qualquer procedimento em qualquer fase.
Juízes corregedores devem informar à Corregedoria Geral de Justiça a instauração de processo administrativo, com envio da Portaria instauradora, para que possa acompanhar.
as apurações preliminares acompanhadas pela diretoria da Corregedoria – DICOGE
sindicâncias e processos administrativos acompanhados pela Secretaria de Planejamento de Rec.Humanos SPRH
Sem prejuízo do juiz corregedor permanente, o Corregedor Geral da Justiça pode aplicar, originariamente, sanções cabíveis.
Atendimento prioritário
Art 27
Servidores da justiça darão atendimento prioritário às pessoas com deficiência, idosos, gestantes, lactantes, e às pessoas acompanhadas com crianças de colo, mediante lugar privilegiado em filas, distribuição de senhas numeradas e qualquer outra atitude que beneficie a prioridade.
Ofícios (cartórios)
Os ofícios executarão serviços inerentes à competência das respectivas varas, os serviços do foro judicial, a numeração ordinal e denominação das varas. Nas comarcas e foros distritais haverá um ofício distribuidor judicial (distribuição de feitos, contadoria, partidoria e arquivo geral). Onde houver uma única vara e um único ofício de justiça, a este compete essas atribuições acima.
Sistema Informatizado
Procedimentos e a documentação serão processados diretamente no sistema informatizado oficial.
Sistema atribuirá um número para controle interno de cada processo, independentemente do número do processo (art.47).
Segurança do sistema
Acesso mediante senha, com proibição de disponibilidade pelo funcionário. Escrivães devem comunicar à STI alteração no quadro para atualização de senhas e acessos.
Escrivães devem fazer auditoria semanal no sistema comunicando à Corregedoria Geral qualquer irregularidade.
Cadastramento, movimentação e controle eletrônico de processos e incidentes processuais
No sistema informatizado, os distribuidores e ofícios de justiça devem:
Cadastrar os processos 
Anotar a movimentação e a prática dos atos processuais (citações, intimações, juntadas, despachos, cargas, remessas a instâncias superiores etc.)
Consignar serviços administrativos (desarquivamentos, inutilização ou destruição de autos etc.)
Essa inserção (no sistema informatizado) será a mais completa possível. O cadastro deverá constar os principais dados do processo (objeto da ação, OAB do advogado, partes, valor da causa etc..)
Anotações da movimentação processual devem ser fidedignas, claras, atualizadas.
Arquivamento do processo será precedido de verificação, conferência e eventual atualização cadastral.
Importantíssimo
Art. 54
No sistema informatizado, devem constar além do número do processo:
I – nos processos cíveis, de família e sucessões, da fazenda pública, da infância e juventude, de acidentes do trabalho e do juizado especial cível:
nome e qualificação do autor
nome e qualificação do réu
natureza do feito (objeto do processo)
data da distribuição
número, livro e folhas do registro da sentença, quando adotado
inteiro teor de pronunciamentos judiciais (despachos, decisões interlocutórias, sentenças e acórdãos)
anotações sobre recursos
data do trânsito em julgado
arquivamento (data e caixa)
outras observações relevantes
II – nos processos criminais, do júri e do juizado especial criminal:
nome e qualificação do autor
nome e qualificação do réu
a data do fato
a data do recebimento ou rejeição da denúncia
o artigo de lei em que o réu foi incurso
a data de suspensão do processo (art.366 CPP e juizado especial criminal)
data da prisão
número, livro e folhas do registro da sentença, quando adotado
inteiro teor de pronunciamentos judiciais (despachos, decisões interlocutórias, sentenças e acórdãos)
anotações sobre recursos
data da decisão confirmatória da pronúncia
a data do trânsito em julgado
a data da expedição da guia de recolhimento, de tratamento ou de internação
arquivamento (data e caixa)
outras observações relevantes
III – nos processos de execução criminal:
nome e qualificação do sentenciado, com a filiação e sempre que possível o número do RG
as guias de recolhimento registradas
a discriminação das penas impostas em ordem sequencial
os incidentes de execução da pena
anotações sobre recursos
o inteiro teor dos julgamentos
as progressões de regime
o cadastro de comparecimento de albergados
os benefícios concedidos
as remições de pena
outras informações relevantes
IV – nas cartas precatórias:
indicação completa do juízo deprecante, com número do processo origem conforme padrão estabelecido pela Resolução nº 65 do CNJ
natureza da ação
diligência deprecada
As identificações e qualificações das partes no processo será feita na petição inicial em relação aos dados do requerente e na primeira oportunidade em referência ao requerido.
Art. 58 – as cartas precatórias serão registradas no sistema usando-se o mesmo procedimento para os processos comuns.
Ao transitarem na forma física, autos de notificação, interpelação, protesto ou produção antecipada de provas serão cadastrados pelo ofício de justiça no sistema informatizado, observada a permanência mínima de 1 (um) mês para extração de cópias e certidões pelos interessados no caso de produção antecipada de provas.
Art. 61 (importante!!) Compete aos ofícios de justiça:
I – cadastrar diretamente no sistema informatizado oficial dados constantes dos artigos 54 e 55 (dados dos processos cíveis, criminais, cartas precatórias etc..) fazendo as retificações necessárias
II – na hipótese de expedição de certidão de homonímia, a inserção no sistema informatizado de dados ainda não lançados (cadastrar se não tiver sido feito)
IIII – cadastrar, no sistema informatizado, a decretação de segredo de justiça (parágrafo 1º, art. 61 - em alguns casos o sistema gera automaticamente o segredo de justiça), concessão de justiça, deferimento de tramitação prioritária de processo (idosos, pessoa com deficiência, portadores de doenças graves), reconhecimento de qualquer benefício processual a qualquer das partes
IV – proceder alterações no sistema informatizado quando alteraçãode rito de ordinário para sumário
Observação: se as partes figurarem em processos em outros juízos, as alterações cadastrais feitas num deles NÃO serão aplicadas aos outros juízos.
Livros obrigatórios (decorar todos)
Os ofícios de justiça em geral possuirão estes livros:
I – Visitas e Correições – art. 67 (organizado em folhas soltas)
Não excederá 100 (cem) folhas, salvo determinação judicial ou para manutenção da continuidade da peça correcional
II – Protocolo de Autos e papéis em geral – art. 68
Para entrega ou remessa dos autos
III - Cargas de Autos (para registrar processos retirados do cartório por advogados, MP etc.) - art 69
Usuário responsável pela carga deve constar em campo próprio, assim como a data e hora da carga
IV – Registro de Feitos Administrativos (sindicâncias, representações, procedimentos administrativos etc.)
V – Registro de decisões terminativas proferidas em feitos administrativos
VI – pertinentes à Corregedoria Permanente
Outros livros:
I - Livro de Carga de Mandados – art. 70
Poderá haver tantos livros de mandados quantos forem o número de oficiais de justiça em exercício
II – de controle de envio e recebimento de feitos aos Tribunais
III – entrada e saída de funcionários, caso não haja controle eletrônico ou registro em ponto biométrico 
IV – Livro de Registro Geral de Feitos (se não estiverem integrados ao sistema informatizado oficial)
V – Livro de Registro de Sentença (salvo se estiverem cadastradas no sistema informatizado oficial)
Numeração seguirá série anual renovável
Obs:- nos ofícios integrados ao sistema informatizado oficial os registros de remessa e recebimento de feitos serão eletrônicos.
Nos livros de folhas soltas, uma vez completado o uso, serão encadernadas.
Todas as sentenças terão seu inteiro teor registradas no sistema informatizado oficial. Cuidado! Se cadastradas no sistema informatizado com assinatura digital ficam dispensadas da formalidade do registro (alteração de 2016 CG 27/2016).
Também será registrada como sentença a decisão que extingue o processo em que houve estabilização da lide - Provimento CG 17/2016.
Desaparecimento ou danificação de qualquer livro deverão ser comunicados imediatamente ao juiz.
Após 2 (dois) anos do último registro, livros de cargas de autos e mandados poderão ser inutilizados mediante prévia autorização do juiz corregedor permanente.
Classificadores obrigatórios (decorar todos) – art.75
Os ofícios de justiça terão estes classificadores:
I – para atos normativos e decisões da Corregedoria Permanente
II – para cópias de ofícios expedidos (arquivar por 1 ano)
III – para ofícios recebidos - (arquivar por 1 ano)
IV – para GRD guias de recolhimento de diligências do oficial de justiça
V – para cópias de guias de levantamento expedidas em favor de auxiliares da justiça não funcionários da justiça estadual
VI – mensagens eletrônicas enviadas e recebidas que não forem juntadas aos autos - (arquivar por 1 ano)
VII – para relatórios de cargas eletrônicas
VIII – para petições e documentos desentranhados
IX – para autorizações e certidões de inutilização de livros e classificadores obrigatórios
Escrituração
Deve ser realizada em papel branco ou reciclado, em língua portuguesa, meio eletrônico, numerais expressos em algarismo por extenso, com espaços em branco não utilizados devendo ser inutilizados. Termos assinados com nome por extenso do signatário.
A escrituração deve ser clara, objetiva e sintética.
Evitar na escrituração
Entrelinhas, erros de digitação, omissões, emendas, rasuras, borrões, anotações de “sem efeito”, anotações a lápis, usar borracha ou raspagem para correção, assinar termos em branco, uso de abreviaturas ou símbolos (exceto as consagradas pelo VOLP), utilizar chancela ou carimbo de assinatura do juiz por causa de falsificações
Escrivães podem assinar (declarando que o fazem em nome do juiz):
Mandados
Cartas postais
Ofícios gerais de comunicação
A subscrição (assinatura) do juiz é obrigatória:
Quando a lei ou as normas da corregedoria o exigirem (busca e apreensão cautelar, prisão, contramandado de prisão, alvará de soltura, levantamento de depósito judicial, ordem de arrombamento explícita ou implícita etc.)
Houver pedido de desconto de pensão alimentícia
Papéis ou documentos forem dirigidos a autoridades (membros do Poder Judiciário, MP, Poder Legislativo, chefe do Poder Executivo, Delegados de Polícia, Comandantes da PM e das Forças Armadas)
Ordem dos serviços dos processos em geral
Recebida a petição inicial, o ofício de justiça deve autuá-la dentro de 24 horas. Afixando etiqueta gerada pelo sistema informatizado fornecida pelo cartório distribuidor (com número de processo, juízo, natureza do feito, nomes das partes etc.). Deverão ser afixadas nas tarjas coloridas horizontais as situações especiais.
Processo não excederá 200 (duzentas) folhas em cada volume, salvo determinação judicial ou para manter peça processual com documentos anexos. Exemplo: Não se separa um laudo pericial, colocando o início num volume do processo e o final do laudo em outro volume.
Havendo erro na numeração das folhas, será certificada a ocorrência.
Se a numeração for repetida, acrescentar-se-á letra na frente do número (188-a, 188-b, 188-c, 188-d, 188-e etc.)
Não pode juntar petição que não tenha vindo do protocolo.
Para juntar uma ou mais petições, faz-se um termo apenas.
Não lançar termo de juntada na própria petição recebida. Fazer em folha individualizada o termo de juntada.
Petição acompanhada de objeto de difícil entranhamento deverá ficar este objeto com o escrivão até o final da demanda, conferindo, quantificando e lavrando certidão do fato.
Todos os atos do processo devem ser certificados nos autos.
Movimentação dos autos
Os autos devem ser feitos conclusos em 1 (um) dia e os atos processuais executados em até 5 (cinco) dias. 
Deve ser respeitada ordem cronológica de conclusão para proferir sentença.
São vedados termos de conclusão ou vistas sem data; e a permanência dos autos em cartório após feitura desses termos.
Termo de vista deve ser assinado no livro de cargas, ou relatório de carga eletrônica
Nenhum processo permanecerá parado em cartório por mais de 30 (trinta) dias no aguardo de diligências.
Depois desse prazo, o ofício de justiça reiterará a diligência uma única vez, e se não atendido, fará os autos conclusos ao juiz para as providências cabíveis.
Papéis em andamento ou findos serão bem conservados, se for o caso encadernados, classificados, catalogados e para descarte poderão ser inutilizados com autorização do juiz corregedor permanente.
Certidões
Compete aos ofícios de justiça a expedição de certidões. Sempre que possível com base em assentamentos do sistema informatizado oficial, cabendo ao escrivão dar fé pública, sempre constando o número e a página do livro ou processo onde consta o assentamento.
Serão expedidas dentro do prazo de 5 (cinco) dias.
Pedidos de certidão de objeto e pé de um ofício a outro serão atendidos em 5 (cinco) dias úteis (cuidado aqui dessa mudança é recente)
Certidões de processos que correm em segredo de justiça dependem de autorização do juiz.
Credor de ação cível pode requerer certidão pra fins de protesto extrajudicial, onde deve constar (na certidão) nome, CPF, RG, endereço do credor, dados do devedor, nº processo, valor da dívida, dia que decorreu para pagamento voluntário. Neste caso a certidão será expedida em 3 (três) dias.
Mandados
Constarão nos mandados: número do processo, nº da ordem de carga, texto no pé do documento com este teor: “É vedado ao oficial de justiça o recebimento de qualquer numerário diretamente da parte. A identificação do oficial de justiça, no desempenho de suas funções, será feita mediante apresentação da carteira funcional, obrigatória em todas as diligências”.
Mandados são entregues ao oficial de justiça mediante carga
Atenção! Mandados de prisão NÃO serão entregues aos oficiais de justiça. Serão encaminhados ao Instituto de IdentificaçãoRicardo Gumbleton Daunt – IIRGD.
Mensalmente, o escrivão relacionará os mandados em poder do oficial de justiça, além dos prazos legais fixados, comunicando ao juiz corregedor permanente para as providências cabíveis.
Ofícios
Ofícios extraídos de processos serão identificados com número dos autos a que se referem; enquanto que os ofícios que não se refiram a processos do ofício de justiça serão numerados sequencialmente em série renovável anualmente, com as respectivas datas de expedição, guardada uma cópia no classificador próprio.
Comunicações oficiais
Feitas entre ofícios por meio eletrônico.
Serão transmitidas eletronicamente à segunda instância ofícios, comunicações, solicitações, pedidos de certidão de objeto e pé, certidões criminais, de distribuição, cartas precatórias. Essa transmissão será feita por escrivão judicial, chefe de seção e escrevente judiciário.
Quem enviar a comunicação deve usar seu email institucional e não o do órgão onde estiver lotado.
No campo “para” digitar endereço eletrônico da unidade destinatária e no assunto, o número do processo e a especificação de uma hipótese (carta precatória, ofício, solicitação etc...)
No corpo do email digitar dados do processo, endereço eletrônico da unidade onde está lotado etc...
Anexar documentos no padrão pdf
Especificar e imprimir comprovantes de envio e recebimento, com confirmação de leitura
Ofício que receber email (mensagem) deve expedir eletronicamente as confirmações de recebimento e leitura, inserindo n sistema informatizado essas informações.
Deve promover à conclusão quando a mensagem se referir a providências do juiz.
Respostas devem ser dadas eletronicamente.
Cartas precatórias, rogatórias e arbitrais
Precatória em 3 (três) vias, sendo uma delas servindo de contrafé. Pagamento da taxa deve ser feito até a distribuição da peça; juízo deve devolver a carta independentemente de cumprimento se não instruída.
O advogado pode ir buscar a carta no juízo deprecado desde que seu nome esteja no processo com procuração.
Havendo urgência, a carta precatória poderá tramitar por telefone, telegrama, fac-símile, email... e neste caso a primeira via fica no processo com a certidão de transmissão.
Intimações
Sempre por meio eletrônico. Servidor não pode prestar informações por telefone ao advogado.
Despachos e decisões interlocutórias devem ser encaminhadas para publicação no diário oficial em 3 (três) dias. Este mesmo prazo deve ser observado para intimações
Nas intimações pela imprensa, quando as partes forem representadas por mais de um advogado, o ofício fará constar o nome de qualquer um deles constante na petição inicial, a não ser que a parte indique outro, ou no máximo 2 (dois), ou o nome da sociedade de advogados a que seu advogado pertença.
Sentenças e decisões interlocutórias terão publicados a sua parte dispositiva, enquanto que os atos ordinatórios e despachos de mero expediente serão transcritos ou resumidos com os elementos necessários à explicitação do conteúdo da ordem judicial.
Publicação omissa será considerada nula.
Nas intimações por edital, suas folhas serão autenticadas folha por folha com a chancela do ofício de justiça; o escrivão rubrica todas as folhas.
A publicação do edital em jornal de grande publicação será providenciada pela parte interessada, comprovando-se o ato pela juntada do exemplar original com a publicação.
A entrega da minuta para publicação poderá ser feita a estagiário ou advogado com procuração nos autos.
Consulta e carga dos autos
Se não for de segredo de justiça os processos podem ser consultados em balcão por advogados, estagiários de Direito e público em geral, podendo fazer apontamentos, solicitação de cópias reprográficas, usar scanner portátil ou máquina fotográfica, sendo vedado o desencarte de peças para reprodução.
Operadores do direito (advogados ou estagiários de Direito inscritos na OAB) constituídos por qualquer das partes, podem retirar os autos do ofício pelo período de 1 (uma) hora, mediante controle de movimentação física. O serventuário do cartório deve verificar o site da OAB e imprimir os dados das carteirinhas apresentadas.
As entidades que prestam serviços de assistência judiciária poderão, por intermédio de advogado com procuração nos autos, autorizar a consulta de processos que tramitam em segredo de justiça por acadêmicos de Direito sem inscrição na OAB; deverá constar na autorização nome do acadêmico, RG, nº do processo nome das partes. Essa autorização será juntada aos autos.
Advogados, membros do MP, Defensoria Pública podem autorizar por terceiros (prepostos, funcionários, estagiários) a retirarem o processo do cartório em nome deles. Essa petição deve ser dirigida ao juiz corregedor permanente
Na fluência de prazo, os autos não saem do cartório, salvo casos previstos na legislação.
Não havendo fluência de prazo, os autos somente podem ser retirados do ofício mediante carga com requerimento.
Na fluência de prazo comum, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos os procuradores retirarão os autos. Mas fica ressalvada a possibilidade de o procurador poder retirar os autos para obtenção de cópias pelo prazo de 2 (duas) horas a 6 (seis) horas, mediante carga, e respeitando-se o final do expediente forense.
Lembrando que existe carga rápida, que dura até 1 (uma) hora.
Não pode o cartório reter documento de advogado ou estagiário para fins de carga.
Os requerimentos serão recebidos até às 18h00.
Se os autos não forem devolvidos no período fixado, o escrivão representará ao juiz corregedor permanente.
O advogado deve restituir no prazo legal os autos ao cartório. Se intimado pessoalmente e não o fizer em 3 (três) dia perderá o direito à vista dos autos fora de cartório e incorrerá em multa correspondente a 1 (um) salário-mínimo. Juiz comunica o fato à OAB para providências disciplinares.
Cuidado!
Carga dos autos só com quem tem procuração nos autos. Pode ser estagiário mas este tem que ter inscrição na OAB como estagiário.
Processos findos e sem segredo de justiça podem ter carga para advogados sem procuração por até 10 (dez) dias
Arquivamento do processo
Nenhum processo será arquivado sem sentença definitiva ou terminativa.
Após a publicação da decisão de arquivamento, os autos ficarão em cartório por 30 (trinta) dias
Caso a sentença cível seja cumprida em juízo diverso, o arquivamento será feito onde será feita a execução da sentença. 
Processos físicos serão arquivados em caixas devidamente identificadas com etiquetas emitidas pelo sistema informatizado oficial
Arquivamento na Comarca da Capital
Os processos serão remetidos ao Arquivo Geral. Ofícios de justiça podem requerer processos depositados no Arquivo Geral mediante impresso próprio, assinado pelo Escrivão.
Tratando-se de foro regional, requisitante deve mencionar no pedido a vara distrital que pertencia o feito.
Não é permitida reiteração de requisição antes de 10 (dez) dias do protocolo.
Pode ser solicitado desarquivamento, consulta e obtenção de cópias.
Para cópias, requisição deve ter 4 (quatro) vias, servindo uma delas de protocolo ao requisitante. 
Os processos ficam à disposição do requisitante por 8 (oito) dias e findo esse prazo são devolvidos às caixas de arquivo
Processo eletrônico
É o processo judicial cujas peças, documentos e atos processuais constituem um conjunto de arquivos digitais, que tramitam e são transmitidos, comunicados, armazenados e consultados por meio eletrônico, nos termos da Lei 11.419/2006.
O acesso será feito através do site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por qualquer pessoa credenciada, mediante certificado digital.
O acesso também pode ser feito:
Por entes credenciados
Nos sistemas internos por magistrados, servidores, funcionários e terceirizados autorizados pelo TJSP
Obs:- uso inadequado implica bloqueio do cadastro do usuário sem prejuízo das demais cominações legais.
A autenticidade (saber quem envia ou recebe) e a integridade (tudo queenviei chega corretamente) dos atos e peças processuais serão garantidas por sistema de segurança eletrônica.
Documentos digitalizados serão assinados e rubricados, no momento da digitalização para fins de autenticação; no momento da transmissão caso não tenham sido previamente assinados ou rubricados.
Protocolo de petições intermediárias
Petições intermediárias são em formato eletrônico, mas na hipótese de materialização do processo, petições podem ser entregues em meio físico. Retomada em meio eletrônico, não mais serão aceitas petições em papel.
Peticionamento indevido enseja intimação ao peticionário para retirar sua petição.
Nos foros digitais, é possível entregar petição em papel de processo que corre em outra comarca com processos físicos.
Estando indisponível o protocolo eletrônico, será possível entregar petição em papel. Voltando o sistema, as peças em papel serão digitalizadas. O advogado será avisado para retirar sua petição em papel dentro do prazo de 45 dias, sob pena de inutilização das peças e dos documentos pelo ofício de justiça.
Consultas às movimentações processuais e decisões
É livre a consulta no site do TJSP.
Partes, MP, Defensores Públicos terão acesos a todo conteúdo do processo
Outros advogados sem procuração nos autos podem acessar o processo, exceto os de segredo de justiça
Operadores do direito poderão acessar e consultar seus processos na íntegra
Partes ganharão senhas do ofício de justiça, quando solicitada
Peritos e outros auxiliares da justiça ganharão senha para acesso ao processo.
Acesso à integra a processos sem segredo de justiça poderão ocorrer mediante senha e pelo período de 24 horas após a sua emissão.
Tramitação dos processos eletrônicos
Aplicam-se aos ofícios digitais e ao processo eletrônico, subsidiariamente, e no que for compatível, os dispositivos previstos nas Normas de Serviço.
Expedientes
Na elaboração de documentos, serão utilizados modelos de expediente institucionais padronizados e aprovados pela Corregedoria Geral da Justiça.
A criação de modelos de grupo ou usuários realizar-se-á a partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual do magistrado e somente será permitida para as seguintes categorias:
I – ajuizamento
II – atos ordinatórios
III – certidões de cartório
IV – despachos
V – decisões
VI – requerimentos
VII – sentenças
VIII – termos de audiência
IX – Setor Técnico – Assistente Social
X – Setor Técnico – Psicologia
Cumprimento de ordens judiciais
Nos ofícios de justiça onde implantado o fluxo por atos, o cumprimento das ordens judiciais dar-se-á pelos subfluxos de documentos.
Expedição de mandados de levantamento
Os processos que se encontram na fase de expedição de mandados de levantamento serão encaminhados para a fila “ag.análise de cartório urgente”.

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