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SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO E EXERCÍCIO Ms. Alexandre Simões EXISTEM TRÊS TIPOS DE TECIDO MUSCULAR Funções do tecido muscular 1. Produção de movimentos corporais 2. Estabilização das posições do corpo 3. Regulação do volume dos órgãos através dos esfíncteres 4. Movimento de substâncias dentro do corpo: o coração 5. Produção de calor através da contração muscular Propriedades do tecido muscular Essas quatro propriedades contribuem para melhor funcionamento e homeostasia: 1. Excitabilidade elétrica: capacidade de responder a certos estímulos pela produção de sinais elétricos. Comum as fibras musculares e neurônios. 2. Contratilidade: capacidade de contrair-se com força quando estimulado pelo potencial de ação. Propriedades do tecido muscular Essas quatro propriedades contribuem para melhor funcionamento e homeostasia: 3. Extensibilidade: capacidade de ser estirado sem ser lesado. 4. Elasticidade: capacidade do tecido retornar ao comprimento original, após contração ou extensão. Componentes do tecido conjuntivo • Fáscias: superficial e profunda • Epimísio, perimísio e endomísio • Fascículo • Tendão • Aponeurose COMPONENTES DE TECIDO CONJUNTIVO Anatomia da fibra muscular Célula muscular : fibra muscular Sarcolema: membrana celular da fibra muscular Sarcoplasma: citoplasma Retículo sarcoplamático: RE Túbulos T: túbulos transversais Mioglobina: proteína vermelha fixadora de O 2 Miofibrilas: principais estruturas internas, no sarcoplasma; FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Interação nervo-músculo O QUE É NECESSÁRIO PARA A CONTRAÇÃO? ENCURTAMENTO Cada molécula de actina possui um sitio de ligação para a cabeça de miosina. Nessa condição está obstruída pela tropomiosina. No estado de repouso (músculo relaxado) a miosina não consegue se ligar à actina porque os sítios de ligação estão obstruídos pela tropomiosina. O Cálcio liga-se à troponina e remove a tropomiosina liberando os sitios de ligação da actina para a cabeça da miosina. A ligação da miosina com a actina, traciona a cabeça da miosina no sentido da linha M. O filamento fino desliza sobre o grosso. Presença de Ca2+ Disponibilidade de ATP 1) A miosina se liga à actina Inicio da contração 2) Primeiro ciclo de deslizamento 3) Desligamento 4) Reinicio do ciclo FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA Lentas oxidativas (LO) Fibras tipo I Vermelhas Vasculares Resistentes à fadiga São mobilizadas em atividades de longa duração (de minutos a horas). Dividem-se em 2 grupos: Tipo IIa – rápidas oxidativas-glicolíticas (ROG) Tipo IIb – rápidas-glicolíticas (RG) Fibras do tipo IIa : Produzem um nível de tensão > que as fibras tipo I e são mais resistentes à fadiga do que as do tipo IIb. São mobilizadas quando há necessidade de graus médios de contração por um tempo não muito prolongado mas também não muito curto (até alguns minutos). Cor rosada. Fibras tipo IIb : Produzem uma contração muito rápida e poderosa, mas são pouco resistentes à fadiga, sendo solicitadas em atividades que requerem maior tensão muscular em um curto período de tempo (segundos a minutos). Cor branca. NO ESPORTE!!! TIPOS DE FIBRA E O DESEMPENHO NO EXERCÍCIO • Modalidades de longa duração: fibras tipo I. Ex.: Ciclistas, nadadores. • Modalidades de força e potência: fibras tipo IIa e IIb. Ex.: corridas de velocidade. As diferenças de rendimento físico envolve a quantidade de massa muscular. A força por centímetro quadrado da área de secção transversa muscular é semelhante em homens e mulheres. Massa muscular total: Maior entre os homens – questões hormonais. Testosterona como anabólico, aumentando massa muscular Estrogênio aumenta depósito de gordura. Adaptações morfológicas e funcionais. Sobrecarga (solicitação acima da homeostase). Agressão ao organismo – adaptações INFLUÊNCIA DO TIPO DE FIBRA NA HIPERTROFIA MUSCULAR As fibras do tipo II são mais sensíveis ao estímulo e por isso apresentam hipertrofia mais pronunciada do que as fibras tipo I. FATORES QUE INFLUENCIAM NOS OBJETIVOS ESPORTIVOS Desempenho Condições fisiológicas Conhecimento técnico Tempo hábil Condições reais de equipamentos Estado Nutricional Períodos de Treinamento, pré-competição e pós competição. Performance – resultado entre potência física e sua interação entre aptidão física e o índice de fadiga. Atividades que requerem sessões curtas de esforço: Levantamento de peso (musculação e halterofilismo) Ioga Geralmente são atividades de curta duração e alta intensidade. Promove alterações metabólicas/estruturais a curto, médio e longo prazos. EXERCÍCIO DE FORÇA Todos os tipos de fibras musculares são capazes de hipertrofiar, porém, as do tipo I respondem mais lentamente ao treinamento que as do tipo IIa. Após o treinamento há uma adaptação das fibras musculares para o tipo II. Os aminoácidos são reaproveitados pelo organismo na fabricação de novas proteínas. Após o exercício ocorre maior hipertrofia nas primeiras 24h, especialmente nas primeiras duas horas. AUMENTO DA MASSA MUSCULAR Exercício de Força Metabolismo Anaeróbio Utilização do glicogênio Muscular Recrutamento fibras do tipo 2b Hipertrofia x Hiperplasia ↑ Número de células ↑ tamanho de células Estresse Mecânico Micro lesões Síntese de proteínas Regeneração RNAm Surgimento de novas miofibrilas Hipertrofia GH IGF1 Ativação de células satélites Proliferação celular Hiperplasia 1 - 2 - HIPERTROFIA 6 meses de treinamento dinâmico de força Diâmetro da fibra pré e pós treinamento Em teoria o aumento do tamanho muscular poderia ser resultado: Do aumento no número de fibras; Do aumento do tecido conectivo no músculo; Do aumento do tamanho da fibra. Hiperplasia ainda é controversa em humanos Capacidade limitada de afetar significativamente o volume muscular HIPERPLASIA Aumento do número de fibras; Este processo ocorre até o nascimento (ou poucos meses após); Parece ocorrer em modelo animal – Gato (9% de aumento do nº de fibras após TF); Em humanos ainda é controversa (difícil de realizar a medida). “Crescimento” é devido a adição de novas miofibrilas com aumento do tamanho das fibras musculares existentes McDougall, JD. In Human Muscle Power, 1985 DIVISÃO MIOFIBRILAR: SECÇÃO TRANSVERSA DA FIBRA SÓ ILUSTRANDO.... Massa Muscular FATORES RESPONSÁVEIS PELA MANUTENÇÃO DA MASSA MUSCULAR Genéticos Ativação do SN Fatores e meios Influência endócrina Atividade física e exercício Estado nutricional INFLUÊNCIA DO TIPO DE ESTÍMULO NA HIPERTROFIA E FORÇA MUSCULAR Contração excêntrica: Força muscular Hipertrofia DÉFICIT BILATERAL Não treinados: > Tensão unilateral • Treinados: < tensão bilateral GANHO DE FORÇA AO LONGO DE UM PERÍODO DE TREINAMENTO NOVO EXERCÍCIO ADAPTAÇÃO NEURAL (P/ VÁRIAS SEMANAS) COORDENAÇÃ O EFICIENCIA LIMITEFISIOLÓGICO 1- GANHO DE FORÇA AO LONGO DE UM PERÍODO DE TREINAMENTO 2- ALGUNS ATLETAS / OUTROS PRATICANTE S USO DE SUSBSTANCIAS (ESTEROIDES ANABOLIZANTES) ULTRAPASSA O LIMITE FISIOLOGICO AMPLIA ARTIFICIALMENTE A HIPERTROFIA MUSCULAR EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE O METABOLISMO MUSCULAR Aumento no número e tamanho das mitocôndrias (massa mitocondrial).
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