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Resumo crítico- empreendedorismo

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
CURSO DE CONTABILIDADE
DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO
I UNIDADE– III SEMESTRE – NOTURNO – 2014.1
PROFESSOR: GERALDO JÚNIOR
ÉLIDE NASCIMENTO BISPO
EMPREENDEDORISMO – TRANSFORMANDO IDEIAS EM NEGÓCIOS
APONTAMENTO CRÍTICO
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
FEVEREIRO DE 2014
ÉLIDE NASCIMENTO BISPO
EMPREENDEDORISMO – TRANSFORMANDO IDEIAS EM NEGÓCIOS
APONTAMENTO CRÍTICO
Apontamento crítico do capítulo dois do livro Empreendedorismo – Transformando ideias em negócios, apresentado à Disciplina Empreendedorismo, do Curso de contábeis da Faculdade Independente do Nordeste, sob a orientação do professor, como requisito para a obtenção de nota avaliativa da I Unidade da respectiva disciplina.
Orientador: Prof. Geraldo Junior
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
OUTUBRO DE 2013
O PROCESSO EMPREENDEDOR
José Carlos Dornelas trata sobre novas iniciativas em negócios no segundo capítulo da obra Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios, o processo empreendedor. 
Neste capítulo ele fala sobre a revolução do empreendedorismo, demonstra que o avanço tecnológico tem sido um grande precursor para a necessidade do aumento de empreendedores, se fazendo necessária a formalização de conhecimentos que antes, eram apenas obtidos empiricamente. São ingrediente poderosos como bom planejamento, ideias inovadoras, e uma equipe competente somados ao combustível indispensável, o capital, podem, em um curto espaço de tempo, gerar grandes negócios, o que era raro há algum tempo. 
Quanto à educação empreendedora, os exemplos de sucesso empreendedor têm sido muito mais contínuos, levando em conta que o empreendedorismo tem se difundido rapidamente como disciplina, opção profissional e principalmente como instrumento de desenvolvimento social e econômico. Analisando a atual situação dos Estados Unidos, é dado como exemplo para a centralização do crescente número de países no empreendedorismo, onde o dinamismo empresarial e o crescimento econômico, as baixas taxas de inflação e o baixo nível de desemprego. Isso nos leva a um único fim em que o empreendedorismo é a ferramenta alavancadora para o crescimento econômico, dona da crescente geração de emprego e movimentação de recursos. Esses fatores induziu um grupo de pesquisadores a organizar em 1997, o projeto GEM – Global Entrepreneurship Monitor, a uma iniciativa juntamente com os Estados Unidos e Inglaterra, com o propósito de mensurar o empreendedorismo nos países. Este projeto é considerado um dos mais ambiciosos atualmente no que se refere ao acompanhamento e análise do empreendedorismo nos países. 
O empreendedorismo brasileiro se deu através da criação das entidades SEBRAE e Softex. Antes disso, pouco se falava no assunto e na criação de pequenas empresas no país, passando 20 anos, o país adentrou com um grande potencial de desenvolver um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo do mundo, em que mais de 2.000 escolas lecionam o empreendedorismo. O primeiro relatório do GEM, em 2000, o Brasil aparece como o país que possuía maior relação entre o número de habitantes adultos que começam um negócio e o total desta população: de 1 em cada 8 adultos. 
Porém, a criação de uma empresa não leva ao real desenvolvimento econômico, por existir dois tipos de empreendedorismo, o de oportunidade e necessidade. No primeiro o empreendedor é idealista, sabe aonde e o que alcançar, cria sua empresa com base em um planejamento prévio, e visa gerar lucros, estando ligado ao crescimento econômico. No segundo o candidato por falta de opção se aventura empreendedorismo, sendo criados informalmente, sem planejamento adequado levando ao fracasso de muitos. Com isso, para o primeiro lugar do relatório representar um desempenho satisfatório para o país, precisa-se da otimização e incentivo ao empreendedorismo de oportunidade. Com tudo, o país ainda sofre com a falta de políticas públicas duradouras com o intuito de promover a consolidação do empreendedorismo no Brasil, adotando o movimento derivado da iniciativa privada e entidades não governamentais. A quebra do padrão cultural da falta de valorização de pessoas sucesso que têm gerado riquezas para o país, deve ser desmistificado, já que dando a eles a devida valorização. 
	O surgimento do empreendedorismo, segundo uma analise histórica, começa através do uso do termo empreendedorismo de Marcos Polo, que tentou estipular uma rota comercial para o oriente, para vender as mercadorias de um capitalista, correndo todos os riscos. Na idade Média, o termo foi utilizado para definir quem gerenciava grandes projetos de produção. As primeiras evidências da relação entre assumir riscos e empreendedorismo, ocorreram no século XVII, em que o empreendedor consolidava um acordo com o governo para realizar serviços ou fornecer produtos ao mesmo. O importante escritor e economista, Richard Cantillon, foi considerado um dos primeiros a diferenciar um empreendedor (quem assumia os riscos) do capitalista (quem gerenciava o capital). Ainda persistem dúvidas quanto às diferenças e similaridades entre o empreendedor e o administrador. O administrador é objeto de estudo há muito tempo, mas ainda existe imprecisão sobre o que ele realmente faz. Analisando estudos sobre o papel e as funções do administrador, efetuados por Mintzberg, Stewart, Kotter, pode-se afirmar que há muitos pontos em comum entre o administrador e o empreendedor. Assim, o empreendedor é um administrador, mas com diferenças se relacionado aos gerentes ou executivos de organizações, pelo fato de os empreendedores serem mais visionários que os gerentes destas. O empreendedor de sucesso possui uma característica singular, que é aprofundadamente o negócio em que atua, leva tempo e exige experiência. Outro fator de diferenciação do empreendedor do administrador é o contínuo planejamento a partir de uma visão futura. 
Aborda-se também neste capítulo o conceito de empreendedorismo, onde o autor define que o empreendedor é aquele que encontra uma oportunidade e cria um negócio para adquirir capital sobre ela, assumindo os eventuais riscos. Quanto aos aspectos referentes ao empreendedor em qualquer definição de empreendedorismo detectam-se, pelo menos, os seguintes: 1- Utiliza recursos disponíveis de maneiras criativas, transformando o ambiente social e econômico e social. 2- Iniciativa para criar um novo negócio e tem paixão pelo que faz. 3- Assumi os riscos calculados e as possibilidades do fracasso. 
	Até alguns anos atrás, acreditava-se que o empreendedor nascia com um diferencial e era fadado ao sucesso nos negócios. Pessoas que não possuíam essas características sofriam a desestimularão para empreender, mas já se sabe que isso é falso. Cada vez mais, se acredita que o processo empreendedor pode ser aprendido por qualquer pessoa onde o sucesso é decorrente de uma sucessão de fatores internos e externos ao negócio, do perfil empreendedor e de como se administra os infortúnios encontrados. 
	Por fim, a ultima abordagem do capítulo, refere-se ao processo empreendedor. A decisão de tornar-se um empreendedor pode ocorrer por acaso. Ocorrem em razão de fatores externos, sociais e ambientais, somados as aptidões pessoais, sendo críticos para o crescimento de uma nova empresa. O processo empreendedor dá-se quando um evento gerador desses fatores oportuniza o início de um novo negócio. O talento do empreendedor surgi da percepção, dedicação e trabalho dos mesmos, pois onde existe talento. Quando o talento é somado à tecnologia, o processo empreendedor acontece, existindo a necessidade do fator essencial para que o negócio saia do papel: o capital. O elemento final o conhecimento e a habilidade de agregar em um mesmo ambiente o talento, a tecnologia e o capital que fazem a empresa crescer.

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