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AUDITORIA EM ENFERMAGEM graduação

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Mestranda: Alexsandra Cavalcante
AUDITORIA
 EM ENFERMAGEM
<número>
Conhecer o papel do enfermeiro na auditoria de cuidados e sua importância na avaliação da qualidade dos serviços prestados/eficácia do tratamento. 
Identificar o perfil do enfermeiro para a auditoria dos serviços de saúde e enfermagem.
 Apreciar os instrumentos de análise e controle da assistência de enfermagem.
<número>
Objetivos da aprendizagem
Avaliação sistemática e formal de uma atividade por alguém não envolvido diretamente na sua execução, para determinar se esta atividade está alcançando os níveis propostos.
<número>
Auditoria
PEREIRA; TAKAHASHY (1991)
Identificar problemas na estrutura, no processo e no resultado;
Fornecer informações que possibilitem ações que melhorem a qualidade da assistência;
Fundamentar a tomada de decisões importantes;
Auxiliar no planejamento e na avaliação de programas de educação continuada;
Viabilizar economicamente a Instituição;
Conferir a correta utilização / cobrança dos recursos técnicos disponíveis;
<número>
FINALIDADES DA AUDITORIA
Efetuar levantamentos dos custos assistenciais para determinar metas gerenciais e subsidiar decisões do corpo diretivo da Instituição;
Educar os prestadores de serviços;
Proporcionar um ambiente de diálogo permanente entre o prestador e a empresa;
Proporcionar aos usuários confiabilidade e segurança na relação Prestador / Instituição / Usuário.
<número>
FINALIDADES DA AUDITORIA
KURCGANT (1976)
 Processo de avaliação do atendimento oferecido ao paciente, visando a qualidade e o custo compatível com a assistência oferecida.
<número>
AUDITORIA EM ENFERMAGEM
Avaliar os cuidados de enfermagem prestados ao paciente, utilizando ações integradas com o auditor médico, para se ter uma visão da assistência global prestada ao paciente.
Avaliar a integralidade e exatidão da documentação pertinente à assistência no prontuário. 
Verificar os registros de gastos desta assistência. 
<número>
Papel da enfermagem em auditoria
Auditoria Retrospectiva
Consiste na auditoria do prontuário do paciente, após a alta, tendo por base o exame dos registros que constam nos documentos do prontuário.
Desvantagem:
Os dados obtidos não reverterão em benefício do paciente em particular, mas para a assistência de forma global.
<número>
Tipos de auditoria DE Enfermagem
Auditoria Operacional ou Concorrente
Realizada enquanto o cliente está hospitalizado ou em atendimento ambulatorial.
Orientada para a revisão dos cuidados prestados, dentro de um esquema preventivo de resultados finais de menor qualidade.
Processo realizado através:
Do confronto entre o número de exames realizados e 	os exames definidos em protocolos de atendimento;
Da avaliação feita pelo paciente e família em 	formulários preenchidos na alta;
Pesquisas realizadas junto à equipe multiprofissional.
PEREIRA; TAKAHASHI (1991)
<número>
Tipos de auditoria DE Enfermagem
<número>
AUDITORIA PROSPECTIVA OU AUDITORIA DE GESTÃO
Segundo Gil (2000), representa a avaliação e ou emissão de opinião sobre processos ou resultados exercidos na produção de serviços no horizonte temporal presente ou futuro.
<número>
Tipos de auditoria DE Enfermagem
É aquela realizada pelo pessoal da própria instituição.
Vantagem:
Avaliação com maior profundidade;
Conhecimento da estrutura administrativa, da cultura organizacional, as tecnologias implantadas e expectativas dos serviços.
<número>
Auditoria Interna
Desvantagens:
Dependência administrativa;
Avaliação limitada;
Dificuldade nas conclusões e recomendações finais do trabalho;
Envolvimento afetivo do auditor com os indivíduos realizadores do trabalho, invalidando-o.
<número>
Auditoria Interna
É aquela realizada pelos órgãos de controle ou pessoal externo para realizar uma acreditação.
Vantagem
Independência administrativa e afetiva;
Desvantagens
O auditor não vivencia a realidade da instituição, podendo elaborar um trabalho superficial que apresente sugestões pouco adequadas às soluções dos problemas existentes.
<número>
Auditoria Externa
Ocorrem dependendo do objetivo estabelecido para a avaliação;
As atividades de auditoria requerem recursos humanos e materiais específicos para este fim, que vão depender do tamanho da instituição e da abrangência do processo a ser realizado.
KURCGANT (1976)
<número>
Auditoria temporária ou permanente
Ética
Discrição
Senso crítico
Capacidade de análise e organização
Conhecimento teórico-prático
<número>
Perfil do auditor
Comprometimento com a qualidade da assistência de enfermagem;
Larga experiência profissional;
Familiaridade com os padrões de qualidade estabelecidos pela instituição;
Habilidade no relacionamento interpessoal.
CIANCIARULO (1997)
<número>
Perfil do enfermeiro auditor
No convênio:
Avaliar a assistência de enfermagem prestada ao cliente através do prontuário médico;
Verificar a observância dos procedimentos frente aos padrões e protocolos estabelecidos;
Adequar o custo por procedimento;
Elaborar relatórios/planilhas através das quais se define o perfil do prestador: custo por dia, custo por procedimento, comparativos entre prestadores por especialidade;
<número>
Atribuições do Enfermeiro Auditor
No convênio:
Participar de visitas hospitalares;
Avaliar, controlar (com emissão de parecer) as empresas prestadoras de serviços, fornecendo dados para a manutenção/continuidade do convênio (assessoria ao credenciado);
Elo entre as partes = parceria.
<número>
Atribuições do Enfermeiro Auditor
<número>
ADEQUAR CUSTOS POR PROCEDIMENTO
No hospital
Análise do Prontuário do Paciente, verificando se está completa e corretamente preenchido nos seus diversos campos tanto médico como de enfermagem, como por exemplo: história clínica, registro diário da prescrição e evolução médica e de enfermagem, checagem dos serviços, relatórios de anestesia e cirurgia;
Avaliar e analisar a conta hospitalar, se condiz com o evento realizado;
<número>
Atribuições do Enfermeiro Auditor
No hospital
Fornecer subsídios e participar de treinamentos do pessoal de enfermagem;
Analisar contas e glosas, além de estudar e sugerir reestruturação; 
Fazer relatórios pertinentes: glosas negociadas, aceitas ou não, atendimentos feitos, dificuldades encontradas e áreas suscetíveis de falhas e sugestões;
<número>
Atribuições do Enfermeiro Auditor
No hospital
Manter-se atualizado com as técnicas de enfermagem, com os serviços e recursos oferecidos pelo hospital, colocando-se a par (inclusive) de preços, gastos e custos alcançados; das tabelas utilizadas, quando necessário;
Utilizar, quando possível, os dados coletados para otimizar o Serviço de Auditoria: saber apontar custos de cada setor, locais onde pode ser feita a redução nos gastos, perfil dos profissionais envolvidos e dados estatísticos.
<número>
Atribuições do Enfermeiro Auditor
	COFEN RESOLUÇÃO 266/2001
Regulamenta as atividades do enfermeiro auditor em saúde, demonstrando a necessidade de regulamentação desta atividade, devido à demanda das instituições de saúde pública e privada na empregabilidade desses profissionais.
SOUZA (2001)
<número>
Fundamentação Legal
<número>
	COFEN RESOLUÇÃO 266/2001
O enfermeiro auditor é responsável pela análise de todos os custos pertinentes aos procedimentos de enfermagem, que, de maneira geral, compreendem 80% das despesas do prontuário do paciente.
SOUZA (2001)
<número>
Fundamentação Legal
Capítulo IV – Dos deveres, art. Nº 33 trata da importância da proteção ao cliente;
<número>
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
“Proteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da Equipe de Saúde”.
Toda informação que não foi registrada é considerada perdida, deixando, portanto, de oferecer ao paciente as informações corretas a respeito do atendimento no momento de doença, relegando parte do histórico;
Capítulo V: Das proibições
Artigo nº64 são estabelecidos importantes critérios relativos as ações dos profissionais;
Capítulo VI – Dos Deveres Disciplinares
Artigo nº76: Todo registro efetuado no prontuário deve, ao término, ter a assinatura do profissional, e o seu número de registro no conselho regional;
<número>
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
Normatiza no Estado de São Paulo os princípios gerais para ações que constituem a documentação da enfermagem; 
No art. nº 5 da Decisão, determina que o registro deve permitir e favorecer elementos administrativos e clínicos para auditoria em enfermagem.
<número>
COFEN nº 019/2000 (13/03/2000)
<número>
Execução do processo de auditoria
PROCESSO DE AUDITORIA
Maturidade
Identificar e implementar estratégias 
Assistência de enfermagem qualificada
Envolvimento da equipe
1. Elaboração de um PLANO DE AUDITORIA - propor a forma de realização da auditoria
Coleta dos dados que serão analisados frente ao padrão estabelecido.
<número>
Procedimento básico da auditoria
2. Elaboração do RELATÓRIO ANALÍTICO – expressão dos resultados
Deve apresentar parecer de natureza técnica sobre o que foi auditado e sugestões que visem o aperfeiçoamento, ou mesmo a correção de problemas encontrados.
O documento deve:
Ser resumido e auto-explicável;
Agregar o maior número de informações possíveis, como gráficos e tabelas ;
Padronização dos dados para que possam ser comparados mês a mês;
Colocar data no rodapé das folhas do relatório;
O relatório deverá ser encaminhado à direção geral, diretores de área, enfermeiros de serviço;
Deve ser analisado e serve de subsídio para implementar ações de melhoria nos processos de trabalho, readequações no planejamento do serviço de educação continuada, redução de custos, etc.
<número>
Elaboração dos relatórios
<número>
Auditoria de cuidados
Indicadores:
Anotações de enfermagem
Estado de saúde do paciente / família
Sistematização da assistência
Rotinas:
processo de enfermagem
descrição dos procedimentos
rotinas propriamente ditas
<número>
Como mensurar a assistência prestada?
Indicadores:
Protocolos:
trocas de sondas / cateteres
diluição de medicamentos
preparos de exames
encaminhamento
<número>
Como mensurar a assistência prestada?
Evitar perdas/retrabalho (processo de qualidade).
Racionalizar o uso de:
Materiais;
Medicamentos;
Gasoterapia;
Equipamentos.
<número>
Como trabalhar os custos hospitalares?
Cancelamento ou recusa, parcial ou total, de orçamento, conta, verba por serem considerados ilegais ou indevidos , ou seja, refere-se aos itens que o auditor da operadora (plano de saúde) ou do SUS não considera cabível para pagamento. 
<número>
DEFINIÇÃO DE GLOSA
Grande parte do PAGAMENTO de materiais, medicamentos, procedimentos e outros serviços estão vinculados aos REGISTROS DE ENFERMAGEM.
Devido às anotações de enfermagem em sua maioria serem INCONSISTENTES, ILEGÍVEIS E SUBJETIVAS, a prática de glosar itens do faturamento das contas hospitalares tem sido significativa para o orçamento das instituições.
<número>
Registros de enfermagem x glosas
Tabela de preços de diárias e taxas hospitalares acordada entre Convênio e Prestador de Serviços;
Prontuário Médico
Prontuário contábil
Tabela da AMB – Associação Médica Brasileira
Tabela de preços de materiais acordada
Brasíndice: revista atualizada quinzenalmente que fornece o preço de mais de 10.000 materiais e medicamentos de diversos laboratórios
<número>
Instrumentos básicos de trabalho
Conta hospitalar
Protocolos
Impressos:
Demonstrativo de glosas
Relatórios ou estatística
Levantamento de dados, etc.
<número>
Instrumentos básicos de trabalho
Espelha a eficiência dos cuidados instituídos, sendo a única prova de veracidade do tratamento e dos cuidados realizados, sendo necessário o seu preenchimento exato e completo, como garantia para os profissionais de saúde e para o paciente.
<número>
Prontuário do paciente
Regra internacional para calcular o número de prontuários avaliados: 
Até 50 altas/mês: todos os prontuários devem ser avaliados;
Mais de 50 altas/mês: apenas 10% dos prontuários e todos os prontuários de óbitos devem passar por processo de auditagem.
<número>
Prontuários a serem avaliados
<número>
Auditoria em prontuários
Vários temas devem ser considerados:
Medicação fracionada;
Utilização de escalpes ou cateteres;
Tratamentos de feridas e materiais específicos;
Troca de equipamentos, bomba de infusão, etc.
60% da conta hospitalar reflete diretamente o serviço de enfermagem, como a execução dos medicamentos e cuidados prescritos, as anotações e checagem pertinentes, os equipamentos e gases utilizados.
<número>
O cenário atual
<número>
Auditoria Interna de Enfermagem
CARACTERÍSTICAS COMUNS E PRÓPRIAS DOS SETORES 
 Não seguimento na íntegra dos protocolos da assistência de enfermagem;
 Alguns registros de procedimentos de enfermagem inconsistentes nos prontuários;
 Registros de enfermagem incompatíveis com os gastos debitados na conta;
<número>
O que tem SIDO observado?
 Estresse no cotidiano entre membros das equipes de enfermagem; 
 Algumas chefias de enfermagem com pouco preparo administrativo;
 Diferenças de conduta entre setores da enfermagem;
 Cada setor apresentando suas características e metodologias próprias de ação.
<número>
O que tem SIDO observado?
Treinamento e reciclagens das equipes de enfermagem e dos setores de auditoria e faturamento;
 Valorização com a utilização intensa das ferramentas utilizadas como método para melhoria de performances dos setores – planilhas de indicadores;
 Setores fechados com resultados mais imediatos e satisfatórios;
 Abandono de métodos e rotinas obsoletas e aquisição de novos modelos;
<número>
Estratégias
Setores abertos com as tarefas executadas numa escala de velocidade menor, mas se adequando;
Núcleo de Educação Continuada trabalhando em parceria com o Setor de Auditoria de Contas – influência para normatização da Assistência de Enfermagem;
<número>
Estratégias
 Aumento da qualidade das anotações de enfermagem – evolução da forma de apontamentos nos prontuários;
 Planejamento da Assistência de Enfermagem de forma avançada – utilização da SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem);
 O modo comportamental de cuidar de pessoas relacionado a dispensação de produtos revela melhora considerável;
 Indicadores de Desempenho da Enfermagem como ferramenta gerencial para comparação de desempenho entre setores e avaliação dos processos internos;
<número>
Resultados esperados
HADDAD, M.C.R. Qualidade da assistência de enfermagem: o processo de avaliação em hospital universitário público. Tese [Doutorado em Enfermagem]. Ribeirão Preto, 2004. 201f.
PAES, P.P.L.; MARIA, J.R. Manual de auditoria de contas médicas. Juiz de Fora, 2005. 129p.
MOTTA, A.L.C. Auditoria de enfermagem nos Hospitais e Operadoras de Planos de Saúde. São Paulo: Ed. Iátria, 2003.
<número>
REFERÊNCIAS

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