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Capitais Especulativos e de Produção

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Resumo
No mundo globalizado em que vivemos existe um grande fluxo de capital (transações financeiras, como compra e venda de ações de empresas, títulos e moedas), esse tipo de atividade ocorre a partir de evoluções que aconteceram nos meios de comunicação. O mundo atualmente está interligado por meio de uma complexa rede de comunicação, como: telefonia móvel e fixa, satélites, internet e etc. Esses permitem que bilhões de dólares sejam transferidos entre os mais variados países do mundo em um único dia. Através de um mouse um brasileiro pode investir milhões de reais em outra parte do mundo, isso é um exemplo claro de fluxo de capital. 
O lugar onde grande parte dessas negociações ocorre é nas bolsas de valores espalhadas por diferentes pontos do planeta, principalmente nas cidades dos países mais desenvolvidos. Tais cidades abrigam também sedes administrativas ou filiais de multinacionais, principais bancos e instituições financeiras, entre outras de renomes internacionais. Isso quer dizer que essas cidades são centros financeiros, incluídas na rota global de capitais.
Introdução
Fluxos de capitais produtivos, também conhecido como investimento estrangeiro, pois trata-se do fluxo entre países. Esses investimentos estrangeiros, ou externos vem crescendo principalmente desde o fim da II Grande Guerra, concomitante ao surgimento das grandes empresas e indústrias multinacionais.
O grande empenho em se investir nesse fluxo de capital tem-se basicamente pois esse fluxo gera riquezas e estimula o crescimento econômico, criação de empregos, aumento da arrecadação de impostos, etc. E ainda pode aumentar o volume de divisas, reservas em moeda forte, principalmente o Dólar e o Euro, caso a produção esteja voltada para a exportação, ou pelo menos parte dela.
Os principais agentes do fluxo de capital produtivo são as multinacionais/transnacionais, contudo, tais empresas investem de forma diferenciada fora do seu país-sede. Elas podem investir em mão-de-obra barata e em grande quantidade, que não requer alta especialização, visando o incremento do lucro, e também os incentivos fiscais que os países em desenvolvimento costumam ceder, bem como as facilidades para a exportação. Tais empresas instalam-se em países desenvolvidos por causa do seu amplo mercado consumidor.
Fluxos de capitais especulativos, conhecido também como fluxo financeiro é o que talvez melhor represente a globalização, em razão da sua velocidade e de quantidade de circulação. Atualmente facilitou-se bastante a transferência de grandes quantidades de dinheiro, uma vez que o dinheiro tornou-se eletronico, virtual, nada mais que informação que circula em tempo real. As possibilidades de
se investir de forma especulativa são inúmeras. Podem se dar em ações, em moedas, em títulos da dívida pública, etc.
Os capitais especulativos quase não geram empregos e tendem a tornar vulnerável a economia dos países, especialmente os emergentes. Na maioria das vezes, os operadores das empresas financeiras retiram o dinheiro dos países no momento em que eles mais precisam de capital.
Objetivos
Reconhecer a diferença entre fluxo de capitais especulativos e produtivos;
Apresentar fatores que influenciaram a expansão das multinacionais;
Adquirir conhecimento a par da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento;
Identificar a origem da empresa multinacional e as possibilidades de expansão da mesma.
Metodologia
Os fluxos de capitais especulativos de curto prazo, conhecidos como “hot money”, buscam altos lucros em um curto espaço de tempo, eles são movimentados pelo sistema financeiro mundial on-line, ou seja, através de transferências de ações e títulos públicos por exemplo.
As grandes empresas que aplicam nesse fundo, em geral, não se preocupam em investir na produção, cujo retorno é demorado, por isso preferem especular, ou seja, fazer investimentos de curto prazo nos mercados mais rentáveis.
As desvantagens do fluxo de capitais especulativos aparecem à medida que investidores transferem seus recursos de forma rápida quando algum mercado se torna desfavorável ou menos atraente, e os países que estavam ganhando investimento entram em crise financeira. Sendo assim, o fluxo de capitais especulativos é favorável aos investidores e desfavorável para a economia estatal, uma vez que podem perder todos os seus recursos.
Os fluxos de capitais produtivos apresentam uma circulação mais lenta sendo menos suscetíveis às várias oscilações repentinas do mercado. Ao contrário dos capitais especulativos, os capitais produtivos possuem uma base física, uma vez que, o dinheiro é aplicado em determinado território e seus investimentos diretos na produção de bens ou serviços. Por não apresentar riscos à economia estatal, o fluxo de longo prazo é favorável ao Estado e ao investidor, exatamente por ser menos suscetível às oscilações do mercado.
As multinacionais ou transnacionais possuem sua matriz em um determinado local e atuação no mercado internacional. A maior parte da pesquisa e desenvolvimento tecnológico permanece no país sede e a maior parte dos lucros obtidos pelas filiais são remetidos à sua matriz, contribuindo para o enriquecimento econômico de sua base.
	Figura 1: “Multinacionais - Nestlé”.
Disponível em: <http://movimentomulher360.com.br/praticas/nestle-ferramenta-ajuda-a-empresa-a-definir-o-panorama-geral-sobre-os-niveis-de-salarios-cargo-e-desempenho-de-homens-e-mulheres/>. Acesso em: 11 de junho de 2017.
O principal objetivo das empresas multinacionais é instalar filiais em outros países com o intuito de obter máxima lucratividade, os fatores que contribuem para a construção de filiais são: isenção de impostos, amplo mercado consumidor, infraestrutura, matéria-prima, energia e mão de obra barata.
O processo de globalização contribuiu bastante para a atuação das empresas multinacionais, pois proporcionou condições de telecomunicação e transporte, elementos essenciais para a atuação dessas empresas em escala mundial. Portanto, as multinacionais têm várias possibilidades de expansão mundial, como construir novas filiais e adquirir empresas privadas no exterior, além de poder adquirir empresas estatais em processos de privatização.
Atualmente, as empresas multinacionais controlam a maior parte do mercado nacional e internacional, dominando os meios publicitários e estando direta ou indiretamente presentes
na produção da maior parte dos produtos que consumimos. Formam-se, em muitos segmentos, verdadeiros oligopólios constituídos não apenas por empresas, mas por imensos conglomerados compostos pela união de grandes companhias internacionais.
Conclusão
Através desse relatório pode se concluir a extrema importância dos capitais especulativos e produtivos. Além de aprender um pouco sobre as multinacionais e suas expansões na economia mundial. É de extrema importância entender os assuntos econômicos internacionais e o porquê de todo esse fluxo de capitais.
Bibliografia
ALVES, Rodolfo Pena. “Expansão das multinacionais”; Mundo Educação. 
Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/expansao-das-multinacionais.htm>. Acesso em 11 de junho de 2017.
CARLOS, João Morreira e SENE, Eustáquio de. 2006. Espaço Geográfico e Globalizado. In CARLOS, João Morreira e SENE, Eustáquio de. Trilhas da Geografia. Capítulo 4, páginas 74 e 75.
EDISON, Lineu Tomass. “Capital produtivo X especulativo”; Dr. Lineu Tomass. Disponível em: <https://lintomass.wordpress.com/2009/10/22/capital-produtivo-x-especulativo/>. Acesso em 8 de junho de 2017.
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e.	"Multinacional"; Brasil Escola. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/economia/empresas-multinacionais.htm> .Acesso em 11 de junho de 2017.
FREITAS, Eduardo de. "O desenvolvimento das técnicas e a globalização"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-desenvolvimento-das-tecnicas-globalizacao.htm>. Acesso em 08 de junho de 2017.

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