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Artigo Sobre a redemocratização Brasileira

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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE ECONÔMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA (ILAESP)
CIÊNCIA POLÍTICA E SOCIOLOGIA
ARTIGO ACADEMICO – FUNDAMENTOS DA AMÉRICA LATÍNA
REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRA
Santana, Felippe J F
Foz do Iguaçu
2017
RESUMO
Este documento apresenta um resumo sobre redemocratização, neoliberalismo e crise da dívida no Brasil, a partir da apresentação do Seminário sobre Fundamentos da América Latina 1 com a Professora Doutora Patrícia Sposito Mech, trazendo elementos fundamentais destes dois países de como se deram estes movimentos até os tempos atuais. 
Palavras-chave: Redemocratização; Seminário; América Latina.
ABSTRACT
This document presents a summary on redemocratization, neoliberalism and debt crisis in Brazil, from the presentation of the Seminar on Fundamentals of Latin America 1 with Professor Patrícia Sposito Mech, bringing the fundamental elements of these two countries of how these movements occurred Until the present time.
Keywords: Redemocratization; Seminar; Latin America
INTRODUÇÃO
A redemocratização no Brasil se deu em dois processos transitórios tendo como seu primeiro momento o Estado Novo com Getúlio Vargas (1937 – 1945), tentando impedir um “golpe comunista” eles articularam a tomada do poder tendo como codinome “Plano Cohen” desmascarado posteriormente como uma fraude, nesta ocasião Vargas anunciou a criação de uma nova Constituição de 1937 assumindo um caráter altamente fascista cassando direitos políticos, fechando partidos e organizações da sociedade civil, fechando até mesmo o Congresso Nacional, Assembleias e Câmaras.
O Segundo momento deste processo se deu dentro da Ditadura Militar Brasileira durando cerca de 20 anos após um longo desgaste político, econômico com grandes mobilizações nas ruas reivindicando liberdades democráticas e eleições diretas após Geisel (1974 – 1979) anunciar que iria por início ao processo de eleições gerais que demorou a tal ponto que só foi colocado em pratica no governo Figueiredo (1979 – 1985) com aprovação da Lei de Anistia Lei Nº 6.683, de 28 de agosto de 1979.
No ano de 1985 e realizada no Brasil, Foi no dia 25 de Abril de 1984 que a Emenda Dante Oliveira que previa a realização de eleições diretas é rejeitada pelo congresso nacional, A oposição dentro do Congresso Nacional, reunida em torno da liderança de Tancredo Neves, (MDB) se organiza para disputar a eleição dentro do Colegiado Eleitoral e é em 15 de janeiro de 1985 com 72,4% dos votos que ele e eleito para a Presidência da República. 
Na véspera de tomar posse Tancredo e levado às pressas para o hospital, quando no dia 21 de abril daquele ano e declarado sua morte e seu companheiro de chapa José Sarney Ex Senador pela ARENA onde ficou até 1980 ingressando no PMDB em 1984 onde se tornaria Presidente da República Federativa do Brasil devido a morte de Tancredo.
Em 1985 e enviado ao congresso o projeto de emenda constitucional reestabelecendo eleições diretas para Presidente e Prefeituras cujo tinham sido suspensas sob alegação de serem áreas de segurança nacional pelo regime. Já em 1986 Jose Sarney convoca envia ao Congresso Nacional a nova Constituição Federal a ser aprovado por uma assembleia constituinte, neste documento estaria estabelecido um instrumento de: libertação do povo brasileiro, anti-ditadura, garantindo direitos para a população, liberdades democráticas e individuais, retirada dos atos institucionais invocadas pelo regime militar garantindo assim direitos sociais a população.
1 - PLANO ECONÔMICO
1.1 JOSÉ SARNEY
Na economia, Sarney teve muitas dificuldades para lidar com as crises, criando tentativas desenfreadas para conter a inflação realinhando a economia e fazendo com que o PIB volta-se a crescer esses esforços pouco ajudaram tornando seus esforços um verdadeiro fracaso tendo como centro desses sistemas econômicos (Plano Cruzado II em 1986, Plano Bresser em 1987, Plano Verão em 1989) na tentativa de controlar os gastos publicos e renegociar a divida externa. 
Em 1989 Surge o Cruzado Novo ainda sim essas medidas foram insuficiêntes para a para a estabilidade economica daquele ano, não trazendo assim mudanças estruturais na economia em março a inflação chegou atingir o recorde de 84,23% ao mês. 
1.2 FERNANDO COLLOR DE MELO
No governo Collor foi anunciado 2 Planos ecônomicos que tentaram reestabelecer o sistema econômico um dele congelou por dezoito meses preços e salarios, ocasionando numa forte onda neoliberal tendo efeitos ajuste fiscal durissimo, extinção de 24 empresas públicas com demissões em massa de seus respectivos funcionarios, abertura de negociações com o comércio exterior que resultou em grande prejuizo as industrias brasileiras. No seu segundo plano econômico numa conjuntura altamente recessiva ouve uma grande elevação dos preços de serviços publicos esse ajuste foi se apertando cada vez mais tendo como objetivo central zerar o defict público. 
1.3 ITAMAR FRANCO
Com Itamar Franco atuando num ambiente econômico melhor do que Collor, mesmo com a instabilidade politica do processo de cassação do mandato, cria em 1993 o Plano de Ação Imediata foi base chave do Plano Real que se resumia num bloco de medidas econômicas afim “arrumar a casa” para a implantação da nova moeda, esses blocos de medidas era centrado em pontos chaves como: Cortes de gastos publicos, Recuperação da receita, política de Austeridade, ajuste fiscal nos bancos estaduais e privatizações das industrias metalurgicas.
1.4 FERNANDO HENRIQUE CARDOSO – FHC
Devido a estabilização consolidade pelo Plano real acreditava-se que com FHC na economia iriamos ter novos rumos operando cada vez mais numa nova guinada econômica, porem o que podemos perceber foi durante o seu governo foi implantado forte ajustamento fiscal com grande periodo de duração, reformas economicas voltadas para o mercado financeiro acompanhadas de uma politica industiral, aparelhamento do estado, venda de empresas estatais como a VALE. 
2 - ANALISE DOS GOVERNOS
2.1 JOSE SARNEY 
Apesar de todas as críticas não se pode negar o papel relevante e histórico que teve o governo Sarney para com a história do nosso povo que se deu na reabertura da democracia brasileira ainda que tenha tentado sistematicamente de maneira desastrosa realinhar a política econômica com os mesmos moldes usados na ditadura militar, calorosos debates foram travados entre os que defenderam políticas neoliberais contra quem defendia uma política desenvolvimentista. 
Esse debate saia prejudicado por conta da falta de legitimidade, que, portanto, tinha grande dificuldade para indicar reformas profundas nas palavras do próprio Sarney “Eu não tinha condições de combater a inflação por meio de um processo clássico. Eu não poderia enfrentar uma recessão pois seria deposto por falta de base política. ” (Valor econômico, 2005) 
2.2 FERNANDO COLLOR DE MELO
É possível dizer que o governo Collor foi iniciado com tendências neoliberais e que suas ações políticas tinham como foco a economia de mercado Collor acreditava que seu objetivo central era implantar esse programa ainda que as pedras fossem amargas “ A liberação comercial, com os problemas que ela pode causar a indústria nacional figurava como meta crucial ao governo”. (Reunião ministerial realizada em 18 de fevereiro de 1991 por Collor.)
Essa busca de investimentos traria aumento de competitividade, trazendo abertura comercial, o que no real coloca uma grande farsa da tendência neoliberal, pois toda prioridade desta abertura seria voltada ao capital financeiro sendo assim um outro texto base para um governo neoliberal. 
2.3 ITAMAR FRANCO
	Entre os pouco mais de 2 anos em que Itamar exerceu a presidência podemos perceber grandes influências neoliberais em seu governo que foram adotadas por sua equipeeconômica. Para o autor Paulo Nogueira Batista Jr. (1996:129-30) os dois primeiros anos do plano Real é possível identificar de um modo geral uma profunda estabilização e integração internacional aplicado a diversos países da América Latina tendo como elementos centrais as seguintes estratégias: Uso da taxa de câmbio como instrumento de combate à inflação; abertura econômica às importações por meio da drástica redução das bandeiras tarifarias e não tarifarias; Abertura financeira externa, medidas de desindexação economia; ajuste fiscal e austeridade monetária e vendas de empresas públicas.
2.3 FERNANDO HENRIQUE CARDOSO – FHC
	O governo FHC teve como plano de fundo a cortina de fumaça da ideologia neoliberal, tendo alimentado o sistema financeiro, a privatização dos bancos públicos estaduais completou a abertura da economia para a internalização do capital estrangeiro conseguindo avançar em setores que antes estava regulado pela legislação, possibilitando entrada de vultosas somas de capital estrangeiro nas privatizações das empresas estatais. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O que podemos perceber ao longo de anos de governos neoliberais e que todos eles sem excessão lidaram com as mesmas dificuldades que iam desde a opinião publica, ao mercado financeiro especulativo e oposição parlamentar situações que foram por grande parte das vezes barreiras que impediam diversas pautas que acabaram resultando na mudança do estado brasileiro. As privatizações produto de governos militares teve como seguidores todos os presidentes da redemocratização ocasionando em um grave desgaste economico aos cofres públicos. 
	
	Só no governo FHC estima-se que o endividamento da divida ultrapassou os R$ 300 Bilhões impossiblitando diversos avanços progressistas que poderiam se dar neste governo que havia sido eleito com a promessa de reorganizar a economia do país e pautar mudanças necessárias. 
	O que podemos concluir e que da redemocratização brasileira e as reformas que foram feitas pouco mudaram a vida da população, houve-se grande corte de direitos sociais sendo retirados como aposentadoria por idade, reduzindo gastos publicos. Na educação foram concentradas todos os beneficios no ensino fundamental, abandonando o ensino superior, sendo colocado em cheque, colocando uma grande inclinação pela revogação do carater público das universidades federais.
Como se pode enxergar, sofremos grandes influências do neoliberalismo, atrapalhando assim o processo de redemocratização do Brasil, todas estas medidas tornaram estes governos reféns de uma politica econômica de mercado. 
REFERÊNCIAS 
Era Vargas
http://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/
http://www2.planalto.gov.br/acervo/constituicao-federal
http://brasilescola.uol.com.br/historiab/governo-sarney.htm
Neoliberalismo: Conceito e influência no Brasil Sarney a FHC Castro, Ramais 2009

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