Regulação Médica das Urgências (SAMU)

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FACULDADE DE MEDICINA UFC-FORTALEZA .: URGÊNCIAS MÉDICAS S8
REGULAÇÃO
MÉDICA DAS URGÊNCIAS
1
BRUNO NOBRE 
DAVI LANDIM 
DEUSENE RODRIGUES 
FRANCISCO PIMENTEL 
RODRIGO PINTO
MAIO/2017
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REGULAÇÃO MÉDICA DAS 
URGÊNCIAS
O QUE É?
2
“João, 42 anos, alcolatra, saiu de casa alcoolizado dirigindo o 
carro da esposa, o mesmo custumava trafegar em alta velocidade 
e sem cinto de segurança, atravessou o sinal vermelho do 
cruzamento da Av. Senador Virgílio Távora com a Av. Pe. Antonio 
Tomaz, eram 21h, bateu num carro e num poste, ficando preso 
nas ferragens do veículo. Traseuentes que passavam ao local 
ligaram para o 192 (SAMU), você estava de plantão na central de 
regulação médica do SAMU Fortaleza.”
QUESTÕES DE APRENDIZAGEM 
1. O QUE É REGULAÇÃO MÉDICA DAS EMERGÊNCIAS E COMO SE PROCESSA A 
OPERACIONALIZAÇÃO DAS CENTRAIS DO SAMU? 
2. QUAIS CENTRAIS DE REGULAÇÃO DO SAMU EXISTEM NO ESTADO DO CEARÁ?
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➢NÍVEL 1: EMERGÊNCIA OU URGÊNCIA DE PRIORIDADE ABSOLUTA 
● CASOS EM QUE HAJA RISCO IMEDIATO DE VIDA E/OU A EXISTÊNCIA DE 
RISCO DE PERDA FUNCIONAL GRAVE, IMEDIATO OU SECUNDÁRIO. 
➢NÍVEL 2: URGÊNCIA DE PRIORIDADE MODERADA 
● COMPREENDE OS CASOS EM QUE HÁ NECESSIDADE DE ATENDIMENTO 
MÉDICO, NÃO NECESSARIAMENTE DE IMEDIATO, MAS DENTRO DE 
POUCAS HORAS. 
➢NÍVEL 3: URGÊNCIA DE PRIORIDADE BAIXA 
● CASOS EM QUE HÁ NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO MÉDICA, MAS 
NÃO HÁ RISCO DE VIDA OU DE PERDA DE FUNÇÕES, PODENDO 
AGUARDAR VÁRIAS HORAS. 
➢NÍVEL 4: URGÊNCIA DE PRIORIDADE MÍNIMA 
● COMPREENDEM AS SITUAÇÕES EM QUE O MÉDICO REGULADOR PODE 
PROCEDER A CONSELHOS POR TELEFONE, ORIENTAR SOBRE O USO DE 
MEDICAMENTOS, CUIDADOS GERAIS E OUTROS ENCAMINHAMENTOS.
CONCEITOS
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➢ ATUAÇÃO 
● REGULAÇÃO, COBERTURA, EDUCAÇÃO 
➢ FUNCIONAMENTO 
● CHAMADOS, TRIAGEM, REGULAÇÃO, COORDENAÇÃO E 
TRANSPORTE 
➢ ESTRUTURA 
● CENTRAIS, APOIOS, COBERTURA TERRITORIAL 
➢ EQUIPAMENTO E "TRIPULAÇÃO" 
● USA, USB, USI, UNIDADE PSIQUIÁTRICA
SAMU
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➢ ATUAÇÃO 
● REGULAÇÃO, COBERTURA, EDUCAÇÃO 
➢ FUNCIONAMENTO 
● CHAMADOS, TRIAGEM, REGULAÇÃO, COORDENAÇÃO E 
TRANSPORTE 
➢ ESTRUTURA 
● CENTRAIS, APOIOS, COBERTURA TERRITORIAL 
➢ EQUIPAMENTO E "TRIPULAÇÃO" 
● USA, USB, USI, UNIDADE PSIQUIÁTRICA
SAMU
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DAS URGÊNCIAS
REGULAÇÃO MÉDICA
6
“A Regulação Médica das Urgências, operacionalizada pelas Centrais de Regulação 
Médica de Urgências, é um processo de trabalho por meio do qual se garante 
escuta permanente pelo médico regulador, com acolhimento de todos os pedidos 
de ajuda que acorrem à central, bem como o estabelecimento de uma estimativa 
inicial do grau da urgência de cada caso, desencadeando a resposta mais adequada 
e equânime a cada solicitação, monitorando continuamente a estimativa inicial 
do grau de urgência até a finalização do caso e assegurando a disponibilidade dos 
meios necessários para a efetivação da resposta definitiva, de acordo com grades 
de serviços previamente pactuadas, pautadas nos preceitos de regionalização e 
hierarquização do sistema”
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À SOLICITAÇÃO DE SOCORRO
FLUXO DE ATENDIMENTO
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•NOME, TELEFONE, ENDEREÇO E 
REFERENCIAIS DE LOCALIZAÇÃO 
•MOTIVO: INFORMAÇÃO, PEDIDO DE 
AJUDA, PEDIDO DE TRANSPORTE, OUTROS 
•TROTE 
•ORIENTAÇÃO AO INFORMANTE DE FORMA 
CLARA E PRECISA
8
A
01
RECEPÇÃO DO 
CHAMADO
A - LOCALIZAÇÃO 
DO CHAMADO
• DOMICÍLIO; VIA PÚBLICA; SERVIÇO DE SAÚDE; OUTRAS 
• SOLICITANTES LEIGOS PROFISSIONAIS DE ÁREAS AFINS 
OU PROFISSIONAIS DA SAÚDE NÃO MÉDICOS/MÉDICOS 
TROTE
B
B - ORIGEM E NATUREZA 
DO SOLICITANTE
Usualmente, as primeiras informações/palavras proferidas pelo solicitante traduzem os fatos mais fidedignos relacionados ao agravo
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• IDENTIFICAR SINAIS DE ALERTA QUE 
SUGEREM, DE IMEDIATO, SITUAÇÃO DE 
RISCO, DE ACORDO COM A NATUREZA DO 
AGRAVO E/OU A DESCRIÇÃO DO CASO/
CENÁRIO, CARACTERIZANDO SITUAÇÃO 
DE EXTREMA URGÊNCIA. 
- EX: SE O PACIENTE ESTÁ INCONSCIENTE 
E/OU COM DIFICULDADE RESPIRATÓRIA OU 
SEM RESPIRAR. 
➢UMA VEZ PERCEBIDOS TAIS SINAIS, A 
SOLICITAÇÃO DEVE SER PRIORIZADA E 
TRANSFERIDA IMEDIATAMENTE AO 
MÉDICO REGULADOR.
9
C
01
RECEPÇÃO DO 
CHAMADO
C - IDENTIFICAÇÃO 
DA GRAVIDADE 
DO AGRAVO
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•PRIMÁRIO 
• SECUNDÁRIO
10
ATENDIMENTO
02
ABORDAGEM DO 
CASO
A - REGULAÇÃO 
MÉDICA
B - RÁDIO-OPERADOR
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•ANAMNESE 
•DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO
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SEMIOLOGIA
02
ABORDAGEM DO 
CASO
A - REGULAÇÃO 
MÉDICA
B - RÁDIO-OPERADOR
1. SD DE VALÊNCIA FORTE 
2. SD DE ETIOLOGIA POTENCIALMENTE 
GRAVE 
3. SD DE SEMIOLOGIA POTENCIALMENTE 
GRAVE
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● CONSELHO OU ORIENTAÇÃO TÉCNICA A 
UM COLEGA MÉDICO 
● REMOÇÕES 
● BLS (USB’S, BOMBEIROS, VIATURAS DE 
RESGATE) 
● ACLS - "MÉDICO IN LOCO" (USA’S, 
HELICÓPTERO) 
● MÚLTIPLOS RECURSOS - GRAVIDADE/
VALÊNCIA SOCIAL ELEVADA/MÚLTIPLAS 
VÍTIMAS 
● ACOMPANHAMENTO: ATENDIMENTO OU 
TRANSPORTE
12
OPÇÕES
03
DECISÃO/
ACOMPANHAMENTO
MÉDICO REGULADOR
TEMPO = 30 a 60 seg !!!
O médico regulador deve avaliar a necessidade de intervenção, decidir sobre o recurso disponível mais adequado a cada caso, levando em consideração: gravidade, tipo de recurso necessário, meios disponíveis, relação custo/benefício, avaliação tempo-distância, etc. Esta avaliação deve ser precisa e ordenar necessidades e melhores recursos disponíveis.
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01
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06
ORIENTAÇÕES GERAIS
13
DÚVIDA = MAIOR 
COMPLEXIDADE
FALTA DE RECURSOS 
= REPRIORIZAÇÕES
INSUFICIÊNCIA DE 
RECURSOS = REGISTRO
GRAVIDADE, ⏫ VALÊNCIA 
SOCIAL, VÁRIAS VÍTIMAS 
= RECURSOS INFINITOS
SOLICITADO APOIO 
= MR ATENDE!
RISCO IMINENTE 
= SAIR DO LOCAL!
REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
*** USA INDISPONÍVEL = USB MEDICALIZADA
Gravidade = Urgência Extrema!
O médico regulador deve monitorar sistematicamente a equipe no local da ocorrência e prontificar-se imediatamente a enviar apoio sempre que solicitado, lembrando-se que às vezes, por várias razões, não é possível o fornecimento de justificativas detalhadas. 

Em situações de risco iminente a equipe deve sair do local com a vítima e encontrar com o apoio no caminho.
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● INCONSCIENTE 
● INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA GRAVE 
● SUSPEITA DE IAM 
● SUSPEITA DE AVC 
● INTENSA AGITAÇÃO PSICOMOTORA 
● SUSPEITA DE ESTADO DE MAL EPILÉPTICO 
● SUSPEITA DE PCR 
● FERIMENTO POR ARMA BRANCA OU DE 
FOGO ATINGINDO CABEÇA, PESCOÇO, 
FACE, TÓRAX, ABDOME, OU COM 
SANGRAMENTO IMPORTANTE 
● GRANDE ÁREA CORPORAL QUEIMADA OU 
QUEIMADURA DE VIAS AÉREAS 
● > 5 VÍTIMAS 
● COLISÃO DE VEÍCULOS COM PACIENTE 
PRESO EM FERRAGENS, OU COM 
PACIENTE EJETADO, OU MORTE DE UM 
DOS OCUPANTES 
● ACIDENTE COM VEÍCULO EM ALTA 
VELOCIDADE – RODOVIA 
● QUEDA > 5 METROS DE ALTURA 
● TRABALHO DE PARTO EVIDENTE
14
USA
03
DECISÃO/
ACOMPANHAMENTO
MÉDICO REGULADOR
Nos casos com indicação de USA a liberação deve ser imediata, visando ao menor tempo-resposta. O médico do SAMU ao chegar ao local informará ao regulador o real quadro clínico do paciente e, em função destes dados, o médico regulador tomará sua decisão e fará contato com o serviço adequado.
Enquanto isto, a USA já deverá se dirigir ao destino. 
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● DIFICULDADES TÉCNICAS NO 
ATENDIMENTO AO PACIENTE 
● PAS < 100 MMHG C/ HIPOPERFUSÃO 
PERIFÉRICA 
● FR < 10 OU FR > 40 OU DISPNEIA NÃO 
CONTROLADA COM MANUTENÇÃO DE 
VIAS AÉREAS 
● GLASGOW = OU <8 
● ESCALA DE TRAUMA < 9 
● COMPROMETIMENTO DE VIAS AÉREAS E 
VENTILAÇÃO: TRAUMA DE FACE, PESCOÇO 
E GRAVE DE TÓRAX 
● TRAUMA RAQUIMEDULAR 
● TRAUMA DE EXTREMIDADES COM 
COMPROMETIMENTO VÁSCULO-NERVOSO 
● AMPUTAÇÃO PARCIAL OU COMPLETA DE 
MEMBROS 
● FERIMENTOS PENETRANTES DA CABEÇA, 
PESCOÇO, TÓRAX, ABDOME E REGIÃO 
INGUINAL 
● QUEIMADURAS COM ACOMETIMENTO 
EXTENSO DA SUPERFÍCIE CORPORAL OU 
DAS VIAS AÉREAS
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USB USA
03
DECISÃO/
ACOMPANHAMENTO
MÉDICO REGULADOR
Escala de Trauma Adulto: 
FR + PAS + GLASGOW
parâmetros variam de 0-4
escore total varia de 0-12
Escala de Trauma Pediátrico: 
PESO + VIAS AÉREAS + PAS + CONSCIÊNCIA + LESÕES ABERTAS + FRATURAS
parâmetros variam entre -1, +1, +2
escore total varia entre -6, -4, -2, 0, +2, +4, +6, +7, +8, +9, +10, +11, +12
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1. ÓBITO NO LOCAL 
2. ÓBITO NO TRANSPORTE 
3. PACIENTE TERMINAL 
4.PACIENTE INCAPAZ DE TOMAR DECISÕES 
ACOMPANHADO DE MENOR DE IDADE 
5. PACIENTE MENOR DE IDADE 
6. PACIENTE RECUSA ATENDIMENTO 
7. OUTROS MÉDICOS NO LOCAL 
8. ORDENS CONTRÁRIAS DE OUTRAS 
AUTORIDADES (BOMBEIROS, POLICIAIS) 
9. LIBERAÇÃO DE PACIENTE 16
SITUAÇÕES-PROBLEMA
03
DECISÃO/
ACOMPANHAMENTO
MÉDICO REGULADOR
1. MR informado; cena intacta (suspeita de crime); equipe não sai do local até autoridade policial chegar, salvo MR ordenar; registro; não registrar se SVO competente
2. MR informado; MR orienta destino; registro
3. MR informado; ética (eutanásia x distanásia)
4. MR informado; parente ou vizinho responsável e registro do nome e endereço; conduzir ao hospital se não há responsável e registrar funcionário responsável do hospital; comunicar ao conselho tutelar
5. MR informado; vizinho acompanha; informar vizinhos do destino; comunicar ao conselho tutelar
6. MR informado; identificar risco de vida; esclarecer da necessidade do atendimento; paciente ou testemunha assina documento
7. MR informado; registro do CRM e intervenção; diálogo entre todo o corpo médico
8. MR informado; esclarecer ordens inapropriadas; registro de relatório à central
9. MR informado; MR fornece o aval; MR tem competência exclusiva
><REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS: DECISÃO GESTORA (ETAPA 3) 17
03
FERRAMENTAS DE GESTÃO
● MAPAS DO MUNICÍPIO 
● GRADES DE PACTUAÇÃO 
● TELEFONES DAS INSTITUIÇÕES DE 
SAÚDE 
● PROTOCOLOS DE REGULAÇÃO 
● MANUAIS DE ROTINA DE SERVIÇOS 
● CENSOS DINÂMICOS DE RECURSOS 
EXTERNOS (SITUAÇÃO DOS SERVIÇOS 
RECEPTORES) 
● FICHAS DE REGULAÇÃO E FICHAS DE 
ATENDIMENTO
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• DEFINIR DESTINO = REGIONALIZAÇÃO E 
HIERARQUIZAÇÃO 
• ACIONAR SERVIÇO RECEPTOR 
➡ COMUNICAR A EQUIPE!
18
PROCEDIMENTOS
03
DECISÃO/
ACOMPANHAMENTO
MÉDICO REGULADOR
• REALIZAR PERMUTAS 
• REALIZAR APENAS EXAMES EM 
HOSPITAL, COM TRANSPORTE POSTERIOR 
• PREVER SUPORTE LOGÍSTICO
ADAPTAÇÃO DOS MEIOS
REGISTRO DE 
INFORMAÇÕES
• PORTARIA GM/MS Nº 2.657/04
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RECURSOS HUMANOS
REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
>< 20
TRANSFERÊNCIAS E TRANSPORTE 
INTER-HOSPITALAR
FINALIDADES
● MAIOR COMPLEXIDADE > MENOR COMPLEXIDADE 
● MENOR COMPLEXIDADE > MAIOR COMPLEXIDADE 
➡ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA, INTERNAÇÃO CLÍNICA, 
CIRÚRGICA OU EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
MODALIDADES
● AEROMÉDICO 
● AQUAVIÁRIO 
● TERRESTRE
REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
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SERVIÇO SOLICITANTE EQUIPE DE TRANSPORTE
01 02
● SOLICITAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA 
● GARANTIR ESTABILIDADE 
● ESGOTAR RECURSOS 
● RESPEITAR PRINCÍPIOS BÁSICOS DO 
TRANSPORTE: NÃO AGRAVAMENTO, 
ESTABILIDADE, RAPIDEZ E 
SEGURANÇA 
● INFORMAR AO MÉDICO REGULADOR 
CONDIÇÕES DO PACIENTE 
● ELABORAR DOCUMENTO DE 
TRANSFERÊNCIA 
● OBTER AUTORIZAÇÃO ESCRITA 
PARA TRANSPORTE 
● RESPONSABILIDADE DE 
ASSISTÊNCIA 
● É VEDADO REMOVER PACIENTES 
SEM CONTATO PRÉVIO COM O 
SERVIÇO RECEPTOR 
● É VEDADO IR CONTRA DECISÕES DA 
CENTRAL DE REGULAÇÃO
RESPONSABILIDADES 
E ATRIBUIÇÕES
● ACATAR AS DECISÕES DA CENTRAL 
DE REGULAÇÃO 
● INFORMAR AO MÉDICO 
REGULADOR CONDIÇÕES CLÍNICAS 
DO PACIENTE INCOERENTES COM 
AS FORNECIDAS À EQUIPE DE 
TRANSPORTE 
● MANTER VIATURAS, 
EQUIPAMENTOS, MEDICAMENTOS 
E TRIPULAÇÕES DENTRO DA 
LEGISLAÇÃO VIGENTE 
● REGISTRAR INTERCORRÊNCIAS 
● PASSAR O CASO AO SERVIÇO 
RECEPTOR 
● COMUNICAR À CENTRAL DE 
REGULAÇÃO O TÉRMINO DO 
TRANSPORTE
REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
>< 22
MÉDICO REGULADOR MÉDICO RECEPTOR
03 04
RESPONSABILIDADES 
E ATRIBUIÇÕES
● ACIONAMENTO E 
ACOMPANHAMENTO DA 
UNIDADE E EQUIPE DE 
TRANSPORTE
● GARANTIR ACOLHIMENTO RÁPIDO E 
RESOLUTIVO 
● INFORMAR À CENTRAL DE 
REGULAÇÃO SE FOR ATINGIDO O 
LIMITE MÁXIMO DE ATUAÇÃO 
● ACATAR A DETERMINAÇÃO DA 
CENTRAL DE REGULAÇÃO SOBRE O 
ENCAMINHAMENTO DE PACIENTES 
● COMUNICAR À CENTRAL DE 
REGULAÇÃO DIVERGÊNCIA ENTRE 
DADOS CLÍNICOS PREVIAMENTE 
COMUNICADOS
REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
>< 23REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
NOÇÕES DE ATENDIMENTO A DESASTRES, 
CATÁSTROFES E ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
>< 24REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
INTRODUÇÃO
•CATÁSTROFE É UM FENÔMENO ECOLÓGICO SÚBITO DE 
MAGNITUDE SUFICIENTE PARA NECESSITAR DE AJUDA EXTERNA. 
•DESASTRE É UM FENÔMENO DE CAUSA TECNOLÓGICA DE 
MAGNITUDE SUFI CIENTE PARA NECESSITAR DE AJUDA 
EXTERNA. 
•OS ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS SÃO AQUELES 
EVENTOS SÚBITOS, QUE PRODUZEM UM NÚMERO DE VÍTIMAS 
QUE LEVAM A UM DESEQUILÍBRIO ENTRE OS RECURSOS 
MÉDICOS DISPONÍVEIS E AS NECESSIDADES. 
>< 25REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
• NÚMERO DE VÍTIMAS > 5. 
• NECESSIDADE DE PREPARO E TREINAMENTO PARA 
ATENDER ESSES ACIDENTES. 
• ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO. 
• PACIENTE GRAVE MAIOR NÚMERO DE VÍTIMAS 
NO MENOR 
 TEMPO POSSÍVEL. (PRIORIDADE)
>< 26REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
• NÚMERO DE VÍTIMAS > 5. 
• NECESSIDADE DE PREPARO E TREINAMENTO PARA 
ATENDER ESSES ACIDENTES. 
• ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO. 
• PACIENTE GRAVE MAIOR NÚMERO DE VÍTIMAS 
NO MENOR 
 TEMPO POSSÍVEL. (PRIORIDADE)
TRIAGEM TRATAMENTO TRANSPORTE
>< 27REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
TRIAGEM
• CLASSIFICAR, SELECIONAR E SEPARAR. 
• “A TRIAGEM CONSISTE NUMA AVALIAÇÃO RÁPIDA DAS 
CONDIÇÕES CLÍNICAS DAS VÍTIMAS PARA ESTABELECER 
PRIORIDADES DE TRATAMENTO MÉDICO”. 
• TODA A EQUIPE DO SAMU DEVE ESTAR TREINADA E APTA A FAZER 
TRIAGEM 
• A TRIAGEM INICIAL DEVE SER FEITA POR MEIO DE PARÂMETROS 
SIMPLES E RÁPIDOS, GASTANDO, NO MÁXIMO, ATÉ 60 SEGUNDOS 
POR VÍTIMA..
>< 28REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
START
SIMPLES TRIAGEM E RÁPIDO TRATAMENTO
>< 29REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
START
SIMPLES TRIAGEM E RÁPIDO TRATAMENTO
>< 30REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
TRATAMENTO
•AS ÁREAS DE TRATAMENTO OU DE PRIORIDADES SÃO 
DEFINIDAS CONFORME A GRAVIDADE DAS VÍTIMAS EM 
PRIORIDADE VERMELHA, AMARELA, VERDE E PRETO.
>< 31REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
NECESSIDADES
• COMANDO 
✓ É IMPORTANTE UM COMANDO BEM IDENTIFICADO, POR MEIO DE CAPACETE, 
ROUPAS DIFERENCIADAS. 
✓ DEVE HAVER UM COMANDO GERAL CUJA CONSTITUIÇÃO SE DARÁ CONFORME O 
TIPO DE EVENTO. 
• COMUNICAÇÃO 
✓ A COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DE RÁDIOS, APITOS E BANDEIROLAS NA CENA DO 
EVENTO É IMPORTANTE. 
✓A COMUNICAÇÃO COM A CENTRAL DE REGULAÇÃO É VITAL PARA QUE AS 
NECESSIDADES NA CENA DO EVENTO SEJAM ATENDIDAS PELA REGULAÇÃO. 
• CONTROLE 
✓ O CONTROLE DA CENA É VITAL PARA SE EVITAR QUE O CAOS LOCAL SEJA 
TRANSFERIDO PARA O HOSPITAL MAIS PRÓXIMO DO EVENTO. 
✓COM BOM COMANDO E UMA BOA COMUNICAÇÃO PODE-SE CONTROLAR A CENA DO 
EVENTO.
>< 32REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
PAPEL DA REGULAÇÃO MÉDICA
NOS ACIDENTESCOM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
• DEVE POSSUIR OS ESTUDOS DE ANÁLISE DE RISCO DA SUA 
REGIÃO E OS PLANOS DE RESPOSTAS NAS SITUAÇÕES DE 
DESASTRES E ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS; 
• DEVE POSSUIR DETALHAMENTO DO QUANTITATIVO DE 
UNIDADES HOSPITALARES PÚBLICAS, PRIVADAS E 
CONVENIADAS AO SUS; 
• DEVE EXISTIR UM PLANO DE ACIONAMENTO DAS 
HIERARQUIAS DO SAMU, DOS HOSPITAIS E DE TODOS OS 
AGENTES PÚBLICOS RESPONSÁVEIS PELA RESPOSTA AOS 
ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS.
>< 33REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
ESTABELECIMENTO DO EVENTO EM QUE A 
REGULAÇÃO IDENTIFICA A SITUAÇÃO ATRAVÉS 
DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS DOS SOLICITANTES 
• AS EQUIPES DE APOIO DEVEM SER ALERTADAS 
•ENVIO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS 
(AMBULÂNCIAS DO SAMU, CORPO DE 
BOMBEIROS, POLÍCIA MILITAR E RODOVIÁRIA, 
TRÂNSITO, KITS DE EQUIPAMENTOS E OUTROS 
QUE SE FIZEREM NECESSÁRIOS, CONFORME O 
TIPO DE EVENTO)
ETAPAS DA REGULAÇÃO NOS 
ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
1
>< 34REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
ATENDENDO AO EVENTO 
• MANTER CONTATO COM COORDENAÇÃO MÉDICA 
LOCAL 
•GARANTIR RECURSOS MÉDICOS 
•MANTER INTERFACE COM BOMBEIROS, POLÍCIAS, 
HOSPITAIS E OUTROS SERVIÇOS 
•ACIONAR CENTRAIS DE REGULAÇÃO DE SAMU DE 
CIDADES DA REGIÃO
ETAPAS DA REGULAÇÃO NOS 
ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
2
>< 35REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
ENCERRANDO O EVENTO 
✓ DESMOBILIZAR OS RECURSOS ACIONADOS QUE 
PERMANECERAM EM PRONTIDÃO 
✓FORNECER OS DADOS DO EVENTO (NÚMERO DE 
VITIMAS, GRAVIDADE, ÓBITOS, 
ENCAMINHAMENTOS, EQUIPES ENVOLVIDAS, ETC.) 
ÀS AUTORIDADES COMPETENTES 
✓TRANSFERÊNCIAS 
✓PROPOR AS ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS
ETAPAS DA REGULAÇÃO NOS 
ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
3
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●Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à 
Saúde. Departamento de Atenção Especializada. 
Regulação médica das urgências / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de 
Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério 
da Saúde, 2006. 
●Portaria Nº 2.657, de 16 de Dezembro de 2004 – 
Ministério da Saúde 
●O que é o SAMU? 

Disponível em <http://www.samu.ce.gov.br/index.php?
limitstart=70>. Acesso em: 21 de maio 2017
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FACULDADE DE MEDICINA UFC-FORTALEZA .: URGÊNCIAS MÉDICAS S8