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Aula 07 (anexo) Constituição dos sujeitos sociais

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Constituição dos sujeitos sociais 
 
Então, sendo natural a avaliação por que é tão difícil ao professor, ao aluno, aos pais 
expressá-la com palavras e atitudes que garantam a comunicação clara do que sente e 
entende significar os fatos? 
Eu me omito, não participo e dessa forma garanto a minha isenção sobre as decisões 
tomadas naquele espaço. 
 
Qual o resultado dessa atitude? 
Eu privo os meus colegas de trabalho da minha participação e colaboração para o 
aperfeiçoamento da ação coletiva e resguardo dos erros e falhas que percebo apenas 
o meu trabalho individual. Deixo de contribuir. Eu, como pai não me sinto integrante 
daquela realidade eu apenas estou como um espectador das cenas que se desenrolam 
naquele meio social. Não me integro. 
 
A escola, mais do que qualquer outra instituição social, necessita da integração das 
pessoas que nela trabalham ou dela se beneficiem, para realizar a sua tarefa de 
formação. Partindo dessa avaliação natural podemos construir uma atitude mais 
favorável a realizar uma constante reflexão sobre os fatos ocorridos na escola. 
 
Dias Sobrinho (2000, p. 113) quando diz que: “Como a instituição escolar é um 
organismo social vivo e cambiante, essas avaliações informais fazem parte de sua 
cultura e de seu corpo de valores e por isso não são desprezíveis”. Concluímos que no 
lugar de uma rejeição aos que normalmente se negam a participar, devemos nos 
empenhar em incentivá-los a uma maior integração a se tornar sujeito da construção 
da escola onde trabalha ou onde seu filho estuda. 
 
Destacamos, nas palavras do autor, a referência que faz à cultura existente na escola. 
Para entender melhor o que compõe a cultura da escola podemos, também, nos valer 
das ideias contidas em um artigo escrito por António Nóvoa (1995, p. 30-31) onde ele 
apresenta os elementos da cultura organizacional da instituição escolar. 
 
 
 
 2 
 
O que nos interessa destacar é o que Nóvoa denominou de “Bases conceptuais e 
Pressupostos Invisíveis” onde incluiu os valores, as crenças e as ideologias que 
determinam os comportamentos dos membros da organização, completando as ideias 
de Capra (2002)sobre cultura. 
 
Os valores atribuem significado às ações sociais e constituem um quadro de referência 
para as condutas individuais e para os comportamentos grupais. 
 
Logicamente podemos deduzir que influenciam as linguagens utilizadas na escola 
pelos diferentes grupos sociais, as metáforas utilizadas pela gestão ou pelos 
professores para justificarem as suas ações. Ele ainda explica que as crenças são um 
fator decisivo na qualificação das atividades dentro da escola e a ideologia dá um 
sentido ao jogo entre as pessoas. 
 
Você entendeu quando me torno um sujeito social dentro de uma instituição? 
Pense sobre isso... 
 
No momento que assumimos, como nossos, os objetivos da organização onde 
trabalhamos, onde o nosso filho estuda, nos envolvemos nas atividades com 
responsabilidade e buscamos contribuir para a consecução dos objetivos e metas 
institucionais. Nós nos preocupamos com a ação de todos, não para criticar com 
negatividade o trabalho do outro, mas sim para colaborar com o sucesso de todos. 
 
Nós nos transformamos, aperfeiçoamos a nossa prática e atuamos solidariamente com 
toda a equipe. 
 
Esse fato não acontece naturalmente, é fruto do empenho e da conquista do 
responsável pela gestão por suas atitudes de companheirismo e liderança podendo 
surgir por iniciativa de um integrante do grupo que seja o aglutinador das energias 
despendidas no trabalho.

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