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RESUMO DE PEDIATRIA

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Diuliana Garcia de Souza 
 Perguntas Respostas 
Avaliação fisioterápica 
 
 
 
Qual o objetivo da avaliação da fisioterapia? 
 Promover uma interação precoce para os desvios do crescimento e do 
desenvolvimento normal em crianças e jovens. 
 Orientar os pais, médicos e cuidadores. 
 Reconhecer precocemente e traçar um plano centralizado para 
prevenir grandes incapacidades. 
 Facilitar o planejamento de um programa de tratamento. 
 Ajudar na determinação do diagnostico. 
 Monitorar os progressos das crianças. 
 Utilizar em pesquisas para avaliar as estratégias de tratamento e meio 
de intervenções. 
O que perguntar durante a anamnese? O que perguntar para a 
mãe sobre a patologia? 
 Quando começou? 
 Sintomas? 
 Quem percebeu? 
 O que ela não fazia? 
 O que ela sente? 
 Fazia uso de medicamentos? 
 Quais terapias fazem? 
Sobre a gestação três 
informações? 
 Teve diabetes 
 Teve hipertensão 
 Fez uso de medicação 
 Pré- natal 
Três perguntas sobre 
características funcionais? 
 O que ela faz sozinha? 
 O que precisa de ajuda? 
 O que quer fazer? 
Durante a avaliação quais 
aspectos neuromotores? 
 Sensibilidade 
 Força 
 Controle 
 Tônus 
 Equilíbrio 
 Coordenação motora 
 Trofismo 
Diferença de tônus e trofismo e 
como avalio? 
 Trofismo e a massa muscular (perimetria e apalpação). 
 Tônus e o estado de tensão em repouso do músculo mesmo em 
movimentos passivos da articulação 
Quanto ao aspecto 
musculoesquelético? 
 Teste de Thomas 
 Teste de Adams – escoliose 
 Ângulo poplíteo 
 Cumprimento de membro 
Quanto avalio tiro fotos, o que 
avalio nestas? 
 Assimetria 
 Descarga de peso 
 Coordenação motora 
 Equilíbrio 
 Alinhamento 
 Consegue chegar às posturas? Se conseguir como se mantém e como 
chega nestas posturas (com auxilio, sem auxilio)? 
Cinco características do período 
neonatal? 
 Braço em supino 
 Cabeça lateralizada 
 MMII Fletido 
 Mãos Fletidas 
 Sem controle de cervical 
Testes padronizados 
 
 Os testes padronizados usam calores normativos como referencia na 
interpretação da pontuação recebida pelo individuo. 
 Os objetivos destes são permitir uma comparação entre o 
desempenho de uma comparação entre o desempenho de uma 
criança em particular com valores normativos de outro grupo. 
 Teste de barley 
 Derver II 
 Gesell. 
Cinco características do 2° 
trimestre (quatro a seis 
meses)? 
 Controle cervical 
 Rola 
 Busca objetivo 
 Traz a mão na linha media 
 Senta sem apoio 
No 1° Trimestre (um a três 
meses)? 
 Assimetria da cabeça 
 Reação de proteção da vias aéreas 
 MMII extensão 
 Acompanha com olhos 
 Movimentos de mão 
 Prono não faz puppy curto. 
No 3° trimestre (sete a nove 
meses)? 
 Puppy longo 
 Senta sozinho 
 Começa engatinhar 
 começar a postura bípede 
Atraso de desenvolvimento  Fala alterada ou déficit 
 Reflexos anormais 
 Assimetria 
 Moimentos associados 
 Choro constante 
 Irritabilidade 
Perímetro encefálico  Deve-se mensurar a partir da região occipital, mais proeminente, 
passando por cima das orelhas e sobre as sobrancelhas, escolhendo 
então o maior perímetro cefálico da criança. 
MICROCEFALIA Comente sobre: 
 Nascem com perímetro cefálico igual ou menor a 33 centímetros. 
 Malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de 
maneira adequada. 
 “Microcefalia não é uma doença, é uma condição neurológica na qual 
a medida da circunferência craniana do bebê é menor que o normal” 
 Fala dificultada 
 Déficit auditivo 
 Crise convulsiva 
 CAUSAS: 
 Exposição a drogas e certos produtos químicos na gestação. 
 Malformação do sistema nervoso central 
 Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal 
 Desnutrição grave na gravidez 
 A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além 
do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e 
Herpes 
 Viral 
SEQUELAS: 
 Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor 
 Déficit cognitivo (90%), visual ou auditivo 
 Epilepsia 
Qual a importância da 
fisioterapia em pediatria 
 Prevenir deformidades 
 Não agravar as patologias 
Teoria que explica a 
intervenção precoce 
 Teoria de Gerald Edelman > Atividade Funcionais> Auxiliam no 
desenvolvimento neural> 
 Impedir a repetição de sensações inadequadas proporcionando 
imputs sensoriais adequados; 
 Liberdade articular, 
 Elasticidade muscular, 
 Componentes de movimento 
 Reações posturais. 
 A gravidade da doença pode ser reduzida significativamente com o 
tratamento precoce. 
Hiper extensão cervical  Liberação miofacial trapézio/escalenos / ECOM 
 Fortalecimento muscular de FLX. 
 Alongamentos Posteriores 
 Mobiliza escapula clavícula 
Broqueio em pelve  Dissociação pélvica 
 Alongamento posterior e anterior 
Shantala Cinco EFEITOS FISIOLOGIOS 
 Facilita o crescimento físico; 
 Auxilia no desenvolvimento do sistema respiratório e digestor, 
ajudando a aliviar as cólicas; 
 Proporciona bem estar físico; 
 Auxilia no sono tranqüilo; 
 Auxilia no desenvolvimento de crianças prematuras; 
 Melhora na função imunológica; 
 Reduz o estresse; 
 Auxilia nas relações afetivas, diminuindo ansiedades e tensões; 
 Facilitador no aprendizado da criança sobre os limites de seu corpo e 
suas possibilidades; 
 Facilita a atenção e concentração, auxiliando crianças com problemas 
de atenção, hiperatividade ou dificuldades em situações de 
aprendizado; 
 Reduz o comportamento estereotipado e distanciado da tarefa em 
indivíduos autistas; 
 Contribui para a formação e acompanhamento da consciência 
corporal, sendo indicado tanto para pessoas portadoras de 
necessidades especiais, como também para aqueles que querem e 
necessitam aprofundar-se no autoconhecimento. 
ASPECTOS IMPORTANTES 
 Serve de estímulo 
 Observar o horário da alimentação 
 Ritmo lento: deslizamento, bracelete 
 Duração: em média 20 minutos 
 É evitada quando: febre, resfriado, disenteria, infecções, doenças de 
pele que impeçam o toque, nas crises, com frio, fome ou dormindo 
TÉCNICA 
 Tocando o rosto (três passos) 
Estimula a musculatura, preparando o bebê para expressar melhor seus 
sentimentos. 
O rosto é uma das áreas mais sensíveis do bebê, por 
Isso o toque tem que ser especialmente suave. 
 Relaxando o peito (dois passos) 
 Ajudam a eliminar a tensão na caixa torácica e a 
Ampliar a respiração. 
 Trabalhando braços/mãos e pernas/pés (três passos) 
 Fortalece os músculos e articulações 
 Ativa a circulação e o SNC, preparando o bebê para 
Engatinhar e andar 
 Ativando a barriga (três passos) 
Facilitam o funcionamento dos intestinos e a eliminação dos gases, trazendo 
alívio para as cólicas. 
A direção da massagem é sempre do peito para baixo nos movimentos 
circulares, o sentido é horário, acompanhando o caminho das fezes e gases no 
Intestino 
 Tocando as costas (três passos) 
 A massagem nas costas e na coluna traz equilíbrio, eixo e sentido de 
harmonia para o bebê. 
 Vire o bebê de costas (sobre suas pernas ou sobre o colchão à sua frente) 
posicionando o corpinho dele perpendicularmente ao seu tronco e com a 
cabeça virada para o seu lado esquerdo. 
 Exercícios Finais (três passos) 
Esses exercícios completam o relaxamento e podem ser feitos no final, antes 
ou independente da massagem. 
São importantes para aliviar a tensão nas articulações. 
 
MARCHA ANORMAL 
DESENVOLVIMENTO DA MARCHA 
 Ao nascimento os bebês apresentam padrões primitivos de marcha, que vão até o 2° mês (reflexo da marcha). 
 Teoria reflexa e hierárquica: justifica o desaparecimento do reflexo pelo amadurecimento do SNC; Teoria dos sistemas: com acúmulo de tecido adiposo, fica mais difícil de acontecer o reflexo (mais difícil de 
vencer a gravidade); 
 Os pré-requisitos da marcha não dependem somente do amadurecimento do SNC, mas sim de outros sistemas 
orgânicos e do ambiente. 
 Nos 1° anos de vida, a criança desenvolve os pré requisitos para a marcha, dependendo também dos sistemas 
sensoriais, da motivação e do ambiente. 
 Entre o 2° e o 3° ano de vida a criança desenvolve a marcha com mais ênfase no equilíbrio; 
 Aos 5 anos a marcha já está madura como a de um adulto. 
MARCHA ATÉ OS DOIS ANOS 
Comprimento do passo curto; 
Tempo de apoio curto 
Marcha rápida; 
 Braços elevados; 
Aumento da flexão dos quadris 
 Apoio com todo o pé 
 Base alargada 
EVOLUÇÃO DA MARCHA: 
Base diminuída; 
 Aumento do comprimento do passo; 
 Aumento do tempo de apoio; 
 Marcha mais lenta; 
Braços abaixados; 
 Extensão dos quadris; 
 Padrão calcanhar-artelhos; 
O tipo de anormalidade do andar observado dependerá: 
 do tipo e extensão da patologia do SNC; 
 do conjunto dos comprometimentos resultantes; 
 Do quanto o paciente é capaz de compensar esses comprometimentos. 
ALTERAÇÕES 
CONTATO INICIAL 
Apoio no antepé ou apoio de todo o pé; isso pode 
ocorrer por: 
 espasticidade do tríceps sural, quadríceps (faz a 
hiperextensão do joelho) 
 Encurtamento do tríceps; 
 Fraqueza do tibial anterior; 
 Encurtamento e espasticidade de isquiostibiais; 
RESPOSTA A CARGA 
Hiperextensão do joelho ou flexão excessiva do joelho 
 Fraqueza de quadríceps; 
 Espasticidade de tríceps sural e isquiostibiais; 
 Fraqueza de glúteos; 
APOIO MÉDIO 
Diminuição desta fase 
 fraqueza geral do MI em contato com o solo; 
 espasticidade do tríceps sural. 
APOIO TERMINAL 
É necessário ADM das articulações do MI em contato com o 
solo para permitir o avanço da tíbia parapreparar o contato 
inicial para o outro membro. 
 Diminuição da ADM em quadril e tornozelo; 
 Espasticidade em tríceps (desprendimento prematuro 
do calcâneo) 
PRÉ-BALANÇO 
É necessário para dar impulso para progressão da 
marcha. 
 Falta de extensão de joelho e quadril 
 Diminuição de força em tríceps 
 
BALANÇO INICIAL 
A função é a passagem do membro, o membro 
contralateral deve estar devidamente posicionado. 
 Diminuição da flexão de quadril do membro a ser 
passado 
 Diminuição de força em quadríceps, glúteos e iliopsoas 
BALANÇO MÉDIO E TERMINAL 
 Flexão contralateral do tronco; 
 RE de quadril; 
 Aumento da flexão de quadril e joelho, devido a falta 
de dorsiflexão. 
TIPOS DE MARCHA COMUNS NA PEDIATRIA 
 
ANDAR AGACHADO ( paciente PC diplégico) 
 Flexão excessiva do quadril e do tornozelo; 
 Flexão plantar exagerada 
 Inclinação pélvica anterior. 
 O contato inicial é com o antepé. 
 A fase de pré-balanço é mínima ou ausente devido à 
incapacidade de estender o quadril e o joelho. 
MARCHA HEMIPLÉGICA 
 Caracterizado pela hiperextensão do joelho 
durante a 
fase de apoio e por flexão plantar excessiva de 
tornozelo, balança o MI hemiplégico para fora e 
para 
frente em um círculo (circundação). MS afetado 
com 
padrão flexor. 
MARCHA ANSERINA 
 MMII bem separados e têm um característico 
movimento gingante da pelve, decorrente da fraqueza 
dos músculos glúteos. Os ombros frequentemente se 
inclinam para frente e uma escápula alada pode ser 
vista quando o paciente caminha. 
TREINAMENTO DA MARCHA 
 Posição bípede e a prática de dar os passos 
merecem ênfase em todo lactente que apresente 
risco de apresentar atraso no desenvolvimento; 
 Os pais podem treinar a posição bípede, dando 
atenção ao alinhamento dos segmentos corporais, 
de 
modo, que os pés do lactente permaneçam 
totalmente 
apoiados, mantendo os quadris em extensão. 
 Ainda nesta postura pode treinar a flexão dos 
MMII 
para assumir a posição de cócoras e levantar-se de 
novo, sempre mantendo calcanhares em contato 
com o 
solo. 
 Dando passos: 
Exercícios destinados a aumentar a força em determinadas 
fases do ciclo da marcha e de melhorar os ajustes posturais. 
 
 Passos laterais: permite desenvolver os ajustes posturais, e 
os joelhos mantêm-se em extensão 
 
 Passos com apoio: apoio das mãos, apoio aplicado nos 
ombros, na metade superior do tronco; 
 
 Esteira: aumenta ao máximo o grau de extensão no quadril; 
 
 Subir e descer degraus: aplicados quando se pretende 
treinar a força nos músculos extensores dos MMII. 
 TECNOLOGIA ASSISTIDA 
CONCEITO 
Ampla gama de equipamentos, 
serviços, estratégias e práticas que 
Qualquer item, equipamento, produto ou sistema que propicia 
ao portador de deficiência, uma vida 
são concebidas e aplicadas para 
melhorar os problemas encontrados 
pelos indivíduos com deficiências. 
mais independente, produtiva, agradável e bem sucedida, 
através do aumento, manutenção ou 
devolução das capacidades funcionais. 
PRODUTOS 
• Varia de uma simples bengala, a um 
sistema computadorizado 
• Brinquedos e roupas adaptadas 
• Computadores e softwares 
• Dispositivos para sentar e posicionar 
• Carros e adaptações para mobilidade manual e elétrica 
• Equipamentos de comunicação alternativa e aumentativa 
• Chaves e acionadores especiais 
• Aparelhos de escuta 
• Auxílios visuais 
• Órteses 
OBJETIVOS • Maior independência 
• Qualidade de vida 
• Inclusão social 
CATEGORIAS 
• Auxílios para a vida diária 
• CSA - Comunicação Suplementar 
Alternativa 
• Acessórios para computador 
• Modificações em casa e no ambiente de 
escolar/trabalho 
• Órteses 
• Sentar e posicionar 
• Auxílios para deficientes visuais ou de 
visão sub-normal 
• Auxílios para deficientes auditivos 
• Auxílios de mobilidade 
• Adaptações em veículos 
ADAPTAÇÕES 
Uso de utensílio, objeto, peça etc. para um fim 
diverso ao qual se destinava: reutilização 
• Adaptações em crianças com PC são importantes: 
* Ajustamento da criança a atividade com conseqüente 
aumento de sua autoestima, aumentando suas 
potencialidades. 
* Facilitar independência. 
*Prevenir ou corrigir contraturas e 
retrações. 
*Inibir padrões anormais de movimento. 
* Facilitar a coordenação manual. 
* Diminuir o gasto energético. 
* Facilitar AVDs. 
• Para adaptar: 
# Avaliação do paciente 
# Contexto de vida 
# Entrevista com os familiares 
CONTRA - INDICAÇÕES 
• Não substituir terapia pela adaptação. 
• Não fazer uso prolongado de uma 
adaptação sem acompanhamento 
especializado. 
• Não utilizar quando o equipamento traz 
desconforto. 
• Não se tornar dependente. 
ADAPTAÇÕES NAS AVDs 
• Alimentação: 
*Cadeiras e mesa de posicionamento. 
* Tábua com recorte para pratos e copos. 
* Pratos e copos com ventosas. 
* Talheres adaptados. 
* Copos adaptados 
* Substituição de preensão 
* Contenções de movimentos involuntários 
- Talas de lona 
• Posicionamento: 
- Calça de posicionamento 
- Cadeiras de posicionamento 
- Almofadas anatômicas 
• Vestuário: 
* A criança - vestida e despida por outra pessoa 
* Criança consegue colaborar mais Ativamente 
• Higiene: - Criança totalmente independente 
- Criança possui certo grau de colaboração 
- Criança dependente 
TERAPIA INTENSIVA 
• Terapia intensiva de 4 a 2 horas diárias por 
duas semanas. 
 
• Ênfase em estímulos sensoriais, perceptivos e 
motores intensivos. 
 
• Utilizado: a criança “paralisou” na evolução. 
 
• Lembrar: no período da terapia intensiva, não 
realizar as outras terapias. 
• + Repetição = + Capacidade 
• Não utilizar: em crianças com disfagia, 
desnutrição, diabetes. 
 
• Reduzir o tempo: problemas respiratórios. 
 
• Prescrição médica: problemas cardíacos, 
convulsões incontroláveis, hidrocefalia, 
problemas renais, pressão alta. 
• Várias terapias (principais) são utilizadas na 
terapia intensiva: Bobath, Kabat,Integração 
Sensorial, Cuevas Medek e Suit com a 
gaiola. 
 
• Várias terapias suplementares são utilizadas na 
terapia intensiva liberação: miofascial, 
terapia de contenção induzida, theratogs. 
 
Theratogs 
• Roupa, com uma tensão, mas esta é mais leve 
do que o suit. 
 
• Formada por um colete e shorts e diferentes 
tipos de velcro. 
 
• O velcro é colocado e posicionado de acordo com a 
necessidade da criança. 
 
• Criado pela fisioterapeuta americana Beverly Cusik. 
• Objetivo: alinhamento biomecânico e propriocepção 
imput sensorial para alinhamento correto e memória 
do movimento. 
 
• Pode ser utilizado para: hipotonia, ataxia, atetose, 
hemiplegia e autismo. 
 
• IMPORTANTE: avaliação criteriosa, pois para cada 
criança há uma forma de utilizar. 
 
• A fraqueza da musculatura central produz 
desequilíbrios musculares, e pode interferir com a 
função dos membros através do recrutamento de 
músculos do membro para o equilíbrio. " - Beverly 
Cusick 
Terapia de contensão induzida 
• Treinamento intensivo e orientado do braço mais 
afetado juntamente a restrição do membro superior 
sadio. 
• A técnica é capaz de maximizar ou restaurar a 
função 
do braço afetado facilitando sua participação nas 
atividades do dia a dia. 
 
SUIT 
• Roupa – colete, calção, joelheiras e calçados; 
• Bandas elásticas (cada cor com uma resistência); 
• Diversos tamanhos – a partir de 2 anos e 
meio; 
• Propriocepção; 
• Correção dos 
movimentos; 
• Aumento da descarga 
de peso em membros; 
• Posiciona e traciona – 
melhora postural; 
• Trabalha a inibição 
pelos pontos chaves 
(PIT); 
• Fortalece musculatura 
estática; 
• Contra indicada: 
* Luxação de quadril – a 
partir de 20%; 
* Escoliose – acima de 
25° 
* Contraturas articulares 
estruturais; 
* Altura inferior a 85 cm e 
menos de 12 kg. 
• Treino motor: Shaping e Task Practice 
Visam ampliar o uso funcional do membro 
superior parético nas atividades cotidianas do 
indivíduo. 
• Task practice: a 
atividade é aplicada 
utilizando 
todas as suas etapas. 
• Shaping: tarefas de curta 
duração, exigindo 
componentes motores 
específicos de tarefas 
variadas. 
Gaiolas 
• Monkey e Spider 
Objetivo - Spider 
• Habilidades funcionais 
• Aquisições motoras - facilitações 
dos movimentos; 
• Equilíbrio; 
• Força; 
• Integração sensorial 
Objetivo - Monkey 
• Sistemas de roldanas; 
• Pesos; 
• Movimentos passivos, ativos-assistivos e 
ativos 
REFLEXOS 
REFLEXO ESTÍMULO RESPOSTA INTERFERE 
Fundamental 
 e de Sucção 
Toque na bochecha. 
 
Idade normal : 0 a 03 
meses ou 
28 semanas de 
gestação a 03 meses. 
Gira a cabeça para o 
mesmo lado, 
com a boca aberta. 
 
-Desenvolvimento motor oral. 
-Desenvolvimento do controle da cabeça 
na linha mediana 
-Acompanhamento visual e interação 
social 
Moro Queda súbita da 
cabeça em extensão 
ou barulho súbito 
 
Idade normal: 
Do nascimento aos 
05 meses, 28 semanas 
de gestação aos 05 
meses. 
Ombros em abdução, 
extensão de dedos, 
seguido por 
cruzamento dos mmss 
no tronco e 
algumas vezes choro. 
-Obtenção de reações de equilíbrio 
sentada 
-Respostas de proteção em posição 
sentada 
-Coordenação olho-mão e 
acompanhamento visual 
Preensão 
 palmar 
Pressão na palma da 
mão, no lado 
ulnar e na região 
metacarpo-
falangeanas 
 
Idade normal : 
Do nascimento 
aos 4 meses. 
Flexão dos dedos 
causando forte 
apreensão 
-Capacidade de obtenção da preensão 
voluntária e de soltar objetos 
voluntariamente. 
-Suporte de peso sobre a mão aberta 
para engatinhar, apoiar e respostas de 
proteção. 
Preensão 
 plantar 
Estímulo: pressão na 
planta do pé, na região 
metatarso-falangeana 
 
Idade normal: 
Nascimento aos 9 
meses, 28 semanas de 
gestação aos 09 
meses. 
 
Flexão dos dedos do 
pé 
-Marcha 
 
-Capacidade de ficar de pé 
 
-Obtenção de reações de equilíbrio 
Galant Tocar a pele ao longo 
da coluna 
vertebral do ombro até 
o quadril. 
 
Idade normal: 
De 0 a 2 meses, 30 
semanas de gestação 
a 02 meses. 
Flexão lateral do 
tronco para o lado do 
estímulo 
-Desenvolvimento do equilíbrio na 
postura 
-Sentada e pode causar escoliose. 
 
 
Positivo de 
suporte 
Peso apoiado sobre o 
antepé na 
postura ereta 
 
Idade normal: 
Do nascimento 
aos 2 meses, ou 35 
semanas de gestação 
aos 02 
meses. 
Aumento do tônus 
extensor de 
membros inferiores 
 
 
-Marcha 
-Capacidade de ficar em pé. 
-Obtenção de reações de equilíbrio em 
pé (descarga de peso em pé). 
-Pode ocorrer contraturas dos tornozelos 
em flexão plantar 
Marcha 
automática 
De pé com apoio, 
inclina-se para frente, 
deslocando-a adiante. 
 
Idade normal: 
Do nascimento aos 
2 meses. 
Movimentos de flexo-
extensão de 
joelhos e quadris, 
esboçando a marcha 
madura. 
-Posição ortostática 
-Reações de equilíbrio de pé. 
-Desenvolvimento de reciprocidade de 
membros inferiores na marcha. 
Reflexos Tônicos 
RTCA Virar a cabeça para um 
dos lados. 
 
Idade normal de 
resposta: do 
nascimento até o 
quinto mês. 
Membro superior e 
inferior do lado facial 
com tônus extensor e 
do lado occipital com 
tônus flexor. 
-Alimentação 
-Acompanhamento visual 
-Uso bimanual 
-Rolar 
-Engatinhar 
-Deformidades como: escoliose, luxação 
e subluxação do quadril. 
RTCS Flexão ou extensão 
cervical. 
 
Idade normal de 
aparecimento: 
aparecimento entre 
2 e 6 meses 
Quando a cabeça está 
fletida, os mmss 
também se fletem e os 
mmii se estendem. 
quando a 
cabeça está estendida 
ocorre o oposto 
-Capacidade de apoiar-se nos membros 
superiores em prono. 
-Atingir e manter a posição sobre as 
mãos e joelhos 
-Engatinhar reciprocamente 
-Equilíbrio na posição sentada quando 
olha para os lados 
-Uso das mãos ao olhar o objeto. 
RTL é a posição paciente 
em dv. 
 
Aparecimento: seu 
aparecimento é 
patológico 
Em supino, o tônus 
extensor predomina 
quando os braços e 
pernas são fletidos 
passivamente. em 
prono padrão flexor 
predomina. 
-Capacidade de iniciar o moviemnto do 
rolar 
-Capacidade de apoiar-se sobre os 
cotovelos com 
-Quadris estendidos em decúbito dorsal 
-Capacidade de flexionar o tronco e os 
quadris para ficar na posição sentada a 
partir do dv.

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