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Trabalho de Construções e Instalações Rurais

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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Cacoal
	
Construções e Instalações Rurais
Cacoal/RO
Março de 2017
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Cacoal
Dioni da Silva Santos, Jean Teles Santos, Josiane Cardoso Gomes, Luciana Novais da Silva e Yago dos Santos Azevedo.
Trabalho apresentado à disciplina do Técnico Subsequente em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Cacoal.
Profª. Larissa Cristina Torrezani Starling Reinicke.
Cacoal/RO
Março de 2017
1. Introdução	
	Os materiais para construções rural e muito importante em qualquer tipo de planejamento para fomento de atividades agropecuárias. Seja na criação de animais, seja na agricultura em geral, eles estão sempre presentes. O seu campo de atuação é bastante amplo, visando ao aumento da produtividade, através de métodos de racionalização da produção, podendo-se citar as instalações para animais, armazenamento e beneficiamento da produção, aproveitamento de subprodutos, industrialização e mercado. O princípio que deve nortear qualquer construção, grande ou pequena é o de fazer uma obra praticamente perfeita no menor tempo possível e ao menor custo, aproveitando o máximo rendimento das ferramentas e da mão-de-obra. Logicamente é muito difícil, senão impossível, fazer-se a obra perfeita, mas deve-se procurar, por todos os meios, aproximar-se dessa situação. É a organização dos recursos disponíveis, sejam naturais, materiais, financeiros e humanos, aproveitando o máximo de sua potencialidade, com o intuito de se atingir metas pré-estabelecidas. Consiste no cuidadoso estudo técnico e econômico do sistema produtivo que culmina com o projeto físico das instalações.
2. Aço
2.1. Conceito e Utilização
	O aço é uma liga metálica composta por aproximadamente 98,5% de fe (ferro), 0,5 a 1,7% de c (carbono) e traços de si (silício), s (enxofre) e p (fósforo). O seu componente principal é o metal ferro, é obtido em siderúrgicas por meio do seu principal mineral, a hematita, fe2o33. O aço é um material que possui uma enorme quantidade de possibilidades de aplicação, sendo mais comumente encontrado no cotidiano dentro das nossas próprias casas, como, por exemplo, nos garfos e panelas que temos na cozinha, mas também é utilizado em grande escala na indústria e possui aplicações de grande responsabilidade, tornando imprescindível a utilização de um material de boa qualidade. 
2.2. Produções
	O aço é produzido, basicamente, a partir de minério de ferro, carvão e cal. A fabricação do aço pode ser dividida em quatro etapas: Alto-Forno, Refino-Ferrogusa, Lingote e Laminação.
Alto-forno - As impurezas presentes no minério de ferro são removidas com seu aquecimento-juntamente com carvão mineral e outras substâncias – em alto-forno. O alto-forno é um forno especial com revestimento para resistir a altas temperaturas – a mais de 1200 °C Desse processo de aquecimento resulta o ferro-gusa – usado na produção do aço – e a escória, constituída de impurezas que são removidas (podendo ser usadas na fabricação de cimento).
Refino: ferrogusa - Pela parte inferior, são escoados, a cada 4 ou 5 horas, em primeiro lugar a escória (que é utilizada para pavimentação ou fabricação de cimento) e, em segundo lugar o ferro-gusa. O ferro-gusa é aquecido em um forno chamado conversor. A injeção de oxigênio ajuda a eliminar as impurezas restantes. Outras substâncias são acrescentadas para conferir propriedades. Ao fim do processo é produzido o aço na forma líquida.
Lingote -O aço refinado é transportado à unidade de lingotamento contínuo e ali vazado em um distribuidor com diversos veios. Em cada veio, o aço líquido passa por moldes de resfriamento para solidificar-se no formato conveniente para a laminação.
Laminação- Na laminação o lingote de aço passa por entre dois cilindros que o comprimem para reduzira espessura da peça de modo semelhante ao que ocorre nas máquinas de preparo de massa para pastéis.
2.3. Forma de Obtenção
O ferro obtido nas siderúrgicas não é puro, mas possui de 2 a 5% de carbono em sua constituição e é chamado de ferro-gusa.  Assim, antes de ser transformado em aço, o ferro precisa ser purificado. Uma das formas de se fazer isso é por injetar gás oxigênio no interior do alto-forno onde o ferro é produzido. O carbono reage, então, com o oxigênio e forma dióxido de carbono (co2), que é um gás que se desprende, separando-se do ferro.
Tipos de aço: • Aços ferramenta; • Aços inoxidáveis; • Aços para construção mecânica; • Ferro fundido 
Aços-ferramenta - eles são divididos em diferentes tipos de acordo com a sua aplicação e características. São eles: • Aços-rápidos • Aços para trabalho a quente • Aços para deformação a frio • Aços resistentes ao choque • Aços baixa-liga para aplicações especiais • Aços para moldagem • Aços temperáveis em água.
Aços inoxidáveis - São altamente resistentes a corrosão (ferrugem) em diversos ambientes, especialmente na atmosfera ambiente. Seu elemento de liga predominante é o cromo; uma concentração de cromo de pelo menos 1% p é necessária. A resistência a corrosão também pode ser melhorada através de adições de níquel e molibdênio.
Aços para construção mecânica - temos que saber que não estamos tratando de um tipo de aço em comum, mas sim de uma grande quantidade de tipos de aço que apresentam características físicas e químicas importantes para serem usados na fabricação de semi-produtos oriundos de conformação mecânica como tarugos, barras laminadas, barras trefiladas etc.
O ferro fundido - é o que chamamos de uma liga ternária. Isso quer dizer que ele é composto de três elementos: ferro, carbono (2 a 4,5%) e silício (1 a 3%). Existe ainda o ferro fundido ligado,ao qual outros elementos de liga são acrescentados para dar alguma propriedade especial à liga básica.
2.4. Utilização do Aço no Setor Rural
 A durabilidade depende da proteção que possuem. Sua resistência mecânica depende da forma e espessura; o custo é alto e varia de acordo com a tecnologia usada; são ecologicamente corretos. A eficiência do setor agrícola está diretamente ligada ao consumo de aço. A terra é preparada com arados, semeada e cercada usando equipamentos que levam aço. Na hora da colheita, com as ceifadeiras e colheitadeiras, assim na armazenagem em silos e graneleiros, o aço também está presente, permitindo que os alimentos cheguem ao mercado.
3. Aglomerantes
3.1.Conceito e Utilização
Aglomerantes ou aglutinantes são produtos empregados para rejuntar alvenarias ou para a execução de revestimentos de peças estruturais. Apresenta-se sob a forma pulverulenta e, quando misturados com água, formam pasta capaz de endurecer por simples secagem, ou, o que é mais geral em consequência de reações químicas, aderindo às superfícies com as quais foram postas em contato. Material ligante que tem por objetivo promover a união entre os grãos dos agregados. 
Aglomerante + Água = Pasta 
Aglomerante + Agregado Miúdo + Água = Argamassa 
Argamassa + Agregado Graúdo + Água = Concreto
Classificação:
Quimicamente inertes: barro cru; 
Quimicamente ativos: cal, gesso, cimento.
Aglomerantes aéreos - Aglomerante aéreo é aquele que tem a propriedade de endurecer por reações de hidratação ou pela ação química do anidrido carbônico (CO2) presente na atmosfera e que, após seu endurecimento, não adquire resistência à água.
3.2. Gesso
3.2.1. Matéria Prima
Gipsita, um sulfato de cálcio com duas moléculas de água, acompanhado de impurezas, não ultrapassando 6%; 
3.2.2. Fabricação
	O gesso é chamado de estucador, que encontra uso sob a forma de pasta em revestimento e decorações interiores. Sua obtenção ocorre no cozimento da gipsita a uma temperatura de 150 a 250 oC. Logo após são moídas e feita a pasta de utilização;
Pega: A água influi. Quanto menor a quantidade de água (25%) mais rápida será a pega; 
Resistência: tração: 14 kgf/cm2; compressão:70 kgf/cm2. 
Utilização: Cobrir paredes, chapas para paredes e tetos. Usados exclusivamente para interiores e não podem ter função estrutural;
3.3. Cal Aérea.
A cal aérea, resultado da “queima” da pedra calcária em fornos, denomina-se “cal viva” ou “cal virgem”. É distribuída aos consumidores em forma de pedras como saem do forno ou mesmo moído e ensacado. Não tem aplicação direta em construções, sendo necessário antes de usá-la, fazer a “extinção” ou “hidratação” pelo menos 48 horas antes do uso. Matéria prima: Calcário (carbonato de cálcio), com teor desprezível de argila.
3.3.1.Fabricação
 O produto é obtido fazendo-se a calcinação das pedras calcárias em fornos a uma temperatura inferior à de fusão, cerca de 900 oC, suficiente para a dissociação do calcário, produzindo-se óxido de cálcio e gás carbônico. CaCO3 ⇒ CaO + CO2.Hidratação ou extinção: Consiste em adicionar dois ou três volumes de água para cada volume de cal. Há forte desprendimento de calor e após certo tempo as pedras se fendem e esfarelam transformando-se em pasta branca, a qual é denominado de "cal extinta ou cal apagada". 
 Pega: Faz-se ao ar; 
 Resistência: tração: 2 a 5 kgf/cm2; Compressão: 30 kgf/cm2 em 28 dias. 
3.3.2. Utilização
	Sob a forma de pasta ou mistura com areia (argamassa), para revestimento e rejuntamento de alvenarias. Dados técnicos: A extinção reduz a cal a pó, com considerável aumento de volume; 1 m3 de cal são obtidos com ± 500 kg de cal gorda ou ± 600 kg de cal magra; São necessários ± 1,3 g de cal extinta em pasta para se fazer 1 litro de água de cal; A cal empregada para revestimento deve envelhecer de 7 a 10 dias antes do uso;
3.4. Tipos de Aglomerantes
3.4.1. Aglomerante Hidráulico
Os aglomerantes hidráulicos, como a cal hidráulica e os cimentos, resistem satisfatoriamente quando empregados dentro d'água. Nos aglomerantes hidráulicos, o endurecimento resulta da ação da água. Na categoria dos aglomerantes hidráulicos, a denominação aplica-se aos que precisam ser moídos depois do cozimento. Pega:Dá-se o nome de pega aos aglomerantes que endurecem sob a ação da água à fase inicial do processo, ou seja, a transformação da pasta plástica em corpo sólido.
3.4.2. Cimento Portland
O cimento Portland é um material pulverulento, constituído de silicatos e aluminatos de cálcio, praticamente sem cal livre. Esses silicatos e aluminatos complexos, ao serem misturados com água, hidratam-se e produzem o endurecimento da massa, que oferece, então, elevada resistência mecânica.No mercado existem diversos tipos de cimento. A diferença entre eles está na composição, mas todos atendem às exigências das normas técnicas brasileiras. Cada tipo tem o nome e a sigla correspondente estampada na embalagem, para facilitar a identificação. Os tipos de cimento adequados aos usos gerais no meio rural são os seguintes: Tabela 1.3. Tipos de cimento Nome Sigla
 Cimento Portland comum com adição CP I - S -32. 
 Cimento Portland composto com escória CP II - E - 32.
 Cimento Portland composto com pozolana CP II - Z – 32.
 Cimento Portland composto com fíler CP II - F – 32.
 Cimento Portland de alto forno CP III - 32.
Cimento Portland pozolânico CP IV – 32. 
3.5. Utilização na Construção
Os aglomerantes são utilizados na obtenção de pastas, argamassas, e concretos na construção. Apresentam-se sob a forma de pó e, quando misturados com água formam pastas que endurecem pela secagem e como conseqüência de reações químicas. Com o processo de secagem o aglomerante adere-se nas superfícies com as quais foram postas em contato. Os aglomerantes são os produtos ativos empregados para a confecção de argamassas e concretos.
4. Agregado
4.1. Conceito e Utilização
Entende-se por agregado o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte (não reagem com o cimento), de dimensões e propriedades adequadas para uso em obras de engenharia. São utilizados em lastros de vias férreas, bases para calçamentos, pistas de rolamento das estradas, revestimento betuminoso, e como material granuloso e inerte para a confecção de argamassas e concretos.
4.2. Obtenção
	São agregados as rochas britadas, os fragmentos rolados no leito dos cursos d’água e os materiais encontrados em jazidas, provenientes de alterações de rochas.
4.3. Tipos de Agregados
	Pedras britadas, Areia, Agregado miúdo, Agregados graúdos. 
4.4. Utilização na Construção
Utilizar nos jardins, em canteiros, ou caminhos e como revestimentos de paredes e pisos.
5. Argamassas
5.1. Conceito e Utilização
As argamassas são materiais de construção constituídos por uma mistura íntima de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água. Outros produtos podem, ainda, ser adicionados para melhorar determinadas propriedades do conjunto. Os aglomerantes podem ser utilizados isoladamente ou adicionados a materiais inertes, exemplo:
a) Pastas: material que surgiu da união de um aglomerante e água. As pastas têm uso restrito nas construções, não só pelo seu elevado custo, como pelos efeitos secundários que se manifestam, principalmente retração; 
b) Natas: Pastas com excesso de água fornecem as chamadas natas: • Natas de cal: utilizadas em revestimentos e pinturas; • Natas de cimento: ligação de argamassas e concretos de cimento e para injeções. Quando misturamos a uma pasta um agregado miúdo, obtemos o que se chama de argamassa. Assim, as argamassas são constituídas por um material ativo, a pasta, e um material inerte, o agregado miúdo. A adição do agregado miúdo à pasta de cimento ou cal barateia o produto e elimina em parte as modificações de volume. 
As argamassas são utilizadas no assentamento de pedras, tijolos e blocos nas alvenarias, onde favorecem a distribuição dos esforços; nos trabalhos de acabamento de tetos e pisos; nos reparos de obras de concreto; nas injeções, etc. 
5.2. Obtenção
São obtidos industrialmente por uma mistura de cal, cimento, areia e agua. 
5.3. Tipos de argamassa 
5.3.1. Argamassa para assentamento: utilizada para juntar blocos e tijolos em serviços de alvenaria. É aplicada com colher de pedreiro ou bisnagas.
5.3.2. Argamassa de impermeabilização: protege paredes e tetos, impermeabilizando-os.
5.3.3. Argamassa para revestimento: aplicada por cima de superfícies recém-construídas, como paredes e/ou tetos. Aqui a argamassa tem a função de cobrir, proteger e nivelar a estrutura. Nesta etapa são necessárias de 2 a 3 camadas, que cumprem papéis diferentes:
A primeira camada é a base de todo o revestimento e é mais conhecida como chapisco. Esse é o nível mais básico da argamassa para revestimento, que evita que as demais camadas descolem.
A segunda é chamada de emboço, que regulariza, preenche buracos, nivela ou adiciona relevo à superfície.
A terceira é considerada opcional, mas dá um diferencial estético ao seu projeto, é o popular reboco.
5.4. Utilização na Construção Rural
 	Para o assentamento de tijolos, rejuntamento, contra piso e acabamento de superfícies.
6. Concreto armado
6.1. Conceito e Utilização
O concreto e o material estrutural mais utilizado no mundo na construção sendo obtido através de uma mistura adequada de cimento, água e agregado miúdo que é areia e agregado graúdo que é brita. A qualidade do concreto é essencial para uma boa estrutura e juntamente com aço devem resistir aos esforços que serão submetidos. O concreto armado surgiu da necessidade de aliar a durabilidade da pedra com a resistência do aço, com as vantagens do material composto poder assumir qualquer forma, com rapidez e facilidade, e com o aço envolvido e protegido pelo concreto para evitar a sua corrosão. Em resumo, pode-se definir o concreto armado como “a união do concreto simples e de um material resistente à tração (envolvido pelo concreto) de tal modo que ambos resistam solidariamente aos esforços solicitantes”. De forma esquemática pode-se indicar que concreto armado é:Concreto armado = concreto simples + armadura + aderência.
6.2. Como e Fabricado
No processo como é feito o concreto, é usada uma mistura de areia, cimento, pedrasbritadas, água e outros materiais aditivos e utiliza armações feitas com barras de aço. De modo geral, na construção de um elemento estrutural em Concreto Armado, as armaduras de aço são previamente posicionadas na fôrma (ou molde), em seguida o concreto fresco é lançado para preencher a fôrma, quando simultaneamente vai-se realizando o adensamento do concreto, que deve envolver e aderir às armaduras. Após a cura e outros cuidados e com o endurecimento do concreto, a fôrma pode ser retirada e assim origina-se a peça de Concreto Armado.
	O aço também trabalha muito bem a compressão, e nos pilares auxilia o concreto mais um fator dessa junção foi devido os dois materiais apresentarem coeficientes de dilatação térmica similar, ou seja, casou certinho porque o concreto falta tração e com aço isso passa a ser resolvido e se dilata em mesma proporção evitando grandes tensões internas entre os materiais como no caso de variação de temperatura ele e posicionado adequadamente na peça estrutural para resistir a esforços de tração pôr ele também pode e é utilizado em regiões comprimida como é o caso de pilares e na zona de compressão das vigas.
6.3. Utilização na Construção Rural
No campo o concreto armado pode e deve ser utilizado nas construções de aviários, Currais pré-moldados em barracão, vigas, lajes e pilares.
7. Concreto de cimento
7.1. Conceito e Utilização
Concreto é um material de construção resultante da mistura de um aglomerante (cimento), com agregado miúdo (areia grossa), agregado graúdo (brita ou cascalho lavado), e água em proporções exatas e bem definida.
Atualmente é muito utilizado outro componente: os aditivos (Vedacit, cica, etc.). Seu uso nas construções em geral é bastante amplo, podendo as peças ser moldadas no local ou pré-moldadas.
7.2. Obtenção
A mistura ou amassamento do concreto consiste em fazer com que os materiais componentes entrem em contato íntimo, de modo a obter-se um recobrimento de pasta de cimento sobre as partículas dos agregados, bem como uma mistura geral de todos os materiais. A principal exigência é que a mistura seja homogênea para permitir, assim, boa resistência e durabilidade.
7.3. Tipos
Concreto fresco, concreto endurecido
7.4. Exemplo de Utilização na Construção
Pisos de terreiros de café, de currais, de residências e pisos em geral, passeios. Nas estruturas (com adição do ferro) como lajes, pilares, vigas, escadas, consoles e sapatas.
8. Madeira
8.1. Conceito e Utilização
A madeira pode ser definida como sendo o tecido lenhoso das árvores, ele é o principal produto mercantil florestal. A utilização da madeira em grande escala se deve à razão entre a sua resistência e o seu peso que são altos, por isso é um excelente material de construção. Possui propriedades como durabilidade e solidez que são essenciais para estruturas resistentes. Além disso, a madeira é muito fácil de ser trabalhada como em réguas para curais, caibros pra cobertura de galpões, palanques para cercas e currais etc.
8.2. Forma de Obtenção
É obtida do corte das árvores, é preciso que a extração seja feita em florestas controladas, onde apenas uma pequena fração das árvores é cortada para evitar o desmatamento em larga escala. Após o corte, as árvores têm seus galhos removidos e são cortadas novamente em diagonal antes de serem transportadas para tratamento adicional. Ao chegar à serralheria, os cortes de madeira são convertidos em pranchas de tamanho diversificado e recebem um tratamento com conservantes para prolongar sua vida útil.
8.3. Tipos de Madeiras Usadas em Construções
Madeira bruta ou roliça: É empregada em forma de tronco, servindo para estacas, escoramentos, postes, colunas etc. As árvores devem ser abatidas de preferência na época da seca, quando o tronco tem menor teor de umidade. Após o abate, remove-se a casca, deixando-se o tronco secar em local arejado e protegido contra o sol. As madeiras roliças, que não passaram por um período mais ou menos longo de secagem, ficam sujeitas a retrações transversais que provocam rachaduras nas extremidades; 
Madeira falqueada: É a madeira que tem as faces laterais aparadas a machado, formando secções maciças, quadradas ou retangulares; é utilizada em estacas, cortinas cravadas, pontes etc.; 
 Madeira serrada: é o produto estrutural de madeira mais comum entre nós. O tronco é cortado nas serrarias, em dimensões padronizadas para o comércio, passando depois por um período de secagem;
8.4. Exemplos de Utilização na Construção
A madeira é utilizada para fazer currais, pontes, cercas e muitos outros.
9. Materiais cerâmicos
9.1. Conceito e utilização
Materiais cerâmicos são todos os materiais compostos em sua quase totalidade de argila, e que são largamente utilizados na construção civil. Os materiais cerâmicos são polifásicos, contendo elementos metálicos e não metálicos. A existência de várias fases cerâmica possibilita as combinações de átomos metálicos e não metálicos, formando muitos arranjos estruturais. Isso possibilita a obtenção de materiais cerâmicos para uma larga aplicação na engenharia. Os principais materiais cerâmicos são: tijolos, telhas, vidros, concretos, abrasivos, vidrados para porcelana, isolantes elétricos, etc.
As propriedades dos materiais cerâmicos dependem de suas estruturas. Por exemplo: a baixa condutividade elétrica é devida à imobilidade dos elétrons das ligações iônicas covalentes. Os materiais cerâmicos têm alta resistência ao cisalhamento e baixa resistência à tração e conseqüentemente, não apresentam fratura dúctil.
Devido à ausência de escorregamento entre os cristais ou grãos, os materiais cerâmicos apresentam as seguintes características:• Não tem ductilidade, •Podem ter alta resistência à compressão, desde que não se tenham poros presentes, •Têm possibilidade de apresentar um elevado limite de resistência.
9.2. Produção
Os processos de fabricação empregados pelos diversos segmentos cerâmicos assemelham-se parcial ou totalmente. O setor que mais se diferencia quanto a esse aspecto é o do vidro, embora exista um tipo de refratário (eletrofundido), cuja fabricação se dá através de fusão, ou seja, por processo semelhante ao utilizado para a produção de vidro ou de peças metálicas fundidas. Esses processos de fabricação podem diferir de acordo com o tipo de peça ou material desejado. De um modo geral eles compreendem as etapas de preparação da matéria-prima e da massa, formação das peças, tratamento térmico e acabamento. No processo de fabricação muitos produtos são submetidos a esmaltação e decoração.
9.2.1. Preparação da matéria-prima
Grande parte das matérias-primas utilizadas na indústria cerâmica tradicional é natural, encontrando-se em depósitos espalhados na crosta terrestre. Após a mineração, os materiais devem ser beneficiados, isto é desagregados ou moídos, classificados de acordo com a granulometria e muitas vezes também purificados. O processo de fabricação, propriamente dito, tem início somente após essas operações. As matérias-primas sintéticas geralmente são fornecidas prontas para uso, necessitando apenas, em alguns casos, de um ajuste de granulometria.
9.2.2. Preparação da massa
Os materiais cerâmicos geralmente são fabricados a partir da composição de duas ou mais matérias-primas, além de aditivos e água ou outro meio. Mesmo no caso da cerâmica vermelha, para a qual se utiliza apenas argila como matéria-prima, dois ou mais tipos de argilas com características diferentes entram na sua composição. Raramente emprega-se apenas uma única matéria-prima.
De modo geral, as massas podem ser classificadas em:- suspensão, também chamada barbotina, para obtenção de peças em moldes de gesso ou resinas porosas;
- massas secas ou semi-secas, na forma granulada, para obtenção de peças por prensagem;- massas plásticas, para obtenção de peças por extrusão, seguida ou não de torneamento ou prensagem.
9.2.3. Formação das peças
Existem diversos processos para dar forma às peças cerâmicas, e a seleção de um deles depende fundamentalmente de fatores econômicos, da geometriae das características do produto. Os métodos mais utilizados compreendem: colagem, prensagem, extrusão e torneamento.
9.2.4. Tratamento térmico
O processamento térmico é de fundamental importância para obtenção dos produtos cerâmicos, pois dele dependem o desenvolvimento das propriedades finais destes produtos. Esse tratamento compreende as etapas de secagem e queima.
9.2.5. Acabamento
Normalmente, a maioria dos produtos cerâmicos é retirada dos fornos, inspecionada e remetida ao consumo. Alguns produtos, no entanto, requerem processamento adicional para atender a algumas características, não possíveis de serem obtidas durante o processo de fabricação. O processamento pós-queima recebe o nome genérico de acabamento e pode incluir polimento, corte, furação, entre outros.
9.2.6. Esmaltação e decoração
Muitos produtos cerâmicos, como louça sanitária, louça de mesa, isoladores elétricos, materiais de revestimento e outros, recebem uma camada fina e contínua de um material denominado de esmalte ou vidrado, que após a queima adquire o aspecto vítreo. Esta camada vítrea contribui para os aspectos estéticos, higiênicos e melhoria de algumas propriedades como a mecânica e a elétrica.Muitos materiais também são submetidos a uma decoração, a qual pode ser feita por diversos métodos, como serigrafia, decalcomania, pincel e outros. Neste caso são utilizadas tintas que adquirem suas características finais após a queima das peças.
9.2.7. Produtos complementares ao processo cerâmico esmaltes
Esmaltes ou vidrados são misturas de matérias-primas naturais e produtos químicos ou compostos vítreos que aplicados à superfície do corpo cerâmico e após queima, formam uma camada vítrea, delgada e contínua. Esta tem por finalidade aprimorar a estética, tornar o produto impermeável, melhorar a resistência mecânica e propriedades elétricas entre outros fatores. As composições dos esmaltes (vidrados) são inúmeras e sua formulação depende das características do corpo cerâmico, das características finais do esmalte e da temperatura de queima.
Os esmaltes (vidrados) são obtidos a partir de matérias-primas naturais e de produtos da indústria química.Entre as matérias-primas naturais: quartzo, areia do mar, quartzito, caulim, lepidolita, espodumênio, ambligorita, feldspato, calcita, fluorita, talco, dolomita e zirconita.Entre os produtos químicos: borax, ácido bórico, carbonato de sódio, nitrato de sódio, carbonato de potássio, nitrato de potássio, óxidos de chumbo, carbonato de cálcio, carbonato de bário, carbonato de magnésio, carbonato de lítio, carbonato de estrôncio e óxido de zinco.
9.3. Os principais materiais cerâmicos são:
 Materiais cerâmicos tradicionais: cerâmicas estruturais, louças, refratários (provenientes de matérias primas argilosas). – vidros e vitro-cerâmicas. – abrasivos. – cimentos. - cerâmicas “avançadas”: aplicações eletro-eletrônico, térmicas, mecânicas, ópticas, químicas, biomédicas.
9.4. Produtos cerâmicos para rurais.
Produtos cerâmicos são materiais de construção obtidos pela moldagem, secagem e cozimento de argilas ou misturas de materiais que contém argilas.Exemplos de produtos cerâmicos para a construção: tijolos, telhas, azulejos, ladrilhos, lajotas, manilhas, refratárias, etc.
Podemos classificá-los da seguinte forma:
Materiais de Cerâmica Vermelha:
Porosos: tijolos, telhas,etc.;
Vidrados gresificados: ladrilhos, tijolos especiais, manilhas, etc.
Materiais de Louça
Pó de pedra: azulejos, materiais sanitários, etc.;
Grés: materiais sanitários, pastilhas e ladrilhos, etc.;
Porcelana: pastilhas e ladrilhos, porcelana elétrica, etc.
Materiais Refratários
Tijolos para fornos, chaminés, etc.
10. Pedra naturais
10.1. Conceito e Utilização
As pedras naturais têm sua maior aplicação na realização de alicerces, muros de arrimo, pavimentação de pisos rústicos e algumas vezes na execução de revestimento e paredes. De preferência, devem-se utilizar apenas as pedras duras, pesadas e que apresentem textura homogênea quando forem partidas. Pedras porosas absorvem água, sendo indesejável sua utilização, principalmente em alicerces.
10.2. Obtenção
As pedras utilizadas em construções provêm de pedreiras encontradas normalmente em ladeiras de morros. Também são usadas as pedras de cantos rolados, encontrados em leitos de rios. Neste caso deve-se quebrá-las para aumentar o poder de aderência.
10.3. Tipos
Granito, arenito, basalto, gabro, minérios de ferro, concreções e mais raramente ardósia, são exemplos de algumas pedras naturais empregadas nas construções rurais.
10.4. Exemplo de Utilização na Construção
As pedras naturais têm sua maior aplicação na realização de alicerces, muros de arrimo, pavimentação de pisos rústicos e algumas vezes na execução de revestimento e paredes.
11. Conclusão
	Após a realização do presente trabalho verifica-se que os Matérias de Construções são muito importantes na área rural, como são obtidos na natureza ou fabricação industrial, e como são encontrados para serem utilizados e fabricados. A fabricação de cada material, e seus processos feitos pelas indústrias para torna esse material pronto para uso na construção, e muito importante conhece cada material e suas aplicações ira influenciar muito na escolha do material na hora de fazer orçamento para construção e também nas suas utilizações. Cada material tem suas funções tipo: solidez, durabilidades, acabamento e vedação etc., e cada um deles tem suas características próprias para o fim que se destinam. O Técnico responsável pela obra deve analisa cada material e suas combinações com suas características para fazer o uso que se pretende fazer deles.
12. Referências bibliográficas
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