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Texto smog fotoquimico e industrial

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE DO PARANÁ – CAMPUS IRATI
SETOR DE CIENCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS (SCAA)
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA (DEGEO /L)
Disciplina: Climatologia
Aluna: Caroline Cordeiro Santos.
Professor: João Anésio
Breve resumo sobre: Smog Fotoquímico e Smog Industrial.
O smog é uma junção de palavras advindas do inglês, onde s significa “smoke” (fumaça) e mog significa “fog” (neblina). Todavia, este fenômeno é relativamente frequente em grandes centros urbanos e áreas industriais, onde há alta emissão de gases poluentes que entram em contato com o vapor de água e formam uma espécie de neblina escura, que quando inalada compromete o sistema imunológico e agrava problemas respiratórios.
O smog fotoquímico é relacionado à interação de átomos de gases poluentes, como NO2, NO, CH4, entre outros gases decorrentes da grande quantidade de veículos que através da queima e evaporação de combustíveis, liberam gases poluentes. O ozônio (03) troposférico também é resultado da queima de combustíveis, este que se torna altamente nocivo para a saúde humana nesta camada da atmosfera, causando irritações nos olhos, na pele e nos pulmões, além do agravamento das doenças respiratórias. O smog fotoquímico em São Paulo ocorre devido à junção de NO que é um gás que reage com o oxigênio (O2), formando NO3, qual adquire coloração castanha.
 A formação do smog ocorre devida a inversão térmica, em condições de tempo frias, onde os poluentes ao se misturarem com o vapor de água contido na parte mais baixa da atmosfera formam uma neblina resultante de poluição, que em épocas mais frias tem dificuldade de se dissipar devido à grande densidade das nuvens frias.
O smog industrial é característico de regiões onde se concentram muitas indústrias que utilizam combustíveis fósseis, como o carvão, e derivados do petróleo (enxofre) como matéria prima para o funcionamento das máquinas. O smog industrial ocorre desde a Revolução Industrial quando se apresenta a maior inovação tecnológica do século XVIII e XIX, as máquinas a vapor e por outro lado, um novo tipo de alteração do meio ambiente resultante deste tipo de poluição.
 No Brasil, na cidade de Cubatão, localizada em São Paulo, nas décadas de 70 e 80, ocorreu uma eclosão da capacidade industrial que fora responsável por 3% do PIB brasileiro, em contrapartida, estas indústrias lançavam ao ar cerca de 1000 toneladas de poluentes diariamente, estes que produziam níveis extremamente críticos de poluição, que são responsáveis pela grande incidência de doenças respiratórias dos habitantes desta cidade.
O ácido sulfúrico (H2SO4) liberado na atmosfera evapora de forma lenta, que reagindo com o vapor de água forma a chuva ácida. Este tipo de chuva pode causar danos na fertilidade do solo, em plantas, podem poluir rios, como também causar doenças pulmonares no ser humano. Na Europa, estudos da WWF (Fundo Mundial para a Natureza) dizem que cerca de 40% dos ecossistemas foram danificados pela chuva ácida.
FONTE: Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – USP.
REFERÊNCIAS.
Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – USP, Poluição Atmosférica – Conceitos. Disponível em: < http://www.dca.iag.usp.br/www/material/fornaro/ACA410/polui%E7%E3o_do_ar_junho2013.pdf >. Acesso em 12 de junho de 2017.

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