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17/01/2013 1 1 CINÉTICA QUÍMICACINÉTICA QUÍMICA Janaína Heberle Bortoluzzi Mas para que estudar cinética?Mas para que estudar cinética? 2 Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 17/01/2013 2 3 Cinética Química Plano de Aula § Estudo das velocidades de reações e condições que as afetam; § Equação de velocidade, constante de velocidade e a ordem de reação; § Ulilizar as leis de velocidade integradas; § Compreender a teoria das colisões e o papel da energia de ativação; § Relacionar os mecanismos de reação e as leis de velocidade. Objetivos Janaína Heberle Bortoluzzi 4 Cinética Química Plano de Aula § ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 2006. Editora Bookman, Porto Alegre-RS, 965 pag. § SOUZA, E de. Fundamentos de Termodinâmica e Cinética Química. 2005. Editora UFMG, Belo Horizonte-MG, 341 pag. § BRADY, J.E.; SENESE, F. Química a Matéria e suas Transformações. 2009. Editora LTC, Rio de Janeiro-RJ, v.2, 455 pag. § MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI, C.L. Princípios de Química. 1990. Editora LTC, Rio de Janeiro-RJ, 681 pag. § KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações Químicas. 2009. Editora CENCAGE Learning, São Paulo–SP, v.2, 1018 pag. Bibliografia Janaína Heberle Bortoluzzi 17/01/2013 3 5 Relembrando termodinâmica Janaína Heberle Bortoluzzi Muitas transformações são termodinamicamente favoráveis, mas em muitos casos elas não ocorrem! Por quê? Vejamos o caso da reação de formação da água a partir de suas substâncias simples. H2(g) + ½ O2(g) H2O(l) ΔG°f= -237 kJ mol-1 Ela é termodinamicamente muito favorável, mas em que velocidade ela ocorre? A cinética química, também conhecida como dinâmica química, trata das velocidades das reações químicas. Reações rápidas → reações entre íons; Reações lentas→ digestão de MO; explosão. corrosão. Cinética Química Informalmente 6 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Velocidade de Reação: É a razão da variação de concentração de um reagente ou produto com o variação de concentração de um reagente ou produto com o tempo (tempo (mol L-1 s-1) Fatores: è Natureza dos reagentes e produtos (Natureza dos reagentes e produtos (geometria das molécula); è Concentração das espéciesConcentração das espécies (probabilidade de contato); è TemperaturaTemperatura (energia cinética das partículas no sistema); è CatalisadoresCatalisadores (mecanismo de transformação diferente). Velocidade da reação está associada ao mecanismo da reação química. Em muitos casos uma transformação química não ocorre em uma única etapa. Velocidade de Reação = variação na concentraçãomudança no tempo 17/01/2013 4 7 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química ⇒ Iniciando com um sistema simples A B Podemos notar que à medida que o reagente vai sendo consumido, a v da reação decresce gradualmente. [ ] [ ] Δt BΔ Δt AΔmédiaVelocidade =-= 1,0 mol A 0,0 mol B 0,5 mol A 0,5 mol B 0,3 mol A 0,7 mol B Por que??? 8 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química ⇒ Sistemas mais complexos As velocidades de consumo dos reagentes e formação dos produtos estão relacionadas com os coeficientes da equação. N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g) è H2 desaparece 3x mais rápido que o N2 è A formação do NH3 é 2x mais rápida que a de consumo de N2. Estequiometria da reação Reagentes (diminui) Produtos (aumenta) média Para evitar ambiguidades 17/01/2013 5 9 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Medida da velocidade de uma reação Em qualquer momento da reação a velocidade da reação pode ser obtida da inclinação da tangente à curva de [ ] versus t. dt Bdvpontual ][ = A t Bvmédia D D = ][A Velocidade instantânea t » t + Dt Infinitamente pequeno 10 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Velocidade das reações químicas N2O5 ® 2 NO2 + ½ O2 Velocidade de reação Consumo N2O5 Formação NO2 Velocidade de reação Para medir a velocidade...como medir a concentração? Técnica experimental ⇒ Depende do sistema... medidas espectroscópicas Lasers picosegundos (10-12s) 17/01/2013 6 11 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Exercícios 1- Quais são as velocidades de aparecimento ou desaparecimento de cada produto e reagente na decomposição do cloreto de nitrosila, NOCl? 2 NOCl (g) ® 2 NO (g) + Cl2 (g) 2- A sacarose decompõe-se em frutose e glicose em solução ácida. Uma curva da concentração de sacarose em função do tempo é dada abaixo. Qual é a velocidade da mudança de concentração da sacarose nas 2 primeiras horas e 2 últimas horas? Estime a velocidade instantânea em 4 horas. 12 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Condições de Reação e Velocidade vitamina C Reação-relógio do iodo Efeito da concentração e temperatura Forma complexo azul com amido e muda a cor da solução 17/01/2013 7 13 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Condições de Reação e Velocidade Efeito da áera superficial A combustão do pó do licopódio (esporos da samambaia) Folhas de samambaia empilhadas no cadinho queimam com dificuldade Folhas de samambaia transformados em pó fino combustão rápida 14 Determinação da lei de velocidade – método da velocidade inicial è Permite avaliar a velocidade quando não se tem nenhum produto, o que evita que os mesmos interferiram na reação e tornar a lei de velocidade mais complexa. Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 2 N2O5 (g) " 4 NO2 (g) + O2 (g) è A velocidade inicial é determinada pelo coeficiente angular da reta tangente à curva em t = 0 17/01/2013 8 15 Determinação da lei de velocidade – método da velocidade inicial Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 2 N2O5 (g) " 4 NO2 (g) + O2 (g) è Para cada concentração de reagentes uma velocidade é determinada. è A temperatura deve ser mantida constante. vdes. N2O5 = k [N2O5] Constante de velocidadeConstante de velocidade Inclinação da reta 16 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Leis de velocidade Como a concentração das espécies reagentes é um dos fatores mais importantes na velocidade da reação, a equação de velocidade é representada em função da concentração. yx BAv ][][a A → B A + B → C xAv ][a xAv ][a Expoente → Ordem da reação Ordem zero (x= 0) Primeira ordem (x= 1) Segunda ordem (x= 2) Ordem global (x + y) proporcional a v = k [A]x [B]y 17/01/2013 9 17 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Leis de velocidade Expoente → Ordem da reação Ordem zero (x= 0) Primeira ordem (x= 1) Segunda ordem (x= 2) Ordem global (x + y) è não há relação entre expoentes e coeficientes da reação è a lei de velocidade de uma reação só pode ser determinada experimentalmentedeterminada experimentalmente v = k [A]x [B]y Primeira ordem [ s-1 Segunda ordem [ L.mol-1.s-1 Terceira ordem [ L2.mol-2.s-1 Unidades de k dependem da ordem total da reaçãoUnidades de k dependem da ordem total da reação 18 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Exemplos 0 3][NHv a ou seja, a velocidade é constante e não depende da concentração dos reagentes 2NH3(g) 3H2(g) + N2(g) NO2(g) + CO(g) CO2(g) + NO(g) 2 2 ][NOv a ou seja, a velocidade é de segunda ordem. Independe da concentração de CO, mas depende do quadrado da concentração de NO2 A + B C + D 2A 3B + C Ordem zero 2a Ordem 17/01/2013 10 19 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Constante de velocidadeConstante de velocidade yx BAv ][][a yx BAkv ][][= ]][[ . 163,0 2 3HICl smol dmv = Lembrar que o valor de k depende da temperatura 2ICl(g) + H2(g) I2(g) + 2HCl(g) a 230° C verifica-se: constante de proporcionalidade = constante de velocidade Imagine uma reação hipotética: A → B e duas possíveis leis de velocidade: ][) Akva = 2][) Akvb = O que aconteceria com a velocidade da reação se a [A] aumentasse se a lei de velocidade para a reação fosse a) ? E se fosse b) ? 20 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química è ordem zero em relação a um reagente se a alteração da concentração desse reagente não causa alteração à sua velocidade. è primeira ordem em relação a um reagente se, duplicar a concentração, duplica a velocidade da reacção também. è é de ordem n em relação a um reagente se, duplicar a concentração aumenta de 2n a velocidade da reacção. Uma reação é de: ORDEM DE REAÇÃO e VELOCIDADE Fixando 17/01/2013 11 21 Cinética Química Exemplo 1: A reação 2I-(aq) + S2O82-(aq) ¾¾® I2(aq) + 2SO42-(aq) foi estudada a 25oC e os seguintes resultados foram obtidos: [I-]o [S2O82-]o Veloc. inicial (mol/L) (mol/L) (mol/L.s) 0,080 0,040 12,50 X 10-6 0,040 0,040 6,250 X 10-6 0,080 0,020 5,560 X 10-6 0,032 0,040 4,350 X 10-6 0,060 0,030 6,410 X 10-6 ⇒ Determine a lei de velocidade e calcule o valor da constante de velocidade. Janaína Heberle Bortoluzzi 22 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Leis de velocidade yx BAv ][][a A → B A + B → C xAv ][a xAv ][a Expoente → Ordem da reação Ordem zero (x= 0) Primeira ordem (x= 1) Segunda ordem (x= 2) Ordem global (x + y) 17/01/2013 12 23 Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi v Os demais valores são: Velocidade inicial (mol/L.s) k (L/mol.s) 12,59 x 10-6 3,9 x 10-3 6,25 x 10-6 3,9 x 10-3 5,56 x 10-6 3,5 x 10-3 4,35 x 10-6 3,4 x 10-3 6,41 x 10-6 3,6 x 10-3 Kmedio = 3,7 x 10-3L/mol.s ± 0.3 L/mol.s Primeiro experimento ⇒ k = 3,9.10-3 L/mol.s 24 Cinética Química Exemplo 2: Janaína Heberle Bortoluzzi NH4+ (aq) + NO2- (aq) ® N2 (g) + 2 H2O (ℓ) Logo, v µ [NH4+][NO2-] Equação de velocidade ou Lei cinética da reacção: v = k [NH4+][NO2-] 17/01/2013 13 25 Exercício: A decomposição térmica do acetaldeído foi estudada a 800 K. CH3CHO → CH4 + CO As seguintes velocidades foram determinadas para diferentes concentrações de acetaldeído. Concentração de Velocidade (mol.L-1.s-1) CH3CHO (mol.L-1) 9,0 x 10-7 0,100 36,0 x 10-7 0,200 14,4 x 10-6 0,400 Determine (a) a lei de velocidade e (b) o valor da constante de velocidade. Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 26 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Concentração e tempo Reação de Primeira ordem dt AdAkv ][][ -== dtk A Ad -= ][ ][ A + B → C + D Integrando... ò ò-= tA A t dtk A Ad][ ][ 00 ][ ][ Forma integrada da lei de velocidade de 1a ordem - - 17/01/2013 14 27 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Concentração e tempo Reação de Primeira ordem A + B → C + D Outra forma utilizada 28 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Concentração e tempo Reação de Segunda ordem A + B → C + D Integrando... Forma integrada da lei de velocidade de 2a ordem dt BdBkv ][][ 2 -== dtk B Bd =- 2][ ][ ò ò=- tB B t dtk B Bd][ ][ 020 ][ ][ 17/01/2013 15 29 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Concentração e tempo Reação de Segunda ordem A + B → C + D Outra forma utilizada t 0][ 1 ][ 1 BB t - t 1/ [B ] 30 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Concentração e tempo Tempo de meia vida 0][2 1][ AA t = [ ] [ ] ktktA A k t 693,02ln1 2/ ln1 2/12/1 0 0 2/1 =Û=Û= ][ ][ln1 0 A A k t = Reação de Primeira ordem t = t1/2 ⇒ [A] = [A]0/2 17/01/2013 16 31 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Concentração e tempo Tempo de meia vida 0][2 1][ AA t = Reação de Segunda ordem t = t1/2 ⇒ [A] = [A]0/2 [ ] [ ] [ ]02/12/100 11 2/ 1 Ak tkt AA =Û+= 32 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Concentração e tempo RESUMO DA CINÉTICA DE REACÇÕES DE ORDEM ZERO, 1ª ORDEM E 2ª ORDEM Ordem Equação cinética Equação concentração-tempo Tempo de meia-vida 0 1 2 Velocidade =k Velocidade = k [A] Velocidade = k [A]2 ln[A] = ln[A]0 - kt 1 [A] = 1 [A]0 + kt [A] = [A]0 - kt t½ ln2 k = t½ = [A]0 2k t½ = 1 k[A]0 17/01/2013 17 33 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Teoria das Colisões (fase gasosa) Para uma reação química ocorrer, as moléculas dos reagentes devem colidir uma com as outras. segundo colisões de número α velocidade ou seja, a velocidade depende da concentração 1 NO:16 O3 2 colisões/seg 2 NO:16 O3 4 colisões/seg 1 NO:32 O3 4 colisões/seg 34 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Teoria das Colisões (fase gasosa) A + B → C + D Supondo: i) os produtos são formados a partir de colisões bimoleculares entre A e B ]][[ BAkv = ii) os produtos são formados a partir de colisões bimoleculares entre A e A 2A → B + C 2][Akv = Assim, se soubermos qual o mecanismo da reação poderemos predizer qual a lei de velocidade. 17/01/2013 18 35 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química Mecanismos de Reação Em uma reação química, não necessariamente todos os reagentes devem se encontrar para gerar os produtos. Em geral ocorre um série de reações simples, chamadas de processos elementares. 2NO + 2H2 → 2H2O + N2 Mecanismo de três etapas: 2NO → N2O2 N2O2 + H2 → N2O + H2O N2O + H2 → N2 + H2O 2A + B → C + D Qual o mecanismo? Qual o mecanismo? Inicialmente devemos determinar experimentalmente a lei da velocidade. Supondo que seja: ][][ 2 BAkv = 36 Janaína Heberle Bortoluzzi Cinética Química i) mecanismo de uma única etapa, ou seja, os três corpos encontram-se ao mesmo tempo (trimolecular). Improvável ii) mecanismo de mais etapas, por exemplo: b) A2 + B → C + D Hipóteses mecanísticas para a reação:Hipóteses mecanísticas para a reação: 2A + B → C + D É improvável que as duas etapas da reação global ocorram com a mesma velocidade, então duas situações podem ocorrer: - Se por acaso a etapa (a) for a etapa determinante da velocidade, ou seja, ou seja a etapa lenta, a lei de velocidade para a etapa é: - Se por acaso a etapa (b) for a etapa determinante da velocidade, ou seja, ou seja a etapa lenta, a lei de velocidade para a etapa é: 2][Akv = ]][[ 2 BAkv = Reescrevendo a última equação de velocidade em termos de A e B, temos: ][][ 2 BAkv = a) 2A → A2 17/01/2013 19 37 Se a primeira etapa for a etapa lenta a lei de velocidade da reação é: Se for a segunda etapa, a lei de velocidade é: ][][ 2 BAkv = 2][Akv = ResumindoResumindo: Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi Etapa elementar Molecularidade Equação de velocidade A ® produto unimolecular v = k[A] A + B ® produto bimolecular v= k[A][B] A + A ® produto bimolecular v = k[A]2 2A + B ® produto termolecular v = k[A]2[B] 38 Teoria das colisões (gasosa) Colisão Eficaz Colisão Ineficaz è orientação e energia cinética mínima para que as moléculas se formem è Energia cinética mínima é a energia de ativação Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 17/01/2013 20 39 Energia de ativação: Tal como uma bola não consegue alcançar o topo de uma colina se não rolar com energia suficiente até à colina, uma reação não ocorre se as moléculas não possuírem energia suficiente para ultrapassar a barreira de energia de ativação. Estado de transição – Teoria do complexoativado (solução) è Energia cinética mínima é a energia de ativação Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 40 Estado de Transição ou complexo ativado • Complexo activado: é a espécie formada transitoriamente pelas moléculas de reagentes, como resultado da colisão, antes da formação do (s) produto (s) è Rearranjo da isonitrila de metila Reacção exotérmica Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 17/01/2013 21 41 Estado de Transição ou complexo ativado complexo ativado estado de transição Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi O complexo ativado é uma associação transitória muito instável, já que sua energia é superior às moléculas de reagente e produto 42 Estado de Transição ou complexo ativado Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi complexo ativado estado de transição Energia de ativação 17/01/2013 22 43 Efeito da Temperatura na Velocidade Em geral, a velocidade de uma reação aumenta com a temperatura, ou seja, aumenta o k. Para muitas reações a velocidade dobra com o aumento de 10°C na temperatura. A energia de ativação é o mínimo de energia cinética exigida para a ocorrência de uma colisão efetiva. Fração de moléculas com Ec adequada que podem sofrer colisões efetivas. Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 44 1/T kln Medida da Energia de Ativação (Ea) A grandeza constante de velocidade (k) depende de alguns fatores: è Freqüência de colisões (concentração e área); è Orientação das moléculas; è Energia cinética (temperatura) Esse fatores estão relatados pela equação de Arrhenius: RTEaAek /-= RT EAk a-= lnln Reescrevendo a equação, temos: R Ea T kretadainclinação -= D D = )/1( )(ln Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 17/01/2013 23 45 Equação de Arrhenius RT EAk a-= lnln A e Ea são respectivamente chamados de parâmetros de Arrhenius èDeterminados experimentalmente Quanto maior Ea, mais sensível é a velocidade da reação em relação à temperatura. Ea = energia de ativação (kJ mol-1), e é a quantidade mínima de Ec necessária para que a reação ocorra A = Constante relacionada a freqüência de colisões e a orientação molecular Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi 46 Catalisadores è Catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de uma reação sem ser consumido (consumido e regenerado várias vezes). Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi A + B C + D Catalisador H2O2 (aq) ® O2 (g) + 2 H2O (l) è reação lenta è armazenada meses Catalisador MnO2 (sólido preto) Catalisador – enzima presente na batata O2 (g) 17/01/2013 24 47 Catalisadores è O catalisador participa da reação, proporcionando um mecanismo alternativo, de mais baixa energia, para a formação dos produtos. è Essa menor Ea, significa que haverá maior fração de moléculas com energia cinética suficiente para reagir. è Uma que interfere em um processo catalítico é um inibidor (veneno). Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi A + B C + D Catalisador 48 Catálise heterogênea: o catalisador encontra-se numa fase diferente dos reagentes e produtos Catálise homogênea: o catalisador encontra-se na mesma fase dos reagentes e produtos è Existem dois tipos de catalisadores: Homogêneos e heterogêneos. CATÁLISE Cinética Química Janaína Heberle Bortoluzzi
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