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Trabalho de humanidades Hanah.docx

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Trabalho de humanidades
Professor: Renato Somberg Pfeffer
Aluna: Hanah Duarte Fonseca
Curso:
 Fisioterapia – 1º período
Tarefa 1
Leia o texto e responda o que se segue:
afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se patologias sociais e os dramas pessoais. Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa paralela de destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo intensivo em tecnologia. Thompson identifica três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo capital. Desde os anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em automação industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar seus processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda progressiva do poder de barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável do porcentual de homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira tendência relaciona-se ao avanço das tecnologias de informação e comunicação. Os impactos de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas quando ocorrem são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e funcionários de escritórios são os primeiros na linha de fogo. O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um meio de as pessoas garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à vida das pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima mencionadas se aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos dependente de trabalhadores. A economia poderá continuar produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem salários, quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser substituída, uma vez que há outras atividades passíveis de prover sentido e propósito para os indivíduos. Mas o que ocorrerá com a segunda função social? Como continuar a garantir o sustento sem uma oferta condizente de empregos. Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém, perder o ganha-pão pode ser trágico. Nos países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção social, aliadas a certa criatividade individual e doses crescentes de empreendedorismo, poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até recompensadora. Nos países em desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o pessimismo necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos estáveis e de tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma época. Os nostálgicos talvez lamentem seu desaparecimento. Outros talvez celebrem seu declínio, como uma porta aberta para o cultivo das virtudes , como desejavam os antigos gregos.
Qual a ideia central do texto? Você concorda com ela? Justifique sua resposta?
A ideia central do texto é o trabalho, mas não o trabalho em si, mas como ele vem sendo encarado ao longo dos tempos. O s gregos viam o trabalho como algo destinado a camadas mais baixas da sociedade enquanto os nobres deveriam se dedicar somente á retórica e política. Mais tarde entretanto o trabalho foi visto como algo bom que dignificava o homem e levava até mesmo as classes mais baixas a possibilidade de conseguir riqueza. Concordo que as revoluções que visam automatizar e mecanizar o trabalho tem um grande impacto social, visto que os grandes proprietários das empresas, não estão preocupados em gerar empregos, mas sim renda. 
Redija um texto dissertativo (entre 15 e 20 linhas) relacionando as ideias do texto e as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo Temer. 
Uma das primeiras medidas de Michel Temer ao assumir a Presidência da República, em maio de 2016, foi retirar do Ministério do Trabalho a Previdência Social e transformá-la em uma secretaria subordinada ao Ministério da Fazenda. O então governo interino deixava clara a sua concepção das aposentadorias: um problema financeiro, antes de tudo. A reforma da Previdência Social, vê-se que á um grande problema a ser discutido, pois a idade mínima se elevou para 65 anos. De acordo com algumas pesquisas do IBGE e do INSS, os brasileiros estão vivendo mais, então a população terá um número maior de idosos.
Contudo, o impasse está longe de ser solucionado por não ter pessoas se mobalizando e indo em busca dos seus direitos, um grande fato também é a crise que o Brasil está enfrentando no momento, então isso seria um gasto alto para o país de está assalariano milhões de pessoas.Se olharmos bem as ideias da reforma trabalhista e previdenciária e analisarmos o podemos ver que praticamente o querem é que voltemos para a onde os trabalhadores viviam jornadas de até vinte horas por dia de trabalho e eram exauridos até a morte para gerar renda para os donos dos meios de produção.
 Tarefa 2
A declaração de Direitos Humanos tem sido constantemente desrespeitada desde sua criação em 1948.
Escolha dois acontecimentos marcantes do século XX ou XXI que representem esse desrespeito.
Golpe Militar de 1964 
Descreva esses acontecimentos contando sua história.
O Golpe Militar de 1964 - também chamado de Revolução de 1964 - foi deflagrado na noite do dia 31 de março, marcando a deposição do presidente João Goulart, que foi eleito democraticamente. O golpe contra um governo legalmente constituído marcou o início da ditadura militar no Brasil, que duraria até 1984.
Entre as principais justificativas para o golpe estava uma possível ameaça comunista. A atividade militar foi apoiada por uma coligação formada por empresários, latifundiários e empresas de capital estrangeiro - notadamente as ligadas ao setor automobilístico. A Igreja Católica também teve papel fundamental no apoio ao golpe, por ser contra as diretrizes comunistas.
O Golpe Militar desencadeou ações violadoras aos direitos humanos dos cidadãos civis: mortes, prisões arbitrárias, torturas. Mas tal acontecimento não foi uma ação exclusiva dos militares brasileiros. Segundo a historiadora Solange Simões, em seu livro “Deus, Pátria e Família: As mulheres no golpe de 1964”, a inserção das mulheres na conspiração que resultou no golpe militar foi estratégica, diz a pesquisadora. A elite (empresarial) brasileira, infelizmente, coordenou essas manifestações. As principais líderes da Marcha da Família eram parentas próximas dos grandes nomes do setor empresarial e militar. Se o setor empresariado brasileiro vinha agindo para o golpe militar de 1964, suas intenções e ações podem ter fortes ligações com organizações internacionais e anticomunistas. Recentemente vários jornais impressos, televisivos e eletrônicos se desculparam publicamente por terem apoiado o golpe. Através de rápida análise, o trabalho da pesquisadora Martina Spohr não é sofismável, quando se verifica as desculpas dos setores empresariais que apoiaram a ditadura, de alguma forma. Sem maiores explanações sobre o Golpe Militar (1964 a 1985) é percebível que o golpe não foi um invenção Tupiniquim, mas um acontecimento global (Guerra Fria) que levou o Brasil a tomar uma atitude, no caso, o apoio aos EUA.

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