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Cromatografia em camada delgada LIC 2000

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ORGÂNICA EXPERIMENTAL 
 
 
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA. 
 
 
 Introdução. 
 
 Entre os métodos modernos de análise, a cromatografia ocupa um lugar de destaque 
devido a sua facilidade em efetuar a separação, identificação e quantificação das espécies químicas, por 
si mesma ou em conjunto com outras técnicas instrumentais de análise, como, por exemplo, a 
espectrofotometria ou a espectrometria de massas. 
 A cromatografia ("chrom"/cor e "graphe"/escrever) é um método físico-químico de 
separação dos componentes de uma mistura, realizada através da distribuição destes componentes entre 
duas fases, que estão em contacto íntimo. Uma das fases permanece estacionária enquanto a outra 
move-se através dela. 
 A cromatografia em camada delgada (CCD) consiste na separação dos componentes de 
uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente retido sobre 
uma superfície plana. O processo de separação está fundamentado, principalmente no fenômeno de 
adsorção. 
 O grande desenvolvimento desta técnica é consequência natural das múltiplas vantagens 
que ela oferece, tais como: fácil compreensão e execução, separações em breve espaço de tempo, 
versatilidade, grande reprodutibilidade e baixo custo. 
 Pode ser de aplicação analítica ou preparativa, cuja escala está na dependência da 
espessura da camada de adsorvente e da amostra em análise. 
 Na CCD uma fina camada de adsorvente é espalhada sobre uma placa (em geral de 
vidro, mas outros materiais podem ser usados). Na extremidade desta placa recoberta pelo adsorvente e 
seca, chamada cromatoplaca a amostra é aplicada repetidas vezes com o auxílio de um capilar, 
obtendo-se pequenas manchas. A placa é transferida para uma cuba cromatográfica contendo o 
solvente, que ascende pela cromatoplaca. Durante este processo, chamado desenvolvimento do 
cromatograma, os vários componentes da mistura são separados. A separação é baseada em muitos 
equilíbrios dos solutos entre as fases móvel e estacionária e resulta das diferenças de velocidade, nas 
quais os componentes individuais da mistura migram pela placa. 
 Desenvolvido o cromatograma, a placa é removida da cuba e deixada para secar, até que 
esteja livre do solvente. Se os componentes da amostra forem coloridos, manchas dispostas 
verticalmente na placa serão visíveis. 
 Se os componentes da amostra não forem coloridos, deve-se empregar um método de 
visualização como por ex.: luz ultra-violeta e vapor de iôdo. 
 As condições experimentais da CCD incluem: 
 
- sistema de solvente 
- adsorvente 
- espessura da camada do adsorvente 
- quantidade relativa do material aplicado 
 
 Sob condições bem estabelecidas, um dado composto percorre sempre uma distância 
fixa em relação à distância percorrida pelo solvente. Esta relação é chamada valor do Rf e expressa 
como: 
 
 
 
 
 Rf = distância percorrida pela substância___ 
 distância percorrida pelo solvente 
 
 
 Quando os parâmetros experimentais são especificados, o valor do Rf é uma constante, 
para um dado composto. E ele pode ser usado para auxiliar a identificação de uma substância. 
 Muitos compostos têm o mesmo Rf, assim como diferentes compostos tem p.f. iguais. 
 
 
Aplicações da CCD em Química Orgânica 
 
 
A CCD pode ser usada em Química Orgânica para: 
 
 
- estabelecer a identidade de dois compostos; 
- determinar o número de componentes de uma mistura; 
- determinar o solvente apropriado para uma separação por cromatografia em coluna; 
- monitorar uma separação realizada por cromatografia em coluna; 
- checar a eficiência de uma separação; 
- monitorar o andamento de uma reação. 
 
 Em todas estas aplicações, a CCD tem a vantagem de utilizar pequenas quantidades de 
amostras. 
 
Técnica Geral: Estão apresentadas a seguir as etapas principais da técnica da CCD. 
 
 
a. Preparação das placas cromatográficas: 
espalhamento e placas pré-fabricadas (adsorventes mais usados: sílica gel G e alumina G). 
 
b. Ativação das placas cromatográficas: 
tempo e temperatura, dependem do adsorvente usado e da atividade desejada. 
 
c. Seleção da fase móvel: 
o solvente ou mistura de solventes devem ser cuidadosamente selecionados, pois terão papel 
fundamental na separação de misturas. 
 
d. Aplicação das amostras nas cromatoplacas: empregar solventes 
voláteis na preparação das soluções, para que possam ser facilmente eliminados após a aplicação. 
 
e. Preparação da cuba cromatográfica e desenvolvimento do cromatograma. 
 
f. Revelação dos cromatogramas: 
a visualização pode ser feita através de métodos físicos, químicos ou biológicos (no caso de reações 
enzimáticas ou bacterianas). 
 
g. Documentação: 
desenhar as placas, delinear as placas sobre papel de seda, xerocar, fotografar. 
 
 
Os adsorventes. 
É disponível no mercado uma grande variedade de tipos de adsorventes para fins cromatográficos,entre 
os adsorventes mais utilizados em CCD estão a sílica e a alumina. 
 
Sílica. 
 
Ácido silíco amorfo,altamente poroso,é seguramente um dos adsorventes mais utilizados em 
cromatográfia.Apresenta caráter fracamente ácido,que pode ser aumentado pela presença de impurezas 
ácidas. 
Em geral,a sílica é empregada na separação de compostos lipofílicos como aldeídos,cetonas 
fenóis,ácidos graxos,aminoácidos,alcaloídes. 
Na preparação de placas,mistura-se cerca de 30g de sílica com 60-70 mL de água destilada.Esta 
quantidade de suspensão é suficiente para preparar cinco placas de 20x20 cm,com espessura da camada 
ao redor de 0,3 mm. 
 
Alumina. 
A alumina é,depois da sílica,o adsorvente mais utilizado.Tem características alcalinas,embora possa 
também ser preparada para apresentar características neutra ou ácida.Deve ser sempre considerada a 
possibilidade da alumina catalizar diversas reações orgânicas. 
A alumina é geralmente empregada na separação de compostos lipofilícos e,pelo fato de poder ser 
preparada com características ácidas,neutra ou alcalina,é bastante útil na separação de substâncias que 
apresentam variações destas características. 
Para preparação de cinco placas de 20x20 cm e espessura de 0,3 mm,recomenda-se a utilização de uma 
suspensão de 30g de alumina em 40 mL de água destilada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constantes Físicas. 
 
 
 
 
Substância Densidade P.e 
ºC 
P.f ºC P.M Form.molecular Toxidade Solubilidade 
Etanol 0.789 78.4 -114.1 46.07 C2H5OH Causa 
naúsea,vômito e 
depressão 
Solúvel em água e em 
solventes orgânicos 
Ácido acético 1.050 118 - 60.5 C2H4O2 Se ingerido 
causa 
vômito,diarréia 
e colapso 
circulatório 
Água,alcool,eter,tetra 
cloreto de carbono 
Diclorometano 1.325 39.75 - 84.94 Narccótico em 
altas 
concentrações 
 
1,2 
Dicloroetano 
1.280 55 - 96.95 C2H4Cl2 Causa 
irritação,naúsea
,vômitos,depres
são,dermatites. 
Solúvel em cerca de 
120 partes de 
água,miscível com 
álcool,clorofórmio, 
éter 
Aspirina 1.40 - 135 180.16 C9H8O4 1 g dissolve em 300 
ml de água a 
25ºC,100 ml de água 
a 37ºC,em 5 ml de 
álcool,17 ml de 
clorofórmio,10-15 ml 
de éter. 
Acetaminofen 1.293 - 170.5 151.17 C8H9NO2 Pouco solúvel em 
água fria,mais solúvel 
em água 
quente,solúvel em 
metanol,etanol, 
acetona 
Cafeína 1.23 - 238 194.19 C8H10N4O2 Usado como 
estimulante,tam
bém como 
estimulante 
cardíaco e 
respiratório e 
diurético. 
1 g dissolve em 46 ml 
de água,5.5 ml de 
água a 80ºC,1.5 ml 
em água fervendo,66 
ml de álcool,50 ml de 
acetona,5.5 ml de 
clorofórmio,530 ml 
de éter,100 ml de 
benzeno. 
 
 
 
 
 
 
 
Determinação das medidas dos padrões. 
 
 
1-Colocar a solução de 1,2 dicloroetano/ácido acético na proporçào 12:1 (fase móvel) 
 uma cuba cromatográfica atéatingir 1,5 cm de altura 
 
 
 
 
 
 
2-Colocar na cuba uma folha de papel de filtro com dimensões de 5x20 cm, deixar 
 saturar até que toda folha fique umedecida com a fase móvel 
 
 
 
 
 
3-Preparar a placa e riscar esta,dividindo-a em 4 colunas,para a aplição das soluções 
 padrões (cafeína,ácido acetil salicílico e acetominofen) 
 e a mistura de referência 
 
 
 
 
 
4 - Aplicar com um capilar cada solução no centro de cada coluna a cerca de 2 cm da base 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 - Colocar dentro da cuba cromatográfica e esperar até toda a fase móvel atingir o limite, 
 delimitado por um risco traçado anteriormente 
 
 
 
 
 
 
 
6 - Aguardar a evaporação do solvente,e com o auxílio da luz ultravioleta e exposição a 
 vapores de iodo,marcar as manchas com o riscador 
 
 
 
 
7 - Medir as distâncias das manchas para a realização dos cálculos 
ROTEIRO DO EXPERIMENTO
 
 
 
Análise dos Analgésicos. 
 
 
1 - Triturar um comprimido de cada um dos analgésicos a ser analisado 
 
 
 
 
2 - Adicionar ao pó 5 mL de solução de etanol/diclorometano ( 1:1 ) a cada 
 comprimido triturado 
 
 
 
 
3 - Aquecer rapidamente em banho-maria 
 
 
 
 
4 - Preparar a placa e riscar esta,dividindo em 3 colunas,para aplicação das soluções 
 obtidas de cada comprimido e a mistura de referência 
 
 
 
 
 
5 - Aplicar com um capilar cada solução no centro de cada coluna a cerca de 2 cm da base 
 
 
 
 
 
 
 6 - Colocar dentro da cuba cromatográfica e esperar até toda a fase móvel atingir o limite, 
 delimitado por um risco traçado anteriormente 
 
 
 
 
 
7 - Aguardar a evaporação do solvente,e com o auxílio da luz ultravioleta e exposição a 
 vapores de iodo,marcar as manchas com o riscador 
 
 
 
 
8 - Medir as distâncias das manchas para a realização dos cálculos 
 
 
 
 
9 - Determinar a composição de cada analgésico 
 
 
 
Determinação das medidas dos padrões. 
 
 
1-Colocar a solução de 1,2 dicloroetano/ácido acético na proporçào 12:1 (fase móvel) 
 uma cuba cromatográfica até atingir 1,5 cm de altura 
 
 
 
 
 
 
2-Colocar na cuba uma folha de papel de filtro com dimensões de 5x20 cm, deixar 
 saturar até que toda folha fique umedecida com a fase móvel 
 
 
 
 
 
3-Preparar a placa e riscar esta,dividindo-a em 4 colunas,para a aplição das soluções 
 padrões (cafeína,ácido acetil salicílico e acetominofen) 
 e a mistura de referência 
 
 
 
 
 
4 - Aplicar com um capilar cada solução no centro de cada coluna a cerca de 2 cm da base 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 - Colocar dentro da cuba cromatográfica e esperar até toda a fase móvel atingir o limite, 
 delimitado por um risco traçado anteriormente 
 
 
 
 
 
 
 
6 - Aguardar a evaporação do solvente,e com o auxílio da luz ultravioleta e exposição a 
 vapores de iodo,marcar as manchas com o riscador 
 
 
 
 
 
7 - Medir as distâncias das manchas para a realização dos cálculos 
 
 
 
Análise dos Analgésicos. 
 
 
1 - Triturar um comprimido de cada um dos analgésicos a ser analisado 
 
 
 
 
2 - Adicionar ao pó 5 mL de solução de etanol/diclorometano ( 1:1 ) a cada 
 comprimido triturado 
 
 
 
 
3 - Aquecer rapidamente em banho-maria 
 
 
 
 
4 - Preparar a placa e riscar esta,dividindo em 3 colunas,para aplicação das soluções 
 obtidas de cada comprimido e a mistura de referência 
 
 
 
 
 
5 - Aplicar com um capilar cada solução no centro de cada coluna a cerca de 2 cm da base 
 
 
 
 
 
 
 6 - Colocar dentro da cuba cromatográfica e esperar até toda a fase móvel atingir o limite, 
 delimitado por um risco traçado anteriormente 
 
 
 
 
 
7 - Aguardar a evaporação do solvente,e com o auxílio da luz ultravioleta e exposição a 
 vapores de iodo,marcar as manchas com o riscador 
 
 
 
 
8 - Medir as distâncias das manchas para a realização dos cálculos 
 
 
 
 
9 - Determinar a composição de cada analgésico 
 
 
 
 
 
 
 
 
	CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA.
	FLUXOGRAMA
	Determinação das medidas dos padrões.
	FLUXOGRAMA
	Determinação das medidas dos padrões.

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