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1 LEI DE HOOKE 1.1. Introdução Fig. 1 – Robert Hooke (1635-1703) O cientista inglês Robert Hooke estudou as deformações elásticas e chegou à seguinte conclusão: uma mola, sofrendo uma elongação que aumente ou diminua o seu comprimento de equilíbrio tende a voltar ao seu comprimento original, exercendo uma força de intensidade proporcional à deformação. Como mostrado na figura (Fig. 2), quando aplicamos uma força à mola em regime elástico, ela sofre uma deformação x e provoca o aparecimento da força elástica, em sentido oposto à força aplicada pelo operador, que tende a trazer a mola à sua forma inicial. Podemos escrever esta propriedade pela expressão: 𝐹!"á!"#$% = −𝑘 ∙ 𝑥 (1) Fig. 2 – Deformação sofrida por uma mola com a aplicação de uma força. onde 𝑥 mede a deformação da mola (ver Fig. 2) e 𝑘 é uma constante de proporcionalidade que informa a “dureza” da mola, chamada constante elástica. O sinal negativo indica que a força é restauradora. 2 1.2. Objetivo Determinar a constante elástica de algumas molas, bem como o resultado da associação de molas em série e em paralelo. 1.3. Material • Anteparo; • Suporte para massas; • Molas; • Pastilhas metálicas com diferentes massas (10 g, 20 g, 50 g, etc.); 1.4. Determinação da constante elástica k 1. Prenda a mola 1ao anteparo e, na ponta inferior da desta, prenda o suporte para massas. Fig. 3 – Esquema experimental. 2. Meça a distância entre o anteparo e a parte inferior do suporte para massas. Vamos chamar essa distância de 𝑥!"!#!$%. Observe a Fig. 3. 3. Coloque uma massa de 50g no suporte para massas e observe o comportamento da mola. Meça o valor de 𝑥!"#$%, como mostrado na Fig. 3. Calcule x (𝑥 = 𝑥!"#$% − 𝑥!"!#!$%). Qual a força responsável pela distensão x da mola? Calcule seu valor. R. 3 4. Qual o erro instrumental associado valor de x? 5. Qual o erro experimental associada à força que deforma a mola? Considere como erro experimental das massas metálicas o valor 1 g. 6. Utilizando diferentes massas, preencha a tabela (Tab. 1) a seguir. Mola 1 Massa (kg) Peso (N) Erro peso (N) x (m) Erro x (m) 0,050 0,060 0,070 0,080 0,090 0,100 0,110 0,120 Tab. 1 - Dados experimentais para mola 1. R. R. 4 7. Repita o mesmo procedimento para as outras duas molas. Preencha as tabelas Tab. 2 e Tab. 3. Tab. 2 – Dados experimentais para a mola 2. Tab. 3 – Dados experimentais para a mola 3. 8. Esboce um gráfico da força deformadora (em N) em função da deformação (m) para todas as molas. Qual o valor do coeficiente angular e linear para cada uma das retas? Mola 2 Massa (kg) Peso (N) Erro peso (N) x (m) Erro x (m) 0,050 0,060 0,070 0,080 0,090 0,100 0,110 0,120 Mola 3 Massa (kg) Peso (N) Erro peso (N) x (m) Erro x (m) 0,050 0,060 0,070 0,080 0,090 0,100 0,110 0,120 R. 5 9. Qual o valor da constante elástica k (em N/m) de cada uma das molas. Dê sua resposta considerando o erro experimental. 10. Qual a relação entre a força deformadora e a deformação da mola? Por que essa relação é frequentemente escrita com um sinal negativo? 1.5. Associação de molas em série e em paralelo 11. Vamos agora fazer uma associação de molas em série. Utilizando duas molas iguais (mola 2), faça a montagem mostrada na figura a seguir (Fig. 4). Fig. 4 – Esquema experimental da associação em série de duas molas. R. R. 6 12. Meça a distância (𝑥!"!#!$%) entre o anteparo e a parte inferior do suporte para massas. 13. Acrescente uma massa de 50 g ao suporte e meça a deformação (𝑥 = 𝑥!"#$% − 𝑥!"!#!$%) do conjunto de molas. Acrescente outras massas e repita o procedimento anterior. Com os valores encontrados, preencha a tabela a seguir (Tab. 4). Associação em série Massa (kg) Peso (N) Erro peso (N) x (m) Erro x (m) 0,050 0,060 0,070 0,080 0,090 0,100 0,110 0,120 Tab. 4 – Dados experimentais para associação em série de duas molas. 14. Esboce um gráfico da força deformadora (em N) em função da deformação (m) para o conjunto de molas. Através de um ajuste linear, obtenha o valor da constante elástica k (em N/m) para o conjunto de molas. Calcule também o erro experimental associado a esse valor. Qual o resultado? 15. Qual a relação entre o valor de k obtido para a associação em série e o valor obtido para a mola individualmente? R. R. R. 7 16. Com base nesse resultado, deduza uma fórmula geral para k em uma associação em série de molas. Pesquise se essa fórmula está correta. Considere agora a montagem a seguir, a qual apresenta duas molas iguais (mola 1) em paralelo. Fig. 5 – Esquema experimental da associação em paralelo de duas molas. 17. Repita os mesmos procedimentos executados anteriormente preencha a tabela Tab. 5. Associação em paralelo Massa (kg) Peso (N) Erro peso (N) x (m) Erro x (m) 0,050 0,060 0,070 0,080 0,090 0,100 0,110 0,120 Tab. 5 – Dados experimentais para associação em paralelo de duas molas. R. 8 18. Esboce um gráfico da força deformadora (em N) em função da deformação (x) para o conjunto de molas. Através de um ajuste linear, obtenha o valor da constante elástica k (em N/m) para o conjunto de molas. Calcule também o erro experimental associado a esse valor. Qual o resultado? 19. Qual a relação entre o valor de k obtido para a associação em paralelo e o valor obtido para a mola individualmente? 20. Com base nesse resultado, deduza uma fórmula geral para k em uma associação de molas em paralelo. Pesquise se essa fórmula está correta. R. R. R.
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