Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ativação de linfócitos T e mecanismos efetores da imunidade inata Resposta humoral – dependente de anticorpos Resposta celular – dependente de células T O que é necessário para a ativação? Apresentação de antígenos Célula dendrítica – Linfócito T naive Célula dendrítica Sinais de ativação: Aumenta a expressão de MHC Expressão de co-estímulo Produção de citocinas Para que ocorra ativação de linfócitos T é necessário que o antígeno passe por vias de MHC O TCR reconhece o antígeno e a molécula de MHC Sinais co-estimulatórios: Ausência de co-estímulo Não induz resposta – ativação de linfócito T Presença de co-estímulo Secreção de IL-2 -É um fator de crescimento: - Induz expressão de receptores de IL-2 de alta afinidade – Expansão clonal. Transdução do sinal do TCR O reconhecimento do antígeno pelo TCR gera modificações no complexo TCR (Agrupamento de moléculas CD3) que desencadeia a transdução do sinal. As vias intracelulares desencadeadas pela transdução do sinal envolvem as vias do cálcio e MAPKinases que atuam na expansão clonal, expressão de receptores etc. Diferenciação em TCD8 Célula TCD8+ imatura -> Célula T citotóxicas CD8+ efetores (CTLs) Célula Dendrítica Apresentação de antígenos protéicos que são apresentados por células dendríticas em órgãos linfóides periféricos, juntamente com co-estímulos. Células T CD4+ helper produzem citocinas As citocinas estimulam a diferenciação das células TCD8+ Células TCD4 helper aumentam a habilidade das APCs em estimular a diferenciação de CTLs (linfócitos T citotóxicos) As células T CD4+ helper expressam o ligante CD40 (CD40L), o qual pode ligar-se a CD40 nas células dendríticas carregadas com antígeno. Esta interação ativa as APCs para torná-las mais eficientes para estimular a diferenciação de células TCD8+, e parte induzindo a expressão dos co-estimuladores. CD4 helper aumenta o número de células CD8 ativadas. Célula T efetora Ação requer interação com o alvo Reconhecimento: liberação de proteína Diferentes patogenos: diferentes T -> diferentes moléculas e efeitos. Th1 (IL12) Secreta IFNgama Ativação de macrófagos Produção de IgG Defesa contra microorganismos intracelulares Papel nas doenças autoimunes, dano tecidual associado às infecções crônicas. Th2 (IL4) Secreta: IL-4 IL-5 IL-13 Ativação de mastócitos e eosinófilos Produção de IgE IL-4 induz a troca de isotipo Defesa contra parasitas e helmintos Papel nas doenças alérgicas Th17 (IL17) Secreta: IL-1 IL-22 Importante mediador de respostas inflamatórias e autoimunes Recrutamento de neutrófilos e no combate a algumas infecções fungicas e bacterianas Papel nas doenças inflamatórias autoimunes Ativação de linfócitos B Sistema complemento: Complementa a ação de anticorpo Função dos complementos: Opsonização Aumento da inflamação Morte celular (lise osmótica) – formação de poros 3 vias de ativação Via Clássica Disparada pela ligação do antígeno-anticorpo IgM e IgG Via Alternativa Proteólise de C3 Via das Lectinas Lectina ligadora de manose (Função análoga ao anticorpo da via clássica) C3 Proteína mais importante do complemento – melhor opsonizadora Ativação de linfócitos B Reconhecimento de antígenos Ativação Proliferação Plasmócito – secreção de anticorpo (IgM) Célula B expressora de IgG – Troca de isotipo Célula B expressora de IgG de alta afinidade – maturação de afinidade; célula B de memória. Tipos de respostas T dependentes – Timo dependentes - Ags processados por APCs – protéicos - Células T atuam ativando células B e induzem troca de isotipo e maturação de afinidade através da produção de citocinas e da interação entre CD40 – CD40L, respectivamente. T independente – Timo independente -Polissacarídeos, lipídeos, outros ags não PTN. - Estimulam B sem T, pouca troca de isotipo e maturação de afinidade Região de célula B – Produz quimiocinas (CXCL13) que induzem a migração de células T helper foliculares ativadas para a região por possuírem receptores (CXCR5) para estas quimiocinas. Ligação cruzada de Ig de membrana pelo antígeno – Fosforilação Complexo 3cr – Igbeta e Igalfa Um complexo apenas não é forte o suficiente para que ocorra a fosforilação, por isso a ligação cruzada de Ig auxilia na transdução de sinal. C3d/Pamps – ativação da célula B O reconhecimento pelos receptores CR2/CD21 e TLR, respectivamente, induzem RAS que auxiliam no sinal de proliferação e diferenciação gerado pelo complexo BCR. - Ags multivalentes - Ligação cruzada com vários receptores antigênicos - Ativação do complementp Consequências da atuação da célula B - Proliferação - Sobrevivência aumentada - Sinais co-estimulatórios (B7) – Interação com células T auxiliares - Aumento de receptores de citocinas - Aumento da expressão de CCR7 -> Migração do folículo para áreas de células T B1 B2 B zona marginal Geração de diversidade após encontro com antígeno Hipermutação somática Substituição aleatórias de 1 nucleotídeo que alteram a especificidade -> Maturação de afinidade Mutações ocorrem em domínios variados de cadeia pesada e cadeia leve Restrita a reg. V Maior que a média de outros genes Maturação de afinidade Aumento da afinidade de um anticorpo por um antígeno com a progressão da resposta Sobrevivência seletiva das células que expressam Ig de membrana Se não houver ligação de CD40L e CD40 não há maturação de afinidade Troca de isotipos da cadeia pesada de IG A troca de isotipo é regulada por citocinas produzidas pelas células T auxiliares junto com os sinais do CD40. A ligação do CD40 induz a enzima deaminase que atua tanto na troca de isotipo como na maturação de afinidade IFN-gama -> IgG IL-4 -> IgE TGF-beta, BAFF, etc -> IgA (tecido de mucosa) Feedback de anticorpos Os anticorpos secretados inibem a continuidade da ativação de células B através da formação de complexos antígeno-anticorpo que simultaneamente se ligam a receptores de antígeno e receptoress Fc gama inibitórios em células B específicas ao antígeno. Funções do anticorpo Opsonização Ativação da via clássica do complemento Neutralização Tolerância Imunológica Não há responsabilidade a um antígenos, conseguida por meio da expansão prévia ao mesmo. Antígenos tolerogênicos – induzem a tolerância Um único antígeno pode ser um imunógeno ou um tolerógeno, dependendo da forma como é apresentado os linfócitos específicos Autolerância -> Tolerância a antígenos próprios. Reconhecimento de antígenos próprios pode gerar: - Anergia - Apoptose - Mudança de especificidade Tolerância central – órgão linfóides centrais - Apoptose - Mudança nos recepetores (células B) - Desenvolvimento de linfócitos T reg. (Afinidade maior que o esperado, porém, não o suficiente para ser deletado. Tolerância periférica – tecidos periféricos - Anergia - Apoptose - Supressão -> por células Treg Tolerância central de linfócitos B Ligação forte a um autoantígeno (medula óssea) Rearranjo da cadeia leve Liberação do linfócito B naive Deleção (caso o rearranjo falhe) - Caso o linfócito B reconheça fracamente o antígeno as células tornam-se funcionalmente não responsivas, ou seja, anérgicas. Tolerância central de linfócitos T Ligação forte a um autoantígeno (timo) Deleção Originam linfócitos T regulatórios Autoantígenos – expressão local ou chegada pela corrente sanguínea. Proteína reguladora autoimune – AIRE O gene AIRE é responsável por expressar no timo autoantígenos protéicos que estão presentes somente em determinados tecidos periféricos. Isso possibilita que células T maturas que sejam específicas para estes antígenos sejam deletadas. Mutações neste gene são responsáveis por gerar doenças autoimunes devido a falha na seleção negativa liberando o linfócito autorreativo para a periferia. -Anergia – Não responsividade funcional A célula é levada à anergia frente a dois casos: Reconhecimento do autoantígeno/ antígeno tolerogênico com ausência do coestímulo Bloqueia-se a sinalização, tornando o linfócito anérgico. Expressão de receptores inibitórios, como CTLA-4 e PD-1, pelos linfócitos que ao reconhecerem o antígeno, tem o receptor inibitório ligado ao B7 (coestímulo) fazendo com que o mesmo se torne anérgico. CTLA-4 - Expressão baixa na maioria das células T até serem ativadas por um antígeno. - Expresso em células T ref mediando função de supressão dessas células por meio da inibição da ativação de células imaturas. O CTLA-4 possui dois mecanismos principais para mediar sua atividade inibitória. Bloqueio da sinalização -> ligação entre CTLA-4 e o B7 inibindo o sinal estimulatório Redução da disponibilidade de B7 -> o CTLA-4 (especialmente nas células T reg) liga-se às moléculas de B7 das APCs impedindo que as mesmas se liguem ao CD28, e também captura e endocita o B7. PD-1 - Término de respostas efetoras - PD-L1 e PD-L2 são os ligantes - A ligação entre o PD-1 à qualquer um de seus ligantes leva a inativação das células T - Papel na exaustão de TCD8 - Tumores apresentam PD-L1 Supressão T reg -> expressão de FOXP3 FOXP3 é um fator de transcrição crítico para o desenvolvimento e função da maioria das células T reg. Células FOXP3+ expressam receptores de alta afinidade à IL-2 (CD-25) As células T reg têm sua função supressora através: - Inibindo resposta da célula T e de outras células (B, NK) IL-10: para secreção de citocinas TGF- beta: para ciclo celular (citocinas imunosupressoras) Reduz a coestimulação de B7 nas APCs seqüestrando-os Consumo de IL-2 - Priva outras células desse fator de crescimento, resultando na diminuição da proliferação e diferenciação de outras células dependentes de IL-2. Deleção (Apoptose) - Via mitocondrial (intrínseca) - Via de receptor de morte celular (extrínseca) Fatores que determinam a tolerância
Compartilhar