Buscar

DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

IED 
RESUMO: DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO 
sandoval.rochacn@gmail.com 
Universidade Estadual de Alagoas 
DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO- GUSTAVO FILIPE- CAPÍTULO III. 
Referência: GARCIA, G.F.B. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO: 
TEORIA GERAL DO DIREITO. 3. ed. São Paulo: Editora Método, 2015. 
 O Direito Objetivo é entendido como o conjunto de normas jurídicas que 
prescrevem condutas e regulam a vida em sociedade, formando o ordenamento 
jurídico. 
O direito subjetivo, por sua vez, refere-se ao direito que a pessoa 
apresenta, quanto a certa relação jurídica, o qual decorre de norma jurídica 
assim prevendo. Nesse sentido, o direito subjetivo é o poder, ou seja, a 
prerrogativa que a pessoa (no caso, o titular do direito subjetivo) tem de obter 
certo efeito jurídico, em conformidade e em razão da previsão de norma jurídica 
nesse sentido. “Trata-se da faculdade conferida ao indivíduo de invocar a norma 
a seu favor”. 
O direito subjetivo também é entendido como a permissão conferida por 
meio da norma jurídica (para fazer ou não fazer, ter ou não ter algo), bem como 
a autorização para exigir, por meio de órgãos competentes e dos processos 
legais, o cumprimento da previsão da norma jurídica. 
Por exemplo, no ordenamento jurídico, há norma jurídica no sentido de 
que o devedor deve pagar ao credor a dívida quando do seu vencimento (Direito 
objetivo). 
Caso esse mandamento imperativo não seja observado? 
Há a possibilidade de incidir a coerção, aplicando-se a sanção, pelo órgão instituído e 
organizado, de modo a constranger o devedor a observar a norma jurídica. 
Pode-se observar, no exemplo em destaque, que o credor é titular de 
direito subjetivo, o qual autoriza e atribui a prerrogativa de obter aquilo que lhe é 
devido, no caso, o pagamento. 
Direito de propriedade: Assegurado pela CF 88 (Direito objetivo). 
Proprietário: É titular da prerrogativa (por causa da norma jurídica). Pode 
invocar a norma jurídica na defesa de seu interesse, o que corresponde ao direito 
subjetivo. 
IED 
RESUMO: DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO 
sandoval.rochacn@gmail.com 
Universidade Estadual de Alagoas 
 
TEORIA DA VONTADE: o direito subjetivo é a vontade juridicamente 
protegida. 
TEORIA DO INTERESSE: o direito subjetivo é o interesse juridicamente 
protegido, ou seja, o interesse da pessoa garantido pela ordem jurídica. 
Teorias que negam a existência dos direitos subjetivos 
 Kelsen: o direito subjetivo é a expressão do dever jurídico, ou seja, o 
reflexo daquilo que é devido por alguém em razão da norma jurídica. Nessa linha 
de entendimento, o direito subjetivo é a própria norma jurídica. 
ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO: é no sentido de se reconhecer a existência 
do direito subjetivo  definido como: a prerrogativa que a pessoa tem de exigir 
o cumprimento do preceito jurídico, conforme a previsão na norma jurídica. 
 
Direitos potestativos: A faculdade de agir do titular do direito não corresponde 
uma prestação de outrem. No direito potestativo não se verifica o correspondente 
dever jurídico, tal como ocorre no direito subjetivo propriamente.

Outros materiais