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PENAL 3

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NADE 2006
Uma porta de dois batentes, então fechada, a separava da grande sala onde se instalara o tribunal. A escuridão era tamanha, que ele não receou dirigir-se ao primeiro advogado que encontrou. − Meu senhor , disse ,em que ponto estão? − Já acabaram , respondeu o advogado. − Acabaram! Esta palavra foi repetida com tal expressão, que o advogado se voltou. − Perdão; mas, por acaso, o senhor é algum parente do réu? − Não; não conheço ninguém por aqui. Mas houve alguma condenação? − Sem dúvida. Não podia ser de outro modo. − Trabalhos forçados? − Por toda a vida. Ele, então, replicou com voz tão fraca, que apenas se podia ouvir. − A identidade então foi provada? − Que identidade? perguntou o advogado. Não havia nenhuma identidade a constatar. O caso era muito simples. A mulher matou a própria filha, o infanticídio foi provado, o júri negou ter havido premeditação, e ela foi condenada por toda a vida. − Então, é uma mulher?  disse ele. − Mas, é claro. Uma tal de Limosin. De que estava falando? − De nada; mas, já que tudo acabou, como é que a sala ainda está iluminada? − Ah! Esse é outro julgamento, que começou há, mais ou menos, duas horas. − Que julgamento? − É também um caso muito simples. Trata-se de uma espécie de vagabundo, um reincidente, um grilheta que praticou um roubo. Não sei mais como se chama. Afinal, tem mesmo cara de bandido. Só por aquela cara eu o mandaria para as galés. ................................................................................................................................................................................................. Como havia muitas causas a julgar, o presidente havia marcado para o mesmo dia dois casos simples e breves. Começara pelo infanticídio [...] O homem havia roubado frutas, mas isso não estava bem provado: o que era certo era ter ele estado nas galés de Toulon. ................................................................................................................................................................................................. Quem era aquele homem? Fez-se um inquérito, ouviram-se testemunhas; todas estavam unânimes, e durante os debates novos esclarecimentos vieram elucidar a questão. A acusação dizia [...] O defensor desempenhara-se admiravelmente, nesse linguajar de província... . (HUGO, Victor. Os miseráveis. Tradução de Frederico Pessoa de Barros. São Paulo: Editora das Américas, 1967. p. 141-142) QUESTÃO 19 Analisando o caso como se tivesse acontecido nos dias atuais no Brasil, verifique as seguintes afirmações:
 I Quem comete dois crimes e é condenado por eles é reincidente, ainda que o segundo seja praticado antes de ser condenado pelo primeiro.
II - O infanticídio pode ser praticado pela mãe, ou pelo pai.
III - O roubo, ainda que de coisa de menor valor, configura crime.
Em relação às afirmações, SOMENTE
		
	
	I está correta.
	
	II e III estão corretas.
	
	II está correta.
	 
	III está correta.
	
	I e II estão corretas.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201602411814)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Alonso, com evidente intenção homicida, praticou conduta compatível com a vontade de matar Betina. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta: (34° Exame OAB/Cespe - UnB. Modificada)
		
	
	Caso Alonso utilizasse os meios que tinha ao seu alcance para atingir a vítima, mas não conseguisse fazê-lo, ele só responderia por expor a vida de terceiro a perigo.
	 
	Caso Alonso interrompesse voluntariamente os atos de execução, caracterizar-se-ia desistência voluntária, e ele só responderia pelos atos já praticados.
	
	Caso Alonso não fosse interrompido e, após praticar tudo o que estava ao seu alcance para consumar o crime, resolvesse impedir o resultado, obtendo êxito neste ato, caracterizar-se-ia o arrependimento posterior, mas ficaria afastado o arrependimento eficaz.
	
	Caso Alonso fosse interrompido, durante os atos de execução, por circunstâncias alheias à sua vontade, não chegando a fazer tudo que pretendia para consumar o crime, não se caracterizaria a tentativa de homicídio, mas lesão corporal.
	
	Caso Alonso não fosse interrompido e, após praticar tudo o que estava ao seu alcance para consumar o crime, resolvesse impedir o resultado, sem contudo impedi-lo, caracterizar-se-ia o arrependimento eficaz.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201602411831)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Relativamente ao crime de perigo de contágio venéreo é incorreto afirmar que: (Juiz de Direito/ MG. Modificada)
		
	
	para a configuração do delito não é necessário o contágio, bastando a exposição;
	
	se a vítima já está contaminada, o crime é impossível, por impropriedade absoluta do objeto;
	
	a ação penal somente é deflagrada mediante queixa do ofendido
	
	o exercício da prostituição por um dos sujeitos não exclui o delito;
	 
	o consentimento do ofendido nas relações sexuais, sabendo do risco de contaminação, exclui a responsabilidade penal.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201602411771)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	O agente NÃO será punido por tentativa de homicídio doloso quando: (OAB/MG DEZ.2004. modificada)
		
	
	na tentativa branca de homicídio
	
	ocorrer o arrependimento posterior.
	
	querendo matar a vítima, utiliza meio eficaz para a consumação do crime.
	
	na tentativa imperfeita de homicídio.
	 
	embora o agente não soubesse, efetua disparos contra pessoa que morrera minutos antes de enfarto agudo do miocárdio.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201602509220)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO Paloma, sob o efeito do estado puerperal, logo após o parto, durante a madrugada, vai até o berçário onde acredita encontrar-se seu filho recém-nascido e o sufoca até a morte, retornando ao local de origem sem ser notada. No dia seguinte, foi descoberta a morte da criança e, pelo circuito interno do hospital, é verificado que Paloma foi a autora do crime. Todavia, constatou-se que a criança morta não era o seu filho, que se encontrava no berçário ao lado, tendo ela se equivocado quanto à vítima desejada. Diante desse quadro, Paloma deverá responder pelo crime de
		
	 
	infanticídio.
	
	homicídio doloso qualificado.
	
	homicídio culposo
	
	homicídio doloso simples
	ssinale a opção correta acerca dos crimes contra a honra. .(Exame OAB/CESPE UnB. 2008.3)
		
	
	Tratando-se do delito de injúria, admite-se a exceção da verdade caso o ofendido seja funcionário público, e a ofensa, relativa ao exercício de suas funções.
	
	Caso o querelado, antes da sentença, se retrate cabalmente da calúnia ou da difamação, sua pena será diminuída.
	 
	Caracterizado o delito de injúria, o juiz pode deixar de aplicar a pena, no caso de retorção imediata, que consista em outra injúria.
	
	O pedido de explicações em juízo é cabível nos delitos de calúnia e difamação, mas não se aplica ao de injúria.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201602411799)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	Joana, jovem de 23 anos, inconformada por ter engravidado por acidente de um colega de faculdade, decide realizar o aborto e, para tanto, procura uma clínica abortiva clandestina situada em município próximo ao seu. Lá chegando, é prontamente atendida pela recepcionista da clínica que a esclarece sobre o procedimento cirúrgico, bem como exige que a mesma assine um termo eximindo o médico e sua equipe de qualquer responsabilidade em relação às possíveis consequências das manobras abortivas. Nervosa e ansiosa por resolver logo o problema, Joana assina a documentação, paga pelo procedimento e é encaminhada a uma sala na qual ingere uma droga para adormecer. No curso das manobras abortivas, Joana sofre grave lesão uterina da qual resulta intensa hemorragia, expulsão do feto vivo e, consequente perda do referido órgão reprodutor. Diante do caso concreto apresentado é correto afirmarque a conduta dos agentes que realizaram as manobras abortivas será tipificada como incursa:
		
	 
	Nos delitos previstos nos art. 126 c/c 127c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP.
	
	Nos delitos previstos nos art. 126 n/f do art 14, II c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP.
	
	No delito previsto no art. 127 do CP.
	
	No delito previsto no art.129,§2º, V, do CP.
	 
	No delito previsto no art. 126 n/f do art 14, II c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201602411401)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	Quanto ao crime de induzimento, instigação e auxílio ao suicídio, previsto no art. 122 do CP, assinale a opção correta:
		
	 
	trata-se de crime formal e, segundo entendimento majoritário, consuma-se com a mera instigação
	
	a mera instigação ao suicídio não é crime, é necessário que haja o auxílio
	
	o delito admite a modalidade culposa
	 
	o sujeito passivo deve ser capaz, pois, se incapaz, pode configurar o delito de homicídio
	
	configura-se o delito, mesmo que o agente participe dos atos executórios do suicídio
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201602411842)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana:
		
	 
	deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
	
	praticou conduta atípica, pois o resultado morte foi uma fatalidade.
	
	deve responder pelo delito de homicídio consumado.
	
	deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
	
	não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201602398003)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Em relação aos crimes contra a honra, assinale a alternativa correta:
		
	
	Na difamação, o fato ofensivo à reputação do ofendido sempre deve ser falso.
	
	O objeto jurídico da calúnia é a honra subjetiva.
	
	O objeto jurídico da injúria é a honra objetiva.
	 
	A injúria não admite a exceção da verdade.
	
	A exceção da verdade somente é admitida na calúnia se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível.
		
	
	Mário telefonou para a gerência de determinado supermercado, dizendo que havia colocado em várias prateleiras produtos alimentícios adulterados e exigindo quantia em dinheiro para indicar os locais onde eles se encontravam. Como o estabelecimento já havia sofrido essa prática, os responsáveis iniciaram as negociações. Quando do pagamento da quantia pedida, Mário foi preso e descobriu-se que ele não havia colocado na loja os referidos produtos. Que crime foi cometido por Mário? (Juiz de Direito/SC,2006).
		
	
	extorsão, em conatus;
	
	falsificação ou adulteração de substância alimentícia, tentada;
	
	falsidade ideológica;
	 
	extorsão consumada;
	
	estelionato tentado;
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201601813663)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	José da Silva obrigou Maria de Souza a praticar com ele sexo oral e anal, ameaçando-a com uma arma de fogo. Ao final das sevícias, José levou Maria até a beira de um rio, amarrou seu corpo em uma pedra e a atirou no rio para que morresse afogada e não pudesse noticiar o fato à polícia.(FGV - TJMS - JUIZ) Qual(is) o(s) crime(s) praticado(s) por José?
		
	
	Atentado violento ao pudor seguido de morte (crime preterdoloso).
	 
	Atentado violento ao pudor e homicídio qualificado em concurso material
	 
	Estupro e homicídio qualificado em concurso material
	
	Estupro seguido de morte (crime preterdoloso).
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201602409630)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Sobre os crimes contra o patrimônio assinale a alternativa correta:
		
	
	No crime de dano o objeto material será apenas a coisa imóvel.
	
	O crime de apropriação indébita, segundo posição jurisprudencial dominante, não admite a aplicação do princípio da insignificância.
	
	O crime de dano admite tanto a forma dolosa quanto a forma culposa.
	 
	Acaso um advogado se aproprie do dinheiro que recebeu de seu cliente para pagamento de custas judiciais, comete o crime de apropriação indébita majorada.
	
	Uma das formas de materialização da apropriação indébita ocorre quando a vítima, previamente enganada pelo criminoso, entrega para este algum bem de sua propriedade.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201602326702)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	Os crimes contra o patrimônio podem ser definidos como espécies de ilícito penal que ofendem ou expõem a perigo de lesão qualquer bem, interesse ou direito economicamente relevante. Acerca dos crimes contra o patrimônio, julgue os seguintes itens e assinale a alternativa correta: I. No crime de receptação, o objeto material do delito pode ser produto de contravenção. II. O crime de receptação é chamado de crime acessório, porque o seu reconhecimento de pende da ocorrência de um crime anterior. III. O delito de furto se consuma quando a coisa subtraída passa para o poder do agente, mesmo que num curto período de tempo, independentemente do deslocamento ou posse mansa e pacífica. IV. O crime de estelionato diferencia-se do crime de furto qualificado pela fraude porque neste a vítima entrega o bem após ser ludibriada pelo agente. V. O crime de extorsão mediante sequestro consuma-se com a privação da liberdade da vítima por espaço de tempo juridicamente relevante, independentemente da exigência de qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate, desde que haja a intenção do agente nesse sentido.
		
	
	as assertivas I, IV e V estão corretas.
	
	as assertivas I e III estão corretas.
	
	as assertivas I, II, e III estão corretas.
	 
	as assertivas II, III e V estão corretas.
	 
	as assertivas III, IV e V estão corretas.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201601841628)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	ENADE 2009
Paulo e Roberto são amigos e resolvem abrir uma empresa, destinada à concessão de financiamento para a aquisição de imóveis com juros bem abaixo do mercado, a Morar Bem Ltda. No contrato social, Paulo e Roberto são sócios, cada um com 50% das cotas, e ambos com poderes de gerência. Inicialmente, o negócio vai bem. Diversos clientes, atraídos pelas taxas de juro diferenciadas, pagam a Morar Bem Ltda., no ato de assinatura do contrato, o sinal de R$ 10.000,00 e passam a efetuar prestações mensais de R$ 1.000,00. Nos termos do contrato, depois de seis meses, o cliente já estaria apto a receber o financiamento de R$ 30.000,00 para a compra de sua casa própria. Contudo, logo Paulo e Roberto constatam que o empreendimento é inviável, pois a quantidade de dinheiro captada não é suficiente para honrar o compromisso firmado com os clientes. Tentando salvar o empreendimento, Paulo e Roberto tomam as seguintes providências: publicam anúncios em jornais de grande circulação para captar mais clientes, anunciando falsamente que cem por cento dos clientes já haviam sido contemplados e estavam plenamente satisfeitos, e destacando mais uma vez que a Morar Bem Ltda. pratica a menor taxa de juros do mercado. Por cautela, para se preservarem contra eventuais ações cíveis e penais, promovem uma alteração do contrato social da empresa, retirando-se da sociedade e fazendo figurar como sócios-gerentes dois empregados: Marcela e Ricardo. Na prática, apesar da alteração contratual, Paulo e Roberto continuaram a comandar a empresa. Passados cinco anos, centenas de pessoas haviam sidolesadas.
Qual é a situação jurídico-penal de Paulo e Roberto?
		
	
	Paulo e Roberto praticaram crime de apropriação indébita, pois se apropriaram do dinheiro de que tinham posse por força do contrato firmado.
	
	Paulo e Roberto não praticaram crime algum, pois os expedientes utilizados caracterizam mera fraude civil. Devem responder com seu patrimônio pelo dano causado aos clientes da Morar Bem Ltda
	
	Paulo e Roberto só podem ser responsabilizados por fatos ocorridos anteriormente à alteração do quadro social da empresa. A responsabilidade penal por crime cometido por meio de pessoa jurídica é daqueles que figuram com sócios-gerentes, no caso, Marcela e Ricardo.
	
	Paulo e Roberto não praticaram crime de estelionato ou de apropriação indébita. Ambos atuaram culposamente, pois não previram o resultado danoso e tais crimes não estão previstos na modalidade culposa no Código Penal.
	 
	Paulo e Roberto praticaram crime de estelionato, pois utilizaram expediente fraudulento, para ludibriar terceiros e lograram obter vantagem patrimonial ilícita.
		
	
	Ana Catarina é filha de Joana e João. A jovem, de apenas dezoito anos, fica grávida de um ex namorado. Seus pais, em desespero, enviam a filha para o interior, para que ninguém saiba da gravidez. Ao voltar com o filho recém nascido, os avós da criança a registram como se fosse seu próprio filho. Neste caso, João e Joana praticam:
		
	
	abandono de recém nascido
	
	falsidade ideológica
	
	registro de nascimento inexistente
	
	sonegação do estado de filiação
	 
	conduta privilegiada de registrar como seu o filho de outrem, conhecida como adoção à brasileira
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201602342783)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	(UNEMAT, 2010, delegado-MT) Assinale a afirmativa correta a respeito dos crimes de furto, com base no entendimento dos Tribunais Superiores.
		
	
	O agente que emprega fraude para alterar o medidor de energia elétrica comete o crime de furto de energia elétrica.
	
	A pessoa que se conduz à subtração de dinheiro do bolso da vítima, sem que esta provenha de qualquer valor em ambos os bolsos, responderá pelo crime de tentativa de furto.
	 
	A ligação direta realizada para efeito de subtração de veículo não pode ser considerada a qualificadora do inciso III, § 4º, art. 155, CP, consistente em chave falsa.
	
	Configura crime de estelionato e não de furto a ação de pessoa que simula interesse na compra de uma motocicleta, a pretexto de testá-la, e acaba dela se apossando.
	
	Adota-se a teoria da amotio, segundo a qual o crime se consuma quando o agente desloca ou remove a res furtiva da esfera de vigilância da vítima, sendo imprescindível a posse mansa e pacífica da mesma.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201602327197)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Antenor e Braz, ambos com dezenove anos de idade, planejaram, em comum acordo, furtar bens dos pais de Antenor, quando estes estivessem trabalhando. Na data combinada, os agentes subtraíram joias e dinheiro, no valor total de R$ 5.000,00, da residência do casal, local onde reside Antenor. Os pais de Antenor contam, cada um, com cinquenta e cinco anos de idade. Com base nessa situação hipotética, consoante o disposto no Código Penal, é correto afirmar:
		
	
	Caso Braz seja primário, o juiz pode diminuir a pena de um a dois terços, ou aplicar-lhe somente multa.
	
	Antenor e Braz estariam isentos de pena caso os valores subtraídos não ultrapassassem o valor equivalente ao salário mínimo vigente à época da conduta.
	 
	Independentemente da quantia e da utilidade dos bens subtraídos, Antenor está isento de pena.
	
	A ação penal, no caso, será pública condicionada à representação das vítimas da ação delituosa.
	
	Por expressa disposição do Código Penal, não há tipicidade material na ação de Antenor e Braz.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201602508269)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Numerosos cidadãos, sem qualquer combinação prévia, revoltados com os sucessivos escândalos e as notícias de corrupção envolvendo as autoridades locais, vestiram-se totalmente de preto e foram para as escadarias da Câmara Municipal, após terem escutado do prefeito, durante uma entrevista ao vivo, que os professores municipais eram marajás. Lá chegando, alguns manifestantes, também sem qualquer combinação ou liame subjetivo, começaram a atirar pedras em direção ao referido prédio público e, com isso,três vidraças foram quebradas. A polícia, com o auxílio das imagens gravadas e transmitidas pela imprensa, conseguiu identificar todas as pessoas que atiraram pedras e danificaram o patrimônio público. Nesse sentido, tendo por base as informações apresentadas no fragmento acima, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Descabe falar-se em crime de associação criminosa (Art. 288, do CP), pois, dentre outras circunstâncias, a reunião das pessoas, naquele momento, foi apenas eventual
	
	Os cidadãos devem responder pelos crimes de associação criminosa (Art. 288, do CP) e dano qualificado (Art. 163, § único, inciso III, do CP).
	
	Deve incidir, para o crime de dano qualificado (Art. 163, parágrafo único, inciso III, do CP), a circunstância agravante do concurso de pessoas.
	
	Não houve a prática de nenhum ato criminoso, pois as condutas descritas não encontram adequação típica e, mais ainda, não havia dolo específico de deteriorar patrimônio público.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201602319008)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO José, mestre de obras, foi contratado para realizar a reforma de um escritório no centro da cidade de Niterói. Durante a reforma, José, sem analisar a planta do edifício, derruba uma parede do escritório, com o intuito de unir duas salas contíguas. Dois dias após a derrubada da parede, o prédio desaba, e, no desabamento, morre uma pessoa que estava no local na hora da queda. A perícia consegue apurar que a queda foi provocada pela obra realizada por José, que não poderia derrubar a parede, pois esta seria estrutural no edifício. Diante dos fatos narrados, assinale a opção que indica a responsabilidade penal de José.
		
	 
	Desabamento culposo, circunstanciado pela causa de aumento de pena em razão da morte culposa da vítima.
	
	Desabamento doloso em concurso formal com o crime de homicídio doloso.
	
	Desabamento culposo, circunstanciado pela causa de aumento de pena em razão da morte dolosa da vítima.
	
	Desabamento doloso em concurso material com o crime de homicídio culposo.

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