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Exemplo de Painel (2013)

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Tabela 2. Comparação da auto-avaliação
	
	O objetivo deste trabalho foi verificar a diferenca de julgamento das pessoas na auto e hetero-percepcao (dos amigos e de outras pessoas) de fidelidade e compromisso em 7 tipos diferentes de relacionamentos. Além disso, objetivou-se investigar diferenças no julgamento de homens e mulheres.
”.
	Um teste t para amostras independentes revelou que as mulheres julgaram os amigos mais fiéis do que os homens (t = 2,66, gl = 198; p < 0,05). As únicas diferenças significativas foram na auto-avaliação para compromisso de pegar e namoro (Tabela 2).
	
Resultados
	Foram selecionados como mais freqüentes sete diferentes termos para denotar relacionamentos: ficar, namorar, pegar, caso, namorico, sair e rolo. Homens em geral citaram termos mais agressivos e de cunho sexual. 	
ferrari.luisa@gmail.com
Uma ANOVA para medidas repetidas revelou que os três ALVOS DE AVALIAÇÃO diferiram entre si (F = 126,96; p < 0,001). Uma análise de contrastes confirmou a tendência hipotetizada, já que os participantes forneceram escores mais altos para auto-avaliação, seguidos de avaliação dos amigos e das outras pessoas em geral (F linear = 250,18; p < 0,001).
AMEAÇA DO ESTEREÓTIPO NO DESEMPENHO INTELECTUAL DE ESTUDANTES DE UNIVERSIDADES PARTICULARES
A ameaça do estereótipo é o risco do indivíduo confirmar, como uma característica própria, um estereótipo negativo do grupo a qual pertence (Steele & Aronson, 1995). Estudos já comprovaram a ameaça do estereótipo no desempenho intelectual dos negros quando supostamente comparados aos brancos (Steele & Aronson, 1995), desempenho matemático de mulheres em relação aos homens e de grupos cotista e não-cotistas (Silva & Pereira, 2007), entre outros.
Pelo fato das universidades particulares geralmente possuírem uma menor concorrência no ingresso que as universidades públicas seus estudantes sofrem o estereótipo de serem intelectualmente inferiores em relação aos estudantes de universidades públicas. O objetivo desta pesquisa foi identificar se a ameaça do estereótipo de inferioridade intelectual dos alunos de universidades particulares influencia o desempenho intelectual dos mesmos e se a ameaça do estereótipo é também se apresenta em grupos mutáveis (universidade particular) e não somente para grupos imutáveis (negros, mulheres etc.). 
Silva, J. F., & Pereira, M. E. (2007). Ameaça dos estereótipos no desempenho intelectual de estudantes universitários cotistas. Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.
Steele, C. M., & Aronson, J. (1995). Stereotype threat and the intellectual test performance of African Americans. Journal of Personality and Social Psychology, 69(5): 797-811.
Gisele Brum, Ítalo Salgado, Náthaly Ferreira, Thaís Martins
1. Introdução 
2. Método
Participantes: 107 estudantes de cursos variados (56 homens e 51 mulheres), de duas universidades particulares de Brasília, com média de idade de 21 anos (DP= 3,464).
Instrumentos: teste de raciocínio lógico matemático, contendo 11 questões de variados níveis de dificuldade. Uma escala de ansiedade, escala de autoestima, questões que avaliavam o esforço empregado na realização da tarefa, percepção de dificuldade do teste, avaliação do próprio desempenho, endosso do estereótipo, para controle de variáveis. Todos os instrumentos retirados de Silva (2007). Texto contendo a ameaça do estereótipo elaborado pelos pesquisadores.
Procedimentos: A coleta foi realizada nas salas de aulas das próprias universidades ou em ambientes de convivência das mesmas. Os participantes foram divididos nos grupos experimental (com o texto da ameaça) e controle. Os estudantes foram convidados a participar voluntariamente de teste de raciocínio lógico. Os participantes tinham 20 minutos para concluir a primeira etapa do teste (raciocínio-lógico), e tempo livre para a segunda. No final, os estudantes eram informados sobre o objetivo da pesquisa e comunicados que as informações do texto da ameaça são fictícias.
3. Resultados
4. Discussão
5. Referências
Para análise da hipótese realizou-se uma ANOVA, na qual não se encontrou diferenças entre o desempenho do grupo experimental e do grupo controle, F(1,105)=0,22, p=0,636. O esforço se correlacionou positivamente com desempenho do teste, r= 0,28, p=0,004.
Foi encontrado um melhor desempenho dos homens no teste, F(1,103)=5,33 , p=0,023, com o tamanho de efeito η² =0,05. Mas quando realizada uma ANCOVA controlando o efeito do esforço não foi encontrado mais o efeito de diferença do sexo. F(1,101)=2,26, p=0,36.  O esforço prediz o escore do teste, F(1,101)= 6,05, p=0,016, com o tamanho de efeito η² =0,06.
Não se observou relações entre a autoestima com o desempenho no teste r=-0,31, p=0,751, ou da ansiedade com o mesmo, r=0,04 p=0,644. Aqueles que fizeram vestibulares para universidades públicas obtiveram um melhor desempenho no teste, F(1,71)=7,50 , p=0,008, com o tamanho do efeito η² =0,096. 
 
A hipótese criada pelo grupo não foi confirmada. Algumas limitações do estudo podem explicar os resultados obtidos. Dentre essas pode-se citar a falta de ambientes padronizados, incerteza quanto ao interesse dos participantes em obter um bom resultado e a raiva gerada em alguns participantes durante a aplicação dos testes.
À parte das limitações da pesquisa, outras explicações para os resultados obtidos podem ser a baixa identificação dos participantes com sua identidade social de estudantes de universidades particulares e o baixo peso que essa característica pode ter na formação da autoestima desses estudantes.
Para futuros estudos recomenda-se a adição de um item no questionário perguntando se o participante leu o texto inicial e de uma escala de raiva.
Também recomenda-se uma investigação mais apurada da intensidade negativa que o estereótipo estudado tem na sociedade.

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